por Eli Halfoun
Quando era do SBT, onde, aliás, iniciou sua carreira, Gugu Liberato era considerado o substituto natural de Silvio Santos como apresentador. Agora que virou concorrente na Record, Gugu têm sido derrotado todos os domingos pelo ex-patrão na guerra de audiência. É fácil entender porque o Programa Silvio Santos é o preferido: SS não apela, é bem humorado e faz uma programa que só se preocupa com a diversão que o público tanto precisa e procura aos domingos. No último domingo, por exemplo, o SBT registrou com Silvio Santos 11,3 pontos de audiência contra 10,3 do “Domingo Legal” de Gugu na Record.. A Globo manteve a liderança (ganha até se estiver fora do ar) com 25 pontos enquanto a Rede TV ficou em quarto lugar com os 8,4 pontos do programa “Pânico na TV”.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Aprovação de Lula é o aplauso do povão
por Eli Halfoun
Política, religião e futebol são três assuntos que não se deve discutir porque permitem uma discussão sem fim, sem lógica e repleta de paixão que geralmente não nos deixa enxergar apenas a realidade. Em política, muita gente fala mal de Lula e, em conseqüência, de seu governo. Questão, sem dúvida, de ponto de vista ou apenas de ser oposição e assim não querer ver o que existe de positivo. Muito de bom e de ruim pode ser discutido no governo Lula, mas não se pode fechar os olhos aos números: um presidente que consegue os elevadíssimos índices se aprovação que Lula tem merecido não pode ser tão ruim quanto querem seus opositores. Concordo que, muitas vezes, o povo se engana, mas no caso de Lula o engano não pode ser tão grande assim. Pelo menos por parte do chamado povão que vive melhores momentos e vê perspectivas mais otimista em tudo o que Lula fez e certamente ainda fará.
Política, religião e futebol são três assuntos que não se deve discutir porque permitem uma discussão sem fim, sem lógica e repleta de paixão que geralmente não nos deixa enxergar apenas a realidade. Em política, muita gente fala mal de Lula e, em conseqüência, de seu governo. Questão, sem dúvida, de ponto de vista ou apenas de ser oposição e assim não querer ver o que existe de positivo. Muito de bom e de ruim pode ser discutido no governo Lula, mas não se pode fechar os olhos aos números: um presidente que consegue os elevadíssimos índices se aprovação que Lula tem merecido não pode ser tão ruim quanto querem seus opositores. Concordo que, muitas vezes, o povo se engana, mas no caso de Lula o engano não pode ser tão grande assim. Pelo menos por parte do chamado povão que vive melhores momentos e vê perspectivas mais otimista em tudo o que Lula fez e certamente ainda fará.
Orlando Abrunhosa na Casa Benet Domingos
Os fotógrafos Rob Curvelo ("COMeSTRUIÇÃO"), Leonardo Rangel ("Prólogo"), Flavia Schaller ("Falsas Memórias"), Marcelo Rocha Alram ("Reflexões sobre as águas") e Orlando Abrunhosa (Retrospectiva") exibem seus trabalhos em exposição na Casa Benet Domingos, na Urca. Aberta nesta quarta-feira, 31, a mostra vai até 25 de abril. Visitas podem ser agendadas no telefone 21-85381175. A Casa Benet Domingos fica na Av. São Sebastião, 135, Urca. Abaixo, registros do coquetel de abertura e alguns representantes da tribo ex-Manchete..
Dupla de fotógrafos, Garrido e Orlandinho...
...bate-papo com as fotos do Abrunhosa ao fundo.
O fotógrafo Marcelo Horn confere os trabalhos do Orlandinho.
Marcelo, Décio e Tânia Athayde.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Conar mantém censura do comercial da Paris Hilton
por Gonça
O Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) manteve hoje a liminar que proibiu a veiculação do comercial da cerveja Devassa com Paris Hilton. A veiculação foi proibida para jornais, TV e internet e liberada para o rádio. Rádio? Só pode ser porque os carolas, quer dizer, os caras do Conar têm problema de audição...Hã, Paris?, Roma?, comercial de quê mesmo? Hã? Devassa? De graça? Hã?
Veja quantas vezes quiser, envie para um amigo, e mande um alô para os aiatolás do Conar. Clique AQUI
O Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) manteve hoje a liminar que proibiu a veiculação do comercial da cerveja Devassa com Paris Hilton. A veiculação foi proibida para jornais, TV e internet e liberada para o rádio. Rádio? Só pode ser porque os carolas, quer dizer, os caras do Conar têm problema de audição...Hã, Paris?, Roma?, comercial de quê mesmo? Hã? Devassa? De graça? Hã?
Veja quantas vezes quiser, envie para um amigo, e mande um alô para os aiatolás do Conar. Clique AQUI
Mais humor e entretenimento na Rede Record
por Eli Halfoun
Mostrar a vida com humor é o novo foco da televisão e agora quem promete um novo estilo de humorismo é o apresentador Marcos Mion em “Legendários”, o novo programa que estréia dia 10 de abril na Record. Mion, que também é o idealizador e diretor da atração, diz que será um programa de entretenimento com humor e não necessariamente um humorístico. Quer criar um novo tipo de humor. O programa terá, entre outras coisas, quadros com imitações, sátiras musicais e reportagens. Tudo sempre igual.
Mostrar a vida com humor é o novo foco da televisão e agora quem promete um novo estilo de humorismo é o apresentador Marcos Mion em “Legendários”, o novo programa que estréia dia 10 de abril na Record. Mion, que também é o idealizador e diretor da atração, diz que será um programa de entretenimento com humor e não necessariamente um humorístico. Quer criar um novo tipo de humor. O programa terá, entre outras coisas, quadros com imitações, sátiras musicais e reportagens. Tudo sempre igual.
Fusão de lojas: bom para elas, ruim para nós
por Eli Halfoun
A fusão de grandes lojas de eletrodomésticos pode ser um ótimo negócio para os donos das lojas, mas ameaça ser péssimo para os consumidores: engana-se quem pensa que as fusões determinarão baixas nos preços. Pode acontecer exatamente o contrário: sem concorrentes, as lojas poderão determinar os preços que bem entenderem, mesmo que tenham adquirido mais produtos com melhores preços nos fabricantes. Para o professor Maurício Morgado, do Centro de Excelência do Varejo da Fundação Getúlio Vargas “o preço pode subir com o tempo já que a procura é alta e há pouca concorreê3ncia.”. Em entrevista ao Jornal do Brasil, o professor disse anda que “haverá poucas opções para os compradores pesquisarem preços, mas a consequência pior será para os fabricantes - fornecedores ficarão na mão de grandes varejistas e terão menos clientes”. Portanto, consumidor, não se iluda com promessas de preços mais em conta. Na hora de comprar nós é que, como sempre, pagaremos a conta das negociações deles.
A fusão de grandes lojas de eletrodomésticos pode ser um ótimo negócio para os donos das lojas, mas ameaça ser péssimo para os consumidores: engana-se quem pensa que as fusões determinarão baixas nos preços. Pode acontecer exatamente o contrário: sem concorrentes, as lojas poderão determinar os preços que bem entenderem, mesmo que tenham adquirido mais produtos com melhores preços nos fabricantes. Para o professor Maurício Morgado, do Centro de Excelência do Varejo da Fundação Getúlio Vargas “o preço pode subir com o tempo já que a procura é alta e há pouca concorreê3ncia.”. Em entrevista ao Jornal do Brasil, o professor disse anda que “haverá poucas opções para os compradores pesquisarem preços, mas a consequência pior será para os fabricantes - fornecedores ficarão na mão de grandes varejistas e terão menos clientes”. Portanto, consumidor, não se iluda com promessas de preços mais em conta. Na hora de comprar nós é que, como sempre, pagaremos a conta das negociações deles.
Vídeo de cantora que tira a roupa no lugar onde Kennedy foi assassinado vira polêmica
por Gonça
A cantora Erykah Badu nasceu em Dallas, Texas. Por isso, achou muito natural escolher como cenário do seu clipe o lugar que é a maior atração turística da cidade: a Dealey Plaza, onde John Kenndy foi mortalmente alvejado, em novembro de 1963. Aliás, na cena final do vídeo, ela desaba no chão como se levasse um tiro. A música é "Window Seat", tem 5 minutos e 35 segundos de duração. Badu é focalizada saindo de carro, caminha e vai tiran do a roupa. Mais promocional, impossível. (Foto/Reprodução AboveTopSecret). Quer ver o vídeo? Clique AQUI
A cantora Erykah Badu nasceu em Dallas, Texas. Por isso, achou muito natural escolher como cenário do seu clipe o lugar que é a maior atração turística da cidade: a Dealey Plaza, onde John Kenndy foi mortalmente alvejado, em novembro de 1963. Aliás, na cena final do vídeo, ela desaba no chão como se levasse um tiro. A música é "Window Seat", tem 5 minutos e 35 segundos de duração. Badu é focalizada saindo de carro, caminha e vai tiran do a roupa. Mais promocional, impossível. (Foto/Reprodução AboveTopSecret). Quer ver o vídeo? Clique AQUI
Os mágicos e ilusionistas
deBarros conta
O Brasil lembra muito o time do Botafogo, porque só nesse time que as coisas mais incriveis acontecem. Vejam bem: no escândalo do "Mensalão", onde correu dinheiro de um lado e para outro, na cueca, fora da cueca, em malotes e mochilas e ninguém sabia de nada.
Agora, estoura um novo escândalo, envolvendo mais de cinco milhões de reais, desviados em favor de políticos cassados, onde aparecem instituições como, além do Bancoop, Fundos de Pensão da Previ, Funcef e Petros, poderosos fundos do Banco do Brasil, do Portus, da Caixa Econômica e da Petrobras e mais uma vez, ninguém sabe de nada. Mas o dinheiro sumiu. Ninguém sabe onde está, ninguém se responsabiliza por nada, até porque na cabeça deles não houve nada. É a mídia, escandalosa como sempre, ávida de notícias, que joga no ar e nas páginas dos jornais essas notícias,sem confirmação. É preciso parar a imprensa caluniosa com notícias alarmantes e destruidoras de caracteres de homens honestos e puros. Começo a desconfiar que o cenário político brasileiro é composto por mágicos e ilusionistas, que fazem desaparecer dos cofres públicos milhares e milhares – diria milhões – de reais, não deixando nem um centavo como amostra.
"Até quando, mágicos e ilusionistas, abusarão da nossa paciência?"
Um dia a casa pode cair!
Saiba aqui se você está mesmo estressado
por Eli Halfoun
Está nervoso ou contrariado? O diagnóstico é fácil: estresse. Não precisa ser exatamente um diagnóstico médico. É o que todos dizem simplesmente porque já tem um tempo que a palavra estresse virou moda e pelo visto uma moda que chegou para ficar. Apesar de ser muito utilizada poucos sabem exatamente o que é estresse. Para os especialistas “o estresse é uma reação do organismo a influências nocivas de ordem física psíquica ou infecciosa, capazes de perturbar o equilíbrio interno do ser humano. O estresse é considerado a doença dos tempos modernos e entre os fatores mais importantes estão a correria do dia-a-dia, a instabilidade profissional, o trânsito caótico e a violência dos grandes centros, que desencadeiam um turbilhão de pensamentos diversificados e a mente não consegue compartilhar esse acúmulo de informações o que faz o corpo reagir de maneira prejudicial à saúde física e emocional”. Tá complicado entender? Não fique estressado. O estresse tem sintomas: dores de cabeça; cansaço e esquecimento; tristeza e angústia; batimentos cardíacos acelerados e aflição; mau humor e choro sem motivo; medo e pânico; músculos doloridos; mãos frias e úmidas e alterações de apetite. Para evitar o estresse (se é que e mesmo possível nos agitados dias de hoje) anote aí algumas recomendações: comer abacaxi, carboidratos, chocolate (aproveite a desculpa da Páscoa), tomar suco de maracujá, consumir proteínas e seus aminoácidos, comer pistache e usar vitaminas C, complexo B e minerais. Sem dúvida mais um estresse é garantido na hora de pagar essa conta.
Está nervoso ou contrariado? O diagnóstico é fácil: estresse. Não precisa ser exatamente um diagnóstico médico. É o que todos dizem simplesmente porque já tem um tempo que a palavra estresse virou moda e pelo visto uma moda que chegou para ficar. Apesar de ser muito utilizada poucos sabem exatamente o que é estresse. Para os especialistas “o estresse é uma reação do organismo a influências nocivas de ordem física psíquica ou infecciosa, capazes de perturbar o equilíbrio interno do ser humano. O estresse é considerado a doença dos tempos modernos e entre os fatores mais importantes estão a correria do dia-a-dia, a instabilidade profissional, o trânsito caótico e a violência dos grandes centros, que desencadeiam um turbilhão de pensamentos diversificados e a mente não consegue compartilhar esse acúmulo de informações o que faz o corpo reagir de maneira prejudicial à saúde física e emocional”. Tá complicado entender? Não fique estressado. O estresse tem sintomas: dores de cabeça; cansaço e esquecimento; tristeza e angústia; batimentos cardíacos acelerados e aflição; mau humor e choro sem motivo; medo e pânico; músculos doloridos; mãos frias e úmidas e alterações de apetite. Para evitar o estresse (se é que e mesmo possível nos agitados dias de hoje) anote aí algumas recomendações: comer abacaxi, carboidratos, chocolate (aproveite a desculpa da Páscoa), tomar suco de maracujá, consumir proteínas e seus aminoácidos, comer pistache e usar vitaminas C, complexo B e minerais. Sem dúvida mais um estresse é garantido na hora de pagar essa conta.
Literatura policial faz uma operação de risco
por Eli Halfoun
Geralmente são os livros que inspiram filmes e até programas de televisão. Dessa vez foi ao contrário: o programa policial “Operação de Risco”, exibido pela Rede TV animou Beto Ribeiro, autor dos roteiros do programa, a escrever o livro “Operação Policial” no qual o autor relata dez ações exibidas na televisão. As histórias são sobre diferentes tipos de crimes e de estratégias criadas pelos policiais. O livro tem também 350 ilustrações e um guia sobre a organização da polícia em São Paulo. Pode-se dizer que é um revólver literário, mas que não mata ninguém. Pelo contrário: literatura é vida. Sempre.
Geralmente são os livros que inspiram filmes e até programas de televisão. Dessa vez foi ao contrário: o programa policial “Operação de Risco”, exibido pela Rede TV animou Beto Ribeiro, autor dos roteiros do programa, a escrever o livro “Operação Policial” no qual o autor relata dez ações exibidas na televisão. As histórias são sobre diferentes tipos de crimes e de estratégias criadas pelos policiais. O livro tem também 350 ilustrações e um guia sobre a organização da polícia em São Paulo. Pode-se dizer que é um revólver literário, mas que não mata ninguém. Pelo contrário: literatura é vida. Sempre.
Estádios vazios


por Omelete
Com a brilhante exceção do Santos, os clubes não estão atraindo muitos torcedores aos estádios. Os campeonatos regionais, especialmente, andam mornos. Mas um certo torneio, em São Paulo, está quentíssimo. Trata-se do concurso - valendo dez mil reais para a primeira colocada - que vai eleger a Gata do Paulistão. Nas fotos, o clássico Palmeiras (Priscila Mônaco) x Corinthians (Fernanda Passos). Se estiver cansado dos Adrianos, Obinas, Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos e Vagner Love da vida, vá ao site da Federação Paulista de Futebol e exerça seu direito de cidadão: sufrague! Aposto que essas candidatas não decepcionarão você, bem ao contrário da turma que vem aí disputar seu voto... (Fotos:Divulgação) - Clique AQUI
Deu no Los Angeles Times: Angelina Jolie deverá interpretar o papel da rainha má do conto-de-fadas A Bela Adormecida. O nota não diz quem está cotada para ser a mocinha, mas com uma vilã dessas a atriz a ser escalada para o papel principal vai ter que rebolar, literalmente, para não ser ofuscada pela Malévola.
Livros sobre futebol entram em campo e fazem um golaço
por Eli Halfoun
A sempre apaixonante literatura sobre futebol é que está fazendo um golaço por conta da Copa do Mundo. Muitos livros estão sendo lançados, inclusive para a garotada. A editora Rocco, por exemplo, coloca no mercado a partir de abril a coleção Gol de Letras, com várias histórias. Em “Minha Paixão pelo Futebol”, Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou melhor, o craque Júnior, hoje comentarista, entra no campo literário com uma boa atuação. A emoção do tipicamente brasileiro futebol de rua está em “O cachorro que jogava na ponta esquerda” texto no qual Luís Fernando Veríssimo fala sobre um time sem nome, sem camisa e sem chuteiras. A coleção Gol de Letras tem onze títulos: além de Veríssimo e Júnior também vêm aí, entre outros, os compositores Moacyr Luz e Aldir Blanc e o jornalista Fernando Molica que em “O misterioso craque da Vila Belmira” relata a aventura de um menino vindo do interior do Rio que surpreende os garotos que costumam jogar futebol em frente a uma vila na Rua Belmira, Piedade. Já sabe: se o jogo transmitido pela televisão estiver muito chato dê um tempo e faça entrar em campo um dos livros da coleção Gol de Letras.
A sempre apaixonante literatura sobre futebol é que está fazendo um golaço por conta da Copa do Mundo. Muitos livros estão sendo lançados, inclusive para a garotada. A editora Rocco, por exemplo, coloca no mercado a partir de abril a coleção Gol de Letras, com várias histórias. Em “Minha Paixão pelo Futebol”, Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou melhor, o craque Júnior, hoje comentarista, entra no campo literário com uma boa atuação. A emoção do tipicamente brasileiro futebol de rua está em “O cachorro que jogava na ponta esquerda” texto no qual Luís Fernando Veríssimo fala sobre um time sem nome, sem camisa e sem chuteiras. A coleção Gol de Letras tem onze títulos: além de Veríssimo e Júnior também vêm aí, entre outros, os compositores Moacyr Luz e Aldir Blanc e o jornalista Fernando Molica que em “O misterioso craque da Vila Belmira” relata a aventura de um menino vindo do interior do Rio que surpreende os garotos que costumam jogar futebol em frente a uma vila na Rua Belmira, Piedade. Já sabe: se o jogo transmitido pela televisão estiver muito chato dê um tempo e faça entrar em campo um dos livros da coleção Gol de Letras.
Âncoras da Globo não podem mostrar que são mulheres de peito
por Eli Halfoun
As apresentadoras dos noticiosos da Globo também chamam a atenção do público pela beleza, que se não chega a ser deslumbrante também não é de se jogar fora. Para evitar que a presença feminina chame mais atenção do que as notícias, a direção de jornalismo da emissora distribuiu recentemente comunicado solicitando que vistam roupas de mangas curtas e muito menos decotadas. O pedido-ordem não é nenhuma novidade: faz muito tempo que o jornalismo da Globo adota essa conduta para “não desviar a atenção do telespectador do para o foco principal que é a notícia”. O novo comunicado foi distribuído depois que a emissora percebeu que suas âncoras estavam usando decotes mais acentuados. Nem tanto.
As apresentadoras dos noticiosos da Globo também chamam a atenção do público pela beleza, que se não chega a ser deslumbrante também não é de se jogar fora. Para evitar que a presença feminina chame mais atenção do que as notícias, a direção de jornalismo da emissora distribuiu recentemente comunicado solicitando que vistam roupas de mangas curtas e muito menos decotadas. O pedido-ordem não é nenhuma novidade: faz muito tempo que o jornalismo da Globo adota essa conduta para “não desviar a atenção do telespectador do para o foco principal que é a notícia”. O novo comunicado foi distribuído depois que a emissora percebeu que suas âncoras estavam usando decotes mais acentuados. Nem tanto.
Armando Nogueira: uma vida de amor pelo futebol
por Eli Halfoun
Pelé, Garrincha e tantos outros craques encantaram Armando Nogueira com gols, seus dribles mágicos, suas jogadas de pura arte como se bailarinos fossem. Armando Nogueira nos encantou com suas palavras, sua visão de jogo e fez como ninguém do futebol mais do que um esporte uma poesia.
Armando Nogueira não conseguiu driblar a morte. Nem precisava: já tinha na vida e na carreira o jogo ganho. De goleada.
Armando Nogueira nos deixou várias lições de jornalismo, de amor pelo esporte, mas a maior delas foi a de mostrar sem hipocrisia que o cronista esportivo não precisa esconder o time de sua preferência porque com um trabalho sério e honesto sempre saberá diferenciar-se de um torcedor para ser um cronista isento.
Armando Nogueira dizia ser botafoguense. Não era não. Era todos os times. Era um apaixonado por futebol que sempre comentou com isenção porque sabia ver beleza, arte e poesia também nas jogadas dos adversários. Que para ele nem existiam: a beleza do futebol que Armando Nogueira via independia da competição.
Pelé, Garrincha e tantos outros craques encantaram Armando Nogueira com gols, seus dribles mágicos, suas jogadas de pura arte como se bailarinos fossem. Armando Nogueira nos encantou com suas palavras, sua visão de jogo e fez como ninguém do futebol mais do que um esporte uma poesia.
Armando Nogueira não conseguiu driblar a morte. Nem precisava: já tinha na vida e na carreira o jogo ganho. De goleada.
Armando Nogueira nos deixou várias lições de jornalismo, de amor pelo esporte, mas a maior delas foi a de mostrar sem hipocrisia que o cronista esportivo não precisa esconder o time de sua preferência porque com um trabalho sério e honesto sempre saberá diferenciar-se de um torcedor para ser um cronista isento.
Armando Nogueira dizia ser botafoguense. Não era não. Era todos os times. Era um apaixonado por futebol que sempre comentou com isenção porque sabia ver beleza, arte e poesia também nas jogadas dos adversários. Que para ele nem existiam: a beleza do futebol que Armando Nogueira via independia da competição.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Armando Nogueira, um craque da palavra
por Gonça
Nesta segunda-feira, dia 29, a Globo News homenageia Armando Nogueira. O programa ‘Arquivo N’ contará, às 23h30, a trajetória do jornalista, sua atuação no telejornalismo brasileiro, suas crônicas e livros e a grande paixão pelo esporte. Armando, que lutava contra um câncer há dois anos e meio, morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos de idade. Ele começou a carreira em 1950, no Diário Carioca. Passou também pelas redações do jornal O Cruzeiro, do Jornal do Brasil, da TV Rio, colaborou com as revistas Manchete e Manchete Esportiva, teve papel decisivo na história da Rede Globo.
Um dos livros de crônicas do Armando, "Bola na Rede", é um clássico da literatura do futebol. Sim, existe isso, craques do texto falando sobre craques da bola. Armando, João Máximo, João Saldanha, Nelson Rodrigues, Ney Bianchi, Paulo Perdigão, Ruy Castro, Luís Fernando Veríssimo, Sandro Moreira, Edilberto Coutinho e Mário Filho estão nesse time. Leia ou releia alguns tiros diretos, trivelas, embaixadinhas, dribles e bicicletas de Armando Nogueira em forma de texto:
- "Tenho doze anos de Pelé. Sou do tempo em que ele matava no peito e, antes de fulminar o goleiro sueco, ainda arranjava um lençol no beque mais próximo. Conheço-o de mil tabelinhas: quando não havia Pagão, ele tabelava com Coutinho - quando não havia Coutinho, ele tabelava com Tostão - quando não havia ninguém, ele tabelava com as pernas do próprio adversário. Pelé dos gols de placa, dos dribles verticais, oblíquos, horizontais. Pelé das antevisões criadoras de espaços impressentidos. Pelé ao mesmo tempo arco e flecha acionando e alvejando."
- "Driblar, tendo pernas tão tortas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que eu não ouso explicar; driblar, tendo uma perna mais curta do que a outra - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que tu não ousas explicar; driblar, tendo a bacia deslocada no sentido oposto ao desalinho das pernas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrinha que nós não ousamos explicar; driblar, como já o vi driblar, tendo o ombro enfaixado, o braço imobilizado, a clavícula quase quebrada - e driblar como niguém - eis um mistério de Garrincha que eles não ousam explicar; driblar - e driblar com tanta graça e naturalidadee - eis um mistério de Garrinhcha que só Deus pode explicar."
- "Vivo tristezas, vivo alegrias, tenho chorado, já cantei muito, às vezes rezo, vendo a bola correr na grande área. Nem mesmo os sentimentos mais subalternos da alma humana - nem deles a grande área do futebol me tem poupado o coração. Já tremi de medo, já odiei, já invejei. A paixão do futebol tem me pesado a vida de tantas emoções que já não tenho o direito de lastimar se um dia a morte me queira surpreender no instante de um gol."
Nesta segunda-feira, dia 29, a Globo News homenageia Armando Nogueira. O programa ‘Arquivo N’ contará, às 23h30, a trajetória do jornalista, sua atuação no telejornalismo brasileiro, suas crônicas e livros e a grande paixão pelo esporte. Armando, que lutava contra um câncer há dois anos e meio, morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos de idade. Ele começou a carreira em 1950, no Diário Carioca. Passou também pelas redações do jornal O Cruzeiro, do Jornal do Brasil, da TV Rio, colaborou com as revistas Manchete e Manchete Esportiva, teve papel decisivo na história da Rede Globo.
Um dos livros de crônicas do Armando, "Bola na Rede", é um clássico da literatura do futebol. Sim, existe isso, craques do texto falando sobre craques da bola. Armando, João Máximo, João Saldanha, Nelson Rodrigues, Ney Bianchi, Paulo Perdigão, Ruy Castro, Luís Fernando Veríssimo, Sandro Moreira, Edilberto Coutinho e Mário Filho estão nesse time. Leia ou releia alguns tiros diretos, trivelas, embaixadinhas, dribles e bicicletas de Armando Nogueira em forma de texto:
- "Tenho doze anos de Pelé. Sou do tempo em que ele matava no peito e, antes de fulminar o goleiro sueco, ainda arranjava um lençol no beque mais próximo. Conheço-o de mil tabelinhas: quando não havia Pagão, ele tabelava com Coutinho - quando não havia Coutinho, ele tabelava com Tostão - quando não havia ninguém, ele tabelava com as pernas do próprio adversário. Pelé dos gols de placa, dos dribles verticais, oblíquos, horizontais. Pelé das antevisões criadoras de espaços impressentidos. Pelé ao mesmo tempo arco e flecha acionando e alvejando."
- "Driblar, tendo pernas tão tortas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que eu não ouso explicar; driblar, tendo uma perna mais curta do que a outra - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que tu não ousas explicar; driblar, tendo a bacia deslocada no sentido oposto ao desalinho das pernas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrinha que nós não ousamos explicar; driblar, como já o vi driblar, tendo o ombro enfaixado, o braço imobilizado, a clavícula quase quebrada - e driblar como niguém - eis um mistério de Garrincha que eles não ousam explicar; driblar - e driblar com tanta graça e naturalidadee - eis um mistério de Garrinhcha que só Deus pode explicar."
- "Vivo tristezas, vivo alegrias, tenho chorado, já cantei muito, às vezes rezo, vendo a bola correr na grande área. Nem mesmo os sentimentos mais subalternos da alma humana - nem deles a grande área do futebol me tem poupado o coração. Já tremi de medo, já odiei, já invejei. A paixão do futebol tem me pesado a vida de tantas emoções que já não tenho o direito de lastimar se um dia a morte me queira surpreender no instante de um gol."
Dalce Maria: memórias de Brasília no blog da Paola Lma
por Dalce Maria* "Brasília e eu, ainda meninas"
"Minha primeira lembrança de Brasília é um velocípede ao pé do avião aterrissado. Apesar da então pouca idade, a situação era a da maioria trazida à força naqueles primeiros tempos, por motivos profissionais ou familiares. Vim na cauda do aumento de salário do papai, assessor de imprensa do Jango, desde Vice-Presidente.
Carioca detestava a cidade que usurpara a condição de Capital Federal. Eu não entendia desta perda. Mas não ver vovô, não brincar no Fluminense, não ir à praia, disto, tinha ódio! Daí precisar ser convencida pelo brinquedo. Para adultos, incentivos eram compensações financeiras, apartamentos funcionais, passagens aéreas pra terra de origem, e muito mais. E centenas não topavam - não só os do Rio. Vantagens e empregos não valiam morar no fim do mundo – como qualificavam Brasília.
Os que vinham conquistavam vida melhor. No meio do nada. Era tão seco que armários entortavam se não guardassem copos cheios de água. O vento armava rodamoinhos de poeira vermelha que giravam um carro – os “lacerdões”, referência ao maior inimigo político do JK. Para a gente grande, o tédio: mamãe dava berros em casa, só para ouvir um som. Para crianças, era o máximo. Espaço e liberdade para crescer. E ser.
O banzo do Rio murchou. A cada correria embaixo do bloco com amiguinhos de todos os estados. A cada dia na escola em que se estudava de manhã e brincava a tarde toda. A cada passeio no cerrado catando frutas que não conhecia. A cada chuva de granizo que nem sonhava existir. A cada mergulho na piscina do Brasília Palace Hotel. A cada saída no chapa branca que conduzia papai entre casa e trabalho. A cada visita ao Palácio da Alvorada, onde morava o Presidente, meu amado “tio Jango”.
Uma noite no fim de março, uma tal revolução. Minha mãe voltou do Ministério e chorou. Meu pai só chegou de madrugada: estava ao microfone, chefiando uma tal Cadeia da Legalidade, em defesa do Governo Jango. A noite foi esquisita. Pela manhã, olhando da janela, a W3 Sul, vi pessoas com bandeiras do Brasil e a cantar o Hino Nacional, indo de encontro a um pelotão de soldados. Quando os grupos se aproximaram, os fardados atiraram. Foi um tal de correr, se benzendo…
Meu pai fêz uma mala e colocou perto do hall dividido com a família do outro apartamento: médico, mulher e trigêmeas pequenas. Voltou ao quarto, como se esperasse que o buscassem. Nada perguntei: a intuição me calou. De fato, um silêncio, sinistro, tomou conta da família. E da vizinhança. Dava para ouvir o elevador. Quando subia, as lágrimas da mãe desciam. E o pai me abraçava. Quando o barulho passava do andar, o alívio – grande a ponto de uma criança entender.
Até que à tarde, estava na janela e um carrão preto parou. Uns homens, fardados, desceram. Fez-se o som do elevador, que não passou do nosso andar: parou. Meu pai me beijou. Minha mãe desmaiou. Não entendi, mas congelei. A porta do apartamento era de vidro, via-se através. Do elevador, desceram os fardados. Meu pai pegou a malinha. Mas os homens foram ao outro apartamento de onde saíram com o médico, de jaleco, algemado.
Susto, pena, medo, revolta, impotência. Assim grande parte de Brasília se sentiu entre 31 de março e 1º de abril de 1964. Fatos irreversíveis. Vidas de ponta cabeça. Eu, menina pequena, num dia, filha de autoridade, no outro, de perseguido político. A recém-nascida Capital amadureceu a força. Eu também.
(*Dalce Maria é jornalista, espectadora real da história de Brasília e abre a série de artigos em homenagem ao cinquentenário da capital no blog da jornalista Paola Lima)
(http://www.blogdapaola.com.br/?m=201003)
"Minha primeira lembrança de Brasília é um velocípede ao pé do avião aterrissado. Apesar da então pouca idade, a situação era a da maioria trazida à força naqueles primeiros tempos, por motivos profissionais ou familiares. Vim na cauda do aumento de salário do papai, assessor de imprensa do Jango, desde Vice-Presidente.
Carioca detestava a cidade que usurpara a condição de Capital Federal. Eu não entendia desta perda. Mas não ver vovô, não brincar no Fluminense, não ir à praia, disto, tinha ódio! Daí precisar ser convencida pelo brinquedo. Para adultos, incentivos eram compensações financeiras, apartamentos funcionais, passagens aéreas pra terra de origem, e muito mais. E centenas não topavam - não só os do Rio. Vantagens e empregos não valiam morar no fim do mundo – como qualificavam Brasília.
Os que vinham conquistavam vida melhor. No meio do nada. Era tão seco que armários entortavam se não guardassem copos cheios de água. O vento armava rodamoinhos de poeira vermelha que giravam um carro – os “lacerdões”, referência ao maior inimigo político do JK. Para a gente grande, o tédio: mamãe dava berros em casa, só para ouvir um som. Para crianças, era o máximo. Espaço e liberdade para crescer. E ser.
O banzo do Rio murchou. A cada correria embaixo do bloco com amiguinhos de todos os estados. A cada dia na escola em que se estudava de manhã e brincava a tarde toda. A cada passeio no cerrado catando frutas que não conhecia. A cada chuva de granizo que nem sonhava existir. A cada mergulho na piscina do Brasília Palace Hotel. A cada saída no chapa branca que conduzia papai entre casa e trabalho. A cada visita ao Palácio da Alvorada, onde morava o Presidente, meu amado “tio Jango”.
Uma noite no fim de março, uma tal revolução. Minha mãe voltou do Ministério e chorou. Meu pai só chegou de madrugada: estava ao microfone, chefiando uma tal Cadeia da Legalidade, em defesa do Governo Jango. A noite foi esquisita. Pela manhã, olhando da janela, a W3 Sul, vi pessoas com bandeiras do Brasil e a cantar o Hino Nacional, indo de encontro a um pelotão de soldados. Quando os grupos se aproximaram, os fardados atiraram. Foi um tal de correr, se benzendo…
Meu pai fêz uma mala e colocou perto do hall dividido com a família do outro apartamento: médico, mulher e trigêmeas pequenas. Voltou ao quarto, como se esperasse que o buscassem. Nada perguntei: a intuição me calou. De fato, um silêncio, sinistro, tomou conta da família. E da vizinhança. Dava para ouvir o elevador. Quando subia, as lágrimas da mãe desciam. E o pai me abraçava. Quando o barulho passava do andar, o alívio – grande a ponto de uma criança entender.
Até que à tarde, estava na janela e um carrão preto parou. Uns homens, fardados, desceram. Fez-se o som do elevador, que não passou do nosso andar: parou. Meu pai me beijou. Minha mãe desmaiou. Não entendi, mas congelei. A porta do apartamento era de vidro, via-se através. Do elevador, desceram os fardados. Meu pai pegou a malinha. Mas os homens foram ao outro apartamento de onde saíram com o médico, de jaleco, algemado.
Susto, pena, medo, revolta, impotência. Assim grande parte de Brasília se sentiu entre 31 de março e 1º de abril de 1964. Fatos irreversíveis. Vidas de ponta cabeça. Eu, menina pequena, num dia, filha de autoridade, no outro, de perseguido político. A recém-nascida Capital amadureceu a força. Eu também.
(*Dalce Maria é jornalista, espectadora real da história de Brasília e abre a série de artigos em homenagem ao cinquentenário da capital no blog da jornalista Paola Lima)
(http://www.blogdapaola.com.br/?m=201003)
Por falar em BBB...
...Carlos, Dourado e Fernanda são os finalistas. A despedida de Lia foi uma das mais longas da edição, com abraços demorados em seus companheiros. A paulista até tentou segurar o choro, mas depois de ver seu amigo Kadu chorando, irredutível, foi difícil conter as lágrimas. Do lado de fora, ao lado de Pedro Bial, Eliane falou quanto vale uma amizade: “Vale muito mais do que qualquer dinheiro do mundo. Dinheiro a gente ganha trabalhando.” E contou ao apresentador que sua vontade é que as pessoas vejam o programa como “a vida como é, como os seres humanos são, pessoas que erram e acertam.” (Foto TV Globo/Divulgação)
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