quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Dica para o Rio: transformar logo os palácios de governadores e prefeitos em presídios. O sujeito já toma posse em prisão domiciliar

 por O.V. Pochê

O Rio é uma novela interminável. Gênero "realismo roubástico". Somos governados por uma mistura de Odoricos Paraguaçus e Al Capones. Aparentemente, para muitos, ser deputado, prefeito, vereador, governador, vice, secretário ou guarda de esquina implica em estar investigado ou indiciado. 

Claro, foi a população que se encarregou de eleger pilantras. Mas o povo merece um desconto, vá lá. 

O Rio tem milhões de eleitores que vivem em áreas dominadas pela milícia ou pelo tráfico de drogas, onde só entram os candidatos "aprovados" pelo crime. A instituição "voto secreto" não é lá muito confiável nessas quebradas. E o voto de cabresto, ou de AR-15, muito cobiçado por certos nomes, pode decidir vitórias. 

Na mídia, as editorias de política se confundem com as páginas políciais. É um tal de raspadinha, propina, desvio de verbas, licitações fraudadas, lavagem de dinheiro e até assassinatos.

Nesse ritmo, é melhor botar grades nos prédios públicos: o sujeito toma posse e já começa a governar em prisão domiciliar.  

3 comentários:

Norões disse...

O Rio realmente está sofrendo. Mas é bom lembrar que São Paulo não é diferente. Lembrando que os paulistas elegeram Maluf e Quércia, tiveram o Marin nomeado pelo militares, Mário Covas, Alckmin e Serra foram alvos de denúncias ou investigados. A diferença é que em SP arquivamente e prescrição andaram juntos. O MP lá não teve muito apetite.

Yuri disse...

Muito bom, kkkkkkk

J.A.Barros disse...

Grande ideia, mas o difícil é por em prática, porque quem está no poder, atualmente, são aqueles que deveriam estar nessas prisões e eles não vão criar prisões em palácios de luxo para neles serem amanhã encarcerados.