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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Design: jornais e revistas italianos reverenciam Renato Bialetti, morto aos 93 anos. Ele deu fama mundial à Moka, a cafeteira que mudou o modo de se fazer café...




O modelo atual da Moka, com o seu lendário símbolo do "omino coi baffi"
O primeiro modelo, de 1930, de alumínio e baquelite, faz parte do acervo do Moma, NY. 
E o homenzinho de bigodes pode ser visto na Sociedade de Belas Artes, em Miláo.
Por aqui, passou quase em branco. Mas a morte de Renato Bialetti, que tornou famosa a cafeteira Moka, ocupou jornais e revistas italianos. O modelo revolucionário foi criado pelo seu pai, Alfonso Bialetti, em 1930. Depois da Moka, o modo de fazer café nunca mais foi o mesmo. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, poucos conheciam a nova cafeteira. A pequena fábrica familiar produzia apenas mil exemplares por mês. Coube a Renato Bialetti, falecido aos 93 anos em Ascona, Suiça, divulgar mundialmente o produto e popularizar o símbolo que correu o mundo:  o "omino coi baffi" ("homem com  bigodes", em português).
Inventada por Alfonso Bialetti, a Moka é uma cafeteira a pressão de vapor que faz um espresso com mais sabor e mais cafeína (no modo coado, o café perde um pouco do seu principal composto)
O primeiro modelo da Moka foi reconhecido como arte: faz parte do acervo do Moma, de Nova York e ganhou destaque na Trienal de Milão.