por Omelete
Lacerda conspirou, JK fez média com os militares, Tancredo era parceirinho de Castelo Branco.
Todos acalentavam a doce ilusão de que os militares, após o golpe de 1964, entregariam o poder aos civis "de confiança". Todos quebraram as ilustres caras, com exceção de Tancredo, que usava a habilidade política com a consistência um queijo de Minas, sumia quando a barra pesava e só reaparecia na boa.
Décadas depois, o Brasil está às voltas com um golpe.
Políticos que se entusiasmam com a possibilidade próxima de subir a rampa do Planalto podem, novamente, encarar um frustração.
Apesar das tentativas excitadas de alguns colunistas que dispararam, na semana passada, recados de convocação aos militares, os da farda não dão sinais de que vão entrar no jogo. No máximo, algumas vozes verde-oliva lembram a missão constitucional de garantir a lei, a ordem e a soberania nacional.
Pois esses políticos empolgados com a perspectiva de "puder" não devem achar que já estão com a vida ganha e que podem começar a discutir nomeações, cargos, reformas, fazer cadastro para voar em jatinhos da FAB e indicar interventores em alguns estados.
Eu, se fosse eles, não misturaria remédio traja preta com uísque nas próximas semanas.
Melhor darem uma olhada na vibração patriótica de juízes, procuradores e delegados, que agora dia sim, dia não, convocam entrevistas coletivas, desfrutam da fama e fazem presença vip em eventos.
Tenho a impressão de que eles não vão entregar a rapadura.
Vazou para este jornalista investigativo (sim, porque no Brasil, "jornalista investigativo" é igual ao bombeiro da esquina: só é chamado para atender vazamento).
Então, dizia, vazou em folha datilografada por um escrivão um esboço da montagem de ministério do futuro governo da República dos Juízes, Delegados e Promotores. E já se sabe que serão criadas novas pastas. No documento que vazou embora estivesse sob sigilo também há resumos dos planos de governo do movimento revolucionário também conhecido como "Primavera Coxinha".
Leia em primeira mão. Atente que o cargo de presidente ainda não foi preenchido e será motivo de grande discussão já que há vários interessados e se anunciam conflitos hierárquicos.
O nome natural para chefiar o governo, segundo pesquisas, seria o Goro, mas Milmar Gendes, Ponserino e Toger, do Cultraje a Mijor, estão na parada.
Ministro da Fazenda - Boécio Never, por não estar envolvido em escândalos (apenas um homônimo teria sido citado por delatores)
Ministro da Justiça - O japonês da Federal
Ministro das Comunicações - Ki Kategoria, colunista da Folha de São Paulo
Ministro da Agricultura - Rivaldo Kaiado
Ministro da Defesa - Uanderson Silva, lutador de MMA.
Ministro da Cultura - Raposão
Ministro Saúde - a escolher. O certo é que o ministério mudará de nome e passará a se chamar "Ministério dos Planos de Saúde".
Ministro da Educação - Ponciano Roque. O Soletrando será transformado em programa de educação nacional mais ou menos como foi Mobral.
Embaixador em Miami e Orlando - Janjão Glória Jr.
Presidente da Petrobras - A escolher entre os CEO da Exxon, British ou Shell.
Presidente da Caixa Econômica - Marlos Gualberto Sodenberg
Presidente do Banco do Brasil - o cargo será oferecido ao atual presidente a agência de risco Standard & Poor's
Presidente do Banco Central - Liriam Meitão
Procurador da República - Arigo Janota
Chefe da Casa Civil - Luisiana Ybisen, Musa das Manifestações
Secretário de Direitos Humanos - Pastor Farco Meliciano
Secretário de Igualdade Racial - Ganilo Dentilli
Chefe do Departamento de Polícia Moral e Bons Costumes - Nolsobaro
Secretário Especial de Eventos e Camarotes Vips - Fonaldo Renômeno
Ministro da Religião - Será convidado o ex-arcebispo de Aparecida
Secretário Especial da Cura Gay, Lésbica e Simpatizantes - Mezequiel Renteira
Titular do Comando de Caça aos Sem-Terra - cargo será oferecido a um posseiro do Pará
SNI - Será recriado especialmente para vigiar Chico Buarque, José de Abreu, Marieta Severo, Camila Pitanga, Gregório Duvivier, Jânio de Freitas, entre outros.
Serão criados os presídios PT1, PT2, PT3, PT4, todos na Ilha de Trindade. Após julgamento justo, dissidentes serão enviados para as novas instituições corretivas.
Será criado o programa Meu Porsche, Minha Vida para financiar empresários que ainda não conseguiram adquirir um veículo à altura dos serviços que prestam ao país.
A Caixa Econômica abrirá planos de financiamento a juros subsidiados para apartamentos em Miami e Orlando destinados a pessoas das classes A e B que têm a infelicidade de morar ao lado de favelas e sofrem preconceito por parte das comunidades.
Ao lado da bandeira, do Hino Nacional, das Armas da República, a panela será alçada a símbolo da Pátria. No dia Sete de Setembro, batalhões de participantes dos históricos panelaços serão convidados a desfilar com seus utensílios patrióticos.
Lacerda conspirou, JK fez média com os militares, Tancredo era parceirinho de Castelo Branco.
Todos acalentavam a doce ilusão de que os militares, após o golpe de 1964, entregariam o poder aos civis "de confiança". Todos quebraram as ilustres caras, com exceção de Tancredo, que usava a habilidade política com a consistência um queijo de Minas, sumia quando a barra pesava e só reaparecia na boa.
Décadas depois, o Brasil está às voltas com um golpe.
Políticos que se entusiasmam com a possibilidade próxima de subir a rampa do Planalto podem, novamente, encarar um frustração.
Apesar das tentativas excitadas de alguns colunistas que dispararam, na semana passada, recados de convocação aos militares, os da farda não dão sinais de que vão entrar no jogo. No máximo, algumas vozes verde-oliva lembram a missão constitucional de garantir a lei, a ordem e a soberania nacional.
Pois esses políticos empolgados com a perspectiva de "puder" não devem achar que já estão com a vida ganha e que podem começar a discutir nomeações, cargos, reformas, fazer cadastro para voar em jatinhos da FAB e indicar interventores em alguns estados.
Eu, se fosse eles, não misturaria remédio traja preta com uísque nas próximas semanas.
Melhor darem uma olhada na vibração patriótica de juízes, procuradores e delegados, que agora dia sim, dia não, convocam entrevistas coletivas, desfrutam da fama e fazem presença vip em eventos.
Tenho a impressão de que eles não vão entregar a rapadura.
Vazou para este jornalista investigativo (sim, porque no Brasil, "jornalista investigativo" é igual ao bombeiro da esquina: só é chamado para atender vazamento).
Então, dizia, vazou em folha datilografada por um escrivão um esboço da montagem de ministério do futuro governo da República dos Juízes, Delegados e Promotores. E já se sabe que serão criadas novas pastas. No documento que vazou embora estivesse sob sigilo também há resumos dos planos de governo do movimento revolucionário também conhecido como "Primavera Coxinha".
Leia em primeira mão. Atente que o cargo de presidente ainda não foi preenchido e será motivo de grande discussão já que há vários interessados e se anunciam conflitos hierárquicos.
O nome natural para chefiar o governo, segundo pesquisas, seria o Goro, mas Milmar Gendes, Ponserino e Toger, do Cultraje a Mijor, estão na parada.
Ministro da Fazenda - Boécio Never, por não estar envolvido em escândalos (apenas um homônimo teria sido citado por delatores)
Ministro da Justiça - O japonês da Federal
Ministro das Comunicações - Ki Kategoria, colunista da Folha de São Paulo
Ministro da Agricultura - Rivaldo Kaiado
Ministro da Defesa - Uanderson Silva, lutador de MMA.
Ministro da Cultura - Raposão
Ministro Saúde - a escolher. O certo é que o ministério mudará de nome e passará a se chamar "Ministério dos Planos de Saúde".
Ministro da Educação - Ponciano Roque. O Soletrando será transformado em programa de educação nacional mais ou menos como foi Mobral.
Embaixador em Miami e Orlando - Janjão Glória Jr.
Presidente da Petrobras - A escolher entre os CEO da Exxon, British ou Shell.
Presidente da Caixa Econômica - Marlos Gualberto Sodenberg
Presidente do Banco do Brasil - o cargo será oferecido ao atual presidente a agência de risco Standard & Poor's
Presidente do Banco Central - Liriam Meitão
Procurador da República - Arigo Janota
Chefe da Casa Civil - Luisiana Ybisen, Musa das Manifestações
Secretário de Direitos Humanos - Pastor Farco Meliciano
Secretário de Igualdade Racial - Ganilo Dentilli
Chefe do Departamento de Polícia Moral e Bons Costumes - Nolsobaro
Secretário Especial de Eventos e Camarotes Vips - Fonaldo Renômeno
Ministro da Religião - Será convidado o ex-arcebispo de Aparecida
Secretário Especial da Cura Gay, Lésbica e Simpatizantes - Mezequiel Renteira
Titular do Comando de Caça aos Sem-Terra - cargo será oferecido a um posseiro do Pará
SNI - Será recriado especialmente para vigiar Chico Buarque, José de Abreu, Marieta Severo, Camila Pitanga, Gregório Duvivier, Jânio de Freitas, entre outros.
Serão criados os presídios PT1, PT2, PT3, PT4, todos na Ilha de Trindade. Após julgamento justo, dissidentes serão enviados para as novas instituições corretivas.
Será criado o programa Meu Porsche, Minha Vida para financiar empresários que ainda não conseguiram adquirir um veículo à altura dos serviços que prestam ao país.
A Caixa Econômica abrirá planos de financiamento a juros subsidiados para apartamentos em Miami e Orlando destinados a pessoas das classes A e B que têm a infelicidade de morar ao lado de favelas e sofrem preconceito por parte das comunidades.
Ao lado da bandeira, do Hino Nacional, das Armas da República, a panela será alçada a símbolo da Pátria. No dia Sete de Setembro, batalhões de participantes dos históricos panelaços serão convidados a desfilar com seus utensílios patrióticos.