A OEA (Organização dos Estados Americanos) foi criada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, depois da Segunda Guerra. O objetivo era implantar um muro continental ideológico contra o "esquerdismo". No cenário internacional, a geringonça tem mais irrelevância do que consequência. Mais de 70 anos depois de fundada continua como uma franchise de Washington. Por isso, ao viajar para "observar" as eleições norte-americanas, a OEA fez apenas o papel que lhe cabe: o do ridículo. Em pouco mais de 24 horas, os "observadores" conseguiram "observar'" que estava tudo bem. Não saiu uma linha sequer nos jornais americanos sobre as "observações' da delegação. Se tivessem optado por dar uma passada na Disney e posar com o Pateta poderiam auferir pelo menos uma notinha em um tabloide cucaracha de Orlando.
A OEA não entende de eleições, é mais ativa em referendar golpes, como os que assolam as Américas do Sul e Central.
A piada: ao se apresentar em uma seção eleitoral, a delegação devidamente engravatada e de cabelo gomalinado informou aos mesários que estava ali para "observar" se a coisa ia bem. "OEA, what?", espantou-se o voluntário enquanto folheava um maço de cédulas eleitorais.
Um comentário:
Foi ridículo mesmo
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