sábado, 20 de novembro de 2021

Empresário carcará de olho na carniça

A ilustração acima é Reprodução/Estadão.

Claro que isso ia acontecer. A ideologia da maioria dos grandes empresários brasileiros é a do carcará. Pega, mata e come. Imagina se os elementos perderiam uma oportunidade dessas. Ainda mais se são bolsonaristas fanáticos e aproveitadores. Essa nota é do Estadão. Previsível. Eles querem surfar na pandemia, tirar lucro do vírus e tornar permanente a supressão de direitos trabalhistas aprovada em emergência sanitária. Se pudessem fazer merchandising em velórios, fariam. Claro, são malandros sem visão social. Vários desses predadores são sonegadores. A postura dessas figuras lamentáveis explica em muito o atraso econômico, ético e social do Brasil. Vivem na Colônia. E se lambuzam. No caso, segundo o jornal, estão contando com a ajuda do Arthur "Severino" Lira.

Da Folha de São Paulo: memória da fotografia tá "on". Na nuvem

 

Reprodução Folha de São Paulo. Clique na
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Veja o vídeo https://youtu.be/0q0hYKSeG3U

"Mora corno aí"

Pra quem não lê o Wall Street Journal nem tem dinheiro em paraíso fiscal fica difícil entender o que faz a estátua do touro  chifrudo ocupando a calçada paulistana. Reprodução Twitter

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Livro retrata a música brasileira em 100 fotografias

 

Reprodução O Globo. Clique na imagem para ampliar


Na terça-feira, 16 de novembro, O Globo publicou no Segundo Caderno uma matéria sobre o lançamento do livro "A história da música brasileira em 100 fotografias" ((Ed.Bazar do Tempo), com curadoria de Hugo Sukman e Rodrigo Alzuguir. A foto destacada na página é de Paulo Scheuenstuhl, da Manchete. Ele foi cobrir para a revista, em 1967, uma reunião de cantores e compositores da MPB que lideravam um movimento para resgate das marcinhas de carnaval. Apesar do esforço, as marchinhas não mais emplacaram, mas ficou a foto histórica. A Manchete publicou essa foto inúmeras vezes, inclusive mapeando os nomes e posições dos presentes. A reprodução abaixo é do livro "Aconteceu na Manchete -as histórias que ninguém contou" (Desiderata)



Série "Pam e Tommy" conta a história secreta de uma sex tape pioneira



Lily James em cenas de "Pam and Tommy"

por Ed Sá 
Hoje, sex tapes são comuns. Grandes estrelas de Hollywood já foram vítimas de vazamento de imagens íntimas. Nos anos 1990, quando a internet ainda não era tão devastadora, uma "fita", como se chamava o cassete VHS, foi comercializada e virou febre no mundo como sex tape pioneira. 

Pamela Anderson
em Baywatch
O maior ícone sexual da década, recordista de capas da Playboy, a loura estrela de maiô vermelho da série Baywatch (aqui S.O.S Malibu) havia ligado uma câmera para registrar todos os detalhes da sua quentíssima lua de mel. Filmou, vazou. Pamela Anderson e Tommy Lee, da banda Mötley Crüe mostravam corpos e habilidades na cama. O casssete, hoje digilalizado e ainda acessado em sites para adultos, era oferecido em canais de venda clandestinos: certas bancas de jornais, estações de trem e metrô e bares frequentados por jovens executivos Cópias piratas da pirata estavam disponíveis de Nova York a Amsterdam, de Londres a Viena, de São Paulo a Caicó, de Salgueiro a Bodocó. Dizem que em Niterói um jornalista fã do cinema adquiriu seu exemplar na estação das barcas. 

A plataforma Hulu acaba de lançar o trailer da série "Pam and Tommy" que contará toda a história do vazamento das cenas. A bela Lily James interpreta Pamela Anderson. A transformação da atriz é impressionante. Sebastian Stan é Tommy Lee. Seth Roger ´vive Rand, o homem que roubou a fita. O ator Nick Offerman faz o papel do empresário pornô Tio Miltie, que comercializou a fita. Ainda sem data de lançamento no Brasil, a série será exibida aqui no canal de streaming Star+ .

VEJA O TRAILER DE "PAM AND TOMMY" AQUI

O Brasil precisa conhecer a verdade sobre a Escravidão

 por J.A.Barros

“Existem muitas Áfricas escondidas no Brasil”. 

Com essa frase, o jornalista e escritor Laurentino Gomes começa a decrever para o Brasil de hoje o que foi o Brasil de ontem. Nos seus livros - Escravidão volumes I e II - ele revela o Brasil que ainda não é contado e nem ensinado nas escolas.

Todos nós, brasileiros, precisamos tomar conhecimento da história da escravidão que nos é ocultada em seus pormenores. Tanto vai surpreeder que nos perguntaremos depois: 

- Por que o racismo?

O fato é que, após a leitura desses livros, entendi mais do que nunca que devemos aos negros brasileiros gratidão e respeito pelo que fizeram, pelo que trabalharam, pelo que trouxeram nas suas mãos acorrentadas, por todo o conhecimento de como lidar com a terra, com o ferro, como descobrir o ouro que se escondia nos fundos dos riachos e como garimpar as pedras preciosas que rolavam nos leitos dos rios, de como plantar os pés de café e a cana que nas usinas produziram o açúcar. Na sua tragédia, explorado e torturado, vivendo em condições terríveis o negro mostrou conhecimento. Os escravagistas que pouco ou nada sabiam de como trabalhar nessas generosas terras, encontraram no homem negro, caçado na imensa África, os braços fortes para explorar as riquezas que enchiam os bolsos dos colonizadores. O que aqueles crueis senhores não sabiam é que por trás do drama e das correntes os negros lançavam ali, com a sua cultura, as bases da nação em que, a cada dia, estão mais presentes. E agora que  a nação se construiu como são vistos aqueles que foram espancados, torturados, chicoteados, desprezados e humilhados? Sim, aqui fica a pergunta que pede resposta. O homem branco se nega a reconhecer no homem negro a sua importância. Daí o racismo que nos divide e que em tempos absurdos parece aflorar ainda mais. 

Por que o racismo se devemos tanto ao homem negro pelo mundo em que vivemos hoje?

terça-feira, 16 de novembro de 2021

O boi e os boys da Bolsa de Valores de São Paulo

O  boi dos boys do mercado. Reprodução Twitter

por O.V.Pochê
Os boys da especulação financeira estão eufóricos. Mercado é assim mesmo. País descendo a ladeira e a bolsa quebrando recordes de movimento. urante a ditadura militar, no começo dos anos 70, o período mais intenso da carnificina de Garrastazu Médici, a Bolsa faturava como nunca. Os rapazes da especulação andavam de Puma, o carro ambicionado na época, e bebiam Dimpus às garrafadas. Corria a boca pequena e nariz voraz que aspiravam outra coisa além de ficar ricos. Ganharam dinheiro na primeira leva e, após a euforia, fizeram incautos perderem os "tubos", como se dizia. 
Pois eu contava que os boys  do mercado estão novamente com o boi na sombra e faturando na gangorra financeira e frequentemente anunciada do Paulo Guedes. Tanto que hoje inauguraram em frente à sede da Bovespa, agora chamada de B3, um "touro" similar à escultura famosa de Nova York. O touro americano parece mais feroz. A versão paulista tem jeitão passivo. É feito de que? Plástico? O de NY é de cobre, metal que aqui seria rapidamente roubado.
Protesto contra a fome. Reprodução Teitter

Hoje pipocaram na web memes com o boi dos boys, que recebeu cartaz de protesto contra a fome em alta no Brasil e a pobreza em curva ascendente. Em tempo o boi paulista foi doado por um empresário bolsonarista. É o bezerro de ouro do deus mercado.

domingo, 14 de novembro de 2021

No GP São Paulo a resposta de Hamilton

Hamilton à maneira de Senna festeja o povo brasileiro. Povo, não o neofascista governo brasileiro. Foto: reprodução de imagem da Band

por Niko Bolontrin 

Luís Amilton deu hoje na pista de Interlagos uma resposta aos bastidores insondáveis da Fórmula 1. Mostrou que jogadas, pressões de marcas poderosas, injustas punições, podem ser superadas pelo talento. Hamilton emocionou Interlagos ao lembrar Senna. Derrotar o desleal Vesttappen e o seu sogro bolsonarista Piquet foi o bônus extra, o plus, da grande vitória do Lewis Hamilton. A Mercedes é, neste ano, carro inferior ao da arrogante e encrenqueira Red Bull. Dificilmente ganhará o campeonato. Mas essa corrida vale como um título.  

The Intercept Brasil concorre a prêmio internacional com a série de reportagens Vaza Jato



por José Esmeraldo Gonçalves 

Na quinta-feira, 18 de novembro, a organização Repórteres Sem Fronteira anunciará os vencedores do Prêmio RSF 2021 para a Liberdade de Imprensa.  Jornalistas e veículos de 11 países foram indicados em três categorias: coragem, impacto e independência do jornalismo. Com a ascensão da ultradireita e do neofascimsmo em muitos países, inclusive no Brasil, meios de comunicação independentes são censurados, profissionais são ameaçados e perseguidos. O Brasil tem apenas um indicado entre os finalistas: The Intercept Brasil concorre ao prêmio na categoria Impacto: a série de reportagens que ficou conhecida como Vaza Jato e revelou mensagens trocadas entre promotores sobre a Lava Jato provou a parcialidade do juiz Sergio Moro e seu envolvimento abusivo na elaboração de acusações  que resultaram anuladas pelo STF. Jornalistas do TIB receberam ameaças de morte por revelarem as ilegalidades da Lava Jato.

PARA CONHECER OS DEMAIS CONCORRENTES CLIQUE AQUI

MUNDO VASTO MUNDO * Por Roberto Muggiati

 “Selfiecídios” em alta: Narciso morre como Ícaro 

Foto: Corpo de Bombeiros

Com o relaxamento das restrições da pandemia, 2021 registrou um aumento no número de mortes causadas por selfies. Um estudo da revista científica Journal of Travel Medicine revelou que pelo menos 379 pessoas morreram entre janeiro de 2008 e julho de 2021 enquanto tentavam fazer selfies em situações de risco, geralmente despencando de grandes alturas. A quantidade de óbitos aumentou significativamente no primeiro semestre de 2021, chegando a 31 mortes – o equivalente a um por semana, segundo apontou a Fundação iO, de Madri, especializada em medicina tropical e do viajante.

O caso mais recente no Brasil ocorreu na última quinta-feira, 11 de novembro, em Brazlândia, no Distrito Federal.  Rafael Santana, de 39 anos, foi encontrado debaixo d'água, na cachoeira do Poço Azul, com lesão na cabeça. Segundo investigações, ele escorregou numa pedra enquanto se fotografava com o celular e caiu de uma altura de 30 metros.

No Rio de Janeiro, em agosto, dois jovens franceses – Clément Dumais e Paul Roux-dit-Buisson, 27, foram presos depois de fazerem uma selfie nos braços da estátua do Cristo do Corcovado. Os aventureiros passaram a noite ao pé da estátua de 38 metros de altura e, antes do amanhecer, subiram pela escadaria interna até os braços do Cristo, saindo pelos pequenos alçapões, para ver e registrar o nascer do sol sobre a baía da Guanabara.

Em janeiro de 2021, a professora Soliane Luiza, 28 anos, morreu ao cair do costão da Ponta do Vigia, na praia da Penha, em Santa Catarina, durante uma selfie. 

Os pontos com maior risco de “selfiecídios” já estão até devidamente catalogados: as cataratas do Niagara, na fronteira dos EUA com o Canadá; o Glen Canyon, nos EUA; a catarata de Mlango, no Quênia; o Taj Mahal e o vale de Doodhpathri, na Índia; o arquipélago de Langkawi, na Malásia; os Montes Urais, na Rússia; o Charco del Burro, na Colômbia; a ilha Nusa Lembongan, na Indonésia; e o Costão da Penha, em Santa Catarina.

O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos países selfiecidas; os três primeiros são Índia, Estados Unidos e Rússia. O comportamento que leva a estes suicídios acidentais foi batizado “fenômeno ausente-presente” pela pós-doutora em psicologia da UFRGS, Ana Carolina Peuker: o indivíduo às vezes está tão conectado com a realidade virtual que minimiza aspectos do seu ambiente imediato. Segundo ela, “hoje a gente vive numa cultura que estimula esse comportamento”.


Atacama: o lixão é um luxo

Reprodução Drone/You Tube

O deserto de Atacama – que se estende por mil quilômetros do norte do Chile até o Peru, passando por Argentina e Bolívia – abriga um dos lixões mais insólitos do planeta: o depósito clandestino de roupas fast fashion descartadas por países do Primeiro Mundo. Cerca de 60 mil toneladas de vestimenta são desovadas anualmente através da Zona Franca do porto de Iquique, a 1800 quilômetros de Santiago.

Segundo a agência France Presse, “o consumo excessivo e fugaz de roupas, com redes de varejo capazes de liberar mais de 50 coleções e temporadas de novos produtos a cada ano, tem feito que o desperdício têxtil cresça exponencialmente no mundo. É um material que leva cerca de 200 anos para se desintegrar.”

São roupas fabricadas na China e em Bangladesh e comercializadas nos Estados Unidos, Europa e Ásia, em metrópoles como Los Angeles, Berlim e Tóquio. O Chile é o maior importador de roupas usadas da América Latina e há quase 40 anos promove um sólido comércio de “roupas americanas”, abastecido pela pródiga variedade de itens amontoados nas “colinas” coloridas do deserto de Atacama.

Viena: vacinou, leva um “vale-saliência”...

Funpalast, Viena

Vacina em promoção

Na capital austríaca, onde o índice de imunização contra a Covid-19 é um dos piores da Europa, o bordel Funpalast resolveu demonstrar empreendedorismo e, é claro, faturar em cima da pandemia. Criou uma promoção especial: quem se vacinar nos posto instalado nas dependências do estabelecimento ganhará um voucher que dá direito a meia hora grátis na sauna na companhia de uma de suas profissionais, fantasiada de enfermeira (um fetiche pornô polêmico que é alvo de protestos das profissionais de saúde.).

Faz sentido: na era da fast food e da fast fashion, chegou a hora da fast fuck...

PS – Fiz uma pequena pesquisa, para atender aos interessados: o Funpalast fica na Richard-Strauss-Straße 8, 1230 Wien, Áustria. Telefone: +43 1 9042040. Opções de serviço: Comer no local. Não serve take away . Não faz deliveries. Abre às 11:00 e funciona até as 6:00 da manhã. Reclamações com o gerente Peter Laskari.