por Flávio Sépia
O Brasil tem fama merecida de não preservar imagens da sua memória. Museus se incendeiam, negativos de filmes se deterioram e arquivos de fotográficos desaparecem. O que existe é graças a abnegados que se dedicam conservar acervos preciosos. Até as pedras lunares que o país recebeu de Richard Nixon sumiram.
Os Estados Unidos, ao contrário, preservam seus arquivos. Mas não todos. Nos últimos dias, você deve ter visto como parte das celebrações dos 50 anos da chegada do homem à Lua a célebre cena de Neil Armstrong descendo a escada do módulo lugar Eagle. É uma reprodução. A site Mashable publica hoje uma matéria sobre o sumiço do tape original. A Nasa designou uma equipe para vasculhar arquivos em busca do material. Não o localizou e concluiu que pode ter se perdido definitivamente ou se deteriorou por ter sido guardado de forma inadequada.
Outra revelação do vídeo do Mashable: as imagens vistas nas televisões do mundo inteiro naquele dia 20 de julho de 1969 não eram, pelo menos diretamente, aquelas captadas pela câmera do módulo Eagle. Por problemas de resolução e codificação na transmissão, a Nasa teve que filmar com uma câmera comum a tela de um dos monitores da sala de comando que recebiam as imagens e assim repassá-la para as televisões.
As sete missões da Apollo que foram à Lua largaram 10 Hasselblad na poeira lunar. Se nenhum ET as recolheu, estarão lá à disposição das futuras missões.
É de quem chegar primeiro.
É de quem chegar primeiro.
VEJA O VÍDEO DO MASHABLE SOBRE O DESAPARECIMENTO DAS IMAGENS ORIGINAIS DA CHEGADA DO HOMEM À LUA,
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