por Eli Halfoun
A bela campanha veiculada na televisão, estrelada por Fábio Assunção e intitulada “velho amigo”, tenta acabar com o ainda idiota preconceito existente contra os velhos (“acusados” de não fazerem mais nada) e certamente tem chamado atenção para a cada vez mais presente velhice no país e no mundo. É verdade que os idosos com 70 ou mais anos, na maioria das vezes, estão incapacitados de trabalhar apenas por absoluta falta de oportunidades. São muitos os idosos em forma física e mental para realizar excelentes trabalhos e mais do que isso utilizar a experiência. Uma carreiras que mais chama atenção é a do radialista José Messias que, aos 83 anos, continua perfeitamente lúcido e ativo, trabalhando com entusiasmo. A experiência do radialista, compositor, crítico, escritor, entre outras coisas, José Messias. tem sido fundamental para o respeito adquirido pelo quadro de calouros (o mais importante da televisão no momento) do “Programa Raul Gil” (agora e por enquanto no SBT: dizem que estaria negociando com a Rede TV). Quem atua julgando também é alvo de elogios e de restrições. Messias não escapa delas: ainda assim não dá para deixar de reconhecer que a idade lhe deu mais capacidade para julgar e reconhecer novos talentos. Messias é um exemplo de que, quando permitem, é possível se fazer em qualquer idade um trabalho exemplar, ou seja, correto, competente e pleno de ensinamentos. O que mostra quer os jovens devem olhar cada vez com mais carinho e atenção para os velhos. Sem achar que chamá-los de velhos é ofendê-los. Pelo contrário: é reconhecer que chegaram até aqui porque tiveram e tem competência, saúde e sabedoria par isso. Essa talvez seja a melhor lição da idade. (Eli Halfoun)
terça-feira, 10 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Vamos gritar, vamos protestar...
deBarros
Está na hora de darmos um basta nessa bagunça em que se tornou o cenário político brasileiro. Sim, porque somos nós, povo, que elegemos esses políticos para serem nossos representantes nas Câmaras municipais, nas Assembléias estaduais, nas Câmaras federais, para o Senado e principalmente para as prefeituras, governos estaduais e para o maior de todos os cargos, para presidente deste país. O poder não está com eles mas conosco e esse poder se manifesta no voto. Com o voto elegemos quem quisermos e infelizmente temos escolhido muito mal. Se temos essa força, esse poder, porque não usá-los? Vamos escolher melhor esses representantes. Vamos examinar com mais cuidado a vida pregressa dos candidatos políticos. Além da “ficha limpa”, hoje exigida em lei, vamos pesquisar com microscópio, meticulosamente, o caráter deles. Temos que ter homens honestos e bem intencionados nos cargos políticos. Não suportamos mais picaretas e Mr. Hides da vida se enriquecendo através da corrupção de mãos dadas com “mafiosos”, nos iludindo e nos roubando. Chega de senadores corruptos e corruptores. Chega de deputados mentirosos e vagabundos que não trabalham, chega de vereadores e prefeitos que desviam dinheiro – para os seus bolsos – do governo federal para recuperar suas cidades destruídas por tragédias da natureza. Chega de governadores, manipuladores e gananciosos, chega de espertos demais no palco político onde atuam com desenvoltura e arte. Chega! Basta de malandragens. Basta de corrupção. Chega de políticos corruptos contracenando com bandidos e mafiosos. É preciso agora, já, o mais rápido, punir e botar na cadeia esses corruptos e corruptores. No voto podemos acabar com eles. Temos o poder e por que então não usá-lo? Vamos todos gritar, protestar com cartas nos blogs. Enviar telegramas para o Congresso. Alguma coisa tem de ser feita e podemos fazer se quisermos melhorar, politicamente, esse país.
Hillary mostra o tamanho do problema...
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| Reprodução Internet |
A foto acima foi reproduzida do site da Folha. Hillary discursava para a comitiva brasileira, Dilma à frente, quando elaborou um gestual, digamos, significativo. Mas significativo de que? As relações (epa!) do Brasil com o Estados Unidos já foram de subserviência total, de exalta-samba, de babação de ovo, paranoicas ou deslumbradas. Agora, parecem mais equilibradas. Mas o que a Hillary está prometendo? É uma ameaça do tipo "aqui, ó"? Será? Refere-se aos índices de desemprego, ao tamanho do passaralho que campeia no seu país? Ou é uma alusão inconsciente ao havaiano Obama? Caracoles. Melhor não entrar nesse insondável terreno da diplomacia, onde nada é o que parece.
Cálculo de multidão: uma espécie de TOC da Folha?
por Gonça
Curioso. Teria a Folha tem uma espécie de fixação, um TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) editorial? Como o jornalão já gosta de demonstrar métodos para cálculos de multidões em grandes eventos... Réveillons no Rio e em SP, marchas religiosas, shows na praia de Copacabana, na Av. Paulista, povão nos trios da Bahia, nos blocos de rua do carnaval carioca, tudo é motivo de uma complicada aula de estatística aplicada. A FSP cobriu uma dessas procissões da Semana Santa. Deu uma página inteira. Mas não sobre a procissão em si, mas sobre a apresentação de um novo método (mais um) supostamente preciso para calcular a muvuca. Parece preciosismo e é. Acontecimentos bombam e ganham espaço segundo a linha editorial da mídia. É famoso o caso do primeiro comício das Diretas-Já, quase abduzido da cobertura jornalística da época, com contagem ou sem contagem de participantes. E a famosa Passeata dos Cem Mil? Segundo a polícia da ditadura (e os jornais publicaram) eram pouco mais de 10 mil. Dependia da ótica e a história passou a registrar os cem mil. Multidões em eventos público são infladas ou minguadas de acordo com a régua e o compasso do veículo, das suas fontes ou da variante política em jogo. E vai continuar sendo assim: sempre estimativa, nunca confiável em termos absolutos. Independe da criação de teoremas delirantes.
Curioso. Teria a Folha tem uma espécie de fixação, um TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) editorial? Como o jornalão já gosta de demonstrar métodos para cálculos de multidões em grandes eventos... Réveillons no Rio e em SP, marchas religiosas, shows na praia de Copacabana, na Av. Paulista, povão nos trios da Bahia, nos blocos de rua do carnaval carioca, tudo é motivo de uma complicada aula de estatística aplicada. A FSP cobriu uma dessas procissões da Semana Santa. Deu uma página inteira. Mas não sobre a procissão em si, mas sobre a apresentação de um novo método (mais um) supostamente preciso para calcular a muvuca. Parece preciosismo e é. Acontecimentos bombam e ganham espaço segundo a linha editorial da mídia. É famoso o caso do primeiro comício das Diretas-Já, quase abduzido da cobertura jornalística da época, com contagem ou sem contagem de participantes. E a famosa Passeata dos Cem Mil? Segundo a polícia da ditadura (e os jornais publicaram) eram pouco mais de 10 mil. Dependia da ótica e a história passou a registrar os cem mil. Multidões em eventos público são infladas ou minguadas de acordo com a régua e o compasso do veículo, das suas fontes ou da variante política em jogo. E vai continuar sendo assim: sempre estimativa, nunca confiável em termos absolutos. Independe da criação de teoremas delirantes.
domingo, 8 de abril de 2012
Tribunais? Que Deus me livre deles!
deBarros
Nesse mês de março, os ministros do TSE ganharam o seu dia, pagos pelos impostos dos contribuintes, discutindo durante algumas horas se deveriam punir ou não uma mulher, de Aracaju, em Sergipe, porque ela colara em seu carro, antes da data legal permitida para as eleições, em 2010, o adesivo: “Agora é Dilma”. No Brasil, existe uma lei que proíbe qualquer pessoa fazer propaganda eleitoral de candidatos fora do prazo. No fim, a contribuinte foi condenada a pagar 5 mil reais. Uma decisão pode ser mais absurda que a que saiu da cabeça desses ministros? Ainda em março, o STJ absolveu um homem acusado de estrupo de três meninas de 12 anos com o argumento de que elas se prostituíam. Mas as meninas, prostitutas ou não, foram estupradas e estrupo é crime previsto no Código Penal. Acresce o crime pelo sexo de adulto com menores. Acredito que os ministros se tenham deixado influenciar pela condenação de uma mulher no Afeganistão, presa por ter sido estuprada. Qual outra razão para justificar a atitude desses ministros? Onde está a Justiça neste país? Onde estão os homens que interpretam e fazem cumprir a Lei? Mas eles são muito bem pagos pelo contribuinte, com carro e motorista na porta de suas casas, além de outros benefícios a eles conferidos. Será o enfado de mordomias do cargo que os leva a tal julgamento? Esses dois casos, por tão absurdos e inexplicáveis, se tornaram notícias na imprensa do país. Diante deles, ficamos a imaginar quantos mais casos, dessa ordem devem existir e de que não tomamos conhecimento. Como se não bastasse, senadores corruptos e corruptores, temos agora ministros de Tribunais ignorando leis vigentes e aplicando condenações e absolvições ao prazer de suas vontades, que violentam não só leis escritas como violentam a maior delas que é a lei moral que identifica o comportamento do homem na sociedade em que vive.
Manchete, 60 anos: Roberto Muggiati na TV Brasil. Um data oportuna para denunciar mais uma vez o sumiço do arquivo fotográfico da extinta Bloch
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| Manchete Nº 1/ Reprodução |
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| Ancelmo Góis e Roberto Muggiati. Foto de Ana Paula Oliveira/Divulgação |
Como parte das comemorações dos 60 anos da revista Manchete (foi para as bancas pela primeira vez no dia 28 de abril de 1952), o jornalista e escritor Roberto Muggiati, o diretor de redação que mais tempo ficou à frente da publicação, foi entrevistado por Ancelmo Góis para o programa "De Lá Pra Cá", da TV Brasil. Os dois conversaram nos jardins do Palácio do Catete, próximo ao prédio onde funcionou a revista, na Rua do Russell. Muggiati e Ancelmo foram fotografados por Ana Paula Oliveira, que também fez parte da sua trajetória profissional nas revistas da extinta Bloch.
O programa "De Lá Pra Cá" (que terá outros depoimentos)) vai ao ar do próximo domingo, 15 de abril, às 18 horas. E será reprisado no dia 20/4, sexta-feira, às 20h30. Mas nem tudo é festa. A matéria é oportuna, ainda mais tratando-se de uma TV pública, por ser uma chance de relembrar a importância do Arquivo Fotográfico da Manchete, hoje oficialmente desaparecido. Como este blog já noticiou, o acervo foi leiloado pela Massa Falida da extinta Bloch. Fotógrafos que trabalharam nas revistas do Russell entraram com uma ação judicial, através do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, para tentar informações sobre o destino, o estado de conservação do arquivo, além de exigir pagamento de percentual de direitos autorais por fotos que tenham sido eventualmente vendidas e até reivindicar a anulação do leilão. Até o momento, o oficial de Justiça designado para entregar a intimação ao suposto proprietário não o encontrou. Impressiona também o silêncio e a omissão do Ministério da Cultura, do Arquivo Nacional, da Biblioteca Nacional e de outras instituições como o Museu da Imagem do Som e a Associação Brasileira de Imprensa. Pela lei, um orgão como Arquivo Nacional, por exemplo, pode solicitar até a desapropriação legal do Arquivo, se provado que este está em risco. O mesmo AN, que detém, atualmente, o importante acervo que pertenceu ao Correio da Manhã, promove mostras e exposições que levam as imagens às novas gerações. No caso do sumido Arquivo da Manchete, pesquisadores, historiadores, fotógrafos e escritores buscam frequentemente, mas sempre em vão, fotos que foram publicadas pelas cerca de 20 revistas da ex-Bloch.
Antes do fracassado leilão, a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, presidida por José Carlos Jesus, enviou correspondência formal a orgãos públicos e privados, solicitando apoio e providências. Não obteve êxito.
A Manchete faliu em 2000. Durante 48 anos anos, portanto, cobriu acontecimentos políticos, esportivos, culturais, econômicos, científicos, ecológicos, guerras, paz, o comportamento dos brasileiros e as várias etapas do desenvolvimento do país.
Em vista do descaso com que é tratado um patrimônio de mais de 10 milhões de imagens jornalísticas, tudo isso parece às autoridades aparentemente banal.
“A Grande Família” é um símbolo de resistência na televisão
por Eli Halfoun
Além de ser uma comédia consagrada pelo público, “A Grande Família”, que voltou à programação da Globo, é o que se pode chamar de um símbolo de resistência na televisão. Programas desse tipo costumam durar por no máximo dez temporadas, mas a Família criada por Oduvaldo Vianna Filho e Armando Costa estreou nos anos 70 (a primeira temporada foi de 1971 a 1975, a segunda versão foi lançada em 2001) e começa a perder audiência agora simplesmente porque criou tal intimidade com o telespectador que, por isso mesmo, passou a não prestar muita atenção ao programa e evidentemente aos agora íntimos personagens que mesmo assim continuam fazendo um retrato fiel da maioria de famílias brasileiras famílias brasileiras.
A intimidade tem sempre, e inclusive na relação de um casal, essa desvantagem: acaba com a fase de descobertas e com aquela saudável necessidade de renovar-se sempre e em tudo para agradar o parceiro. No caso da volta de “A Grande Família” acontece mais ou menos isso: o público quer mais, muito mais, do que apenas repetições e convenhamos que não é fácil para turma de criadores do programa não ficar repetitiva, sem bem que a turma tenta, mas nem sempre em sucesso.
Mesmo assim “A Grande Família” é um exemplo de longevidade na televisão e continua sendo um bom programa, até quando o íntimo telespectador pode perfeitamente adivinhar o que acontecerá com os personagens. Lineu, Nenê, Tuco, Agostinho e Bebel ficaram absolutamente previsíveis como, aliás, costumam ser todos os que nos cercam e com os quais criamos uma chatíssima intimidade, que convenhamos não costuma ter nenhuma graça.
Se conseguir o mínimo de renovação, “A Grande Família” conseguirá mobilizar o público novamente, mas tudo leva a crer que essa ser pode vir a ser a última temporada do programa, a não ser que consiga a força de resistir (como acontece com “Os Simpsons” que está no ar há 20 anos). Resistência, mesmo quer seja heróica como a de ”A Grande Família” também tem limite. (Eli Halfoun)
Além de ser uma comédia consagrada pelo público, “A Grande Família”, que voltou à programação da Globo, é o que se pode chamar de um símbolo de resistência na televisão. Programas desse tipo costumam durar por no máximo dez temporadas, mas a Família criada por Oduvaldo Vianna Filho e Armando Costa estreou nos anos 70 (a primeira temporada foi de 1971 a 1975, a segunda versão foi lançada em 2001) e começa a perder audiência agora simplesmente porque criou tal intimidade com o telespectador que, por isso mesmo, passou a não prestar muita atenção ao programa e evidentemente aos agora íntimos personagens que mesmo assim continuam fazendo um retrato fiel da maioria de famílias brasileiras famílias brasileiras.
A intimidade tem sempre, e inclusive na relação de um casal, essa desvantagem: acaba com a fase de descobertas e com aquela saudável necessidade de renovar-se sempre e em tudo para agradar o parceiro. No caso da volta de “A Grande Família” acontece mais ou menos isso: o público quer mais, muito mais, do que apenas repetições e convenhamos que não é fácil para turma de criadores do programa não ficar repetitiva, sem bem que a turma tenta, mas nem sempre em sucesso.
Mesmo assim “A Grande Família” é um exemplo de longevidade na televisão e continua sendo um bom programa, até quando o íntimo telespectador pode perfeitamente adivinhar o que acontecerá com os personagens. Lineu, Nenê, Tuco, Agostinho e Bebel ficaram absolutamente previsíveis como, aliás, costumam ser todos os que nos cercam e com os quais criamos uma chatíssima intimidade, que convenhamos não costuma ter nenhuma graça.
Se conseguir o mínimo de renovação, “A Grande Família” conseguirá mobilizar o público novamente, mas tudo leva a crer que essa ser pode vir a ser a última temporada do programa, a não ser que consiga a força de resistir (como acontece com “Os Simpsons” que está no ar há 20 anos). Resistência, mesmo quer seja heróica como a de ”A Grande Família” também tem limite. (Eli Halfoun)
Uma nova façanha de Ronaldinho Gaúcho: agora é ex-craque
por Eli Halfoun
Quem acompanha o blog sabe que para mim não é nenhuma surpresa que o Flamengo esteja enfrentando problemas com Ronaldinho Gaúcho, que não conta mais nem com o entusiasmo da torcida. No futebol é costume dizer que não existe ex-craque. Ronaldinho ( de quem o Flamengo desmente ter intenção de descartar-se agora) mostra que agora existe sim: ele deixou de ser craque no momento em que priorizou as badalações noturnas e não mais o futebol maravilhoso que um dia mostrou ao mundo. Quando o Flamengo entrou na briga pela contratação de Ronaldinho escrevi que, mesmo sendo vascaíno (Vasco e Flamengo ainda fazem o mais belo “duelo” do futebol carioca), torcia para que a contratação não se concretizasse e não porque queria o Flamengo menos forte, mas sim pela certeza (estava na cara) que o maior adversário do Vasco estava comprando não exatamente um craque, mas sim um grande problema. A evidência mostrava isso: o futebol europeu no qual Ronaldinho também fez fama, fortuna e história jamais deixaria um craque em boa forma desligar-se de qualquer de seus clubes. Se a volta de Ronaldinho estava sendo facilitada pelo poderoso futebol europeu era evidente que a Europa queria devolver ao Brasil apenas um bagaço, ou seja, o que restou de um craque que está rasgando as páginas de uma história vitoriosa como atleta para substituí-las por páginas de um jogador que não estava preparado para conquistar o que conquistou e que infelizmente caminha agora para ficar na história como um fracassado em final de carreira. Infantilmente Ronaldinho está jogando fora a sua carreira e a sua vida. Ele não merecia e a torcida do Flamengo (e todos os torcedores brasileiros) muito menos. Ao final da vitória, no último sábado, contra o Vasco Ronaldinho declarou que “espero sair daqui pela porta da frente”. Torço para que isso realmente aconteça e o dentuço reencontro o seu melhor futebol e caminho. (Eli Halfoun)
Quem acompanha o blog sabe que para mim não é nenhuma surpresa que o Flamengo esteja enfrentando problemas com Ronaldinho Gaúcho, que não conta mais nem com o entusiasmo da torcida. No futebol é costume dizer que não existe ex-craque. Ronaldinho ( de quem o Flamengo desmente ter intenção de descartar-se agora) mostra que agora existe sim: ele deixou de ser craque no momento em que priorizou as badalações noturnas e não mais o futebol maravilhoso que um dia mostrou ao mundo. Quando o Flamengo entrou na briga pela contratação de Ronaldinho escrevi que, mesmo sendo vascaíno (Vasco e Flamengo ainda fazem o mais belo “duelo” do futebol carioca), torcia para que a contratação não se concretizasse e não porque queria o Flamengo menos forte, mas sim pela certeza (estava na cara) que o maior adversário do Vasco estava comprando não exatamente um craque, mas sim um grande problema. A evidência mostrava isso: o futebol europeu no qual Ronaldinho também fez fama, fortuna e história jamais deixaria um craque em boa forma desligar-se de qualquer de seus clubes. Se a volta de Ronaldinho estava sendo facilitada pelo poderoso futebol europeu era evidente que a Europa queria devolver ao Brasil apenas um bagaço, ou seja, o que restou de um craque que está rasgando as páginas de uma história vitoriosa como atleta para substituí-las por páginas de um jogador que não estava preparado para conquistar o que conquistou e que infelizmente caminha agora para ficar na história como um fracassado em final de carreira. Infantilmente Ronaldinho está jogando fora a sua carreira e a sua vida. Ele não merecia e a torcida do Flamengo (e todos os torcedores brasileiros) muito menos. Ao final da vitória, no último sábado, contra o Vasco Ronaldinho declarou que “espero sair daqui pela porta da frente”. Torço para que isso realmente aconteça e o dentuço reencontro o seu melhor futebol e caminho. (Eli Halfoun)
sábado, 7 de abril de 2012
Paixão de Cristo: ator se enforca por acidente
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Sete passos para combater o stress. Deu no Huff Post
Levar seu animal de estimação para o trabalho, rir muito, fofocar, ler, comer chocolate sem culpa...
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Jennifer Lopez e Casper Smart em alta temperatura. Já viu o novo vídeo da cantora?
Acelerando na máquina do tempo...
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| Dodge D14 DeLuxe - 1940. Foto: Reprodução blog MaharPress |
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| Dodge 1940 - Foto; Reprodução blog MaharPress |
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| Painel do Dodge 1940. Reprodução blog do MaharPress |
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| Reprodução Blog MaharPress |
Escondido por mais de 50 anos, este Dodge D14 Deluxe de 1940 preservou a patina do tempo de uma forma inacreditável. Comprado por um veterinário de uma cidade chamada Curva da Ferradura no Estado de Idaho, foi usado cuidadosamente até 1948, quando o bom doutor passou. Foi guardado por sua família em cima de cavaletes e coberto por lençóis em um galpão bem ventilado até 2003, quando um felizardo o comprou. Bateria nova, óleo, limpeza de tanque, serviço de freios, o normal de um carro parado há muito tempo e o Dodge funcionou como um relógio suíço. Seu motor de seis cilindros em linha, válvulas laterais, 3,5 litros de 90 cv é acoplado a uma caixa de três marchas com a segunda e a terceira sincronizadas, freios hidráulicos a tambor nas quatro rodas, suspensão independente na frente o fazem um carro bem moderno para o seu tempo, junto com o famoso Super Finish da mecânica, um tratamento que dava mais precisão às partes móveis e as fazia durar mais. Um tempo em que a Chrysler era realmente superior às outras marcas em durabilidade. Mostrando os anos da guerra, ele veio com um jogo de pneus e câmaras sobressalentes novos na mala, já que os pneus dos anos 40 montados no carro estão muito velhos e são potencialmente perigosos. Um acessório de época é a manopla auxiliar no volante, para ajudar nas manobras nesses tempos de direção sem assistência hidráulica.O carro tem as marcas de uso, como pequenas marcas na pintura, um arranhão aqui e ali, a pintura desgastada em cima dos para lamas, mas tudo é rigorosamente original, como saiu da fábrica. O interior é imaculado, preservado nos seus mínimos detalhes. Os cromados são intocados, originais e perfeitos, aliás como todo o carro.
Mapas, talões de estacionamento dos anos 40, manual de proprietário, estojo de primeiros-socorros, fusíveis, tudo que estava no porta-luvas ficou. E o carro anda como novo: tem mais ou menos 66.000 km rodados. Um exemplo inacreditável do que era um carro novo em 1940.
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