sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Campanha da Peta: Olivia Munn é a estrela da vez na defesa dos animais
Na nova versão da campanha mundial da Peta, organização que defende animais e que, para isso, conta com a colaboração das atrizes de Hollywood, Olivia Munn dá sua contribuição. No título: Quem precisa de pele para parecer bonita?
Três ”Dercys” para aplaudirmos de pé. Com reconhecimento e entusiasmo
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| Dercy em dois tempos: vivida por Heloisa Periseé (foto TV Globo/Divulgação) e... |
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| pela cantora Fafy Siqueira. (Foto TV Globo/Divulgação |
Se estivesse assistindo à minissérie “Dercy de Verdade”, a atriz estaria sem dúvida aplaudindo de pé os trabalhos de Heloisa Periseé e de Fafy Siqueira e certamente revendo sua própria imagem desde o início de sua incansável e difícil luta para realizar seu sonho artístico. A jovem Dercy interpretada por Heloísa Périssé não poderia ser mais completa: a atriz recriou uma Dercy realmente de verdade e tem proporcionado momentos artísticos da mais alta qualidade. Não tenho dúvidas de que a partir de agora Heloísa, que sempre se mostrou uma atriz de talento, ganhará lugar definitivo entre as comediantes brasileiras e receberá dezenas de convites para estrelar musicais no teatro. Já Fafy Siqueira sempre foi uma comediante de presença marcante, mas a Dercy mais velha que mostra agora não só confirma seu talento humorístico, mas também o de uma ótima imitadora: muitas vezes dá perfeitamente para confundir a Dercy de verdade essa Dercy de Fafy Siqueira que só é de mentirinha porque é uma personagem, Nos gestos, na maneira de falar e de se comportar diante da platéia, Dercy realmente revive nas criações de Fafy e Heloísa. A nova e bem cuidada (Jorge Fernando é um craque como diretor) minissérie da Globo nos mostra uma vez mais que o Brasil tem personalidades suficientes para também contar uma história artística de sucesso. A minissérie acaba com a lenda de que Dercy era uma doida. Pelo contrário foi até o final de sua vida uma lutadora e uma pioneira que com coragem e determinação abriu caminho para as muitas conquistas femininas. Sem dar muita bola para o que diziam ou pensavam dela. No que fez muito bem. (Eli Halfoun)
China constrói hotel de 30 andares em 15 dias
por Eli Halfoun
Enquanto por aqui casas devastadas pelas chuvas na região serrana do Rio levam mais de um ano para começarem a ser reconstruídas (isso quando não roubam todo o dinheiro destinado para o serviço), a China dá uma lição de velocidade e competência em construções: acaba de erguer um hotel de 30 andares em apenas 15 dias. O hotel foi construído na província de Hunan. O melhor é que utilizou na construção materiais pouco nocivos e que geram menos resíduos. O hotel ocupa uma área de 17 mil metros quadrados que é exatamente o tamanho da área que o presidente da Rede TV, Amilcare Dalevo utiliza em São Paulo para a construção de sua nova mansão. Só que nas China nenhum funcionário ficou com salários atrasados por quatro meses e nem deixou de receber todos os seus direitos. Seria ótimo se Dalevo fosse chinês: talvez ficasse com menos olho grande nos salários de seus funcionários. (Eli Halfoun)
Enquanto por aqui casas devastadas pelas chuvas na região serrana do Rio levam mais de um ano para começarem a ser reconstruídas (isso quando não roubam todo o dinheiro destinado para o serviço), a China dá uma lição de velocidade e competência em construções: acaba de erguer um hotel de 30 andares em apenas 15 dias. O hotel foi construído na província de Hunan. O melhor é que utilizou na construção materiais pouco nocivos e que geram menos resíduos. O hotel ocupa uma área de 17 mil metros quadrados que é exatamente o tamanho da área que o presidente da Rede TV, Amilcare Dalevo utiliza em São Paulo para a construção de sua nova mansão. Só que nas China nenhum funcionário ficou com salários atrasados por quatro meses e nem deixou de receber todos os seus direitos. Seria ótimo se Dalevo fosse chinês: talvez ficasse com menos olho grande nos salários de seus funcionários. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Tem feijão, samba e mulata para animar mais a tarde desse sábado
por Eli Halfoun
Olha aí, gente: começou o carnaval e tem boa pedida nesse sábado (dia 14) quando a Banda da Rua do Mercado realiza, a partir das 14 horas, no Restaurante Albamar, na Praça XV, festa para o jornalista Ancelmo Gois, que é o homenageado do ano. Promete-se a presença do Rei Momo e suas súditas e belas mulatas como a atriz Sheron Menezes e a passista Quitéria Chagas, escolhidas “Mulatas do Góis” na votação que a coluna do Ancelmo, em O Globo, realiza anualmente. O encontro terá a eleição da nova Rainha e da banda. Embora o Albamar seja conhecido por suas peixadas, o prato do carnavalesco dia será a feijoada. Em relação aos peixes, o cardápio visual fica por conta das sereias mulatas, que não são poucas nessa cidade também abençoada por Deus em matéria de belezas femininas. (Eli Halfoun)
Olha aí, gente: começou o carnaval e tem boa pedida nesse sábado (dia 14) quando a Banda da Rua do Mercado realiza, a partir das 14 horas, no Restaurante Albamar, na Praça XV, festa para o jornalista Ancelmo Gois, que é o homenageado do ano. Promete-se a presença do Rei Momo e suas súditas e belas mulatas como a atriz Sheron Menezes e a passista Quitéria Chagas, escolhidas “Mulatas do Góis” na votação que a coluna do Ancelmo, em O Globo, realiza anualmente. O encontro terá a eleição da nova Rainha e da banda. Embora o Albamar seja conhecido por suas peixadas, o prato do carnavalesco dia será a feijoada. Em relação aos peixes, o cardápio visual fica por conta das sereias mulatas, que não são poucas nessa cidade também abençoada por Deus em matéria de belezas femininas. (Eli Halfoun)
Aos 66 anos Cher anuncia nova turnê e inclui o Brasil nos planos
por Eli Halfoun
Aos 66 anos e depois de ter se submetido a várias assumidas cirurgias plásticas (ou seja, nunca escondeu que entrou na faquinha ao contrário do quer costumam fazer nossas famosas), a cantora e atriz Cher voltará a correr o mundo trabalhando: inicia breve uma turnê pelos Estados Unidos e outros países. Cher garante estar em plena forma física e artística e seus empresários antecipam quer a turnê também poderá incluir apresentações no Brasil. Não precisa ter pressa. (Eli Halfoun)
Aos 66 anos e depois de ter se submetido a várias assumidas cirurgias plásticas (ou seja, nunca escondeu que entrou na faquinha ao contrário do quer costumam fazer nossas famosas), a cantora e atriz Cher voltará a correr o mundo trabalhando: inicia breve uma turnê pelos Estados Unidos e outros países. Cher garante estar em plena forma física e artística e seus empresários antecipam quer a turnê também poderá incluir apresentações no Brasil. Não precisa ter pressa. (Eli Halfoun)
"Algemas de Ouro" (haja algemas) para os políticos acusados de corrupção e ainda impunes
por Eli Halfoun
Se existe uma eleição muito mais difícil do que qualquer outra é a que está tentado definir qual o político acusado de corrupção que merece as "Allgemas de Ouro" da nossa vasta e nada invejável história de corrupção. Candidatos não faltam (até sobram) e até agora os nomes mais indicados são os de, entre muitos outros, José Dirceu, Antonio Palocci, José Sarney, Orlando Silva, Carlos Lupi (que, aliás, que ser vereador no Rio, o que exige muito cuidado dos eleitores) e Jaqueline Roriz. Exatamente porque são muitos os merecedores das "Algemas de Ouro" é que para que nenhum deixe de ser lembrado será realizado no próximo dia 19 no Rio o pré-carnavalesco “Algemas de Ouro” que terá uma trilha sonora muito sugestiva puxada pelo samba de Bezerra da Silva “Se gritar pega ladrão”. O samba diz que “se gritar pega ladrão não fica um, meu irmão”. Não fica mesmo. (Eli Halfoun)
Se existe uma eleição muito mais difícil do que qualquer outra é a que está tentado definir qual o político acusado de corrupção que merece as "Allgemas de Ouro" da nossa vasta e nada invejável história de corrupção. Candidatos não faltam (até sobram) e até agora os nomes mais indicados são os de, entre muitos outros, José Dirceu, Antonio Palocci, José Sarney, Orlando Silva, Carlos Lupi (que, aliás, que ser vereador no Rio, o que exige muito cuidado dos eleitores) e Jaqueline Roriz. Exatamente porque são muitos os merecedores das "Algemas de Ouro" é que para que nenhum deixe de ser lembrado será realizado no próximo dia 19 no Rio o pré-carnavalesco “Algemas de Ouro” que terá uma trilha sonora muito sugestiva puxada pelo samba de Bezerra da Silva “Se gritar pega ladrão”. O samba diz que “se gritar pega ladrão não fica um, meu irmão”. Não fica mesmo. (Eli Halfoun)
Bandeirantes já tinha denunciado fraude nos postos de gasolina. Globo deu força
por Eli Halfoun
A ordem de prisão e a cassação da licença de trabalho do, digamos, técnico acusado de fraudar bombas de gasolina, além da intensificação da fiscalização, mostram uma vez mais que um dos principais deveres da imprensa é o de denunciar. Somente através de reportagens-denúncias (com comprovação, é claro) é que, com a repercussão do fato, se pode fiscalizar a atitude das chamadas autoridades que geralmente nada fazem para evitar que a corrupção de qualquer tipo continue rolando livre, leve e solta no país. A reportagem exibida pelo “Fantástico” e repercutida nos telejornais da Globo acabou exigindo a tomada urgente de providências que deveriam ter sido tomadas há anos quando a Rede Bandeirantes exibiu reportagem sobre o mesmo assunto e que lhe deu na época o Premio Esso (o nome não poderia ser mais adequado) de Jornalismo. O trabalho da Globo foi exemplar, mas não tinha nenhuma exclusividade, já que a Bandeirantes tinha exibido o mesmo assunto anos antes. A Globo reforçou a denúncia e só por conta de sua grande audiência conseguiu fazer a roubalheira repercutir nacionalmente obrigando a só agora serem impostas punições. Se é assim que funciona, o negócio é denunciar tudo de errado mais de uma vez. (Eli Halfoun)
A ordem de prisão e a cassação da licença de trabalho do, digamos, técnico acusado de fraudar bombas de gasolina, além da intensificação da fiscalização, mostram uma vez mais que um dos principais deveres da imprensa é o de denunciar. Somente através de reportagens-denúncias (com comprovação, é claro) é que, com a repercussão do fato, se pode fiscalizar a atitude das chamadas autoridades que geralmente nada fazem para evitar que a corrupção de qualquer tipo continue rolando livre, leve e solta no país. A reportagem exibida pelo “Fantástico” e repercutida nos telejornais da Globo acabou exigindo a tomada urgente de providências que deveriam ter sido tomadas há anos quando a Rede Bandeirantes exibiu reportagem sobre o mesmo assunto e que lhe deu na época o Premio Esso (o nome não poderia ser mais adequado) de Jornalismo. O trabalho da Globo foi exemplar, mas não tinha nenhuma exclusividade, já que a Bandeirantes tinha exibido o mesmo assunto anos antes. A Globo reforçou a denúncia e só por conta de sua grande audiência conseguiu fazer a roubalheira repercutir nacionalmente obrigando a só agora serem impostas punições. Se é assim que funciona, o negócio é denunciar tudo de errado mais de uma vez. (Eli Halfoun)
Modelo inglesa filha de pais famosos promete agitar encerramento do Fashion Rio
por Eli Halfoun
Filha da cantora Pearl e do músico Gavin Ross (casado atualmente com Gwen Stephany), a modelo inglesa Daisy Lowe, de 23 anos, promete ser a atração maior dos desfiles que encerrarão no próximo sábado (dia 14) o Fashion Rio. Daisy é considerada uma modelo it girl e um tanto bad girl. Sua carreira não é tão recente assim: amiga de Kate Moss, de quem muitos consideram a sucessora, Daisy já posou nua para a Playboy, foi capa da revista Esquire, também em fotos sensuais, e esteve no Calendário Pirelli em fotos feitas na Bahia. Sua presença promete atrair muitos fotógrafos e também criar os mais variados comentários, não só sobre sua beleza, mas principalmente sobre sua personalidade Dizem que ela é fogo. Em todos os momentos. (Eli Halfoun)
Filha da cantora Pearl e do músico Gavin Ross (casado atualmente com Gwen Stephany), a modelo inglesa Daisy Lowe, de 23 anos, promete ser a atração maior dos desfiles que encerrarão no próximo sábado (dia 14) o Fashion Rio. Daisy é considerada uma modelo it girl e um tanto bad girl. Sua carreira não é tão recente assim: amiga de Kate Moss, de quem muitos consideram a sucessora, Daisy já posou nua para a Playboy, foi capa da revista Esquire, também em fotos sensuais, e esteve no Calendário Pirelli em fotos feitas na Bahia. Sua presença promete atrair muitos fotógrafos e também criar os mais variados comentários, não só sobre sua beleza, mas principalmente sobre sua personalidade Dizem que ela é fogo. Em todos os momentos. (Eli Halfoun)
Cobertura completa do Fashion Business e da Fashion Rio no Blog de Heloisa Marra, no EGO
Com um novo e elogiadíssimo blog no EGO, a jornalista Heloisa Marra noticia e analisa destaques e tendências da moda nos desfiles e bastidores do Fashion Business e da Fashion Rio. Confira.
Clique AQUI
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Delfim Netto entrega: neoliberalismo foi coisa de Estados corrompidos
No Brasil, o neoliberalismo seduziu tucanos e mídia na segunda metade dos anos 90. As elites ficaram excitadinhas com o recado que veio de Washington. E tome de aplicar as regras importadas que transferiam bilhões dos cofres públicos para bolsos privados. Quem viveu, lembra: a felicidade das "zélites" era explícita em proporção geomérica às contas em paraísos fiscais. Em artigo na Folha, Delfim Netto, que não é exatamente um contestador da esquerda bolivariana, denuncia que o neolibelarismo foi mutreta de governos corrompidos. Além de gerador da atual crise financeira mundial. E agora?
O "caos aéreo" que não decola na mídia e não rende auê editorial. A foto, excelente, já é a denúncia.
Existe um "caos aéreo" que é pouco explorado pela mídia. É o "caos" privado, promovido pelas próprias empresas aéreas (grandes anunciantes) e que não tem nada a ver com aeroportos. Se o Brasil quiser receber bem os turistas que virão para a Copa e Olimpíada e, mais do que isso, atender com decência aos passageiros de rotina, deve modernizar e construir aeroportos e encarar também essa "herança" neoliberal dos tucanos: a desregulamentação do serviço de transporte aéreo e a privatização da "fiscalização" com a implantação das tais agências. As companhias fazem o que querem, cancelam vôos a qualquer hora, usam tripulação acima das horas legais (como já foi denunciado), alteram rotas em curso ( o passageiro otário compra um vôo Rio-Natal, por exemplo, e vai parar em BH, Brasília, onde troca de avião, e Fortaleza. E as companhias nem se dão ao trabalho de explicar. A cena acima - um cidadão indignado diante do balcão prepotente de um companhia - é comum, sem chuva, com chuva, com aeroporto vazio ou superlotado. Mas é pouco divulgada. Qualquer passageiros tem histórias para contar de momentos em que os aeroportos estão em calmaria e o bicho está pegando no check-in. A matéria aí reproduzida está no site de O Dia. A foto, simbólica, é de Oswaldo Prado, da Agência O Dia
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
"A Privataria Tucana" na lista dos best-sellers...
O livro "A Privataria Tucana", com denúncias e documentos sobre corrupção durante as vendas de empresas estatais, está em primeiro lugar na lista dos best-seller. Da Veja.
UFC na Placar: tem sangue no papel
por JJcomunic
Placar, a tradicional revista de esportes mas com conteúdo marcante de futebol se rende ao UFC. Em lugar dos artistas da bola, a violência dos lutadores. A tradicional publicação da editora Abril lança o Guia Placar do UFC.
Placar, a tradicional revista de esportes mas com conteúdo marcante de futebol se rende ao UFC. Em lugar dos artistas da bola, a violência dos lutadores. A tradicional publicação da editora Abril lança o Guia Placar do UFC.
Juju Salimeni na Playboy argentina
Bola de ouro e bola fora. Ronaldo diz que Brasil querer ficar com Neymar é "egoísmo".
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| O Globo/Reprodução |
por Gonça
Ontem ocorreu a entrega da Bola de Ouro. É uma espécie de Oscar do futebol mundial que, na prática, é uma premiação restrita à Europa.Se existisse nos anos 60, não teria apontado Pelé, que não atuou por clubes daquele continente. Mas não deixa de ser um importante reconhecimento aos artistas da bola. Por falar em Pelé, ele compareceu à cerimônia em Zurique. Os vencedores da noite, incluindo o genial argentino Messi, fizeram questão de posar ao lado do maior craque de todos os tempos. Ronaldo também subiu ao palco, foi quem entregou o troféu ao argentino. Vendo as imagens pela internet e ouvindo as entrevistas, me ocorre uma evidência: Pelé e Ronaldo, quanta diferença, embora ambos tenham sido execepcionais. Um foi craque o tempo todo em uma longa carreira. Ganhou todos os títulos possíveis. O outro, teve trajetória mais curta, interrompida por graves contusões que o deixaram, em duas ocasiões, meses fora dos gramados; viveu episódios controvertidos como a famosa "convulsão" no mundial de 1998, os 100 quilos da Copa de 2006... Um fez sua brilhante carreira no Brasil, tornou-se um ídolo mundial, mas fez rolar sua magia no Maracanã, em outros estádios brasileiros, além de conquistar platéias em todos os continentes. Com a Seleção e com o lendário Santos da sua época. Ronaldo foi apresentado ao Maracanã já na segunda metade da sua atribulada carreira. Até na festa do Bola de Ouro, essa diversidade entrou em campo quando o tema foi Neymar, um craque em ascensão. Pelé tem defendido a permanência do garoto no Brasil. Sabe que em algum momento o moicano vai para a Europa. É inevitável. Mas Pelé considera precioso para o futebol brasileiro, especialmente para as novas gerações de jogadores e de torcedores, o tempo de Neymar no Santos. Quanto mais, melhor. Já Ronaldo, hoje empresário e, diz-se, com interesses em vários jogadores, declara que Neymar é "um talento muito grande para ficar só no Brasil". "É egoismo", decreta. Duas observações. Se Neymar é muito grande para o Brasil, conclui-se que o Brasil é pequeno para Ronaldo. E, "egoismo" de quem? Pelo que se sabe, a decisão de permanecer no futebol brasileiros por mais um tempo foi do próprio Neymar com o apoio do pai do jogador. Pesou mais a vontade de ficar do que do montante para sair. O próprio Neymar falou que queria retribuir um pouco mais a força que sempre recebeu da torcida do Santos. Mas disso, Ronaldo, que fez sua carreira - brilhante apesar dos percalços - fora do Brasil, não tem ideia. Seu contato próximo com a mística das torcidas de clubes do seu próprio país só se deu na reta final, já no Corinthians, em uma fase, praticamente, de exibição.
Marta e a decepção. Futebol feminino é jogo na vera ou reality show?
Após cinco vitórias, Marta perdeu a Bola de Ouro para a japonesa Homare Sawa. O fato de o Japão ser o atual campeão mundial certamente influenciou os eleitores. Mais do que perder o troféu, a brasileira lamentou a atual fase do futebol feminino no Brasil. De fato, a bola das moças não decola. Por vários motivos. A própria Seleção feminina tem frustrado a torcida em momentos decisivos nas competições internacionais. Mas falta de apoio não é. Vários clubes, como o Vasco e o próprio Santos, que agora acabou com seu time feminino, as "Sereias da Vila", investiram na modalidade. A CBF banca sozinha a Seleção. As televisões ensaiaram coberturas mais regulares. Em vão. Não há campeonatos, não há patrocinadores, nem público. As meninas só atraem alguma atenção quando se reúnem na Seleção, que se torna uma espécie de Harlem Globetrotters ocasional. Nem as mulheres, digo, as torcedoras, parecem se motivar. Há mais meninas nas arquibancadas de jogos do Vasco, Flamengo, Internacional, Coritiba, Náutico, Corinthians, Palmeiras etc do que o futebol feminino jamais viu em uma década. Há muitas escolinhas de futebol feminino espalhadas pelo país mas daí a torná-lo um esporte de massa a estrada é longa. Não há marketing, patrocinador, boa intenção que lote estádios se o público não quiser ir. Apesar de Marta - como no tênis, apesar do Guga -, o futebol feminino é, no Brasil, um chute de longa distância. Uma aposta para o futuro. E bota futuro nisso. Até lá, sem campeonatos de clubes que mereçam esse nome, sem regularidade, a seleção entrará em campo em Olimpíadas, no Pan, no Mundial ou em torneios caça-níqueis. Como se jogasse um reality show.
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Ontem ocorreu a entrega da Bola de Ouro. É uma espécie de Oscar do futebol mundial que, na prática, é uma premiação restrita à Europa.Se existisse nos anos 60, não teria apontado Pelé, que não atuou por clubes daquele continente. Mas não deixa de ser um importante reconhecimento aos artistas da bola. Por falar em Pelé, ele compareceu à cerimônia em Zurique. Os vencedores da noite, incluindo o genial argentino Messi, fizeram questão de posar ao lado do maior craque de todos os tempos. Ronaldo também subiu ao palco, foi quem entregou o troféu ao argentino. Vendo as imagens pela internet e ouvindo as entrevistas, me ocorre uma evidência: Pelé e Ronaldo, quanta diferença, embora ambos tenham sido execepcionais. Um foi craque o tempo todo em uma longa carreira. Ganhou todos os títulos possíveis. O outro, teve trajetória mais curta, interrompida por graves contusões que o deixaram, em duas ocasiões, meses fora dos gramados; viveu episódios controvertidos como a famosa "convulsão" no mundial de 1998, os 100 quilos da Copa de 2006... Um fez sua brilhante carreira no Brasil, tornou-se um ídolo mundial, mas fez rolar sua magia no Maracanã, em outros estádios brasileiros, além de conquistar platéias em todos os continentes. Com a Seleção e com o lendário Santos da sua época. Ronaldo foi apresentado ao Maracanã já na segunda metade da sua atribulada carreira. Até na festa do Bola de Ouro, essa diversidade entrou em campo quando o tema foi Neymar, um craque em ascensão. Pelé tem defendido a permanência do garoto no Brasil. Sabe que em algum momento o moicano vai para a Europa. É inevitável. Mas Pelé considera precioso para o futebol brasileiro, especialmente para as novas gerações de jogadores e de torcedores, o tempo de Neymar no Santos. Quanto mais, melhor. Já Ronaldo, hoje empresário e, diz-se, com interesses em vários jogadores, declara que Neymar é "um talento muito grande para ficar só no Brasil". "É egoismo", decreta. Duas observações. Se Neymar é muito grande para o Brasil, conclui-se que o Brasil é pequeno para Ronaldo. E, "egoismo" de quem? Pelo que se sabe, a decisão de permanecer no futebol brasileiros por mais um tempo foi do próprio Neymar com o apoio do pai do jogador. Pesou mais a vontade de ficar do que do montante para sair. O próprio Neymar falou que queria retribuir um pouco mais a força que sempre recebeu da torcida do Santos. Mas disso, Ronaldo, que fez sua carreira - brilhante apesar dos percalços - fora do Brasil, não tem ideia. Seu contato próximo com a mística das torcidas de clubes do seu próprio país só se deu na reta final, já no Corinthians, em uma fase, praticamente, de exibição.
Marta e a decepção. Futebol feminino é jogo na vera ou reality show?
Após cinco vitórias, Marta perdeu a Bola de Ouro para a japonesa Homare Sawa. O fato de o Japão ser o atual campeão mundial certamente influenciou os eleitores. Mais do que perder o troféu, a brasileira lamentou a atual fase do futebol feminino no Brasil. De fato, a bola das moças não decola. Por vários motivos. A própria Seleção feminina tem frustrado a torcida em momentos decisivos nas competições internacionais. Mas falta de apoio não é. Vários clubes, como o Vasco e o próprio Santos, que agora acabou com seu time feminino, as "Sereias da Vila", investiram na modalidade. A CBF banca sozinha a Seleção. As televisões ensaiaram coberturas mais regulares. Em vão. Não há campeonatos, não há patrocinadores, nem público. As meninas só atraem alguma atenção quando se reúnem na Seleção, que se torna uma espécie de Harlem Globetrotters ocasional. Nem as mulheres, digo, as torcedoras, parecem se motivar. Há mais meninas nas arquibancadas de jogos do Vasco, Flamengo, Internacional, Coritiba, Náutico, Corinthians, Palmeiras etc do que o futebol feminino jamais viu em uma década. Há muitas escolinhas de futebol feminino espalhadas pelo país mas daí a torná-lo um esporte de massa a estrada é longa. Não há marketing, patrocinador, boa intenção que lote estádios se o público não quiser ir. Apesar de Marta - como no tênis, apesar do Guga -, o futebol feminino é, no Brasil, um chute de longa distância. Uma aposta para o futuro. E bota futuro nisso. Até lá, sem campeonatos de clubes que mereçam esse nome, sem regularidade, a seleção entrará em campo em Olimpíadas, no Pan, no Mundial ou em torneios caça-níqueis. Como se jogasse um reality show.
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
“Fina Estampa” começa a desvendar os seus mistérios nem tão misteriosos assim
por Eli Halfoun
Com final previsto para abril, a novela "Fina Estampa" começa a desvendar seus mistérios. O primeiro será o segredo de Tereza Cristina (Christiane Torloni) que não é um segredo tão espetacular como se fez crer durante toda a novela. O segredo: Tereza Cristina não é como diz de família rica e tradicional. É filha de uma faxineira e se envergonha muito de que todos saibam isso. Essa vergonha sem sentido e sem motivo é sim a verdadeira doença da personagem. Também nos próximos capítulos Beatriz (Monique Alfradique) descobrirá que é a mãe biológica de Vitória, a filha de Esther (Julia Lemmertz), o que deixará a médica Danielle Fraser em situação bastante embaraçosa. Como o autor também promete revelar imediatamente quem é o misterioso amante de Crô (Marcelo Serrado) a novela não terá mais muito para revelar até abril terá de ir empurrando com a barriga para a novela não perder o interesse do púbico. Não tem perigo: o público sempre gosta de acompanhar saber o final, no mínimo para poder dizer em casa que ele adivinhou o que aconteceria. Afinal, no Brasil de louco, médico, técnico de futebol e novelista todo mundo tem um pouco. O que no fundo é a mesma coisa: somos todos loucos. (Eli Halfoun)
Ex-goleiro argentino não escala Messi no time de Pelé
por Eli Halfoun
"Pelé, Maradona, Di Stéfano e Zidane são os maiores nomes da história do futebol" – a opinião é do ex-goleiro argentino Hugo Gatti que ficou conhecido com El Loco Gatti. O ex-goleiro disse isso para uma emissora de rádio da Argentina e a declaração repercutiu em todo o mundo (aqui foi publicada pelo jornal Extra). Gatti, que encerrou a carreira aos 44 anos atuando pelo Boca Junior aproveitou para mostrar que, ao contrário do que acontece com a crítica esportiva mundial, não é tão encantado assim com o futebol de Messi, considerado o melhor jogador do mundo no momento. Para Gatti no tempo de Pelé e os outros que citou "Messi seria banco". O ex-goleiro diz ainda que "o futebol de hoje não tem qualidade e está muito ruim. É por isso que o Barcelona parece o melhor". Talvez poucos concordem com as opiniões de Gatti, mas de qualquer maneira elas serviram para tirá-lo do anonimato. Se bem que não há nenhum exagero quando ele diz que Messi não pode ser comparado a Pelé, Maradona, Di Stéfano e Zidane, mas esses não jogam mais: fazem parte de uma história da qual Messi também será no futuro um nome muito importante. (Eli Halfoun)
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