|
Conselho Municipal de Conservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo quer espigão no lugar do Parque Augusta. Esse Conselho serve pra que mesmo? Foto Fernanda Carvalho/Fotos Públicas |
|
Cimento no lugar de área verde. Foto Fernanda Carvalho/Fotos Públicas |
|
Lei do mais forte; espigão no lugar de parque. |
Não se sabe o que o prefeito Haddad está esperando para desapropriar a área verde para o futuro Parque Augusta. Especulação imobiliária não deve se sobrepor ao bem-estar e à saúde da população. Ontem, por ordem da Justiça, manifestantes que tentam defender o espaço foram desalojados. Eles promoviam a ”Resistência pacífica” contra a reintegração de posse. No local, aconteceu uma série de eventos: grafite, meditação, yoga, aulas públicas, discussões, mutirão de limpeza, jogos, picnic e música. Era um grupo consciente de jovens. Mas a população em peso deveria estar lá. Ou não está em curso uma crise hídrica causada exatamente pela destruição de áreas verdes em todo o Estado? O interesse individual não deve prevalecer sobre as necessidades coletivas. Diz-se que o Conselho Municipal de Conservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo aprovou a construção de três torres. Deduz-se, então, que seus integrantes não entendem de Conselho, nem de Conservação, muito menos de Patrimônio, menos ainda de Histórico, sabem nada de Cultural e zero de Ambiental. De São Paulo, então, não devem entender nada.
Os ativistas devem recorrer à Justiça. Vem pra rua, São Paulo.