por Eli Halfoun
O fato de estar afastada há mais de um ano de suas atividades na televisão, o que é um desperdício, não fez a apresentadora Luísa Mel abandonar o excelente trabalho de proteção e amparo aos animais ao qual se dedica com grande e carinhoso entusiasmo. É por conta desse trabalho, aliás, que ela deve concorrer (não escolheu ainda o partido) já na próxima eleição a uma vaga de vereadora na Câmara Municipal de São Paulo. Luísa, que casou recentemente com o empresário Gilberto Zaborowski (dono da Zarbo Construtora) acredita que será eleita até com certa facilidade. Se cachorros (os que latem de verdade) e gatos (os que miam mesmo) pudessem votar seria realmente uma barbada. Só que aí ela teria de espalhar postes e mais postes por toda São Paulo. Afinal, cães adoram um poste. Bicheiros também. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 16 de março de 2012
Maurício de Sousa: um parque cultural para Mônica e toda a sua turma
por Eli Halfoun
Os muitos e bons desenhistas brasileiros continuam reclamando da dificuldade que é lançar histórias em quadrinhos criadas por aqui em um mercado dominado por produtos importados. Mesmo assim não se pode deixar de reconhecer que Mauricio de Sousa, o pai da Mônica, mudou esse mercado com a criação de 200 personagens que estão sem dúvida abrindo espaço para os nossos “bons de traço”. Maurício foi além: o sucesso de suas criações faz com que ele tenha no momento exatos 290 produtos licenciados (seus personagens dão nome a fraldas, perfumes, alimentos e muitos outros). Mauricio de Sousa também está com revistas e produtos em mais de 32 países. É bom, mas ainda é pouco para seus sonhos. Agora o nosso mais bem sucedido desenhista de quadrinhos planeja lançarem São Paulo um complexo de diversão e arte que abrigará parque de diversões, escola de arte para a formação de crianças, estúdio, teatro e um museu para reunir a história de todos os seus personagens. A importância de Mauricio também para a indústria brasileira de brinquedos está sendo reconhecida pela Abring (Associação Brasileira de Brinquedo) que o homenageará com um jantar na próxima terça-feira, dia 13. Homenagem mais do que merecida para quem conseguiu dar vida própria a personagens brasileiríssimos e do bem. (Eli Halfoun)
Os muitos e bons desenhistas brasileiros continuam reclamando da dificuldade que é lançar histórias em quadrinhos criadas por aqui em um mercado dominado por produtos importados. Mesmo assim não se pode deixar de reconhecer que Mauricio de Sousa, o pai da Mônica, mudou esse mercado com a criação de 200 personagens que estão sem dúvida abrindo espaço para os nossos “bons de traço”. Maurício foi além: o sucesso de suas criações faz com que ele tenha no momento exatos 290 produtos licenciados (seus personagens dão nome a fraldas, perfumes, alimentos e muitos outros). Mauricio de Sousa também está com revistas e produtos em mais de 32 países. É bom, mas ainda é pouco para seus sonhos. Agora o nosso mais bem sucedido desenhista de quadrinhos planeja lançar
quinta-feira, 15 de março de 2012
Na Gazeta do Povo, o jornalista Roberto Muggiati, ex-diretor da revista Manchete, escreve sobre seus 58 anos de carreira. Com direito a uma galeria de fotos pessoais e vídeo de slide show.
por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
Na noite de 15 de março de 1954, uma segunda-feira, subi as escadas do casarão da Praça Carlos Gomes para meu primeiro dia de trabalho na Gazeta do Povo. Não tinha, como o imperador Júlio César, um vidente a me alertar “Cuidado com os idos de março!” Só depois vim a saber que “os idos de março” eram precisamente o dia 15. César não deu ouvidos ao adivinho e morreu apunhalado naquele dia exato, em 44 a.C. – 1.998 anos antes de eu atravessar o umbral daquele sobrado que me abriria as portas da profissão e da vida. Não sofreria punhaladas fatais, como as de César: mais sutis e traiçoeiras, elas exerceriam um efeito moral e emocional que, absorvido ao longo destes 58 anos, me ensinou a conviver melhor com a besta humana.
Toda manhã, como o leite e o pão, nosso jornal era entregue nas casas dos cidadãos e nas bancas. Em termos de tecnologia, estávamos mais próximos da prensa de Gutemberg, de 500 anos antes, do que da mídia globalizada de McLuhan, apenas dez anos à nossa frente. Ainda não tínhamos teletipo e as notícias caíam literalmente do céu: um velho senhor entalado num cubículo, a cabeça curvada por enormes fones de ouvido, recebia os últimos despachos em código Morse e os decodificava, teclando numa velha Remington. Por coincidência, o telegrafista Vergès era um kardecista convicto e tudo aquilo me parecia uma operação espírita. O tipo de texto que me chegava às mãos: “DEPUTADO DIX-HUIT ROSADO AVIONOU DF APRESENTAR PROJETO PELÁCIO TIRADENTES.” Eu tinha de colocar a notícia num português legível e era mais rápido colar o despacho do Vergès numa lauda (na verdade, uma apara de bobina, áspera como lixa e porosa como mata-borrão) e corrigir à caneta-tinteiro. Tesoura, pincel e goma arábica ainda eram ferramentas preciosas do nosso ofício. Quem tinha de decifrar todas essas charadas era um pobre revisor: com a clássica pala verde na testa, ocupava um mezanino, espécie de purgatório entre a redação (no primeiro andar) e a oficina (no térreo). Num pequeno galpão no térreo, as fotos eram transformadas em clichês por um ex-soldado russo, Konstantin Tchernovaloff, que lutara contra os comunistas no exército branco e parecia um cossaco diabólico em meio aos clarões do seu arco voltaico. Os clichês seguiam para a oficina, que envolvia com seus vapores de chumbo a bateria de linotipistas disposta perto das páginas – parafusadas em molduras de ferro, como nos pasquins do Velho Oeste – e da prensa plana obsoleta que imprimia nossas verdades absolutas de todo dia. Que tipo de notícias oferecia o mundo em 1954? A Guerra Fria, a Bomba H, a caça às bruxas e a segregação racial nos EUA, a derrota militar da França na Indochina, as lutas de independência anticoloniais na África – se levássemos a sério as manchetes viveríamos à beira do Apocalipse. No Brasil, 1954 foi um ano trágico. A crise política, depois do atentado da Rua Tonelero contra Carlos Lacerda, culminou com o suicídio do presidente Vargas, em 24 de agosto, no Palácio do Catete. Naquele dia, fui recebido no Colégio Estadual do Paraná pelos gritos dos colegas: “O Getúlio morreu!” Um instinto animal me fez correr para a redação da Gazeta, onde colheria os louros da minha primeira edição extra. Em contrapartida, descobri que o jornalista é escravo da notícia, um ser atrelado à vida e à morte dos outros. (Anos depois, editor da Manchete, quando morreu JK, eu passei 27 horas seguidas na redação, com raros intervalos para ir ao banheiro, – os sanduíches eram mordiscados entre a definição das pautas e o fechamento dos leiautes.)
Leia a matéria completa. Clique AQUI
Na noite de 15 de março de 1954, uma segunda-feira, subi as escadas do casarão da Praça Carlos Gomes para meu primeiro dia de trabalho na Gazeta do Povo. Não tinha, como o imperador Júlio César, um vidente a me alertar “Cuidado com os idos de março!” Só depois vim a saber que “os idos de março” eram precisamente o dia 15. César não deu ouvidos ao adivinho e morreu apunhalado naquele dia exato, em 44 a.C. – 1.998 anos antes de eu atravessar o umbral daquele sobrado que me abriria as portas da profissão e da vida. Não sofreria punhaladas fatais, como as de César: mais sutis e traiçoeiras, elas exerceriam um efeito moral e emocional que, absorvido ao longo destes 58 anos, me ensinou a conviver melhor com a besta humana.
Toda manhã, como o leite e o pão, nosso jornal era entregue nas casas dos cidadãos e nas bancas. Em termos de tecnologia, estávamos mais próximos da prensa de Gutemberg, de 500 anos antes, do que da mídia globalizada de McLuhan, apenas dez anos à nossa frente. Ainda não tínhamos teletipo e as notícias caíam literalmente do céu: um velho senhor entalado num cubículo, a cabeça curvada por enormes fones de ouvido, recebia os últimos despachos em código Morse e os decodificava, teclando numa velha Remington. Por coincidência, o telegrafista Vergès era um kardecista convicto e tudo aquilo me parecia uma operação espírita. O tipo de texto que me chegava às mãos: “DEPUTADO DIX-HUIT ROSADO AVIONOU DF APRESENTAR PROJETO PELÁCIO TIRADENTES.” Eu tinha de colocar a notícia num português legível e era mais rápido colar o despacho do Vergès numa lauda (na verdade, uma apara de bobina, áspera como lixa e porosa como mata-borrão) e corrigir à caneta-tinteiro. Tesoura, pincel e goma arábica ainda eram ferramentas preciosas do nosso ofício. Quem tinha de decifrar todas essas charadas era um pobre revisor: com a clássica pala verde na testa, ocupava um mezanino, espécie de purgatório entre a redação (no primeiro andar) e a oficina (no térreo). Num pequeno galpão no térreo, as fotos eram transformadas em clichês por um ex-soldado russo, Konstantin Tchernovaloff, que lutara contra os comunistas no exército branco e parecia um cossaco diabólico em meio aos clarões do seu arco voltaico. Os clichês seguiam para a oficina, que envolvia com seus vapores de chumbo a bateria de linotipistas disposta perto das páginas – parafusadas em molduras de ferro, como nos pasquins do Velho Oeste – e da prensa plana obsoleta que imprimia nossas verdades absolutas de todo dia. Que tipo de notícias oferecia o mundo em 1954? A Guerra Fria, a Bomba H, a caça às bruxas e a segregação racial nos EUA, a derrota militar da França na Indochina, as lutas de independência anticoloniais na África – se levássemos a sério as manchetes viveríamos à beira do Apocalipse. No Brasil, 1954 foi um ano trágico. A crise política, depois do atentado da Rua Tonelero contra Carlos Lacerda, culminou com o suicídio do presidente Vargas, em 24 de agosto, no Palácio do Catete. Naquele dia, fui recebido no Colégio Estadual do Paraná pelos gritos dos colegas: “O Getúlio morreu!” Um instinto animal me fez correr para a redação da Gazeta, onde colheria os louros da minha primeira edição extra. Em contrapartida, descobri que o jornalista é escravo da notícia, um ser atrelado à vida e à morte dos outros. (Anos depois, editor da Manchete, quando morreu JK, eu passei 27 horas seguidas na redação, com raros intervalos para ir ao banheiro, – os sanduíches eram mordiscados entre a definição das pautas e o fechamento dos leiautes.)
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terça-feira, 13 de março de 2012
Deu na Veja SP: é o cafofo do dono da RedeTV
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| Reprodução Veja SP |
A casa que Amilcare Dallevo está construindo tem mais de 17 mil metros quadrados, hangar para quatro helicópteros, 50 vagas para estacionamento, escritórios privados, aqúario, piscinas. A RedeTV atrasou salários dos seus funcionários. Aparentemente, pelo ritmo das obras, os operários que constroem o cafofo estão com o pagamento em dia.
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Lembra da Geisy Arruda, a jovem pink que foi perseguida por alunos "talibãs" de uma universidade?
O Tribunal de Justiça de São Paulo mandou a Uniban pagar indenização de R$ 40 mil por danos morais a Geisy Arruda, a jovem que foi xingada nos corredores da faculdade por usar um minivestido rosa. Melhor a Uniban rachar a conta com os alunos manés-moralistas da faculdade.
Heather Morris: mais um vítima dos hackers de celulares...
Depoois do BBB, Globo estreia reality show com lutadores do UFC
O reality show ‘The Ultimate Fighter’ estreia na Rede Globo no dia 25, em sua primeira edição realizada fora dos Estados Unidos. A versão nacional vai revelar dois novos lutadores – um peso médio e outro peso pena – que passam a integrar o seleto grupo do UFC e recebem um contrato com a organização. O programa de 13 episódios tem como técnicos os ídolos brasileiros Wanderlei Silva e Vitor Belfort. O episódio de estreia será exibido logo após o último domingo do ‘Big Brother Brasil 12’. Um grupo de 32 lutadores se enfrenta par decidir os 16 que ficam confinados na casa do reality. Entre os 32 participantes, há representantes de 15 estados. Os 16 selecionados são divididos entre “Time Vitor” e “Time Wanderlei”, sendo quatro atletas da categoria pena (até 66 kg) e quatro da categoria médio (até 84 kg). Os participantes são distribuídos aleatoriamente pelos cinco quartos da casa. Eles são responsáveis por cozinhar e manter a casa em ordem. Com circulação restrita, os escolhidos só podem sair da casa para o Centro de Treinamento, onde treinam e lutam em um octógono oficial do UFC. Em cada um dos episódios semanais, sempre exibidos aos domingos após ‘Domingo Maior’, uma luta final elimina um dos candidatos.
Fonte: Central Globo de Comunicação
Fonte: Central Globo de Comunicação
Mil reais para limpar o suor com “toalhinhas milagrosas”. Não caia nessa
por Eli Halfoun
Nada contra a fé de quem quer que seja, mas não há nenhum exagero quando se diz que algumas igrejas evangélicas estão sendo transformadas em um grande balcão de negócios. Agora o pastor (não seria coletor de dinheiro?) Valdemiro Santiago, da Igreja do Poder de Deus, está vendendo toalhinhas idênticas às utilizadas para limpar o suor em suas pregações. As toalhinhas são oferecidas com a promessa de “tirar do corpo e do rosto os maus fluidos e afastar os demônios que ficam impregnados”. Cada toalhinha, que é vendida no mercado por no máximo um ou dois reais, na igreja-shopping custa mil reais. Com milagre e tudo. A toalhinha está sendo vendida por todos os pastores da Poder de Deus que como o pastor-mor oferecem também outro produto: um martelo dourado (também custa mil reais) que promete “quebrar todas as pedras que aparecerem no caminho dos fiéis”. Para adquirir o martelo supostamente milagroso é preciso fazer depósito no Banco do Brasil. Só depois da confirmação de depósito (como acontece nas lojas) o martelo milagroso é entregue. Seria mais útil se o pudesse ser usado para quebrar falsas promessas de quem enriquece as custas da fé dos inocentes (Eli Halfoun)
Nada contra a fé de quem quer que seja, mas não há nenhum exagero quando se diz que algumas igrejas evangélicas estão sendo transformadas em um grande balcão de negócios. Agora o pastor (não seria coletor de dinheiro?) Valdemiro Santiago, da Igreja do Poder de Deus, está vendendo toalhinhas idênticas às utilizadas para limpar o suor em suas pregações. As toalhinhas são oferecidas com a promessa de “tirar do corpo e do rosto os maus fluidos e afastar os demônios que ficam impregnados”. Cada toalhinha, que é vendida no mercado por no máximo um ou dois reais, na igreja-shopping custa mil reais. Com milagre e tudo. A toalhinha está sendo vendida por todos os pastores da Poder de Deus que como o pastor-mor oferecem também outro produto: um martelo dourado (também custa mil reais) que promete “quebrar todas as pedras que aparecerem no caminho dos fiéis”. Para adquirir o martelo supostamente milagroso é preciso fazer depósito no Banco do Brasil. Só depois da confirmação de depósito (como acontece nas lojas) o martelo milagroso é entregue. Seria mais útil se o pudesse ser usado para quebrar falsas promessas de quem enriquece as custas da fé dos inocentes (Eli Halfoun)
Visão exagerada só ajuda a aumentar o preconceito. Qualquer preconceito
por Eli Halfoun
Não adiante nos enganarmos: o Brasil é sim um país preconceituoso (alimenta e exerce principalmente o preconceito social) e com a desculpa de combater o preconceito, às vezes comete exageros como, por exemplo, o de enxergar preconceito onde ele nem existe. É o caso do azeite Galo, que está retirando do ar um comercial no qual diz que é rico e que a garrafa escura é o segurança. Pronto: bastou essa frase para que entidades que defendem o fim do preconceito contra os negros vissem um subjetivo preconceito onde ele realmente não existe e muito menos vindo de um produto português. Procurar atitudes preconceituosas em tudo é mais do que um exagero. É uma maneira de perpetuar o preconceito, qualquer tipo de preconceito. A luta contra o preconceito só será inteiramente vitoriosa quando pararmos de procurar (como se estivéssemos com uma lupa nas mãos) preconceito em tudo o que se faz, se diz, se escreve e se ouve. Esse tipo de conduta só faz aumentar o preconceito porque chamas atenção para ele até onde não existe e jamais foi sequer insinuado. Estão fazendo uma salada com o azeite que não escorregou em seu criativo anúncio. (Eli Halfoun)
Não adiante nos enganarmos: o Brasil é sim um país preconceituoso (alimenta e exerce principalmente o preconceito social) e com a desculpa de combater o preconceito, às vezes comete exageros como, por exemplo, o de enxergar preconceito onde ele nem existe. É o caso do azeite Galo, que está retirando do ar um comercial no qual diz que é rico e que a garrafa escura é o segurança. Pronto: bastou essa frase para que entidades que defendem o fim do preconceito contra os negros vissem um subjetivo preconceito onde ele realmente não existe e muito menos vindo de um produto português. Procurar atitudes preconceituosas em tudo é mais do que um exagero. É uma maneira de perpetuar o preconceito, qualquer tipo de preconceito. A luta contra o preconceito só será inteiramente vitoriosa quando pararmos de procurar (como se estivéssemos com uma lupa nas mãos) preconceito em tudo o que se faz, se diz, se escreve e se ouve. Esse tipo de conduta só faz aumentar o preconceito porque chamas atenção para ele até onde não existe e jamais foi sequer insinuado. Estão fazendo uma salada com o azeite que não escorregou em seu criativo anúncio. (Eli Halfoun)
Neymar não pode ganhar o jogo sozinho. Precisa de uma seleção de verdade
por Eli Halfoun
Ninguém tem dúvidas de que mais dia menos dia o futebol mágico de Neymar ganhará os campos da Europa. O que parece estranho, muito estranho, no momento é que o técnico da seleção, Mano Menezes, esteja querendo empurrar Neymar imediatamente para longe do Brasil com o fraco argumento de que assim ele será mais útil para o nosso time. Jogar no competitivo futebol europeu repleto de craques será sem dúvida uma excelente e inevitável experiência para nosso garoto e ouro, mas isso não significa absolutamente que assim ele será melhor para o selecionado canarinho. Não á para acreditar com convicção que afastar Neymar, ainda um menino brincalhão de 20 anos, venha a ser tão benéfico assim: a imediata transferência de Neymar para a Espanha, Itália ou outro país de milionário futebol é um imenso risco emocional já que o craque juvenil terá de ficar longe da família e especialmente do pai, de quem é dependente emocional e profissional já que é “Neymarzão” que orienta (e bem) a carreira e a vida do menino que ainda brinca com a bola. Em relação a seleção brasileira, parece que o problema é outro: estão querendo jogar nas costas do menino a responsabilidade adulta e absurda de ter que resolver sozinho um problema que não é dele, mas sim de um time sem comando, sem tática e sem entusiasmo. Neymar é bom demais, mas por melhor que seja jamais será capaz de ganhar um jogo sozinho: futebol é um esporte coletivo que depende de onze atletas e de quem os comanda fora de campo. Quando o Brasil tiver novamente um time acertado para a Copa do Muno de 2014 aí sim Neymar será mais útil ao coletivo, jogando aqui ou na Europa. Até lá e covardia transferir para um menino de 20 anos uma responsabilidade (ganhar os jogos sozinho) que ele não pode ter. Nem ele e nem outro jogador. (Eli Halfoun)
Ninguém tem dúvidas de que mais dia menos dia o futebol mágico de Neymar ganhará os campos da Europa. O que parece estranho, muito estranho, no momento é que o técnico da seleção, Mano Menezes, esteja querendo empurrar Neymar imediatamente para longe do Brasil com o fraco argumento de que assim ele será mais útil para o nosso time. Jogar no competitivo futebol europeu repleto de craques será sem dúvida uma excelente e inevitável experiência para nosso garoto e ouro, mas isso não significa absolutamente que assim ele será melhor para o selecionado canarinho. Não á para acreditar com convicção que afastar Neymar, ainda um menino brincalhão de 20 anos, venha a ser tão benéfico assim: a imediata transferência de Neymar para a Espanha, Itália ou outro país de milionário futebol é um imenso risco emocional já que o craque juvenil terá de ficar longe da família e especialmente do pai, de quem é dependente emocional e profissional já que é “Neymarzão” que orienta (e bem) a carreira e a vida do menino que ainda brinca com a bola. Em relação a seleção brasileira, parece que o problema é outro: estão querendo jogar nas costas do menino a responsabilidade adulta e absurda de ter que resolver sozinho um problema que não é dele, mas sim de um time sem comando, sem tática e sem entusiasmo. Neymar é bom demais, mas por melhor que seja jamais será capaz de ganhar um jogo sozinho: futebol é um esporte coletivo que depende de onze atletas e de quem os comanda fora de campo. Quando o Brasil tiver novamente um time acertado para a Copa do Muno de 2014 aí sim Neymar será mais útil ao coletivo, jogando aqui ou na Europa. Até lá e covardia transferir para um menino de 20 anos uma responsabilidade (ganhar os jogos sozinho) que ele não pode ter. Nem ele e nem outro jogador. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 12 de março de 2012
Ops! País rico também subsidia setores da economia..
Você já deve estar careca de ler na mídia críticas ao país por subsidiar alguns setores, que isso é coisa de quem não tem economia competitiva, vício de economia fechada, atrasada, blá, blá, blá. Só que na guerra comercial não há lugar para frufru nem pra trouxas, é briga de cachorro grande. E não é que a OMC descobriu que duas gigantes da indústria de aviação, a Boeing e a Airbus recebem gordos subsídios disfarçados em itens "inocentes"? E agora? Vão dizer que esse é o "subsídio do bem"? Deu no IG>
Saída de Ricardo Teixeira é uma festa para o futebol
por Eli Halfoun
Raros são os procedimentos e as ações que merecem a unanimidade da imprensa e do público. Ricardo Teixeira pode incluir em seu manchado currículo um novo fato: é o primeiro e único brasileiro a ganhar uma entusiasmada unanimidade. Sua saída (até que enfim) da presidência da CBF foi (ainda está sendo) comemorada por toda a imprensa, torcida e evidentemente por todos os dirigentes que acreditam em necessárias mudanças na gestão do nosso esporte maior que deve ser mais transparente, o que convenhamos será muito difícil de acontecer. Durante os muitos anos em que dirigiu e engordou (física e financeiramente) como presidente da CBF o nome de Teixeira esteve envolvido nos mais diversos escândalos com todo tipo de denúncias em toda a mídia que pelo visto nesse aspecto não errou. Não acompanho de perto os bastidores da política no futebol, mas basta ler o noticiário envolvendo o nome de "Ricardo Sujeira", ou seja, Teixeira, nos últimos anos para ter certeza que o Brasil pode até não ganhar aqui a Copa do Mundo de 2014, mas já ganhou o seu maior troféu ao livrar-se de um verdadeiro perna-de-pau do esporte que tem cada vez menos espaço para os pernas-de-pau. Agora falta ficarmos livres também de técnicos e de jogadores que nada acrescentam à nossa seleção e ao futebol brasileiro de uma forma geral. (Eli Halfoun)
Tigre: conexão do humor
Jornalista demitida da RedeTV porque reclamou de salários atrasados estréia hoje no SBT
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| Rita Lisaukas em ação. Divulgação SBT |
Rita Lisaukas, a jornalista e ex-âncora do Rede TV News que denunciou no Facebook o atraso de salários na emissora, estréia hoje no SBT Repórter. No programa apresentado por César Filho, ela fará reportagens. Boa sorte para a profissional que teve a coragem de mostrar como parte do setor de comunicação no Brasil ainda abriga aventureiros. A RedeTV tem "histórico": adquiriu em operação triangular as concessões que pertenceram à Rede Manchete e até hoje não pagou os direitos trabalhistas dos ex-empregados. Recentemente, perdeu para a Band o Pânico na TV por atrasar os salários do elenco e equipe.
Ricardo Teixeira deixa a CBF. "Zé da Medalha" assume
Depois de 23 anos no comando do futebol brasileiro, Ricardo Teixeira tira o time de campo. Problemas de saúde e acusação de corrupção estão entre os motivos da renúncia anunciada. Nesta segunda-feira, o presidente em exercício da CBF, José Maria Marin, anunciou que o dirigente também deixa o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. Se Teixeira é alvo de acusações, Marin tem currículo polêmico: começou sua carreira política no partido fundado pelo integralista Plinio Salgado, foi governador de SP nos tempos da ditadura e, em janeiro passado, foi flagrado pelas câmeras de TV, durante a premiação da Copa São Paulo de Futebol Junior, embolsando a medalha que seria do jogador Mateus, do Corinthians. Virou o Zé da Medalha". Ele nega, diz agora que foi um "presente" da Federação Paulista de futebol. Mas antes, questionado, deu outras versões, inclusive a de que estava "distraído". Essa é a peça que vai se "distrair" na CBF. Brasil, zil, zil!!!
Reveja o vídeo que mostra Marin disfarçando e botando a medalha no bolso distraído... Clique AQUI
Reveja o vídeo que mostra Marin disfarçando e botando a medalha no bolso distraído... Clique AQUI
Para Otávio Mesquita, traseiro de Silvio Santos é a "porta da esperança"
por Eli Halfoun
Cirurgias plásticas sem dúvida ajudam muito, mas o bom humor é fundamental para manter uma pessoa sempre aparentemente jovem. É o caso do apresentador Otávio Mesquita que, aos 53 anos, faz questão de ser visto como um brincalhão, embora leve seu trabalho muito a sério. É no mínimo divertida a entrevista de Mesquita para a revista Playboy (nas bancas). Com bom humor, ele diz (e não está longe da verdade) que o que "o Pânico faz hoje eu já fazia nos anos 90". Revela também que o hoje consagrado e bom caráter Luciano Huck começou com ele e faz uma revelação sobre Silvio Santos ao contar que é o único apresentador que apertou o traseiro de Silvio Santos. Aconteceu quando Silvio desfilou como enredo em uma escola de samba no Rio. Mesquita conta que para ajudá-lo a subir no carro alegórico "peguei na bunda dele para empurrá-lo. Não resisti e gritei: estou vendo a porta da esperança". Viu, tocou, mas não levou: continuou na Bandeirantes. (Eli Halfoun)
Grupo CVC “viaja” nos móveis e brinquedos
por Eli Halfoun
Se depender do otimismo com que grupos estrangeiros decidiram investir por aqui, podemos realmente acreditar que o Brasil está numa boa, embora ainda tenhamos muitas coisas para fazer (e faremos). O Carlyle, poderoso grupo americano que já comanda a CVC, maior empresa em venda de passagens do Brasil, está decidido a ampliar sua atuação abrindo outras frentes de mercado e negócios. O grupo anda querendo comprar fábrica e lojas do grupo Tok & Stok. Também quer brincar de faturar: tenta adquirir
as lojas de brinquedos Ri Happy, para as quais tem planos ambiciosos entre os quais instalar lojas do grupo nos Estados Unidos para concorrer com a Hi Happy, maior segmento de lojas de brinquedos dos Estados Unidos. Embora os Estados Unidos ainda atravesse uma fase econômica muito difícil os americanos não estão de brincadeira na hora de investir no Brasil.(Eli Halfoun)
Ator de televisão só vale alguma coisa quando está na Globo
por Eli Halfoun
A televisão tem coisas difíceis de entender, mas talvez não tanto de explicar. Na novela "Aquele Beijo", o ator Victor Pecoraro, que ainda tem muito para aprender, é apresentado com "lançamento". Aí você muda de canal e dá de cara com ele na novela "Corações Feridos", do SBT. Quer dizer o profissional só é reconhecido como ator quando está com destaque em uma novela da Globo. É por isso que todos os jovens atores (e até os mais antigos) têm como meta de carreira estar em uma novela global, como eles mesmos dizem. O mais incompreensível é que esse mesmo Victor Pecoraro já tinha feito outras pequenas participações na Globo e pelo visto passou despercebido. Só virou ator depois que a Globo conseguiu roubá-lo do elenco de novelas de Silvio Santos. Vai entender... (Eli Halfoun)
A nova "estratégia" de Mano Menezes para ganhar a Copa: exportar Neymar...
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| Reprodução IG |
Primeiro, Ronaldo Fenômeno, que empresaria jogadores e, agora, Mano Menezes, o treinador da seleção, incentivam a ida de Neymar para jogar na Europa. Que Ronaldo tenha eventuais interesses comerciais, problema dele. Mas a posição do Mano Menezes é criticável. Claro que não demora muito, o mercado levará o craque do Santos para um clube estrangeiro.
Mas já houve uma época em que o que era bom para a Seleção era bom para o futebol brasileiro. Vê-se que, agora, os rumos são opostos. A permanência de Neymar no Santos mobiliza crianças, atrai torcedores e valoriza até a Seleção, que pela primeira vez em muitos anos tem um dos seus principais destaques atuando no Brasil. O torcedor se identifica com o time, ao contrário do que vem acontecendo com as muitas formações globe-trotters dos últimos anos.
Mas Mano quer que Neymar vá para longe, escafeda-se.
Não é à toa que vem caindo a audiência dos jogos do Brasil na TV, junto com a queda no ranking da Fifa. Mas Mano quer ver o Neymar a 13 mil quilômetros de distância. Se o Neymar resistir às próximas "janelas" do mercado, essa deverá ser a principal desculpa de um treinador que já testou quase 100 jogadores e não tem um time formado nem padrão de ataque ou defesa. Como Neymar continua jogando no patropi, Mano não consegue montar uma seleção. Por dedução, a culpa pelo fracasso que se anuncia será do Neymar. Isso é piada?
A propósito, o Brasil ganhou cinco Copas. Três com times formados por jogadores que atuavam em casa; uma, em 1994, com um um time misto, quase a metade jogada aqui; em 2002 havia entre titulares e reservas 11 jogadores, embora os "estrangeiros" fossem ampla maioria entere os titulares. No desastre de 2006, os "nacionais"não tiveram vez, praticamente. Em 2010, havia uns três gatos pingados: Robinho, que voltara pro Santos, Gilberto, do Cruzeiro e Kleberson, do Flamengo.
Conclusão: "estrangeiro" não garante Copa. Ao contrário.
Percebeu, Mano Menezes?
Tatu-bola: indicação para mascote da Copa pode ajudar a evitar extinção do animal
por JJcomunic
O tatu-bola foi anunciado como o mascote da Copa de 2014. Ameaçado de extinção, o animal disputava com a onça pintada, a arara, o jacaré e até o Saci Pererê. O tatu-bola está em extinção. Uma das suas características, como defesa contra predadores, é transformar-se em uma bola, um atrativo a mais para a Fifa. Mas a escolha ainda não foi confirmada oficialmente pela entidade.
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| A Associação Caatinga foi uma das organizaçoes que fizeram campanha para o Tatu-Bola. A indicação pode impulsionar iniciativas que evitem a extinção do animal. Clique AQUI. |
O tatu-bola foi anunciado como o mascote da Copa de 2014. Ameaçado de extinção, o animal disputava com a onça pintada, a arara, o jacaré e até o Saci Pererê. O tatu-bola está em extinção. Uma das suas características, como defesa contra predadores, é transformar-se em uma bola, um atrativo a mais para a Fifa. Mas a escolha ainda não foi confirmada oficialmente pela entidade.
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