por Eli Halfoun
Nem toda a imprensa estrangeira se deita em elogios ao nosso presidente Lula. O jornal espanhol El País, por exemplo, acaba de incluí-lo entre os “cinco maiores hipócritas do mundo”. A escolha foi feita em artigo assinado pelo jornalista Moisés Naim que, por ordem, indicou em primeiro lugar os banqueiros, em seguida Tony Blair. O terceiro lugar ficou com o Partido Republicano dos Estados Unidos. O quatro lugar ficou com os magistrados britânicos que ordenaram a prisão de Tzipi Livini, ex-ministra de Israel acusada de crimes de guerra. Lula ficou com o quinto lugar e o autor do artigo justificou afirmando que a escolha do presidente do Brasil foi motivada por “suas surpreendentes falacões” entre as quais a de que “Chávez é o melhor presidente da Venezuela em 100 anos” e ainda por conta da “patética atuação do consulado brasileiro em Honduras e ainda ao “apoio descarada ao autoritarismo do truculento ditador Mahmud Ahmadineyad.”
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Volta de Hebe será no Dia Internacional da Mulher
por Eli Halfoun
Não poderia ser mais perfeita a escolha do dia que marcará a volta de Hebe Camargo à programação do SBT: a apresentadora fará um programa especial no dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher e também seu aniversário. Entusiasmada com o retorno ao trabalho e levando seu tratamento com esperança, alegria e tranquilidade, Hebe têm feito questão de opinar na produção do programa, que terá muitos convidados especiais e promete ser um marco na televisão brasileira. Mesmo enfrentando o difícil tratamento contra o câncer, não perde o bom humor e a vaidade: mandou fazer 11 perucas para usar enquanto estiver perdendo os cabelos por conta da quimioterapia e da radioterapia. Detalhes sobre o programa ainda são mantidos em segredo, mas sabe-se que um dos convidados especiais será Silvio Santos que participará pela primeira vez do programa de um de seus contratados. Hebe também pretende passar mensagens de esperança para quem, como ela, submete-se ao tratamento de câncer. Aliás, o câncer já é a segunda causa de morte no Brasil só superado pelas doenças cardiovasculares. Estima-se que nos próximos dez anos o câncer será a causa maior entre as mortes causadas por problemas de saúde. Pesquisas revelam que 470 mil novos casos de câncer surgem anualmente no Brasil e que a cura já atinge entre 54 e 56% dos casos. Em seu retorno à televisão, Hebe quer ser acima de tudo uma “injeção” de ânimo para os que não podem perder a alegria de viver e a esperança de cura. Exatamente como ela está se comportando. Como sempre fez em sua vida e carreira.
Não poderia ser mais perfeita a escolha do dia que marcará a volta de Hebe Camargo à programação do SBT: a apresentadora fará um programa especial no dia 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher e também seu aniversário. Entusiasmada com o retorno ao trabalho e levando seu tratamento com esperança, alegria e tranquilidade, Hebe têm feito questão de opinar na produção do programa, que terá muitos convidados especiais e promete ser um marco na televisão brasileira. Mesmo enfrentando o difícil tratamento contra o câncer, não perde o bom humor e a vaidade: mandou fazer 11 perucas para usar enquanto estiver perdendo os cabelos por conta da quimioterapia e da radioterapia. Detalhes sobre o programa ainda são mantidos em segredo, mas sabe-se que um dos convidados especiais será Silvio Santos que participará pela primeira vez do programa de um de seus contratados. Hebe também pretende passar mensagens de esperança para quem, como ela, submete-se ao tratamento de câncer. Aliás, o câncer já é a segunda causa de morte no Brasil só superado pelas doenças cardiovasculares. Estima-se que nos próximos dez anos o câncer será a causa maior entre as mortes causadas por problemas de saúde. Pesquisas revelam que 470 mil novos casos de câncer surgem anualmente no Brasil e que a cura já atinge entre 54 e 56% dos casos. Em seu retorno à televisão, Hebe quer ser acima de tudo uma “injeção” de ânimo para os que não podem perder a alegria de viver e a esperança de cura. Exatamente como ela está se comportando. Como sempre fez em sua vida e carreira.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Pedalada pelada
Por falar em Kassab, Soninha Francine, do PPS, que apoiou a eleição do atual prefeito de SP e virou subprefeita da Lapa, posou nua para um calendário da ONG CicloBR, que promove o uso de bicicletas. Soninha é pré-candidata ao governo estadual. (Foto: Carlos Alkmin/CicloBR/Divulgação)
Pensata
Meteorologia política: Serra e Kassab perdem a pose e descem pelo ralo junto com as enchentes em SP
Os homens só olham para o próprio umbigo. Que pena!
por Eli Halfoun
É difícil, muito difícil, lidar com o ser humano, esse eterno “reclamão” (está sempre reclamando de alguma coisa). Primeiro os vizinhos da antiga boate Help, na Avenida Atlântica, reclamavam que o local era mal frequentado, perigoso e barulhento. Agora que foram iniciadas as obras para erguer o novo Museu da Imagem e do Som surgem novas reclamações de que o prédio tirará a visão que os moradores da Rua Aires Saldanha ainda conseguem ter do mar e que sem vista para o mar os apartamentos, que certamente foram adquiridos antes da especulação imobiliária, perderão 40% do valor no preço de venda. Reclamar faz, sim, parte do jogo, mas como o homem é muito egoísta só reclama daquilo que aperta o seu calo, ou seja, ninguém pensa no coletivo: se é o apartamento dele que está sendo prejudicado que se dane o resto da comunidade que com o novo MIS ganhará mais uma atração que não fará o “inferno” em que os freqüentadores da transformavam o local. Haverá sempre motivo para reclamar de alguma coisa, mas antes de sair “gritando” é saudável pensar no coletivo e não só no próprio umbigo. Afinal, umbigo todos têm, mas não é verdade que cada um deve cuidar apenas do seu.
É difícil, muito difícil, lidar com o ser humano, esse eterno “reclamão” (está sempre reclamando de alguma coisa). Primeiro os vizinhos da antiga boate Help, na Avenida Atlântica, reclamavam que o local era mal frequentado, perigoso e barulhento. Agora que foram iniciadas as obras para erguer o novo Museu da Imagem e do Som surgem novas reclamações de que o prédio tirará a visão que os moradores da Rua Aires Saldanha ainda conseguem ter do mar e que sem vista para o mar os apartamentos, que certamente foram adquiridos antes da especulação imobiliária, perderão 40% do valor no preço de venda. Reclamar faz, sim, parte do jogo, mas como o homem é muito egoísta só reclama daquilo que aperta o seu calo, ou seja, ninguém pensa no coletivo: se é o apartamento dele que está sendo prejudicado que se dane o resto da comunidade que com o novo MIS ganhará mais uma atração que não fará o “inferno” em que os freqüentadores da transformavam o local. Haverá sempre motivo para reclamar de alguma coisa, mas antes de sair “gritando” é saudável pensar no coletivo e não só no próprio umbigo. Afinal, umbigo todos têm, mas não é verdade que cada um deve cuidar apenas do seu.
Um livro na mala para melhor conhecer Paris
por Eli Halfoun
Está pensando passar alguns dias em Paris? Então nada melhor do que viajar com boas dicas não exatamente no bolso,como costuma acontecer, mas sim na mala. Essas dicas podem ser encontradas no livro “Taschen’s Paris – Hotels, Restaurants And Shops”, de Angelika Taschen. O livro (Editora Taschen/Paisagem) é um verdadeiro e minucioso catálogo e em suas 400 páginas traduzidas para o português, italiano e espanhol, tem preciosas indicações de hotéis, restaurantes, lojas, cafés e bares em Paris. Entre as recomendações, é possível encontrar a loja de cerâmica decorativa Astier de Villatte, a boutique de velas e perfumes Comme des Garçons, o restaurante La Pallete, que era o preferido de Picasso, a Brasserie Lipp, onde Hemingway comeu o peixe descrito no livro “A Festa Móvel” (aqui traduzido comno "Paris é uma Festa") e os hotéis Ritz, Bourg, Tibourg e Ducc de Saint Simon. O livro, que é também uma boa sugestão para que a nossa Embratur faça algo parecido, custa pouco mais de R$ 180,00, mas vale cada centavo.
Está pensando passar alguns dias em Paris? Então nada melhor do que viajar com boas dicas não exatamente no bolso,como costuma acontecer, mas sim na mala. Essas dicas podem ser encontradas no livro “Taschen’s Paris – Hotels, Restaurants And Shops”, de Angelika Taschen. O livro (Editora Taschen/Paisagem) é um verdadeiro e minucioso catálogo e em suas 400 páginas traduzidas para o português, italiano e espanhol, tem preciosas indicações de hotéis, restaurantes, lojas, cafés e bares em Paris. Entre as recomendações, é possível encontrar a loja de cerâmica decorativa Astier de Villatte, a boutique de velas e perfumes Comme des Garçons, o restaurante La Pallete, que era o preferido de Picasso, a Brasserie Lipp, onde Hemingway comeu o peixe descrito no livro “A Festa Móvel” (aqui traduzido comno "Paris é uma Festa") e os hotéis Ritz, Bourg, Tibourg e Ducc de Saint Simon. O livro, que é também uma boa sugestão para que a nossa Embratur faça algo parecido, custa pouco mais de R$ 180,00, mas vale cada centavo.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A "Coisa tá Preta" faz o circuito General Osório-Vieira Souto
por Gonça
Nunca fui ao carnaval da Bahia mas o carnaval da Bahia veio a mim. Fui ver passar agora há pouco "A Coisa tá Preta", o bloco da Preta Gil. Sou leigo em trio elétrico mas achei aquilo meio parecido com uma espécie de programa de auditório ambulante. Preta tentava comandar a massa, cantava uma música, parava, a multidão ficava lá meio sem função, ela falava algumas frases, daí a pouco rolava outra música e o bloco andava mais um metro e meio... Nova paradinha, e Preta voltava a jogar conversa fora, dizia que foi criada em Ipanema, que frequentou a praia tal... E a galera lá paradona. Me pareceu que esses sucessivos intervalos quebravam o ritmo da galera mas tinham um lado bom: era o momento em que a rapaziada podia praticar com mais tranquilidade o saudável esporte da azaração.
No trio da Preta não tinha abadá, o uniforme-ingresso que os trios baianos cobram, mas havia uma cordinha que isolava um pessoal que usava uma pulseira verde. Seria um camarote vip móvel para os convidados da Antártica? O caminhão do trio da Preta era uma megalata de cerveja para que ninguém duvidasse do patrocínio. A coisa toda, não apenas a "Coisa" da Preta, parecia uma anúncio da cerveja, que distribuiu adereços e chapéus aos figurantes. Talvez a Preta esteja inaugurando o bloco "pessoa jurídica" no carnaval carioca. Do alto da megalata, ela comandava uns axés, geralmente hits de Ivete Sangalo, o pessoal "saia do chão" mas logo estacionava para ouvir mais umas abobrinhas da cantora. Para o cortejo não ficar baiano demais, o caminhão-cerveja tocava sambas-enredos famosos que pareciam agitar mais os cariocas perdidos no circuito General Osório-Vieira Souto e Preta puxava um "domingo, eu vou am Maracanã" e apelava para as torcidas de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Nada contra, tem quem goste, tanto que esses blocos sem surdo, repinique e tamborim começam a ganhar espaço no carnaval carioca. No domingo, 21, será a vez do Afroreggae desfilar no circuito Leblon-Ipanema. Ainda bem que antes disso, no domingo, 14, o Simpatia estará de volta à sua praia. (Foto: Jussara Razzé)
Nunca fui ao carnaval da Bahia mas o carnaval da Bahia veio a mim. Fui ver passar agora há pouco "A Coisa tá Preta", o bloco da Preta Gil. Sou leigo em trio elétrico mas achei aquilo meio parecido com uma espécie de programa de auditório ambulante. Preta tentava comandar a massa, cantava uma música, parava, a multidão ficava lá meio sem função, ela falava algumas frases, daí a pouco rolava outra música e o bloco andava mais um metro e meio... Nova paradinha, e Preta voltava a jogar conversa fora, dizia que foi criada em Ipanema, que frequentou a praia tal... E a galera lá paradona. Me pareceu que esses sucessivos intervalos quebravam o ritmo da galera mas tinham um lado bom: era o momento em que a rapaziada podia praticar com mais tranquilidade o saudável esporte da azaração.
No trio da Preta não tinha abadá, o uniforme-ingresso que os trios baianos cobram, mas havia uma cordinha que isolava um pessoal que usava uma pulseira verde. Seria um camarote vip móvel para os convidados da Antártica? O caminhão do trio da Preta era uma megalata de cerveja para que ninguém duvidasse do patrocínio. A coisa toda, não apenas a "Coisa" da Preta, parecia uma anúncio da cerveja, que distribuiu adereços e chapéus aos figurantes. Talvez a Preta esteja inaugurando o bloco "pessoa jurídica" no carnaval carioca. Do alto da megalata, ela comandava uns axés, geralmente hits de Ivete Sangalo, o pessoal "saia do chão" mas logo estacionava para ouvir mais umas abobrinhas da cantora. Para o cortejo não ficar baiano demais, o caminhão-cerveja tocava sambas-enredos famosos que pareciam agitar mais os cariocas perdidos no circuito General Osório-Vieira Souto e Preta puxava um "domingo, eu vou am Maracanã" e apelava para as torcidas de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Nada contra, tem quem goste, tanto que esses blocos sem surdo, repinique e tamborim começam a ganhar espaço no carnaval carioca. No domingo, 21, será a vez do Afroreggae desfilar no circuito Leblon-Ipanema. Ainda bem que antes disso, no domingo, 14, o Simpatia estará de volta à sua praia. (Foto: Jussara Razzé)
Deu na Globo News: repórter do blog no Simpatia
Jussara Razzé, que fez as fotos do Simpatia para o paniscumovum, no ar. Clique AQUI
Fotografou a visita e agora pode ganhar milhões...
por JJcomunicEm dezembro de 1961, Marilyn Monroe foi ao apartamento do fotógrafo Len Steckler visitar um amigo, o poeta Carl Sandburg. Essa semana, 48 anos depois, Steckler divulgou as fotos que tirou nove meses antes da morte da atriz e anunciou que as venderá ao público. Fará apenas 250 cópias de cada imagem. Preço: entre US$ 1.999 e US$ 3.999 por fotografia. Coisa para mais de 1 milhão de dólares, se vender todas as cópias.
Curioso é que MM, preconceituosamente classificada como o protótipo da "lôra burra", era dada - sem trocadilhos - a amigos intelectuais e paparicada por estes (Sandburg, na época, já era um ganhador do Prêmio Pulitzer). Antes, a "lôra" foi casada com o dramaturgo Arthur Miller. Ao anunciar o casamento, um jornal mandou uma manchete mais ou menos assim: "Grande Cérebro Americano Casa-se Com Grande Corpo Americano" . (Foto: Len Steckler/Divulgação). A série, chamada Marilyn Monroe: The Visit, pode ser vista no site The Visit Series. Clique AQUI
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Quer saber quais são os veículos mais admirados?
por Omelete
Veja as conclusões de um pesquisa realizada pela empresa de consultoria Troiano e Instituto Qualibest com assinantes do Meio & Mensagem e internautas cadastrados no site mmonline.com.br. Eis os dez veículos mais admirados em 2009 em cada categoria.
- Em TV Aberta: 1- Globo / 2- Record / 3- Cultura / 4- Bandeirantes / 5- MTV / 6- SBT / 7- Record News / 8- CNT / 9- Rede TV / 10- Gazeta.
- Em Revista: 1- Veja / 2- Exame / 3- Época / 4- Carta Capital / 5- IstoÉ / 6- Piauí / 7- Época Negócios / 8- Você S/A / 9- Dinheiro / 10- Info Exame
- Em Jornal: 1- O Estado de S.Paulo / 2- Folha de S.Paulo / 3- Valor Econômico / 4- O Globo / 5- Zero Hora / 6- Estado de Minas / 7- Correio Braziliense / 8- Jornal do Brasil / 9- Jornal da Tarde / 10- Diário de S.Paulo;
- Em Internet 1- Google / 2- UOL / 3- Terra Network / 4- Globo.com / 5- MSN / 6- Yahoo / 7- Ig / 8- Estadão.com / 9- Abril.com / 10- Lance.com;
- Em TV por Assinatura: 1- Globo News / 2- GNT / 3- Discovery / 4- SporTV / 5- Multishow / 6- ESPN Brasil / 7- Warner Channel / 8- Bandnews / 9- Fox / 10- Sony
- Em Rádio: 1- CBN / 2- Eldorado AM/FM / 3- Jovem Pan AM/FM / 4- BandNews / 5- Bandeirantes AM/FM / 6- Rádio Globo Brasil / 7- Antena 1 / 8- Oi FM / 9- SulAmérica Trânsito / 10- 91 Rock & News.
Veja as conclusões de um pesquisa realizada pela empresa de consultoria Troiano e Instituto Qualibest com assinantes do Meio & Mensagem e internautas cadastrados no site mmonline.com.br. Eis os dez veículos mais admirados em 2009 em cada categoria.
- Em TV Aberta: 1- Globo / 2- Record / 3- Cultura / 4- Bandeirantes / 5- MTV / 6- SBT / 7- Record News / 8- CNT / 9- Rede TV / 10- Gazeta.
- Em Revista: 1- Veja / 2- Exame / 3- Época / 4- Carta Capital / 5- IstoÉ / 6- Piauí / 7- Época Negócios / 8- Você S/A / 9- Dinheiro / 10- Info Exame
- Em Jornal: 1- O Estado de S.Paulo / 2- Folha de S.Paulo / 3- Valor Econômico / 4- O Globo / 5- Zero Hora / 6- Estado de Minas / 7- Correio Braziliense / 8- Jornal do Brasil / 9- Jornal da Tarde / 10- Diário de S.Paulo;
- Em Internet 1- Google / 2- UOL / 3- Terra Network / 4- Globo.com / 5- MSN / 6- Yahoo / 7- Ig / 8- Estadão.com / 9- Abril.com / 10- Lance.com;
- Em TV por Assinatura: 1- Globo News / 2- GNT / 3- Discovery / 4- SporTV / 5- Multishow / 6- ESPN Brasil / 7- Warner Channel / 8- Bandnews / 9- Fox / 10- Sony
- Em Rádio: 1- CBN / 2- Eldorado AM/FM / 3- Jovem Pan AM/FM / 4- BandNews / 5- Bandeirantes AM/FM / 6- Rádio Globo Brasil / 7- Antena 1 / 8- Oi FM / 9- SulAmérica Trânsito / 10- 91 Rock & News.
O jornalista e escritor Renato Sérgio está no Kindle
por Gonça
A Biblioteca de São Paulo, que será inaugurada nesta segunda-feira, dia 8, no Parque da Juventude, receberá dois exemplares de cada um dos 500 títulos editados pela Imprensa Oficial do Estado, que ficarão em estante exclusiva no novo espaço cultural. Mas a grande novidade é que parte da Coleção Aplauso estará disponível nos cinco Kindles da biblioteca. Trata-se da consagrada série de biografias de artistas, cineastas e dramaturgos, além de roteiros de cinema, peças de teatro e história de emissoras de TV.
A empresa também estará presente no mundo virtual da Biblioteca de São Paulo com um link na página da biblioteca para o Site da Coleção Aplauso (http://aplauso.imprensaoficial.com.br), que coloca à disposição todos os seus títulos para leitura integral.
Renato Sérgio, craque em todas as posições em que jogou na Manchete, dirigindo revistas, fazendo inesquecíveis entrevistas e levando aos leitores seu texto brilhante, tem um dos seus livros - Mauro Mendonça - Em Busca da Perfeição - publicado pela Imprensa Oficial e escreve, no momento, para a mesma editora, a biografia do escritor e dramaturgo Bráulio Pedroso.
Junto com a Coleção Aplauso, o nosso caro amigo Renato chega à tecnologia do Kindle e à nova geração de leitores.
A Biblioteca de São Paulo, que será inaugurada nesta segunda-feira, dia 8, no Parque da Juventude, receberá dois exemplares de cada um dos 500 títulos editados pela Imprensa Oficial do Estado, que ficarão em estante exclusiva no novo espaço cultural. Mas a grande novidade é que parte da Coleção Aplauso estará disponível nos cinco Kindles da biblioteca. Trata-se da consagrada série de biografias de artistas, cineastas e dramaturgos, além de roteiros de cinema, peças de teatro e história de emissoras de TV.
A empresa também estará presente no mundo virtual da Biblioteca de São Paulo com um link na página da biblioteca para o Site da Coleção Aplauso (http://aplauso.imprensaoficial.com.br), que coloca à disposição todos os seus títulos para leitura integral.
Renato Sérgio, craque em todas as posições em que jogou na Manchete, dirigindo revistas, fazendo inesquecíveis entrevistas e levando aos leitores seu texto brilhante, tem um dos seus livros - Mauro Mendonça - Em Busca da Perfeição - publicado pela Imprensa Oficial e escreve, no momento, para a mesma editora, a biografia do escritor e dramaturgo Bráulio Pedroso.
Junto com a Coleção Aplauso, o nosso caro amigo Renato chega à tecnologia do Kindle e à nova geração de leitores.
Memórias alegres de um eterno repórter: Aconteceu... no jornal Última Hora
por Eli Halfoun
Todo jornalista espera sempre por uma grande cobertura, um furo de reportagem, uma matéria polêmica, mas não é exatamente isso o que acontece no dia a dia das redações que fazem (pelo menos faziam em outros tempos, antes de virarem verdadeiras lan houses) do corre-corre atrás de notícias com que essa não seja uma profissão que caia na rotina. Pelo contrário: mesmo que não aconteça a grande cobertura repórteres acabam sendo nas ruas e nas redações personagens diários de acontecimentos inusitados e na maioria das vezes engraçados. Na minha vida de repórter, iniciada cedo, fui um desses personagens e aqui nesse espaço reúno pequenas histórias que podem não ser grandes ensinamentos de jornalismo, mas de uma forma ou de outra serão, além de curiosas, pequenos exemplos com os quais sempre se pode aprender alguma coisa.
O Dia do Perdão que não me perdoou
Estava na redação da Ultima Hora quando o chefe de reportagem me convocou.
- “Tem uma pauta especial para você. Vá fazer a cobertura do Dia do Perdão na sinagoga da Rua Tenente Possolo (é a maior sinagoga do Rio)"
Não era a grande cobertura que esperava e só era “especial” porque eu era o único judeu disponível na redação e embora não soubesse muito sobre o assunto (não sou um judeu muito religioso e só sabia que o Dia do Perdão é comemorado dez dias após o Ano Novo judaico e que é a data mais importante do calendário) lá fui eu. Com o natural entusiasmo de um repórter novato decidi que não iria me limitar a contar o que presenciaria. Queria mais e como o Dia do Perdão é o dia em que os judeus fazem jejum das 6 horas da tarde de um dia até o mesmo horário do dia seguinte, achei que era legal saber se todos que estavam na sinagoga realmente praticavam o jejum. Minha primeira ação foi pesquisar nos botequins e lanchonetes (naquela época havia poucas lanchonetes) e muita gente saía da sinagoga, onde se deve passar o dia inteiro, para comer. Fiquei sabendo que nesse dia os botecos em torno da sinagoga vendiam mais sanduíches, salgadinhos e principalmente cafezinho do que em outras datas. Rodei por alguns botecos (também aproveitei para comer um sanduíche) e já tinha um bom material para uma reportagem diferente, mas queria mais. Fiquei na sinagoga um tempo ouvindo discretamente as conversas que rolavam nos grupinhos que se formavam na entrada. Ninguém falava de religião, mas sim de negócios: venda de jóias, de móveis e de imóveis. Finalmente, eu tinha mais um bom material e voltei para a redação cheio de entusiasmo. Escrevi um texto que quase nada falava sobre o Dia do Perdão, mas sim sobre o que eu tinha apurado nos botecos e na calçada. Entreguei o texto crente que tinha feito uma excelente reportagem. O editor gostou, mas preocupado decidiu enviar o texto para a aprovação do também judeu Samuel Wainer, o patrão, que vetou a publicação, me chamou em sua sala e me deu a maior bronca:
- “Você quer ser um bom repórter, mas esse texto só criará problemas. Nem parece que você é judeu”.
Exagero que não livrou a cara nem do pai
Foi meu pai quem me apresentou ao Samuel Wainer. Meu pai era “maitre” (eu o chamava de camelô de comida porque ele vendia o que queria) e conhecia o Samuel de servi-lo nos restaurantes. Anos depois, eu já era editor do segundo caderno da Ultima Hora e também assinava uma coluna diária que tinha a então movimentada noite carioca como tema. Meu pai era o dono do Chez Robert, restaurante que funcionou em Copacabana e que tinha também, no segundo andar, a boa La Cage (o nome fazia referência a pista da dança que era uma gaiola dourada). Todas as noites, eu ia filar a bóia no Chez Robert, onde também encontrava muita gente e, portanto, muitas notas para minha coluna. Certa noite fui lá e a coisa não estava legal: o ar condicionado tinha pifado e tanto no restaurante como na boate, o serviço não era dos melhores. Não tive dúvidas e escrevi uma nota esculhambando a casa. Achei que estava cumprindo o meu dever de repórter, mas não foi bem assim: quando a nota foi publicada, o Samuel me chamou e perguntou ao mesmo tempo em que grifava o nome do restaurante na minha coluna.
- “Esse não é o restaurante do seu pai?” – perguntou. Respondi apenas com um sim, balançando a cabeça, e o Samuel completou:
- “Você é louco Como pode fazer isso com seu pai?”
Não me dei por vencido:
- “Não fiz nada, além do que o senhor me ensinou, que é publicar apenas a verdade e aí não tem nenhuma mentira”.
Samuel não disse nada e fui saindo, mas enquanto me encaminhava até a porta deu para ouvi-lo dizendo baixinho:
- “É doido. Doido”.
Todo jornalista espera sempre por uma grande cobertura, um furo de reportagem, uma matéria polêmica, mas não é exatamente isso o que acontece no dia a dia das redações que fazem (pelo menos faziam em outros tempos, antes de virarem verdadeiras lan houses) do corre-corre atrás de notícias com que essa não seja uma profissão que caia na rotina. Pelo contrário: mesmo que não aconteça a grande cobertura repórteres acabam sendo nas ruas e nas redações personagens diários de acontecimentos inusitados e na maioria das vezes engraçados. Na minha vida de repórter, iniciada cedo, fui um desses personagens e aqui nesse espaço reúno pequenas histórias que podem não ser grandes ensinamentos de jornalismo, mas de uma forma ou de outra serão, além de curiosas, pequenos exemplos com os quais sempre se pode aprender alguma coisa.
O Dia do Perdão que não me perdoou
Estava na redação da Ultima Hora quando o chefe de reportagem me convocou.
- “Tem uma pauta especial para você. Vá fazer a cobertura do Dia do Perdão na sinagoga da Rua Tenente Possolo (é a maior sinagoga do Rio)"
Não era a grande cobertura que esperava e só era “especial” porque eu era o único judeu disponível na redação e embora não soubesse muito sobre o assunto (não sou um judeu muito religioso e só sabia que o Dia do Perdão é comemorado dez dias após o Ano Novo judaico e que é a data mais importante do calendário) lá fui eu. Com o natural entusiasmo de um repórter novato decidi que não iria me limitar a contar o que presenciaria. Queria mais e como o Dia do Perdão é o dia em que os judeus fazem jejum das 6 horas da tarde de um dia até o mesmo horário do dia seguinte, achei que era legal saber se todos que estavam na sinagoga realmente praticavam o jejum. Minha primeira ação foi pesquisar nos botequins e lanchonetes (naquela época havia poucas lanchonetes) e muita gente saía da sinagoga, onde se deve passar o dia inteiro, para comer. Fiquei sabendo que nesse dia os botecos em torno da sinagoga vendiam mais sanduíches, salgadinhos e principalmente cafezinho do que em outras datas. Rodei por alguns botecos (também aproveitei para comer um sanduíche) e já tinha um bom material para uma reportagem diferente, mas queria mais. Fiquei na sinagoga um tempo ouvindo discretamente as conversas que rolavam nos grupinhos que se formavam na entrada. Ninguém falava de religião, mas sim de negócios: venda de jóias, de móveis e de imóveis. Finalmente, eu tinha mais um bom material e voltei para a redação cheio de entusiasmo. Escrevi um texto que quase nada falava sobre o Dia do Perdão, mas sim sobre o que eu tinha apurado nos botecos e na calçada. Entreguei o texto crente que tinha feito uma excelente reportagem. O editor gostou, mas preocupado decidiu enviar o texto para a aprovação do também judeu Samuel Wainer, o patrão, que vetou a publicação, me chamou em sua sala e me deu a maior bronca:
- “Você quer ser um bom repórter, mas esse texto só criará problemas. Nem parece que você é judeu”.
Exagero que não livrou a cara nem do pai
Foi meu pai quem me apresentou ao Samuel Wainer. Meu pai era “maitre” (eu o chamava de camelô de comida porque ele vendia o que queria) e conhecia o Samuel de servi-lo nos restaurantes. Anos depois, eu já era editor do segundo caderno da Ultima Hora e também assinava uma coluna diária que tinha a então movimentada noite carioca como tema. Meu pai era o dono do Chez Robert, restaurante que funcionou em Copacabana e que tinha também, no segundo andar, a boa La Cage (o nome fazia referência a pista da dança que era uma gaiola dourada). Todas as noites, eu ia filar a bóia no Chez Robert, onde também encontrava muita gente e, portanto, muitas notas para minha coluna. Certa noite fui lá e a coisa não estava legal: o ar condicionado tinha pifado e tanto no restaurante como na boate, o serviço não era dos melhores. Não tive dúvidas e escrevi uma nota esculhambando a casa. Achei que estava cumprindo o meu dever de repórter, mas não foi bem assim: quando a nota foi publicada, o Samuel me chamou e perguntou ao mesmo tempo em que grifava o nome do restaurante na minha coluna.
- “Esse não é o restaurante do seu pai?” – perguntou. Respondi apenas com um sim, balançando a cabeça, e o Samuel completou:
- “Você é louco Como pode fazer isso com seu pai?”
Não me dei por vencido:
- “Não fiz nada, além do que o senhor me ensinou, que é publicar apenas a verdade e aí não tem nenhuma mentira”.
Samuel não disse nada e fui saindo, mas enquanto me encaminhava até a porta deu para ouvi-lo dizendo baixinho:
- “É doido. Doido”.
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