sexta-feira, 21 de março de 2014

Juízes também querem eleições nos tribunais

por Eli Halfoun
Mais essa: nos 50 anos do golpe militar no próximo dia 31 (um dia triste para a história do país) juizes querem propor nos 27 tribunais de Justiça, mudanças nos estatutos. O que se quer é que presidentes de tribunais estaduais, federais, trabalhistas e militares sejam escolhidos por eleições diretas. Há quem sugira também que até o Supremo entre nesse processo. Nada mais justo: o país está cansado de “me indica” que nunca coloca a pessoa certa no lugar certo e dá no que dá. (Eli Halfoun)

Anitta não esconde que deu uma geral no corpo inteiro

por Eli Halfoun
Sem medo de errar é possível afirmar que a simplicidade e até certa ingenuidade é um dos principais componentes do sucesso da cantora Anitta, que aprendeu (agora até ensina) que o bom mesmo é não esconder o jogo porque quanto mais se esconde mais especulações surgem. Por isso mesmo Anitta não faz segredo em torno de sua recente recauchutagem geral e revela que além da redução de mama e plástica no nariz, aproveitou para fazer uma lipoaspiração na barriga e culote. Os procedimentos foram realizados na Clínica Santé em São Paulo. Se mais tarde a cantora vier a necessitar de um complemento garante que o fará tranquilamente e que todo mundo ficará sabendo.  (Eli Halfoun)

Nada de rabo entre as pernas: vamos invadir a praia dos que invadem a nossa pacífica praia

por Eli Halfoun
A guerra está declarada e diante dos ataques feitos contra as UPPs só nos resta, além de um medo cada vez maior, uma pergunta: se os bandidos podem invadir (como estão invadindo) a nossa pacífica praia por que não podemos invadir a praia que cismam que é deles porque pensam que a tomaram no grito. A polícia (e em consequência a população) não pode ficar refém dos traficantes e precisa reagir: se atacam UPPs com violência e incendeiam quase tudo o que pode continuar nos impedindo que também invadamos a praia deles para agir nas “bocas” com a mesma violência da qual temos sido vítimas constantes e não é de agora. Os marginais querem mostrar que nada os deterá em suas caminhadas criminosas. Nós precisamos mostrar mesmo que a violência seja necessária que não fugiremos da briga com o rabo entre as pernas. Se for briga que querem briga terão. Essa guerra só terminará quando o bem vencer o mal definitivamente, ou seja, quando expulsarmos os traficantes de vez das nossas vidas (no caso mortes). Seja do jeito que for. (Eli Halfoun)

“Noivão” reúne 40 expositores em São Paulo

por Eli Halfoun
Ainda existe quem ache que casar e um luxo no mais amplo sentido da palavra: as noivas que sempre sonharam com o vestido branco para subir ao altar podem escolher o que existe de mais moderno entre os dias 11 e 13 de abril no Hotel Unique, em São Paulo, que sediara a terceira edição da Casamoda Noivas, considerado o principal evento do gênero. O “Noivão” recebera 40 expositores das principais etiquetas que ocuparão 2.500 metros quadrados. A idéia da exposição e envolver estratégias inovadoras em modelo de negócios para o mercado da moda que quer estar sempre na moda. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 20 de março de 2014

Globo: vem aí a programação 2014

Angélica grava campanha "vem aí". Foto TV Globo

(da Redação)
Vem_aí inovação, diversão, emoção, informação, inspiração, movimento e vibração. Uma marca, uma campanha, um evento, um programa de tv. Um movimento único e múltiplo que leva a essência da Globo para a rua, para o palco, para a tela, para o rádio e para a casa das pessoas. Sucesso no ano passado, o vem_aí, a cada ano, reafirma o compromisso da emissora com o seu público, de apresentar qualidade, inovação e criatividade em tudo aquilo que faz. vem_aí na Globo!
Criada pela Comunicação da Globo, uma grande campanha em três fases conta com a participação de mais de 100 atores, apresentadores, jornalistas e estrelas da música. A primeira fase já está no ar com teasers que provocam a curiosidade do público com o que vem por aí, apresentando apenas a marca preenchida por animações que representam os sete pilares da Globo: Dramaturgia, Esporte, Show, Jornalismo, Filmes, Copa e Música, em movimento e cor específicos para cada um deles.
O segundo momento da campanha reafirma o sentimento que a programação da Globo desperta nas pessoas. O elenco da emissora convida o público para experimentar mais emoção, mais diversão, mais informação e movimento. Sandra Annenberg, Fátima Bernardes, Chico Pinheiro, Patricia Poeta, Faustão, Regina Casé, Luciano Huck, Jô Soares, Serginho Groisman, Julia Lemmertz, Fernanda Torres e Marco Nanini são alguns dos profissionais que participam dos filmes que começam a ser veiculados no domingo, dia 23.
A terceira fase é uma verdadeira festa da música popular brasileira comemorando a chegada da nova programação. A partir do dia 28 de março, sete filmes trarão Titãs, Herbert Vianna, Ivete Sangalo, Rappin Hood, Fundo de Quintal, Valesca Popozuda,  Alcione, Gaby Amarantos, Vanessa da Mata, Simoninha e outros artistas cantando novas versões do jingle ‘vem_aí’, de autoria de Sergio Valente, diretor de Comunicação da Globo, com arranjo do diretor musical Ricardo Leão.
Além dos filmes, a ação inclui ainda anúncios em páginas de revistas e jornais, internet e spots em rádios; e uma comunicação interna bem-humorada e interativa nas emissoras e afiliadas.
No dia 02 de abril, um grande evento reunirá convidados em São Paulo para festejar a programação da Globo. Na quinta-feira, dia 3 de abril, o programa vem_aí, com os melhores momentos do evento, será exibido para todo o país, após a novela ‘Em Família’. 

Fonte: Comunicação/Globo


VEJA MAIS, CLIQUE AQUI



Deu no Portal Imprensa: Deputada diz que SBT deve responder por apologia ao crime

 LEIA NO PORTAL IMPRENSA . CLIQUE AQUI

Kajuru, que já responde a 132 processos, chama a presidente Dilma Rousseff de "sem-vergonha"...

Kajuru no The Noite; "Dilma, sua sem-vergonha". Reprodução
(da Redação)
Quando dá entrevista, Jorge Kajuru parece um carro sem freio descendo a ladeira. Sai da frente. Sem entrar no mérito, ele já responde a 132 processos. Será que tem advogado, recorre a defensor público, um mesmo advogado cuida de todos os processo ou ele apela para uma faculdade de direito inteira. Bom, o entrevistador da vez, que deu voz ao Kajuru, foi o Danilo Gentille, no show The Noite, da SBT. No mesmo programa, criticou a Band e a RedeTV. Da primeira, disse que deveria ter o slogan "é dando que se recebe", da segunda falou que melhor seria se mudasse o nome para "ErreideTV". Não xingou Silvio Santos. Se Dilma quiser se dar ao trabalho de processar Kajuru, vai ter que entrar numa fila de virar o quarteirão.

Para a Conmebol, racismo no futebol está liberado. A cartolagem sul-americana não dá importância a isso. Os jogadores dos times brasileiros agredidos por ofensas racistas deviam simplesmente parar o jogo e abandonar o campo. Ou estarão compactuando com um crime. Alô Bom Senso


LEIA MATÉRIA NO PORTAL UOL. CLIQUE AQUI

Prefeito tem razão: Íris Lettieri é a eterna voz do Rio

por Eli Halfoun
O que o prefeito Eduardo Paes planeja para seu futuro político? Nesse momento não é possível ter uma resposta afirmativa, já que apesar das muitas especulações o prefeito não abre o jogo. Assim mesmo é fácil perceber que ele está mesmo é de olho no futuro (talvez o governo do Estado em 2018). O fato é que nada que o prefeito tem feito (e tem feito muito) tem efeito imediato para a população do Rio: a visão de Paes em torno do município é de longa distância, ou seja, seu trabalho só será palpável quando forem concluídas todas as obras iniciadas agora e que só estarão completas dentro de quatro ou cinco anos. Por enquanto o prefeito transformou o Rio em um caos no trânsito e em absoluta falta de serviços decentes de saúde e de educação. Pode ser que no futuro o novo e prometido Rio possa oferecer tudo o que a população merece e precisa. O que não se pode negar é que o vascaíno Paes tem uma visão carioca sobre a cidade que comanda e sua “carioquice” não se limita a obras e promessas: ele também está de olho em lugares e pessoas que são emblemáticas para a cidade. Exemplo: tenta manter a voz de Íris Lettieri como uma das marcas da cidade anunciando a partida e chegada de vôos no aeroporto internacional e informando nos ônibus da BRT, ou seja, fazendo de sua voz a voz do Rio. Profissional competente Íris Lettieri, que conheci há anos, fez de sua voz marcante mais do que uma característica uma lição de locução com dicção e entonação perfeitas e com uma suavidade vocal que sempre fez qualquer frequentador de aeroporto parar para ouvi-la. Não é justo que aos mais de 70 anos e ainda em plena forma vocal Íris tenha de “encostar” a sua voz que – a voz que lhe deu numa carreira brilhante e que será ouvida profissionalmente por ainda muito tempo. (Eli Halfoun)
OUÇA IRIS LETTIERI - A VOZ DO AEROPORTO, CLIQUE 


A rua virou uma prisão com os arrastões

por Eli Halfoun
A nova ordem é controlar a curiosidade: se houver muitas pessoas formando um amedrontado bloco humano nem passe perto para não ser vitima de um arrastão que é atualmente a modalidade mais praticada por bandidos em grupo. Tem arrastão em tudo que é canto, tanto no Rio quanto em São Paulo. Segundo o jornalista paulista Giba Um, os paulistas têm sido vitimas de arrastões até em feiras públicas: recentemente um bando chegou no fim da feira fechou todas as saídas e fez a festa roubando os feirantes e os clientes que ainda estavam por lá atrás das xepas. São Paulo e Rio são vítimas também de mini-arrastoes em ônibus e em bares e restaurantes. A ação dos bandidos não tem hora para acontecer: pode ser durante o dia ou na calada da noite. Para eles tanto faz porque sabem que escaparão da policia e se presos forem escaparão das prisões. O povo esta cada vez mais indefeso e prisioneiro em sua casa. Quem devia estar preso está na rua fazendo arrastões e quem devia andar livremente pelas ruas está algemado em casa. Triste e cruel realidade.  (Eli Halfoun)_


Um chá relaxante de “Dilmah” para Dilma

por Eli Halfoun
Na recente viagem que fez ao Chile para a posse de Michelle Bachelet, a presidente Dilma Roussef descobriu que pode ficar calminha usando seu próprio nome: recebeu de presente um chá de camomila conhecido por suas propriedade relaxante chamado “Dilmah”. Assessores não se furtaram de fazer um comentário dizendo que chá relaxante não combina como estilo ágil e enérgico da presidente. Em todo caso, ela trouxe o presente na mala. Chá relaxante nunca é demais, principalmente no atual momento brasileiro. (Eli Halfoun)

Prestar contas ao eleitor custa uma grana alta para o governo

por Eli Halfoun
Mesmo que o escaldado povão não acredite muito na prestação de contas das atividades desenvolvidas pelos governos é preciso dar satisfações e mostrar o que foi e está sendo feito. Custa dinheiro, muito dinheiro: entre janeiro e fevereiro, o governo gastou R$ 10 milhões em propaganda, o que significa um aumento de R$ 20, 2 milhões em relação ao mesmo período do ano passado quando evidentemente havia menos o que mostrar. Não é, como tantos outros, um gasto aleatório: 72,% do total é para “utilidade publica”, ou seja, prestar contas à população. Por isso mesmo o gasto maior pertence e ao Ministério das Cidades que investiu 30,9 milhões para mostrar o que foi feito nos programas “Minha Casa, Minha Vida” e “Pacto de Vida nas Estradas”, entre muitos outros.E claro que a oposição dirá que essa publicidade faz parte da campanha eleitoral, mas a prestação de contas e uma obrigação e um dever de honestidade. Mesmo que no Brasil as coisas não sejam tão honestas assim. (Eli Halfoun)

Para Lucélia Santos não tem essa de “vou de táxi”

por Eli Halfoun
Reprodução Facebook
A atriz Lucélia Santos ainda esta sem entender a repercussão de uma foto em que foi flagrada andando de ônibus. Ela não entende a surpresa das pessoas e diz: “O Brasil e o único pais que conheço em que andar de ônibus e politicamente incorreto”. Incorreto não e, mas e muito perigoso. (Eli Halfoun)

Regina Duarte não quer ser a “vovozinha do Brasil”

por Eli Halfoun
Regina Duarte se orgulha de ser vovó na vida real, mas acha que ainda é cedo para interpretar em novela a avó de uma neta como, por exemplo, Ísis Valverde. Foi por isso que recusou o convite para ser justamente a avó da personagem de Ísis, que será a protagonista, em “Boogie Woogie”, que já está sendo preparada paras substituir a nova versão de “Meu Pedacinho de Chão” que estréia depois de “Jóia Rara”. Aos 67 anos Regina disse apenas que ainda não está preparada para ser avó de ninguém na televisão. Ou seja, não quer ser a “vovozinha do Brasil”. (Eli Halfoun) 

terça-feira, 18 de março de 2014

A vida não tá fácil pra ninguém. Com a Espanha em crise, jovens amadoras aumentam a renda participando de filmes pornôs... É dinheiro na mão, calcinha no chão

(da Redação)
Nada contra, claro, uma profissão como outra qualquer. Amadoras, jovens espanholas aceitam participar de filmes pornôs para ajudar nas contas da família. Não deixa de ser um trabalho honesto, melhor do que roubar dinheiro público, como  fez a família real do país, conforme investigações e processos em andamento.

Leia a matéria no site da BBC Brasil. Clique AQUI 

"Mulher Maravilha" chega ao teatro...

O cartaz da peça

A atriz Lynda Carter, que viveu a personagem no seriado de TV. Divulgação

Curvas e poderes de Lynda Carter, a "mulher Maravilha" da TV. Divulgação

LYNDA CARTER TEM HOJE 63 ANOS. NA FOTO, NO AUGE DA BOA FORMA, TODA A BELEZA DOS SEUS PODEROSOS 1m77.
VEJA GALERIA DE FOTOS DE LYNDA CARTER. CLIQUE
AQUI
(da Redação)
Vários super-herois, quase todos, já protagonizaram grandes filmes. A "Mulher Maravilha" ainda não ganhou seu longa-metragem. Mas, pelo menos, chegou ao teatro. O grupo de treatro MTC, de São Francisco, estreou a peça Lasso of Truth (Laço da Verdade), sobre a heroina e a vida de seu criador, William Moulton Marston. O criador da personagem era um psicólogo que vivia com duas mulheres: a esposa e a amante. As duas eram tão amigas que após a morte de Moluton passaram a criar juntas os filhos do casal. Foi observando as suas duas mulheres que o criador da "Mulher Maravilha" sintetizou a personagem, em 1941. A peça mostra como a "Mulher Maravilha" influenciou gerações de feministas. E, certamente, deslumbrou machistas.


Crimeia: o outro lado. Para você que não quer apenas seguir a boiada... Texto publicado originalmente no The Guardian



por Seumas Milne (The Guardian). Leia abaixo ou clique AQUI

Pronunciamentos diplomáticos são reconhecidos pela hipocrisia e moral dupla. Mas as denúncias ocidentais sobre a intervenção russa na Crimeia atingiram novas profundidades de auto-paródia. A incursão até agora sem sangue é “um incrível ato de agressão”, disse o secretário de Estado John Kerry, dos Estados Unidos.
No século 21 você não invade países “sob pretextos completamente inventados”, ele insistiu, no momento em que aliados dos Estados Unidos concordavam que foi uma inaceitável violação da lei internacional, para a qual “haverá custos”.
O fato de a “indignação” partir dos Estados que lançaram o maior ato de agressão não-provocada da História moderna, com um pretexto inventado — contra o Iraque, uma guerra ilegal que já custou a vida de 500 mil pessoas, além da invasão do Afeganistão, troca de regime sangrenta na Líbia e a morte de milhares em ataques de aviões não tripulados no Paquistão, Iêmen e Somália, tudo sem autorização das Nações Unidos — deveria deixar claro que as declarações vão além do absurdo.
A agressão ocidental e a matança sem lei estão em escala totalmente distinta de que qualquer coisa que a Rússia tenha imaginado, muito menos levado adiante. Isso remove qualquer base crível para os Estados Unidos e seus aliados protestarem contra as transgressões russas. Mas, além disso, os poderes ocidentais também jogaram um papel central em criar a crise na Ucrânia.
Os Estados Unidos e os europeus promoveram abertamente os protestos para derrubar o governo corrupto — mas eleito — de Viktor Yanukovych. Eles foram disparados pela controvérsia sobre um acordo tudo-ou-nada com a União Europeia, que teria excluído qualquer associação entre a Ucrânia e a Rússia.
Na sua notória chamada telefônica “foda-se a União Europeia”, que vazou no mês passado, a subsecretária de Estado norte-americana Victoria Nuland pode ser ouvida descrevendo como seria um futuro governo pós-Yanukovych — governo que em seguida virou realidade exatamente tal qual descreveu, quando o presidente foi deposto depois da escalada de violência, semanas depois.
O presidente tinha, então, perdido autoridade política, mas seu impeachment improvisado foi constitucionalmente dúbio. Em seu lugar, surgiu um governo de oligarcas, de neoliberais recauchutados da Revolução Laranja e de neofacistas, que teve como um dos primeiros atos a remoção do status oficial da língua russa, falada pela maioria nas regiões sul e leste, ao mesmo tempo em que se agia para banir o Partido Comunista, que teve 13% dos votos nas eleições mais recentes.
Alega-se, às vezes, que o papel dos fascistas nas manifestações foi exagerado pela propaganda russa, para justificar as manobras de Vladimir Putin na Crimeia. A realidade é suficientemente alarmante para não precisar de exagero. Ativistas informam que a extrema-direita representava cerca de um terço dos manifestantes, mas foi decisiva nos confrontos com a polícia.
Gangues fascistas agora patrulham as ruas. Mas também estão nos corredores do poder em Kiev. O partido de extrema-direita, o Svoboda [ex-Partido Nacional Socialista], cujo líder denunciou “atividades criminosas” do “judaísmo organizado” e que foi condenado pelo Parlamento europeu por sua visão “racista e antissemita”, tem cinco postos ministeriais no novo governo, inclusive os de vice-primeiro-ministro e procurador-geral. O líder do ainda mais extremo Right Sector, que esteve no coração da violência nas ruas, agora é vice-chefe de segurança nacional da Ucrânia.
É a primeira vez que se vê neonazistas em um governo na Europa, depois da Segunda Guerra Mundial. E isso é, num governo não-eleito, apoiado por Estados Unidos e União Europeia. Demonstrando desprezo pelos ucranianos comuns que protestaram contra a corrupção e esperavam mudança real, o novo governo indicou dois oligarcas bilionários — um deles administra seus negócios desde a Suiça — para serem os novos governantes das cidades de Donetsk e Dnepropetrovsk, no leste do país.
Enquanto isso, o Fundo Monetário Internacional está preparando, para a economia ucraniana, um plano de “austeridade” de fazer chorar. Ele aprofundará a pobreza e o desemprego.
De uma perspectiva de longo prazo, a crise na Ucrânia é produto do desastroso estilhaçamento da União Soviética, estilo Versalhes, no início dos anos 90. Como na Iugoslávia, gente que estava contente em ser uma minoria nacional numa unidade administrativa de um Estado multinacional — russos na Ucrânia soviética, ossetas do sul na Geórgia soviética — passaram a se sentir diferentes quando estas unidades se tornaram Estados pelos quais eles tinham pouca lealdade.
No caso da Crimeia, que foi transferida para a Ucrânia por Nikita Kruschev apenas nos anos 1950, isso está claro para a maioria russa. Ao contrário do que foi prometido na época, os Estados Unidos e seus aliados desde então passaram a expandir a OTAN até as fronteiras da Rússia, incorporando nove ex-integrantes do Pacto de Varsóvia e três ex-repúblicas soviéticas ao que efetivamente se tornou uma aliança militar anti-russa na Europa. O acordo de associação que provocou a crise ucraniana também tinha cláusulas que integravam a Ucrânia à estrutura de defesa da União Europeia.
Aquela expansão militar ocidental foi suspensa pela primeira vez em 2008, quando a Geórgia, estado-cliente dos Estados Unidos, atacou forças russas no território contestado da Ossétia do Sul e foi repelida. O confronto curto, mas sangrento, também sinalizou o fim do mundo unipolar de George Bush, no qual o império dos Estados Unidos imporia sua vontade sem desafios em todos os continentes.
Dado este passado, não é surpreendente que a Rússia tenha agido para evitar que a mais nevrálgica e estrategicamente sensível Ucrânia caia no campo ocidental, especialmente quando a única grande base naval de água quente da Rússia é na Crimeia.
Claramente, a justificativa de Putin para a intervenção — proteção “humanitária” e um apelo de um presidente deposto — é legalmente e politicamente frágil, ainda que não na escala das “armas de destruição em massa”. O nacionalismo conservador e o regime oligárquico de Putin também não tem grande apelo internacional.
Mas o papel da Rússia como uma contrapeso limitado ao poder unilateral do Ocidente tem apoio. Num mundo onde os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e seus aliados tornaram o desrespeito às leis internacional uma rotina permanente sob um verniz moral, outros países são tentados a praticar o mesmo.
Felizmente, os únicos tiros disparados pela forças russas até agora foram para o ar. Mas o perigo de uma escalada de intervenção estrangeira é óbvio. O que é necessário em vez disso é um acordo negociado na Ucrânia, inclusive com um governo de coalizão em Kiev que não tenha fascistas; uma constituição federal que garanta autonomia regional; apoio econômico que não pauperize a maioria; e uma oportunidade para que o povo da Crimeia escolha seu próprio futuro. Qualquer outra solução pode espalhar o conflito.

Deu no Huffington Post: direita americana agora diz que ricos são tão perseguidos hoje quanto os judeus nos tempos de Hitler. .. A comparação recebeu críticas

(da Redação)
Um dos representantes da direita americana, o investidor Ken Langone, considerado um dos maiores doadores do Partido Republicano, diz que o topo da pirâmide social, a parcela do 1% dos mais ricos, sofre no momento uma "perseguição", coitados, que é comparável à ação de Hitler contra os judeus nos anos 30. Langone considera que há em curso uma "retórica populista contra os ricos". Mais uma vez, coitados. Ele acredita que os governos estão se voltando muito para as classes mais baixas e gastando muitos recursos com tais políticas. A comparação com a era nazista repercutiu mal em vários setores da política dos estados Unidos, mas trata-se de uma posição não difere muito, por exemplo, da que se lê na mídia brasileira. E o Partido Republicano americano também, como aqui, se opões a certos programas sociais de Obama. Recentemente, outro bilionário, que, aliás, obtém grandes contratos em estados governados por republicanos, reclamou do direcionamento de verbas federais para os mais pobres e escreveu que a "demonização racial" de Hitler repete-se agora como "demonização de classe". Não seria surpresa se Langone fosse convidados para escrever em algum jornal brasileiros defendendo a instituição da "bolsa bilionário" para ajudar ricos que estão recebendo menos verbas públicas do que acham que merecem.

Beyoncé: Explicit Video

CLIQUE AQUI

Eleitor não quer que políticos eleitos interrompam obras dos adversários derrotados

por Eli Halfoun
Substitutos de governadores, prefeitos e presidentes têm um ponto em comum: jamais valorizam o trabalho do antecessor e costumam deixar inacabadas varias obras. Fazem isso para como se diz popularmente não botar azeitona na empada do outro. Prejudicam a população e se prejudicam porque o eleitor percebe que o que estava sendo feito e podia ser bom não terá seguimento e, portanto, ficará muito pior.

Em seu discurso pré-eleitoral Lindbergh Farias, o nome do PT para o governo do Rio, adotou o discurso de promessa uma de continuidade e de reconhecimento do que de bom foi feito com a promessa de seguir em frente com mais, muito mais, do que o antecessor fez. Como discursos e promessas políticas não podem ser levados a sério, o eleitor acredita apenas na esperança de um estado melhor, mas como em política esperança também não é nada só nos resta esperar que alguém, um dia, aprenda que melhor do que começar uma obra e concluir as que estão inacabadas e que não são poucas. (Eli Halfoun).