por O.V. Pochê
O Rio é uma novela interminável. Gênero "realismo roubástico". Somos governados por uma mistura de Odoricos Paraguaçus e Al Capones. Aparentemente, para muitos, ser deputado, prefeito, vereador, governador, vice, secretário ou guarda de esquina implica em estar investigado ou indiciado.
Claro, foi a população que se encarregou de eleger pilantras. Mas o povo merece um desconto, vá lá.
O Rio tem milhões de eleitores que vivem em áreas dominadas pela milícia ou pelo tráfico de drogas, onde só entram os candidatos "aprovados" pelo crime. A instituição "voto secreto" não é lá muito confiável nessas quebradas. E o voto de cabresto, ou de AR-15, muito cobiçado por certos nomes, pode decidir vitórias.
Na mídia, as editorias de política se confundem com as páginas políciais. É um tal de raspadinha, propina, desvio de verbas, licitações fraudadas, lavagem de dinheiro e até assassinatos.
Nesse ritmo, é melhor botar grades nos prédios públicos: o sujeito toma posse e já começa a governar em prisão domiciliar.
3 comentários:
O Rio realmente está sofrendo. Mas é bom lembrar que São Paulo não é diferente. Lembrando que os paulistas elegeram Maluf e Quércia, tiveram o Marin nomeado pelo militares, Mário Covas, Alckmin e Serra foram alvos de denúncias ou investigados. A diferença é que em SP arquivamente e prescrição andaram juntos. O MP lá não teve muito apetite.
Muito bom, kkkkkkk
Grande ideia, mas o difícil é por em prática, porque quem está no poder, atualmente, são aqueles que deveriam estar nessas prisões e eles não vão criar prisões em palácios de luxo para neles serem amanhã encarcerados.
Postar um comentário