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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Monica Grayley: jornalista brasileira que foi repórter da Manchete é porta-voz da ONU pela segunda vez

 

Monica Grayley no plenário da ONU. Foto News UN

A semana foi da 76ª. Sessão da Assembleia Geral da ONU. Assunto que é o grande destaque na mídia mundial. E por todos os motivos - os bons, os maus e os feios - como o Brasil particularmente constatou.  

Neste espaço, o que nos remete à ONU é uma notícia nobre. 

Pela segunda vez, a jornalista e cientista política brasileira Monica Grayley, atual chefe da ONU Português, assume como porta-voz da Assembleia Geral da ONU, nomeada pelo presidente-eleito Abdulla Shaid, ministro das Relações Exteriores das Maldivas e membro do Parlamento do país. 

Monica Grayley foi a primeira lusófona a ocupar esse cargo, entre 2018-2019, durante a presidência da ex-chanceler do Equador, María Fernanda Espinosa. 

No anos 1990, na época em que o designer Carlo Rizzi implantou uma grande reforma visual na Manchete, Mônica foi repórter da revista. Depois de trabalhar na Deutsche Welle, como redatora e apresentadora, em Colônia, Alemanha, foi redatora, apresentadora, gerente de projetos e encarregada de comunicação interna do Serviço Brasileiro da BBC, em Londres. Em 2006, passou a chefiar a redação da ONU News em língua portuguesa, em Nova York e até 2016 atuou como diretora do Centro de Informação das Nações Unidas no México. Em 2019, voltou ao Brasil para lançar o livro A Língua Portuguesa como Ativo Político: um Mundo de Oportunidades para os Países Lusófonos, baseado na sua pesquisa de doutorado sobre a internacionalização da Língua Portuguesa e as relações políticas e de poder entre os países lusófonos. 

Hoje, ao reassumir seu posto como porta-voz da ONU, Monica também passa a nos representar. E  todas as mulheres que não acreditam no impossível, que não temem o desconhecido.