Marketing de oportunidade: o anúncio do Motel Bambina informa a Ronaldinho que "se já havia distrações em Milão, imagina no Rio". Peça criada pela agência Estratégica. Ótima estratégia. |
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Anúncio publicado no Globo de hoje: Motel Bambina dá dica para Ronaldinho
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Ronaldinho no Flamengo
por JJcomunic
Ainda não foram divulgados os detalhes da engenharia financeira que trouxe o Ronaldinho ao Flamengo. Mas, seja qual for, é investimento de risco. Claro que vai funcionar como atração, mas a regularidade do seu rendimento em campo é um incógnita permanente. É curioso observar as trajetórias de dois grandes jogadores do futebol brasileiro surgidos nos últimos anos: o próprio Ronaldinho e o Ronaldo Fenômeno. Craques, sem dúvida, mas com um rendimento (computando-se regularidade+tempo de vida útil de um profissional do futebol) abaixo dos seus respectivos talentos. Um, Ronaldo, participou de quatro copas. Foi reserva na primeira, sofreu a até hoje misteriosa "convulsão" na segunda, brilhou na terceira e fracassou na quarta. De Ronaldinho, que está com 30 anos, registre-se que seu último gol em Copa foi em 2002, o que é surpreendente para um jogador do seu porte. Ganhou títulos na Europa mas no cômputo geral da década seu rendimento ficou abaixo do que esperavam os clubes que nele investiram. Diz-se que foi acometido de apatia. Já Ronaldo, teve a carreira prejudicada pelas graves contusões e pelo crônico excesso de peso. A economia brasileira se fortaleceu e tem permitido aos clubes ainda endividados encontrar parceiros que ajudem a repatriar alguns exilados. Mesmo assim, seria preferível que o Brasil segurasse alguns talentos em começo de carreira, como Philipe Augusto - o Santos, por exemplo, conseguiu pelo menos adiar a saída de Neuymar - do que repatriar veteranos ex-combatentes. Só que a engenharia financeira que traz de volta Ronaldo, Ronaldinho, Deco, Adriano e outros é ditada pelo marketing não necessariamente pela eficiência do jogador. Mas o que ele é nesse momento é o "produto" que será apoiado por campanhas de divulgação e que está destinado a atrair patrocinadores, audiência e torcedores aos estádios. Se Ronaldinho vai render em campo o que o torcedor espera, se vai reencontrar a motivação perdida, essa é outra história. Aí, só quando a bola rolar. E não apenas em um ou outro jogo mas em uma sequência normal de jogos e campeonatos, sem as frequetes interrupções que têm sido a rotina do gaúcho nas últimas temporadas.
Ainda não foram divulgados os detalhes da engenharia financeira que trouxe o Ronaldinho ao Flamengo. Mas, seja qual for, é investimento de risco. Claro que vai funcionar como atração, mas a regularidade do seu rendimento em campo é um incógnita permanente. É curioso observar as trajetórias de dois grandes jogadores do futebol brasileiro surgidos nos últimos anos: o próprio Ronaldinho e o Ronaldo Fenômeno. Craques, sem dúvida, mas com um rendimento (computando-se regularidade+tempo de vida útil de um profissional do futebol) abaixo dos seus respectivos talentos. Um, Ronaldo, participou de quatro copas. Foi reserva na primeira, sofreu a até hoje misteriosa "convulsão" na segunda, brilhou na terceira e fracassou na quarta. De Ronaldinho, que está com 30 anos, registre-se que seu último gol em Copa foi em 2002, o que é surpreendente para um jogador do seu porte. Ganhou títulos na Europa mas no cômputo geral da década seu rendimento ficou abaixo do que esperavam os clubes que nele investiram. Diz-se que foi acometido de apatia. Já Ronaldo, teve a carreira prejudicada pelas graves contusões e pelo crônico excesso de peso. A economia brasileira se fortaleceu e tem permitido aos clubes ainda endividados encontrar parceiros que ajudem a repatriar alguns exilados. Mesmo assim, seria preferível que o Brasil segurasse alguns talentos em começo de carreira, como Philipe Augusto - o Santos, por exemplo, conseguiu pelo menos adiar a saída de Neuymar - do que repatriar veteranos ex-combatentes. Só que a engenharia financeira que traz de volta Ronaldo, Ronaldinho, Deco, Adriano e outros é ditada pelo marketing não necessariamente pela eficiência do jogador. Mas o que ele é nesse momento é o "produto" que será apoiado por campanhas de divulgação e que está destinado a atrair patrocinadores, audiência e torcedores aos estádios. Se Ronaldinho vai render em campo o que o torcedor espera, se vai reencontrar a motivação perdida, essa é outra história. Aí, só quando a bola rolar. E não apenas em um ou outro jogo mas em uma sequência normal de jogos e campeonatos, sem as frequetes interrupções que têm sido a rotina do gaúcho nas últimas temporadas.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Final feliz com Ronaldinho pode ser um engodo
por Eli Halfoun
Essa novela da transferência de Ronaldinho Gaúcho da Itália para o Brasil está mais confusa do que o final de “Passione”. As duas têm algo em comum: assim como Totó (Tony Ramos) "ressuscitou” na novela de Sylvio de Abreu, Ronaldinho, o craque que se perdeu no caminho, quer ressuscitar para o futebol. Melhor para nós que talvez possamos rever em campo o futebol mágico que foi considerado o melhor do mundo e encantou amantes do esporte no mundo inteiro. Por mais vascaíno que eu seja, confesso que torci muito para que o final da novela Ronaldinho não tivesse seu último capítulo no Flamengo, mesmo que não queira que o rubro-negro esteja fortalecido nunca consegui ter a tal raiva que todo vascaíno precisa ter do Flamengo e todo flamenguista diz ter do Vasco. Torci contra torcendo a favor: o que estão chamando de final feliz pode não ser exatamente o que parece. Acredito que o Flamengo está comprando (e pagando muito caro) sarna para se coçar. É evidente que não se pode negar a magia do futebol de Ronaldinho, mesmo que ultimamente ele não esteja conseguindo tirar nenhum coelho da cartola. O que parece certo é que o Flamengo está comprando mais um grande problema e de problemas todos os times cariocas estão cheios e não precisam de reforços.
Essa novela da transferência de Ronaldinho Gaúcho da Itália para o Brasil está mais confusa do que o final de “Passione”. As duas têm algo em comum: assim como Totó (Tony Ramos) "ressuscitou” na novela de Sylvio de Abreu, Ronaldinho, o craque que se perdeu no caminho, quer ressuscitar para o futebol. Melhor para nós que talvez possamos rever em campo o futebol mágico que foi considerado o melhor do mundo e encantou amantes do esporte no mundo inteiro. Por mais vascaíno que eu seja, confesso que torci muito para que o final da novela Ronaldinho não tivesse seu último capítulo no Flamengo, mesmo que não queira que o rubro-negro esteja fortalecido nunca consegui ter a tal raiva que todo vascaíno precisa ter do Flamengo e todo flamenguista diz ter do Vasco. Torci contra torcendo a favor: o que estão chamando de final feliz pode não ser exatamente o que parece. Acredito que o Flamengo está comprando (e pagando muito caro) sarna para se coçar. É evidente que não se pode negar a magia do futebol de Ronaldinho, mesmo que ultimamente ele não esteja conseguindo tirar nenhum coelho da cartola. O que parece certo é que o Flamengo está comprando mais um grande problema e de problemas todos os times cariocas estão cheios e não precisam de reforços.
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