terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
O milionário que virou "ManXete": Eike Batista revela em livro que reportagens épicas da revista Manchete o levaram a buscar ouro em Carajás
Globo compra direitos das Copas do Mundo de 2018 e 2022
A FIFA acaba de anunciar que a Rede Globo adquiriu os direitos para transmitir a 2018 FIFA World Cup Russia ( Copa do Mundo na Rússia ) e 2022 FIFA World Cup Qatar ( Copa do Mundo no Catar ). O acordo prevê transmissão por televisão aberta, fechada, celulares e internet. A Globo pode repartir esses direitos com outras emissoras, como já aconteceu no passado e acontecerá na Copa no Brasil, quando a Bandeirantes estará presente.
"A força da Globo com sua penetração no vasto território do Brasil garante que o torneio seja acompanhado pelo maior número de pessoas possível e foi um fator determinante para a nossa decisão de renovar o nosso acordo" – disse o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.
"Por mais de 40 anos, FIFA e Globo desenvolveram uma bem sucedida parceria com significantes resultados para ambos. Durante esses anos, a FIFA conseguiu fazer do futebol um esporte com uma enorme audiência por todo o mundo e a Globo se orgulha de ter contribuído para isso. O mais importante para a Globo é permitir que nossos telespectadores se sintam parte do evento como se eles estivessem no estádio. Por essa razão, estamos orgulhosos com a continuidade dessa parceria" – comentou o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho.
No seu comunicado, a FIFA destaca a longa parceria com a Globo, que começou em 1970, e o seu comprometimento sem precedentes na organização e promoção da 2014 FIFA World Cup Brazil, bem como a sua capacidade de proporcionar uma transmissão de alto nível de qualidade e alcance. Acrescenta ainda que a emissora brasileira está entre as maiores do mundo e que apresenta uma produção sempre inovadora na cobertura do futebol, oferecendo ao torcedor brasileiro os melhores recursos e imagens.
Fonte: Central Globo de Comunicação
"A força da Globo com sua penetração no vasto território do Brasil garante que o torneio seja acompanhado pelo maior número de pessoas possível e foi um fator determinante para a nossa decisão de renovar o nosso acordo" – disse o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.
"Por mais de 40 anos, FIFA e Globo desenvolveram uma bem sucedida parceria com significantes resultados para ambos. Durante esses anos, a FIFA conseguiu fazer do futebol um esporte com uma enorme audiência por todo o mundo e a Globo se orgulha de ter contribuído para isso. O mais importante para a Globo é permitir que nossos telespectadores se sintam parte do evento como se eles estivessem no estádio. Por essa razão, estamos orgulhosos com a continuidade dessa parceria" – comentou o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho.
No seu comunicado, a FIFA destaca a longa parceria com a Globo, que começou em 1970, e o seu comprometimento sem precedentes na organização e promoção da 2014 FIFA World Cup Brazil, bem como a sua capacidade de proporcionar uma transmissão de alto nível de qualidade e alcance. Acrescenta ainda que a emissora brasileira está entre as maiores do mundo e que apresenta uma produção sempre inovadora na cobertura do futebol, oferecendo ao torcedor brasileiro os melhores recursos e imagens.
Fonte: Central Globo de Comunicação
"Aí, se eu censuro": a atriz Úrsula Corona postou que "tem vergonha" de Michel Teló e foi criticada por jornal
Que a mídia já gosta de um pensamento único, isso todo mundo sabe. Mas agora até na música é probido ter opinião? A atriz Ursula Corona foi criticada por ter postado no seu Facebook que "tem vergonha" de Michel Teló. Foi rotulada de preconceituosa. Anote aí: Michel Teló é um saco, essa música Ai Se eu Te Pego é sem-vergonha, um porre mal curado, mas tem quem goste e tem também quem abomine. Os dois lados devem ter suas razões. E a tal música nem merece tanta discussão. É apenas uma dessas canções debiloidinhas que anualmente aparecem e desaparecem. E daí que corre o mundo? A Mulher Melancia também ganhou fama internacional. "Menos Luiza que está no Canadá', também. A rede social vai fazer e desfazer muitos desses "fenômenos" daqui pra frente. A nota reproduzida na foto acima é do Globo, coluna de Ancelmo Gois.
O jornal O Dia diz que isso aí foi campanha eleitoral. Sério? Parece filme de terror
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| Cesar Maia, Little Boy, Little Pink, Rodrigo Maia e ainda tinha Clarissa Little Boy. O PR da família Little Boy se associa ao Demo dos Maia. O objetivo é conquistar a prefeitura do Rio. Vale dizer que a função biológica mais importante para os cariocas diante das urnas será a... memória. |
Ministério da Saúde adverte: Copa provoca histeria
O Brasil precisa melhorar sua infraestrutura? Claro. Não apenas em função de Copa, Olimpíada etc, mas para servir à própria população. Mas há um certo exagero na alegação de que o Rio não tem condições aceitáveis de receber turistas para os dois eventos acima. Os jornais de hoje divulgam que a cidade recebeu cerca de 1 milhão e 200 mil visitantes durante o Carnaval. Sabe quantos turistas são esperados no Rio para a Copa? 600 mil. Ou seja, a cada ano, a cidade recebe o dobro disso. Melhorar os serviços, sim - fala-se que a privatização dos aeroportos é a solução. Mas quase não se fala em resolver o caos das barcas, trens e metrô, que, a propósito, já são privatizados - mas sem histeria, por favor. Se não fica parecendo complexo de inferioridade da nova rica que se endivida para arrumar a casa só para receber o colunistas social que vai referendar sua ascensão social.
A Dama de Ferro virou cinema. Melhor o entretenimento do que a vida real
por Gonça
Um filme - "A Dama de Ferro" - e a crise mundial desenterram o fantasma de Margaret Thatcher, que por mais de dez anos governou a Inglaterra. Thatcher foi enxotada do poder à base do voto mas os efeitos danosos da sua política persistiram. Economistas identificam as medidas da Dama entre as raízes da atual derrocada financeira mundial. Um dos seus mais acalentados dogmas era a "desregulamentação", na verdade, uma política de omissão deliberada do Estado na supervisão e controle das movimentações financeiras e especialmente da especulação desenfreada. A atual crise europeia joga no lixo as ideias da Dama de Ferro. Grande parte das políticas que ela implatou estão sendo revertidas. Os eleitores querem hoje, diante do esttrago que bancos e especuladores fizeram, mais regras para o setor financeiro que, até aqui, atuaa como uma milícia poderosa. Herança da Dama, que pregou a enlouquecida desregulamentação do mercado. Essa mesma insanidade que neo-liberais implantaram no Brasil do final dos anos 90 e que, à custa do voto popular, mandatos posteriores reverteram em parte. Falta muito. Que Thatcher permaneça na história. Agora mais como entretenimento no cinema do que como personagem da vida real.
Fernanda Abrão:atriz de "Brado Retumbante" e "Zorra Total" na capa da Sexy
por OmeleteA atriz Fernanda Abrão, que atuou na minissérie "Brado Retumbante" e é a Loura da Laje do "Zorra total" é a capa da Sexy de março. Na minissérie, ela tinha um caso com um presidente da república e, por posar nua na ficção, virou pivô de um escândalo.
Irmãs garantem mais lágrimas em “A Vida da Gente”
por Eli Halfoun
O público que não admite perder um único capítulo, seja de que novela for, é em sua maioria extremante romântico, o que explica o sucesso do chamado gênero água-com-açucar, ou seja, as novelas que a Globo costuma exibir às 18h horas. Esse açucarado romantismo talvez seja a melhor explicação para a boa aceitação da novela “A Vida da Gente”, de Lícia Manzo. Os seguidores dessa Vida terão bons motivos para chorar no capítulo que tem exibição prevista para o próximo dia 29: as irmãs Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano) farão as pazes em cena que promete muita emoção: a união das irmãs acontece a pedido de Julia (Jesuela Moro). No reencontro de Ana e Manuela não haverá muitas palavras. Um abraço emocionado dirá tudo. Convenhamos que não há nada mais intenso do que um sincero abraço, desses que ultimamente andam fazendo muita falta. (Eli Halfoun)
O público que não admite perder um único capítulo, seja de que novela for, é em sua maioria extremante romântico, o que explica o sucesso do chamado gênero água-com-açucar, ou seja, as novelas que a Globo costuma exibir às 18h horas. Esse açucarado romantismo talvez seja a melhor explicação para a boa aceitação da novela “A Vida da Gente”, de Lícia Manzo. Os seguidores dessa Vida terão bons motivos para chorar no capítulo que tem exibição prevista para o próximo dia 29: as irmãs Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano) farão as pazes em cena que promete muita emoção: a união das irmãs acontece a pedido de Julia (Jesuela Moro). No reencontro de Ana e Manuela não haverá muitas palavras. Um abraço emocionado dirá tudo. Convenhamos que não há nada mais intenso do que um sincero abraço, desses que ultimamente andam fazendo muita falta. (Eli Halfoun)
Quem diria: são os descasados que aumentam o número de novos casamentos
por Eli Halfoun
Quem sai de um casamento costuma dizer: “não caso nunca mais”. É uma afirmação feita apenas da boca para fora. Pelo menos é o que constata o IBGE: os casamentos de divorciados e viúvos estão acontecendo em número cada vez maior. Sóem São Paulo, o Instituto
Quem sai de um casamento costuma dizer: “não caso nunca mais”. É uma afirmação feita apenas da boca para fora. Pelo menos é o que constata o IBGE: os casamentos de divorciados e viúvos estão acontecendo em número cada vez maior. Só
Crítica quer Madonna longe do cinema como atriz e diretora
por Eli Halfoun
Os fãs de Madonna, que andam curiosos para ver seu novo filme como diretora, não esperarão tanto tempo: está marcado para o dia 9 de março o lançamento no Brasil de “W. E. - o romance do século”. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde já está em exibição, o filme não tem merecido muito entusiasmo nem do público e muito menos da crítica. O jornal inglês “The Guardian”, por exemplo, não livrou a cara de Madonnaem nada. Escreveu : “Elas foi uma péssima atriz em tantos filmes e agora com, seu apetite voraz por sucesso tornou-se uma péssima diretora.” W. E. não é a primeira experiência de Madonna atrás das câmeras (ela dirigiu Fith and Wisdon em 2008) como diretora, mas a crítica espera que seja a última. (Eli Halfoun).
Os fãs de Madonna, que andam curiosos para ver seu novo filme como diretora, não esperarão tanto tempo: está marcado para o dia 9 de março o lançamento no Brasil de “W. E. - o romance do século”. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde já está em exibição, o filme não tem merecido muito entusiasmo nem do público e muito menos da crítica. O jornal inglês “The Guardian”, por exemplo, não livrou a cara de Madonna
Depois do Oscar é a vez dos piores do cinema. Framboesa neles
por Eli Halfoun
Agora que já sabemos quem são os melhores do cinema, pelo menos para os nem sempre confiáveis critérios do Oscar, é bom saber também quem são os piores. Em abril, mais precisamente no dia 1º (Dia da Mentira) serão anunciados os vencedores do “Framboesa”, que é o Oscar ao contrário, ou seja, destinado aos que nem passam perto do tapete vermelho da festa do Oscar. É claro que o “Framboesa” é apenas um troféu fictício já que ninguém teria a cara de pau de ir recebê-lo, mesmo porque se o consideram o pior ele se acha o melhor. O “Framboesa” foi criado em 1980 e os indicados de cada ano são conhecidos através dos votos de 657 convidados de 46 estados americanos e mais 17 outros países. Para esse ano o melhor e maior entre piores é Adam Sandler que foi indicado em várias categorias (pior ator, diretor, produtor e roteirista). Sandler está com tudo e não está prosa: seus últimos filmes (justamente os que valeram as indicações) não merecem uma única linha de elogios da crítica. O filme ”Cada um tem a gêmea que merece” é o franco favorito na categoria pior filme, que tem também como indicados “A saga do Crepúsculo Amanhecer – Parte1” “Noite de Ano Novo”, “Transformes - o lado oculto da lua” e “Bucky Larson”. Kristen Stewart é considerada a favorita como pior atriz e Tylor Lutner como pior ator. Juntos podem receber também, o prêmio de pior casal. Nem o sempre elogiado Al Pacino escapou: é sério candidato ao troféu de pior ator coadjuvante pela participação que fez interpretando ele próprio em “Cada um tem a gêmea que merece”. Os piores nem se importam tanto assim com as indicações: são todos campeões de bilheteria e no fundo é sempre isso o que mais interessa, inclusive no Oscar original. (Eli Halfoun)
Agora que já sabemos quem são os melhores do cinema, pelo menos para os nem sempre confiáveis critérios do Oscar, é bom saber também quem são os piores. Em abril, mais precisamente no dia 1º (Dia da Mentira) serão anunciados os vencedores do “Framboesa”, que é o Oscar ao contrário, ou seja, destinado aos que nem passam perto do tapete vermelho da festa do Oscar. É claro que o “Framboesa” é apenas um troféu fictício já que ninguém teria a cara de pau de ir recebê-lo, mesmo porque se o consideram o pior ele se acha o melhor. O “Framboesa” foi criado em 1980 e os indicados de cada ano são conhecidos através dos votos de 657 convidados de 46 estados americanos e mais 17 outros países. Para esse ano o melhor e maior entre piores é Adam Sandler que foi indicado em várias categorias (pior ator, diretor, produtor e roteirista). Sandler está com tudo e não está prosa: seus últimos filmes (justamente os que valeram as indicações) não merecem uma única linha de elogios da crítica. O filme ”Cada um tem a gêmea que merece” é o franco favorito na categoria pior filme, que tem também como indicados “A saga do Crepúsculo Amanhecer – Parte
Próximo passo: pena de apedrejamento?
por JJcomunic
Deputados da chamada "bancada evangélica" querem que o homossexualismo seja considerado uma doença comdireito a "cura". Existe um projeto nesse sentido, segundo matéria da Folha de São Paulo. O Brasil precisa ficar atento a essa explosiva mistura de políticas públicas, leis e religião. Com certeza, a maioria da população não quer viever em um Irã. Não é admissível que tentem impor preceitos de uma religião a pessoas que não tenham religião alguma, como todo o direito, ou que professem outra crença. Há registros no Brasil de numerosos crimes contra religiões afro e destruição de imagens católicas, o que já é um sinal da tensão social a que os excessos podem levar o país. Soma-se, agora, a perseguição contra minorias. Daí a alguém propor pena de apedrejamento será um passo.
Ué, não é mais comum deputado ser preso do que mandar prender?
por JJcomunic
O deputado Romário inovou. Tentou usar o mandato parta algo de alto interesse público: entrar de boca livre em um camarote do sambódromo.Na base do "sabe com quem tá falando" teria dado ordem de prisão a um segurança que o barrou, segundo o Globo. A inovação fica por conta da supresa embutida no fato: para os brasileiros, é mais comum ver deputado sendo preso do que mandando prender. A reprodução acima é da coluna Ancelmo Gois, do Globo.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Google Trike fotografa o sambódromo para o Street View
Deu no G1: justiça obriga magnata Murdoch a indenizar cantora Charlotte Church
Leia no G1. Clique AQUI
Chegou o colonizador?
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| Veja a besteira preconceituosa que o presidente da Foxconn - que, no Brasil, se associa ao empresário Eike Batista - anda falando por aí. Terry Gou é o nome do mané. A Foxconn é aquela empresa cujos operários, na China, têm a péssima mania de se suicidar, conforme noticiário recente. Por descumprimento de acordo, os empregados ameaçaram suicídio em massa. Deduz-se, então, que além da alegada "preguiça" dos brasileiros, Terry Gou pode ter outro problema no Brasil: a legislação trabalhista que impede mão de obra escrava e maus tratos. E, a propósito, pesquisas indicam que os brasileiros, em horas/semana trabalhadas, estão na verdade bem à frente da Europa e de vários países desenvolvidos. A nota acima saiu na Folha. Bom as centrais sindicais e o MP Federal ficarem de olho nesse sujeito. Pelo retrospecto noticiado, não é um ficha-limpa. |
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Deu no Estadão: Ignácio de Loyola Brandão escreve sobre as edições de Manchete Carnaval...
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Deu na Folha. "O bloco de Bloch: a Quarta-Feira de Cinzas não é a mesma sem a Manchete"
por Álvaro Costa e Silva (para a Folha de São Paulo)
Tradição carnavalesca na segunda metade do século 20, a edição da revista Manchete especial de Carnaval era um "tour de force" do publisher Adolpho Bloch e de sua equipe. Ex-editores e colaboradores como Ruy Castro, Carlos Heitor Cony e Roberto Muggiati relembram a operação de guerrilha para fechar a revista.
Era o sábado da semana anterior ao Carnaval. Renato Sérgio não via a hora de largar seu posto de redator da revista Manchete e ir confraternizar com a turma da Banda de Ipanema: o comandante Albino Pinheiro, com dragonas douradas; o escrivão juramentado Hugo Bidet e seu Corcel branco; o ator Joseph Guerreiro; o artesão Caio Mourão; Ronald de Chevalier, o encrenqueiro Roniquito.
Àquela altura -três da tarde- todos já deviam estar esquentando os motores na praça General Osório, e ele, ali, preso na redação. Foi quando o pior aconteceu: o diretor Justino Martins lhe entregou meia dúzia de leiautes, com fotos do baile Noite do Havaí, para que escrevesse o texto e as legendas.
Adeus, Banda de Ipanema -não fosse a intervenção do cronista José Carlos Oliveira, que se levantou da mesa ao lado, brandindo o leiaute feito uma arma apontada para o chefe. Carlinhos espalhou as fotografias, aos brados: "Eu faço essa bosta. Mas libera ele, pô!".
Leia mais no blog Conteúdo Livre. Clique AQUI
Tradição carnavalesca na segunda metade do século 20, a edição da revista Manchete especial de Carnaval era um "tour de force" do publisher Adolpho Bloch e de sua equipe. Ex-editores e colaboradores como Ruy Castro, Carlos Heitor Cony e Roberto Muggiati relembram a operação de guerrilha para fechar a revista.
Era o sábado da semana anterior ao Carnaval. Renato Sérgio não via a hora de largar seu posto de redator da revista Manchete e ir confraternizar com a turma da Banda de Ipanema: o comandante Albino Pinheiro, com dragonas douradas; o escrivão juramentado Hugo Bidet e seu Corcel branco; o ator Joseph Guerreiro; o artesão Caio Mourão; Ronald de Chevalier, o encrenqueiro Roniquito.
Àquela altura -três da tarde- todos já deviam estar esquentando os motores na praça General Osório, e ele, ali, preso na redação. Foi quando o pior aconteceu: o diretor Justino Martins lhe entregou meia dúzia de leiautes, com fotos do baile Noite do Havaí, para que escrevesse o texto e as legendas.
Adeus, Banda de Ipanema -não fosse a intervenção do cronista José Carlos Oliveira, que se levantou da mesa ao lado, brandindo o leiaute feito uma arma apontada para o chefe. Carlinhos espalhou as fotografias, aos brados: "Eu faço essa bosta. Mas libera ele, pô!".
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Paulo Barros quer ser vereador para mudar o carnaval
por Eli Halfoun
A política brasileira tem sido historicamente um grande e animado carnaval sempre com o mesmo enredo: o da corrupção e interesses pessoais. Talvez seja a intimidade com o carnaval e sem dúvida a popularidade que conquistou através da nossa festa maior que tenha animado o criativo carnavalesco Paulo Barros a decidir candidatar-se já na próxima eleição a uma vaga de vereador do Rio. Paulo Barros filiou-se ao PSDB (azar o dele) e se eleito for (provavelmente será) quer (e vai) ficar longe da corrupção, mas não do carnaval político: como vereador promete lutar para implementar um novo esquema para o desfile das escolas de samba. Difícil será convencê-las a se livrarem definitivamente do “samba do bicheiro doido”. (Eli Halfoun)
A política brasileira tem sido historicamente um grande e animado carnaval sempre com o mesmo enredo: o da corrupção e interesses pessoais. Talvez seja a intimidade com o carnaval e sem dúvida a popularidade que conquistou através da nossa festa maior que tenha animado o criativo carnavalesco Paulo Barros a decidir candidatar-se já na próxima eleição a uma vaga de vereador do Rio. Paulo Barros filiou-se ao PSDB (azar o dele) e se eleito for (provavelmente será) quer (e vai) ficar longe da corrupção, mas não do carnaval político: como vereador promete lutar para implementar um novo esquema para o desfile das escolas de samba. Difícil será convencê-las a se livrarem definitivamente do “samba do bicheiro doido”. (Eli Halfoun)
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