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sábado, 19 de dezembro de 2020

Empresas privatizadas devem ajudar os governos a comprarem vacinas e seringas. Ganharam tanto dinheiro na xepa das estatais que poderiam retribuir o presente neste Natal

 O governo federal já avisou que não tem dinheiro para comprar vacina para todos os brasileiros. Na verdade Bolsonaro e o seu bando ligaram o foda-se desde que a pandemia chegou ao Brasil. 

O Brasil não tem tradição de magnatas preocupados com questões sociais do país. A grande maioria só se mexe em interesse próprio. Mas diante da tragédia do Covid-19 muitas empresas teriam condições de ajudar, comprando vacinas e seringas, por exemplo. Este seria o momento dos donos de empresas retribuírem. Afinal, ganharam presentões do Estado nas últimas décadas, participando da maior black friday do mundo, arrematando a preço de banana rico patrimônio e, ainda, por força de suspeitos contratos de privatização botando no bolso recursos do BNDES a jurus subsidiados, recebendo trens, barcas e até ajuda estatal para pagar até contas de luz, sem falar em dispensa de investimentos que deveriam ter sido assumidos. 

Diante do maná, Vale, CSN,  concessionários de estradas e aeroportos (que recentemente tiveram alívio na dívida de outorgas), distribuidoras de eletricidade, portos, Embraer, Embratel e demais telefônicas, metrôs, ferrovias e bancos poderiam patrocinar parte da vacinação. Ou, pelo, menos, pafgar impostos atrasados ou sonegados, isso já seria um ajuda substancial.

Em tempos de neoliberalismo selvagem poucos lembram que entre as funções sociais das empresas está a solidariedade. 

Se nada disso sensibiliza as corporações, debelar a pandemia é agora um importante pilar da economia. 

Até Paulo Guedes demorou mas percebeu isso.