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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Revista Playboy americana só ficou um ano vestida. Vai tirar a roupa de novo...

por Niko Bolontrin

Faz parte da síndrome da Internet que assola o meio impresso. Muitas revistas tradicionais não sabem bem o que fazer e executivos estressados não param de anunciar novos modelos e ferramentas que, aliás, implantam e abandonam com velocidade de Fórmula 1.

Há um ano, a edição americana da Playboy decidiu acabar com a nudez em suas páginas sob a alegação de que os tempos e o mercado eram outros, a expectativa do leitor diversa etc etc.

Não deu certo. O faturamento caiu e a receita das versões digital e impressa não correspondeu às metas do grupo.

Muitas edições da Playboy franqueadas para outros países mantiveram a nudez, o que também não significa que levem vida boa nas vendas. A edição brasileira, por exemplo, que no ano passado deixou de ser da Abril para ser bancada pela PBB Editora, perdeu fôlego e passou sua periodicidade a bimestral, em vez de mensal. E acaba de determinar que a nudez frontal não será mais "obrigatória" nas suas páginas. Isso, antes de da Playboy americana revisar sua política de anti-nudez.  

Ontem, Cooper Hefner, 25, filho do fundador da Playboy, Hugh Hefner (atualmente com 90 anos) admitiu que vestir as playmates foi um erro. A Playboy está divulgando a edição de março já com a hastag #NakedIsNormal (nu é normal).

Outra mudança de conceito: a revista retira da capa o rótulo "Entretenimento para homens". Isso significa que os editores agora reconhecerão a diversidade de gêneros na publicação.

Cooper mantém, contudo, a opinião de que a nudez publicada pela Playboy era "antiquada". Supõe-se que ele deverá "modernizá-la". Seja lá o que isso significa tratando-se de atributos milenares desde que Eva comeu a maça ou foi comida por qualquer outro fruto ou hortaliça bíblicos.
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