por Niko Bolontrin
A final da Liga dos Campeões não foi o que se esperava. O gol de Salah no primeiro minuto, originado por um pênalti duvidoso, inibiu o Tottenham e aparentemente acomodou o Liverpool. A partida burocratizou-se. Poucas jogadas mostraram a marca que o treinador Jürgen Klopp imprimiu ao seu time ao longo da temporada: pressão, passes ofensivos e não o chatíssimo tic-tac que ele, aliás, abomina, e a busca obsessiva do gol. No segundo tempo, o Tottenham acordou e o jogo melhorou. Klopp, por sua vez, fez duas substituições para conter o despertar do adversário. Deu certo. Origi fez o segundo gol e consolidou a vitória no Wanda Monumental, em Madri.
Alissson, o excepcional Van Dijk, Salah, Firmino, Mané e os demais comandados por Klopp fizeram uma temporada perfeita.
Merecidamente, são os campeões.
Parodiado um verso da música "Three Lions", da banda britânica the Lightning Seeda, composta para a Eurocopa 1996 que aconteceu na Inglaterra - "Football's coming home" - o Liverpool levou a taça e o melhor futebol do mundo de volta para o berço do futebol.