domingo, 28 de março de 2010

Entardecer em Ipanema...

Vem chuva

Por falar em carros, em 1970, há 40 anos, o Brasil rodava assim

O combustível...
...o utilitário...
...o duas portas TL...
...a prática Variant...
...e ele, o dono da cidade.
Havia outros modelos como o luxuoso Gálaxie, o Corcel... mas estes eram os carros da moda. Em outubro de 1970, a edição de Seleções trazia esses anúncios. Nenhuma dessas marcas de atomóveis sobreviveu (e a Atlantic foi comprada pela Ipiranga).

Caça aos sonegadores

por Gonça
Veja como é difícil correr atrás dos grandes devedores tributários. Sim, os grandes, os super, já que a grande maioria dos brasileiros tem seus impostos descontados na fonte ou pagos na boca do caixa. Estão no Congresso projetos que dão mais agilidade à Fazenda Nacional na cobrança dessas enormes dívidas. A OAB e deputados da oposição já se mobilizam para torpedear a iniciativa. Alegam que as novas leis darão à Fazenda o poder de fazer penhora de bens dos devedores, coisa que hoje, só um juiz, e após longa tramitação, pode autorizar. As críticas são prontamente rebatidas pela Procuradoria-Geral: a Fazenda Pública poderá fazer a penhora mas precisará submeter a decisão ao Judiciário num prazo de 30 dias e caberá recurso tanto na área administrativa quando judicial. O propósito dos projetos é tornar o processo de a cobrança mais rápido. Você está preocupado com isso? Certamente, não. Só a OAB e os megadevedores.

Polícia Federal pede reforço ao governo para combater...

...a corrupção. Boa matéria. Leia no JBonline. Clique AQUI

Sonho ou pesadelo? Rita Cadilac quer entrar no BBB 11

por Eli Halfoun
Ver Rita Cadilac todo mundo quer ou já quis, mas ouvi-la cantando já é outra história. De qualquer maneira, a mais famosa chacrete está soltando a voz como cantora. Depois de se apresentar em uma festa na Kitschnet, Rita tenta descolar marcas outras apresentações em casas noturnas do Rio para mostrar um repertório com músicas de Rita Lee, que realmente não merecia isso. Rita poderá ser também atração em novos filmes pornôs e nem precisará mais filmar porque “tenho gravadas mais de 20 cenas de sexo. Dá para a produtora ainda colocar no mercado uns 200 filmes, mas eu não faço mais”. Não faz nem no cinema e nem na vida real: “Agora quando tenho vontade de transar tomo um banho frio”. Aos mais de 50 anos, Rita nem pensa em parar de trabalhar: está participando ativamente do lançamento do documentário “Rita Cadilac, a lady do povo” no qual o diretor Toni Venturini “retrata a dançarina do Chacrinha, a rainha dos garimpeiros, dos caminhoneiros e dos presidiários e faz contraponto com a mulher real”. A mulher que ainda corre “atrás dos trampos” alimenta um novo sonho, como revelou para a jornalista Heloisa Tolipan: “Agora eu quero é entrar para o BBB11. Vou fazer campanha.” Isso é que é masoquismo.

Oposição: lá, como cá

por Gonça
Obama conquistou uma grande vitória no Congresso ao conseguir a aprovação da reforma do sistema de saúde americano. Mais do que isso: realiza a mais importante mudança nas leis sociais do país nas últimas décadas. Com o forte avanço do neo-liberalismo nos EUA nas últimas administrações republicanas, 32 milhões de americanos foram postos à margem do sistema de saúde. Com a quase falência do atendimento público, o "deus" mercado e os caríssimos planos de saúde selecionavam quem e quando atender, curar e salvar. Isso lembra a você algum outro país? A reforma torna obrigatória a aquisição de planos de saúde, mas cidadãos até determinadas faixas de renda, idosos e pequenas empresas receberão subsídios. Só que Obama levou essa mas não outras batalhas virão. A nova lei foi aprovada sem votos republicanos. Em novembro, haverá eleições para o Congresso. Até lá, os republicanos vão torcer para que o sistema dê errado e ameaçam entrar com ações judiciais de inconstitucionalidade. Temem que Obama ganhe votos com a reforma. Se os 32 milhões de cidadãos terão melhor atendimento, se há um ganho social para os mais pobres, isso, para os conservadores, é mero detalhe. A guerra promete ser suja: deputados e senadores democratas têm recebido ameaças de morte. (Foto de Ricardo Stucker/Presidência da República)   

Pretty Woman, 20 anos

por Gonça
1990 aparentemente, não deixou muitas saudades. Foi o ano em que o Brasil perdeu a Copa na Itália (e João Saldanha partiu fazendo o que mais gostava: cobrir futebol), vivíamos a desastrada era Collor, aquelle, o presidente com quem toda a mídia subiu a rampa com suspeito entusiasmo de cheerleaders,e, para desgosto maior, foi o ano em que o PFL, ex-Arena e atual Dem, elegeu nove governadores. Deu no que deu. Mas, para refresco geral, em 1990 foi lançado o filme Pretty Woman (Uma Linda Mulher), com Julia Roberts, aos 21 anos, despontando para o estrelato. Quer ver o trailer do filme? Clique AQUI

Demorô

Duas notícias da Folha de hoje: o Brasil volta a ser oficialmente a oitava economia do mundo e a segunda das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Uma boa recuperação, já que a partir de 1998 o país despencou e chegou até à 12ª posição. À frente do Brasil estão EUA, Japão, China, Alemanha, França, Reino Unido e Itália. Logo atrás do Brasil estão Espanha, Canadá, India e Rússia.
A outra vem da mais recente pesquisa do Datafolha. A nove meses de deixar o governo, o presidente Lula atinge sua melhor avaliação desde que assumiu o cargo em janeiro de 2003: 76% da população consideram seu governo ótimo ou bom.

Convidados com segurança no casamento de Adriano

por Eli Halfoun
Desde que anunciou a decisão de casar em maio com sua eterna noiva Joana Machado, aquela forte e bonitona que armou o maior barraco recentemente, o jogador Adriano virou motivo de gozação dos amigos e até os mais íntimos convidados para a cerimônia, que será realizada na casa do jogador, em Búzios, fazem questão de perguntar se devem comparecer acompanhados de seguranças. Só por precaução.

Mão leve nas verbas públicas...

por Gonça
É surpresa, Terta? Claro que não. Esta é uma bola cantada. Normalíssma. Ou o governo se coça e abre os cofres ou o cronograma de construção dos estádio para a Copa vai pro brejo. Empresários privados vão ficar na moita, esperando que a grana pública pague as obras e, em seguida, se candidatrão às concessões a preço de banana. Não tem sido assim? O mais grave é que essas concessões de estádios públicos não incluem, como deveriam, cláusulas sociais. Que, pelo menos, os concessionários tenham a obrigação contratual de uma contrapartida à comunidade, escolas por exemplo, para uso esportivo das instalações. Além do problema do Engenhão, que não abre para atletas em formação as pistas de atletismo, caríssimos estádios do Pan estão subutilizados ou viraram casas de show. 
Leia a nota na coluna do Ancelmo no Globo de hoje no destaque a seguir: "A ideia de se construir e se reformar os 12 estádios da Copa de 2014 com dinheiro privado é cada vez mais sonho de verão. A turma privada desconfia de que os estádios não sejam sustentáveis economicamente após a Copa. No caso do Engenhão, erguido no Rio para o Pan de 2007, a manutenção mensal custa de 400 mil a 700 mil reais."

sábado, 27 de março de 2010

O metrô, o bonde e os Itas

deBarros conta
Nova Iorque continua a perfurar o subsolo expandindo o seu metrô. Na Itália, a mesma coisa, o metrô continua se expandindo assim como no resto da Europa. O metrô, no entender dos especialistas, técnicos e administradores urbanos, é o grande meio de transporte de massa nas grandes metrópoles, que atende, com velocidade, sem engarrafamentos, os usuários das cidades.
Há mais de cinquenta anos, um grupo de investidores japoneses veio ao Brasil trazendo a proposta de implantar uum sistema ferroviário de transporte de passageiros através de túneis subterrâneos abertos sob a cidade. A única condição seria a exploração do sistema pelo período de 90 anos. Claro que as forças "progressistas" procurando resguardar o país de invasões extrangeiras, pôs logo nas ruas a campanha do "o metrô é nosso". Os japoneses foram embora e ainda hoje o Rio não tem um sistema de metrô que atenda a sua população.
Logo depois, se já não tinha metrô, passou também a não ter mais os bondes. Os políticos administradores, eleitos pelo povo, acharam que o bonde era um veículo ultrapassado e acabaram com ele e inauguraram o troleybus, que não deu certo, sem ninguem dar uma explicação. O Rio ficou sem metrô, sem bonde e sem troleybus.
Um grande presidente deste país, que quis fazer 50 anos de administração em 5 anos, ergueu uma cidade num planalto desértico, implantou uma industria automobilística que acabou com a malha ferroviária e pra não ficar só nisso acabou também com o serviço de cabotagem, que, através dos Itas, trazia os nordestinos, fugitivos das secas, para o Sul Maravilha. Como castigo para esses nordestinos, obrigou-os a viajarem nos famosos "paus de araras" em viagens sufocantes que quando não matava a metade chegavam no Rio ou em São Paulo mais mortos do que vivos, depois de vários dias de viagem em cima da carroceria de caminhão.
São Paulo, como sempre saiu na frente, o seu metrô não fica a dever em nada aos melhores metrôs do mundo e continua perfurando e expandindo o seu sistema de transporte. Tem estações que têm três plataformas de acesso.
O Rio de Janeiro continua com um sistema de metrô altamente deficiente, atendendo precariamente à sua população, que continua engarrafada, presa nos onibus que infestam a cidade, levando horas para chegar ao seu destino.
Por ocasião dos Jogos Panamericanos, os governos Federal e Estadual juraram de pés juntos que levariam o metrô até a Barra. Não cumpriram a promessa e, novamente, com eventos como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, voltaram novamente a jurar – agora até pela mãezinha deles – que o metrô chegaria na Barra da Tijuca.
Até a Praça General Osório, ele chegou. Um carioca mais atrevido e incrédulo pregou no meio da praça uma placa com o texto "No Passarás". Quem viver verá!

É sábado!

Para uma tarde de sábado...

...visite o Rio. Na janela ao lado da imagem principal há uns ícones verdes onde você pode escolher o ângulo do seu tour. Feito por um gringo, Olek Gaponuk, que obviamente se rendeu à música e à beleza da cidade. Clique AQUI

O filho da Angelina tem duas cabeças? Pergunte ao Photoshop...


O editor achou pouco e pôs mais uma cabeça no menino que Brad Pitt carrega. Fazer o quê?

O sonho não acabou: aos 70 anos John Lennon está vivo em Liverpool

por Eli Halfoun
O sonho não acabou: 50 anos depois de sua criação completados agora em 2010 (que marca também os 40 anos do fim do grupo) os Beatles ainda são um imbatível fenômeno de popularidade não só como grupo, mas também individualmente. Esse ano as atenções se voltam para o gênio John Lennon que no dia 9 de outubro estaria completando 70 anos. A data será lembrada com música, filmes e poesias reunidas em um festival que acontecerá em Liverpool, Inglaterra, cidade em que o grupo foi criado. O festival terá dois meses de duração: de 9 de outubro a 9 de dezembro e promete levar milhares de fãs até Liverpool, onde não faltarão emoções e lembranças para os beatlemaníacos que ainda são muitos em todo o mundo.

Carros, fora

por Gonça
Já passou da hora de administradores antenados com o futuro do planeta formularem projetos para banir carros e motos das principais vias das grandes e médias cidades. São impressionantes os dados do Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículo Automotores Rodoviários divulgados ontem no Rio. O país tem 36 milhões de veículos. Os individuais, ou seja, carros e motos, são responsáveis por 87% das emissões de monóxido de carbono. Os coletivos emitem 3%. O número de pessoas transportadas é o mesmo, mas carros e motos poluem 40 vezes mais. Metrô, trens, VLTs e vias expressas para coletivos são as opções racionais. Melhorar o transporte coletivo e inviabilizar é o futuro, carro e moto só eletricos. E pensar que o Rio tinha uma das maiores malhas de trilhos urbanos do mundo. A incompetência dos políticos aliada à dobradinha adminstradores-empresários corruptos destruiu, em vez de modernizar, como fizeram várias capitais europeias, o nosso sistema de bondes. O mesmo aconteceu em várias cidades brasileiras. E isso não é nostalgia. É constatação da burrice ou má fé nacionais. (Na reprodução abaixo, bonde no Largo da Glória. Se quiser saber mais sobre bondes, clique no fotolog do André Decourt AQUI . Ou vá ao site da Light, AQUI

Roberto Carlos volta ao cinema com aventura no mar

por Eli Halfoun
Perto de completar 70 anos de idade, Roberto Carlos volta a fazer planos cinematográficos e no ano que vem começa um novo filme. A idéia é desenvolver um roteiro de uma história ambientada em um transatlântico. A sugestão é do próprio Roberto animado com o sucesso dos shows que tem feito em cruzeiros marítimos. Monique Gardenberg, que dirigiu a versão cinematográfica de “Ó Paí, ó” poderá ser a diretora do filme que permitirá que RC use um dos apetrechos quer mais curte: quepe de comandante. Além de já ter participado de filmes dirigidos por Roberto Farias (o de maior sucesso foi “Roberto Carlos em ritmo de aventura”, RC teve experiências cinematográficas em algumas chanchadas da Atlântida dirigidas por Watson Macedo, entre as quais “Alegria de Viver” e “Aguenta o Rojão”. Ele agüentou... no difícil início de carreira.

Memórias da redação: Aconteceu na...

Na sua crônica, em Manchete nº2.258, em 1995, o jornalista Fernando Morais conta o "causo" do "Fantasma do Ataliba". Para os velhor jornalistas, a história não é nova, mas é bom que a rapaziada da mídia atual conheça a outra metade da missa: "Em 1945, o apurado olfato de Assis Chateaubriand farejou que a ditadura do Estado Novo estava nos estertores. Um belo dia, ele acordou e, sem consultar ninguém, deu a ordem a todos os jornais de sua rede para enxotar das redações os censores do DIP (o temido Departamento de Imprensa e Propaganda). Secretário do Estado de Minas, Carlos Castello Branco chegou ao jornal e transmitiu a ordem do chefe a Ataliba, o censor que por oito anos decidiu o que o jornal podia ou não publicar: "Ataliba, hoje você não vai ler o jornal na Redação. Se quiser ler o Estado de Minas, vai ter que comprá-lo na banca amanhã de manhã". No que ele respondeu: "Não tem importância, seu Castello. Eu vou embora, mas qualquer dia, eu volto.
O censor tinha razão, 19 anos depois, em 1964, em era de trevas, milhares de Atalibas foram convocados pelos generais-ditadores e sentaram praça por longo tempo em jornais, revistas, rádios e TVs.
Fonte: Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Editora Desiderata)

Invasão inglesa

por JJcomunic
A revista Wallpaper desembarcou 17 jornalistas no Rio para produzir sua edição de junho, inteiramente dedicada ao Brasil. Segundo o editor Tony Chambers, o objetivo é traçar um inadiável retrato de um país que "esta pegando fogo". Os ingleses vão focalizar comportamento, arquitetura, meio-ambiente, moda etc. Wallpaper trará "uma história de amor sobre as bundas", seja lá o que isso signifique, e um ensaio fotográfico com garotas da laje - as belas meninas das comunidades - usando grifes sofisticadas.