Mostrando postagens com marcador terro da extrema direita nos Estados Unidos.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador terro da extrema direita nos Estados Unidos.. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Na capa da Time: o terrorismo dos supremacistas brancos é o novo pesadelo americano


A revista Time pergunta: "Por que a América está perdendo a batalha contra o terrorismo nacionalista branco?"

Os massacres em um país armado com fuzis de assalto são dramaticamente comuns nos Estados Unidos. Nos últimos anos, esses tiroteios passaram a ter como alvos preferenciais negros, imigrantes hispânicos, homossexuais e instituições religiosas. Tais crimes de ódio ganharam foco mais claro nos dois recentes atentados de El Paso e Dayton.

A Time ressalta que a imagem do terrorista presente nos pesadelos dos norte-americanos era a dos jihadistas. A essa percepção agora se acrescenta a dos supremacistas brancos típicos moradores de um típico subúrbio de classe média em típicas cidades do país.

"Desde o 11 de setembro" - informa a revista a partir de dados do governo - "ficou claro que nacionalistas brancos se tornaram o rosto do terrorismo na América. Supremacistas brancos e outros extremistas de extrema-direita foram responsáveis ​​por quase três vezes mais ataques aos EUA do que terroristas islâmicos. De 2009 a 2018, a extrema direita foi responsável por 73% das mortes domésticas relacionadas com extremistas, de acordo com um estudo de 2019 da Liga Anti-Difamação (ADL). Mais pessoas - 49 - foram assassinadas por extremistas de extrema-direita nos EUA no ano passado do que em qualquer outro ano desde o atentado de Oklahoma em 1995. O diretor do FBI Christopher Wray disse ao Congresso em julho que a maioria das investigações do terrorismo doméstico desde outubro estavam ligados à supremacia branca. No entanto, os líderes da nação não conseguiram enfrentar essa ameaça. Em mais de uma dúzia de entrevistas com a TIME, autoridades federais e de segurança nacional atuais e anteriores descreveram um sentimento de perplexidade e frustração ao observarem os avisos serem ignorados e a ameaça terrorista da supremacia branca crescer".

Os crimes de ódio ecoam a pregação e as atitudes racistas de Donald Trump. Lá o estágio dessa brutal estratégia política, agora acirrada pela campanha eleitoral, alcança a fase de colheita de sangue.

Em um distante país ao sul, com aspirações de clone da matriz, essa mesma política de ódio está em acelerada fase de semeadura.