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domingo, 17 de setembro de 2017

Fotomemória da redação: há 25 anos, champanhe na Manchete para brindar a queda de Collor de Mello



Em 27 de setembro de 1992, a Manchete lançou uma edição especial comemorativa dos 40 anos da revista. Naquela noite, houve uma solenidade no Teatro Adolpho Bloch e jantar de gala nos salões do Russell.

Sobraram caixas de champanhe da festança.

No dia seguinte, 28, uma segunda-feira, a Câmara dos Deputados votou pela admissão do processo de impeachment de Collor de Mello, o caso começou a tramitar no Senado e o "caçador de marajás" foi afastado da Presidência (ele renunciaria no dia 29 de dezembro, prevendo que perderia definitivamente o  mandato, o que aconteceu menos de 24 horas depois com o fim do processo político).

Mas o fato de ter sido chutado do Planalto já era um bom motivo de comemoração. Ainda mais se naquela primavera calorenta havia champanhe à vontade na geladeira.

Já era noite quando equipes em Brasília e a redação carioca fecharam a edição normal da semana, que trazia o principal fato político daqueles dias. Adolpho Bloch, cuja sala era ao lado da Manchete, convidou alguns diretores e funcionários que ainda estavam no prédio para um brinde de sabor e borbulhas anti-colloridas. Àquela altura, a defenestração de Collor era uma unanimidade nacional.

Vinte e cinco anos depois, o Brasil está novamente às voltas com um quadrilhão. Mas, ao contrário de Collor, que perdeu apoio no Congresso, Temer não está nem aí. Acusado de ser o chefe da organização criminosa, ele mantém todos os podres poderes no Senado e na Câmara.

Não há champanhe à vista nem na geladeira para comemorar o fim do Nosferatu do Tietê.