por JJcomunic
O sangue derramado na escola primária de Newtown, pequena cidade em Connecticut, respinga nos políticos americanos - especialmente os ferrenhos defensores da liberação das armas para todos -, e em parte da opinião pública que é a favor dessa política da morte. O massacre que agora deixou 26 mortos é o quinto só este ano. O total de vítimas já ultrapassa o cifra 50. Ou ponto 50, como eles gostam. A tragédia deve servir de alerta ao Brasil que por pressão da opinião pública adotou controle de venda de armas. Mas vale prestar atenção: há no nosso Congresso suspeitos projetos que amolocem esse controle. O Brasil paga seu preço pela liberaçaõ de venda de armas nos Estados Unidos: boa parte das pistolas e fuzis que abastecem bandidos por aqui vem de lá em fluxo continuo. Os jornais noticiam que a mãe do assassino de Newtown, também morta na chacina, foi quem comprou uma das pistolas utilizadas, além de um fuzil poderoso. Simples assim; escolheu, botou as armas no carrinho de compras, providenciou bastante munição e abasteceu o arsenal que vitimaria crianças e adultos. O lobby das armas é tão forte nos Estados Unidos que o país, após o 11 de setembro, criou ínúmeras formas de controles dos cidadãos na guerra contra o terrorismo mas não foi capaz de impôr obstáculos à venda aberta de armas leves e até de grande calibre. Obama, que se emocionou ao comentar a tragédia na TV, insinuou que é hora de mudar esse quadro. Na última campanha, ele pouco tocou no assunto. Fabricantes de armas são grandes financiadores de políticos de todos os estados. Apertar o cerco implica em perda de votos. Mercadores de armas tamém por força do poderio financeiro recebem apoio de boa parte da mídia, com destaque para jornais regionais. É um nó difícil de desfazer. Custará muitos massacres e muitas vidas ainda.
sábado, 15 de dezembro de 2012
"Salve Jorge": mais uma novela marcada até o fim pelo erros do começo
por Eli Halfoun
Quando uma pessoa comete um deslize,
ou se preferirem um malfeito (expressão que a presidente Dilma fez virar moda)
ela fica definitivamente marcada por seu erro que é sempre citado até quando o
autor do deslize não cometa mais nenhum. É exatamente o que acontecerá com a
novela “Salve Jorge” e em conseqüência com a boa autora Glória Perez: mesmo que
a novela sofra uma grande reviravolta,o que já está acontecendo, será marcada
até o final pelo fracasso inicial. “Salve Jorge” estreou debaixo de uma saraivada
de críticas, que fizeram e fazem o público não “ligar-se” muito na novela.
Agora está difícil retomar o público que se não mostrou grande interesse no início
não acumulou entusiasmo que o faça retomar com atenção o acompanhamento dos
capítulos (alguns muito chatos e repetitivos) diários. “Salve Jorge” promete uma nova trama para ser discutida: o contrabando
de órgãos vendidos clandestinamente para pacientes mundiais, como se fosse
carne exposta no açougue. Glória Perez está tentando dar a volta por cima. Começa
a conseguir, mas nem assim terá o público que esperava. “Salve Jorge” pagará
até o fim até pelos erros do começo. (Eli Halfoun)
É hora (sempre é) de mostrar que a verdade está acima de tudo
por Eli Halfoun
Evidente que o assunto político-policial
(quase todos são) mais comentado do momento é o que fala das acusações que
Marcos Valério fez envolvendo o ex-presidente Lula no mensalão. Apesar da enorme
repercussão, é grande também a desconfiança em torno do que Marcos Valério diz
agora e estranhamente não disse antes de ser condenado. Sem provas contundentes
será impossível acusar Lula frontalmente, mas de qualquer maneira fica claro que
de uma forma ou de outra ele sabia da existência do mensalão e não estava tão
cego quanto quis fazer a população acreditar, mas a população jamais acreditou.
O fato é que Lula ainda é a maior liderança política do país e tudo se fará
para que ele não saia sequer chamuscado dessa nova fogueira de lixo político. Não é preciso ser analista político para saber
que Lula sairá menos forte, mesmo que venha a provar que as acusações de Marcos
Valério são apenas com interesse de reduzir sua pena. Não dá para sair condenando
Lula sem provas, mas assim como a população que sempre acreditou no
ex-presidente, próprio Lula precisa exigir que seja feita uma detalhada
apuração em torno das novas declarações de Valério. Do contrario, apesar do
esforço do STF, esse continuará sendo o país das mentiras e da corrupção, que
precisa ser punida em todos os setores e sem livrara a cara de ninguém. (Eli Halfoun)
Mensalão: todos juntos na cadeia de uma só vez
por Eli Halfoun
Advogados dos réus do mensalão têm
sido tão surpreendidos com as decisões do STF que bem poderiam formar o bloco
dos assustados já que, a cada dia, ficam mais limitados de tentar novas manobras
jurídicas para pelo menos aliviar a pena de seus clientes. O novo susto está
agora por conta dos comentários de que o ministro Joaquim Barbosa, presidente
do Supremo, poderia ser o único responsável por mandar executar as penas
imediatamente. O que se diz é que o ministro quer que todos os condenados sejam
enviados juntos para uma mesma cadeia, mas em celas separadas, e bem longe de Brasília.
Nesse caso o STF terá de alugar um caminhão tipo pau-de-arara para que os
condenados caibam juntos na mesma caçamba. (Eli Halfoun)
Venda de remédios garante faturamento de quase R$ 20 bilhões
por Eli Halfoun
Abrir uma farmácia parece ser o
melhor remédio para quem quer investir em um negócio com lucro certo. As 31
grandes redes farmacêuticas que fazem parte da Associação Brasileira de Redes
de Farmácias e Drogarias movimentaram de janeiro a setembro desse ano R$ 18,4
bilhões, conquistando aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.
A grande força do faturamento ainda é a venda de remédios que garantiu R$ 12,8
bilhões do faturamento total, mais 16% em relação ao ano anterior. Dados da
Abrafarma revelam ainda que a venda de genéricos teve crescimento de 28%,
embora seja cada vez mais difícil encontrar os medicamentos que deveriam custar
mais barato, mas muitas vezes custam mais caro. (Eli Halfoun)
Rio precisa gastar U$ 80 milhões para reconquistar a Fórmula 1 em 2014
por Eli Halfoun
Se quiser brigar com São Paulo e
Curitiba para trazer a corrida de Fórmula 1 para o Rio, em 2014, a prefeitura terá de
gastar 80 milhões de dólares por ano. O prefeito Eduardo Paes está entusiasmado
com a possibilidade de o Rio sediar a Fórmula 1 e promete inclusive um novo autódromo. A
princípio o investimento pode parecer grande, mas não é: os organizadores da
corrida estimam que ela proporcione mais do que isso em negócios e eventos paralelos.
Sempre foi assim: só ganha quem tem para gastar. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Imagina na Copa...E daí? Vamos festejar o engarrafamento!!!
A Brahma brinca com o pessoal que faz "terrorismo" e acha que tudo na Copa vai ser uma merda. Imagina na Copa... é o bem-humorado bordão que saiu das ruas para o comercial. O elevador do prédio enguiça e o sujeito manda lá um 'imagina na Copa'. Alô, galera, Copa é um torneio de futebol, não vai corrigir todas as mazelas do país. Não acabou com a miséria na África do Sul; não eliminou os neo-nazistas da Alemanha; na França, a violência explodiu em plena Copa e hooligans mataram um policial. Pois é, a Brahma apenas brinca com a turma da nuvem negra sobre a cabeça. Vai ter engarrafamento na Copa? Claro que vai. Paris, em 1998, mesmo com a maior rede metroviária do mundo, experimentou o caos no trânsito. Na Alemanha, não era tão fácil assim a vida ao celular, ligações caiam a toda hora. Vamos chutar pra escanteio o complexo de inferioridade. Bom, o terceiro comercial da cerveja com a assinatura "Imagina a Festa" estreou na segunda-feira, 12, no intervalo da transmissão do jogo entre Corinthians e Al-Ahly, no Mundial de Clubes da Fifa. Dois amigos comentam sobre o tráfego lento. E mandam o bordão "Imagina na Copa". É só falar a expressão "mágica" que a rua vira festa. No fim do vídeo, aparece a mensagem "Feliz 2013, quase 2014. Imagina a festa".
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