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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Está escrito: capa de revista digital não é feita para ser pendurada na banca da esquina...


Sites especializados costumam escolher as melhores capas de revistas do ano, do mês ou de todos os tempos. É o ranking das impressas. O que começa a chamar a atenção agora é o design das capas das revistas exclusivamente digitais, já que as versões para internet das publicações impressas reproduzem as capas tradicional até por uma questão de sinergia e difusão da marca. A questão aqui é o visual e o impacto chamativo daquelas revistas que passam longe do laser e da graxa das máquinas de impressão. Quando a TV nasceu, herdou e praticou, no início, a linguagem do rádio. Pois as revistas digitais só agora entram na muda e ensaiam trocar a pele analógica por soluções realmente próprias. E são muitos os recursos que as plataformas digitais oferecem, incluindo animação. Capas de revistas digitais que tendem a apenas se inspirar em modelos gráficos podem tornar a leitura pouco confortável. A tendência de sumiço do tablets (que aos poucos são substituídos por smartphones de telas maiores, fato que a queda de vendas em 2014 comprova) pode tornar capas com excesso de chamadas, por exemplo, mais difíceis de serem lidas em formato menor. E, na internet, dificuldade para acessar algo significa que o usuário vai dar um clique rápido e sair para outra. Uma solução que tem sido apresentada é a montagem de dois formatos: um para desktop e tablet e um para smartphones. Lição número um: capas de revistas digitais não são criadas para serem exibidas na banca da esquina. Outra característica: ao contrário da revista que você encontra no jornaleiro, a publicação digital não pode ser folheada: você clica na capa e compra. De onde se conclui que, sem excessos, a capa deve informar algum conteúdo ou deixar claro o conceito da revista. E mais um ponto, não exatamente para a capa: os editores devem evitar a "síndrome da interação", não sobrecarregar os leitores compulsivamente com links para complementos. Se o recurso for usado demais, fica chato, desconcentra e parece impositivo. Ser simples, parece a régua; criatividade sem viajar no cogumelo é o compasso. Mas a reprodução de capas abaixo (do site Talking New Media) mostra que há um longo caminho a percorrer.
Se o formato ideal ainda não apareceu, dá para concluir editores bipolares (aqueles que estão no digital mas pensam como gráficos) poderão ter mais dificuldade em encontrá-lo.
A menos que rasguem a fantasia.
VOCE PODE LER ARTIGOS SOBRE O ASSUNTO NO SITE TALKING NEW MEDIA, CLIQUE AQUI
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