JJComunic
O português Miguel Durão, redator publicitário a procura de oportunidades, criou um anúncio para redes sociais onde mostra uma das qualidades que a função exige: criatividade. É ou não é? Ele usa a bela namorada para mostrar que é bom de papo, outra qualidade indispensável a quem cria peças para vender produtos.
Veja a jogada do português. Clique AQUI
sábado, 17 de setembro de 2011
Esse Berlusconi é uma "vizinha faladeira"... e venenosa
Mexerico é com ele mesmo. O cara fala mal de todo mundo. Depois de ser flagrado em gravação telefônica dizendo que ia embora da Itália, "esse país de m.", Berlusconi, primeiro ministro da Bota e também conhecido como sogro do jogador Pato, deu de graça esse título do Globo de hoje. O alvo de novo bate-papo telefônico foi a alemã Angela Merkel. Nesse ritmo, o italiano não vai ser mais recebido por nenhum líder europeu. Mas que é hilário, é. Daria um bom redator do Zorra Total.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Faltam mil dias... Entrou no ar o Portal da Copa
![]() |
| Ao lado de Pelé, a Presidente Dilma Rousseff visita obras da Copa 2014 em Belo Horizonte. Foto Roberto Stuckert Filho/Presidência da República |
CLIQUE AQUI
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Cuidado, sua celebridade preferida pode ter vírus
A empresa de segurança de informação Symantec divulgou uma lista curiosa: a das celebridades que mais portam "cavalos de tróia" e outros vírus. Os programas maliciosos que podem contaminar seu computador vêm geralmente associados a fotos e downloads vinculados aos personagens mais buscados no google. Veja abaixo o ranking dos 10 famosos mais virtualmente periguetes:
1. Heidi Klum
2. Cameron Diaz
3. Jessica Biel
4. Katherine Heigl
5. Mila Kunis
7. Anna Paquin
8. Adriana Lima
9. Scarlett Johansson
10. Brad Pitt
2. Cameron Diaz
3. Jessica Biel
4. Katherine Heigl
5. Mila Kunis
7. Anna Paquin
8. Adriana Lima
9. Scarlett Johansson
10. Brad Pitt
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Faça a barba e fique bem informado olhando para o espelho
por Eli Halfoun
A mídia ganha (e com enorme velocidade) tantas e modernas formas de comunicação que está obrigando poderosos grupos editoriais do mundo a investir alto em verdadeiros laboratórios de estudos e criação de novos formatos de comunicação (quem não se comunica se trumbica, como dizia Chacrinha). É do laboratório do "The New York Time" que vem a mais recente novidade: um espelho informativo. Isso mesmo: um espelho através do qual você pode receber as mais variadas informações logo pela manhã enquanto faz a barba. O "espelho que fala" (virou realidade o espelho, espelho meu, da historinha infantil) permite sintonizar notícias, fazer reservas em restaurantes e saber como estão o trânsito e o tempo, além de permitir a compra de uma nova gravata (ela aparece no espelho). O "The New York Time" investe alto em seu laboratório porque acredita que nesses tempos velozes e modernos de comunicação "é preciso antecipar o jeito que a notícia chegará aos consumidores". Não demora muito receberemos o noticiário até dormindo. (Eli Halfoun)
Na Austrália animais não estão mais na moda
por Eli Halfoun
Não foram as novas coleções de roupas que mais chamaram atenção durante a recente Semana da Moda realizada em Melbourne, Austrália. O que conquistou espaço na mídia foi o protesto de ativistas do PET (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais). As mulheres invadiram a passarela para com faixas e cartazes protestar conta a utilização de peles de animais em roupas. O protesto atingiu pelo menos um de seus objetivos: não permitiu que roupas feitas com peles fossem mostradas nos desfiles. O fato é que mesmo tendo sido uma decisão tomada mais por medo do que por apoio os organizadores do Melbourne Fashion Week pediram aos estilistas que não exibissem esse tipo de roupas. Pelo menos dessa vez os animais foram respeitados, mesmo que fosse só em memória, já que muitos já tinham virado roupas ou adereços, o que é um crime brutal. (Eli Halfoun)
Sucesso de “O Astro” cria um novo horário de novelas na televisão
por Eli Halfoun
Mesmo quem torceu o nariz para o remake de "O Astro" está sendo obrigado a engolir o produto: a novela vem conquistando média de 28% de audiência, índice que há muito tempo a Globo não conseguia no horário. O resultado não poderia ser outro: diante de tanto entusiasmo do público a emissora estuda a possibilidade de fazer das 23 horas um novo horário de novelas que deverá ser dedicado aos remakers (a Globo tem um enorme estoque de novelas de sucesso). Só quem não está engolindo o remake de "O Astro" ´é a Record: por causa da nova versão da novela de Janete Clair a emissora não tem conquistado mais público com a "A Fazenda". Não é só por isso: essa "fazenda" de confinados animais humanos não oferece e não acrescenta absolutamente nada para ninguém. (Eli Halfoun)
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Leila Lopes, a bela angolana eleita Miss Universo 2011, sofre racismo na internet
![]() |
| Reprodução Band |
![]() |
| Leila na Caras de Angola |
![]() |
| Na revista Vida também de Angola |
Vencedora do concurso de Miss Universo realizado em São Paulo, a angolana Leila Lopes, 25 anos, é destaque na imprensa mundial. Um dia depois de eleita, foi vítima de comentários racistas. Está sendo investigada a origem de comentários racistas postados em redes sociais. Pelo menos um internauta já foi rastreado, segundo informações divulgadas há pouco. Leila disputou o título com 88 finalistas, superando a Miss Ucrânia, que ficou em segundo, e a Miss Brasil, em terceiro. Sobre preconceito, ele limitou-se a dizer que racistas precisam de ajuda. "Não é normal em pleno século 20 alguém ainda pensar dessa forma. Leila, que já era uma celebridade em Angola, alcança agora todas as fronteiras. A propósito, ela vem com frequência ao Brasil e no ano passado desfilou na Unidos da Tijuca. Angola está em festa. Merece.
Já no Brasil, foi há 25 anos...
Em 1986, foi quebrado um tabu: Deise Nunes tornou-se a primeira Miss Brasil negra. Disputou o Miss Universo e conquistou um sexto lugar. Foi há 25 anos. Em um país de belíssimas mulheres negras, Deise Nunes permanece como a única representante da raça a ganhar o título. Vera Lúcia Couto, Miss Guanabara 1964, embora favorita, ficou em segundo lugar no Miss Brasil daquele ano e representou o país no Miss Beleza Internacional. A beleza negra brasileira não é valorizada? Pior para o concurso.
Já viu? É a nova abertura de Two and a Half Man, agora com Aston Kutcher
O ator Charles Sheen tanto aprontou que foi afastado do seriado "Two and a Half Man", um campeão de audiência. Recebia um dos mais altos salários da TV americana. Em fevereiro deste ano, a temporada foi suspensa, o ator faltava às gravações e, cobrado por isso, passou a ofender publicamente a produção da série. Na época, houve que achasse que o afastamento de Charles Sheen decretaria o fim de THM. Mas a Warner resolveu apostar em Aston Kutcher. A nova temporada estreia no dia 19, nos Estados Unidos. A solução para justificar o fim do personagem Charlie Harper é um atropelamento por trem de alta velocidade. Kutcher entra na história como o milionário que compra a casa do falecido, em Malibu. Se a série alcançará bons índices de audiência só o futuro dirá. No Brasil, "Two and a Half Man" é exibido pelo Warner Channel e, dublado, pelo SBT.
Veja a abertura da nova versão: Clique AQUI
Veja também um teaser da nova temporada. Clique AQUI
Revista Brasileiros: Fernanda Lima posa para ensaio vestida de Chacrinha...
Viu isso? Repórter sofre... olha o "barraco" da Daniella Mercury
Foi depois de um show em Serra Talhada (PE), na semana passada. A cantora se recusou a dar uma entrevista, discutiu e, depois, tirou o microfone das mãos do repórter.
Veja a baixaria. Clique AQUI
Há 31 anos, o dramático fim da TV Tupi. Um ano depois, há 30 anos, Adolpho Bloch assinava o contrato de concessão da Rede Manchete
por Gonça
Melhor contar isso em imagens. No You Tube, um grande agregador da memória jornalística, há cenas que narram, por si, os dois momentos. Um dos vídeos foi encontrado no lixo por um ex-funcionário da Tupi, que recuperou o material e postou o filme no You Tube. Trata-se da manifestãção dos trabalhadores da extinta emissora dos Diários Associados, quando, no velho prédio da Urca, ainda tentavam salvar seus empregos. Para quem trabalhou na revista Manchete, um detalhe: aí por volta de um minuto e 50 segundos de vídeo aparece o fotógrafo Frederico Mendes cobrindo o protesto.
Este registra a inauguração da TV Manchete. Antes, no dia 19 de agosto de 1981, há 30 anos, Adolpho Bloch recebera as concessões da rede. Quase dois anos depois, em 5 de junho de 1983, a emissora entrou no ar.
No dia 8 de maio de 1999, depois de sucessivas e tumultuadas operações de venda e recompra, a Manchete sai do ar e vira RedeTV, que apresenta sua programação em novembro do mesmo ano.
Melhor contar isso em imagens. No You Tube, um grande agregador da memória jornalística, há cenas que narram, por si, os dois momentos. Um dos vídeos foi encontrado no lixo por um ex-funcionário da Tupi, que recuperou o material e postou o filme no You Tube. Trata-se da manifestãção dos trabalhadores da extinta emissora dos Diários Associados, quando, no velho prédio da Urca, ainda tentavam salvar seus empregos. Para quem trabalhou na revista Manchete, um detalhe: aí por volta de um minuto e 50 segundos de vídeo aparece o fotógrafo Frederico Mendes cobrindo o protesto.
Clique AQUI
Este registra a inauguração da TV Manchete. Antes, no dia 19 de agosto de 1981, há 30 anos, Adolpho Bloch recebera as concessões da rede. Quase dois anos depois, em 5 de junho de 1983, a emissora entrou no ar.
Veja o vídeo inaugural. Clique AQUI
No dia 8 de maio de 1999, depois de sucessivas e tumultuadas operações de venda e recompra, a Manchete sai do ar e vira RedeTV, que apresenta sua programação em novembro do mesmo ano.
Clique AQUI
Novos tempos: classes C e D são as maiores consumidoras do país
por Eli Halfoun
Para quem insiste em não enxergar (é fácil não ver quando não se quer ver) que o Brasil mudou muito e melhorou em todos os segmentos o poder aquisitivo das classes menos privilegiadas: estão aí números que não deixam mentir: recente pesquisa de consumo comprovou que a classe C foi a maior consumidora de 2010 com um gasto total de R$ 428 bilhões, gasto bastante superior ao da classe A com consumo de R$ de R$ 216 bilhões. Já a classe D comprou mais do que a B: gastou R$ 381 bilhões, enquanto a B ficou em R$ 330 bilhões. . A pesquisa mostra outro dado importante: a classe C comprou 40% das geladeiras disponíveis no mercado e 39% dos computadores vendidos em 2010, além de contribuir com um aumento de 25% de novas matrículas em escolas particulares. O novo brasileiro não quer apenas comprar mais. Também quer aprender (e saber) muito mais. Merece. (Eli Halfoun)
Para quem insiste em não enxergar (é fácil não ver quando não se quer ver) que o Brasil mudou muito e melhorou em todos os segmentos o poder aquisitivo das classes menos privilegiadas: estão aí números que não deixam mentir: recente pesquisa de consumo comprovou que a classe C foi a maior consumidora de 2010 com um gasto total de R$ 428 bilhões, gasto bastante superior ao da classe A com consumo de R$ de R$ 216 bilhões. Já a classe D comprou mais do que a B: gastou R$ 381 bilhões, enquanto a B ficou em R$ 330 bilhões. . A pesquisa mostra outro dado importante: a classe C comprou 40% das geladeiras disponíveis no mercado e 39% dos computadores vendidos em 2010, além de contribuir com um aumento de 25% de novas matrículas em escolas particulares. O novo brasileiro não quer apenas comprar mais. Também quer aprender (e saber) muito mais. Merece. (Eli Halfoun)
Shopping virtual movimenta U$ 11 bilhões no Brasil
por Eli Halfoun
Os sites de vendas transformaram a internet no maior e mais variado shopping do mundo apesar dos propalados perigos de comprar virtualmente. Os sites de vendas são mais fortes nos Estados Unidos mesmo em época de crise, mas não fazem feio no Brasil que é o segundo colocado (só está atrás dos EUA) com U$ 11 bilhões em vendas anuais. O novo fenômeno de vendas via internet são os sites dedicados ao chamado mercado de luxo. Inicialmente só existia o Nelt a-porten, mas os consumidores brasileiros poderão contar também com o On the boutique (do grupo inglês Fartetch), que já abriu até escritório em São Paulo para cuidar de seus negócios. A Daslu também tem obtido boa resposta nas vendas via internet. Parece que está mesmo ficando um luxo comprar artigos de luxo de forma virtual, mas mesmo assim é bom tomar muito cuidado: consumidores do luxo e, portanto, de maior poder aquisitivo, são sempre os mais visados pelos golpistas virtuais, que não são poucos e nem bobos. (Eli Halfoun)
Os sites de vendas transformaram a internet no maior e mais variado shopping do mundo apesar dos propalados perigos de comprar virtualmente. Os sites de vendas são mais fortes nos Estados Unidos mesmo em época de crise, mas não fazem feio no Brasil que é o segundo colocado (só está atrás dos EUA) com U$ 11 bilhões em vendas anuais. O novo fenômeno de vendas via internet são os sites dedicados ao chamado mercado de luxo. Inicialmente só existia o Nelt a-porten, mas os consumidores brasileiros poderão contar também com o On the boutique (do grupo inglês Fartetch), que já abriu até escritório em São Paulo para cuidar de seus negócios. A Daslu também tem obtido boa resposta nas vendas via internet. Parece que está mesmo ficando um luxo comprar artigos de luxo de forma virtual, mas mesmo assim é bom tomar muito cuidado: consumidores do luxo e, portanto, de maior poder aquisitivo, são sempre os mais visados pelos golpistas virtuais, que não são poucos e nem bobos. (Eli Halfoun)
Revista Alfa aponta Romário como o Homem do Ano 2011 na política
O Baixinho é um dos 35 parlamentares mais assíduos. O ex-jogador, deputado do PSB, teve 100% de presença nas sessões do primeiro semestre. Romário diz à Alfa de setembro que cumpre seus deveres: “Não vou perder minha essência nem fazer qualquer coisa fora da lei, como roubar ou corromper”, diz. Eacrescente que não abre mão da autenticidade. “Não deixo de ir para a noite uma vez por semana, curtir o meu hip-hop, meu funk e ver as gostosas dançando na pista”.
A falência da Grécia vista por um jornalista francês
por Eli Halfoun
Se depender do que publicou recentemente no jornal francês "Liberation" nem tão cedo o jornalista Jean Quartremer pretende visitar a Grécia, até porque será muito mal recebido, isso se for recebido. O jornalista não poupou os gregos e entre outras coisas disse:
1) "De 30 a 40% do PIB grego são sonegados";
2) "A fraude tributária é o esporte nacional";
3) "Nunca vi, além da Alemanha, tantos Porche, Audi, Mercedes e BMW";
4) "O funcionalismo público na Grécia ganha mais do que na Alemanha";
5) "Não é por acaso que a Grécia esteja insolvente e levando o euro para a cova". Perto isso dá até para acreditar que o Brasil é um quase paraíso. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
My Day After
por Lenira Alcure
Condenada pelo resto de meus dias a ver a repetição das cenas de destruição das torres gêmeas do WTC,em Nova York, decidi passar o dia de ontem (11/09/11) sem acompanhar noticiário algum, por qualquer meio que fosse, televisão, rádio ou jornal. Não que eu seja insensível à lembrança daqueles momentos em que se inaugurou o terror apocalíptico no século 21. Mas deixei para ler hoje o caderno Especial, de O Globo, com análises e testemunhos variados sobre as consequências do atentado até hoje, dez anos depois. Na semana anterior, acompanhei também relatos que confirmam não apenas a dor, mas a solidariedade e a esperança que animam ainda muita gente. Mas também me chocou assistir na véspera a uma reportagem sobre o revitalização do local, incluindo a construção de novas torres, reafirmação de uma invencibilidade nunca antes contestada, e todo um complexo comercial, cultural e turístico, mais propício ao império do lucro do que à generosidade. Não sei se seria esse o melhor destino para um espaço que se tornou sagrado pelo sangue ali derramado. Não advogo um vale de lágrimas, nem um campo de desolação. O memorial já inaugurado e um museu podem ajudar aos que quiserem tirar lições de vida do trágico acontecimento.
Mas o recomeço pode estar na presença de flores, crianças, música, convivência humana e múltipla, sempre mais fácil nos espaços planos. Os americanos que colocaram o nome de Deus em suas notas de dinheiro podem até esquecer, mas sempre é bom lembrar: mais vale um amigo na praça, que uma fortuna no Banco (especialmente, falido).
| Criança no Mirroir des Eaux em Bordeaux, espaços planos e verticais |
Condenada pelo resto de meus dias a ver a repetição das cenas de destruição das torres gêmeas do WTC,em Nova York, decidi passar o dia de ontem (11/09/11) sem acompanhar noticiário algum, por qualquer meio que fosse, televisão, rádio ou jornal. Não que eu seja insensível à lembrança daqueles momentos em que se inaugurou o terror apocalíptico no século 21. Mas deixei para ler hoje o caderno Especial, de O Globo, com análises e testemunhos variados sobre as consequências do atentado até hoje, dez anos depois. Na semana anterior, acompanhei também relatos que confirmam não apenas a dor, mas a solidariedade e a esperança que animam ainda muita gente. Mas também me chocou assistir na véspera a uma reportagem sobre o revitalização do local, incluindo a construção de novas torres, reafirmação de uma invencibilidade nunca antes contestada, e todo um complexo comercial, cultural e turístico, mais propício ao império do lucro do que à generosidade. Não sei se seria esse o melhor destino para um espaço que se tornou sagrado pelo sangue ali derramado. Não advogo um vale de lágrimas, nem um campo de desolação. O memorial já inaugurado e um museu podem ajudar aos que quiserem tirar lições de vida do trágico acontecimento.
Mas o recomeço pode estar na presença de flores, crianças, música, convivência humana e múltipla, sempre mais fácil nos espaços planos. Os americanos que colocaram o nome de Deus em suas notas de dinheiro podem até esquecer, mas sempre é bom lembrar: mais vale um amigo na praça, que uma fortuna no Banco (especialmente, falido).
domingo, 11 de setembro de 2011
Pela remissão dos (novos) pecados
por Lenira Alcure
Família católica, custei muito a me libertar da culpa pelos chamados pecados mortais, acrescidos ou misturados aos 7 capitais, enfim todos aqueles que (dizem) levam ao inferno. Hoje, peno por causa de outras faltas condenáveis, das quais nem os padres conseguem me absolver. São os pecados ‘politicamente incorretos’. Abro o jornal e fico sabendo que ‘em julho, o gasto de turistas brasileiros no exterior superou o recorde dos últimos 42 anos!’ Eu que andei viajando três semanas fora do País, me senti culpada por esse rombo de 2 bilhões de reais, da riqueza nacional. Não viajei às custas da Viúva, mas tenho esses problemas de consciência! Outro drama freqüente em minha vida: as malditas sacolinhas plásticas que, segundo os cientistas, levam 500 anos para se degradar, condenando todas as espécies a uma morte anunciada! Por conta disso, muitas vezes digo ‘não, obrigada’ e vou juntando remédio, frutas, o queijo que acabei de comprar, a roupa que veio do conserto numa bolsa mafuá, onde tudo pode acontecer. Mesmo sem filhos, estou sinceramente preocupada com as próximas quinze gerações entupidas de plásticos e outras inconvenientes conveniências da vida moderna.
Cocô de cachorro in natura na rua? Nem pensar. Abolida a fase do saco plástico, passei ao jornal. Onde jogar? Nas lixeiras e contaminar
tudo, inclusive o lixeiro de luva rasgada ou o catador de lata em busca de 10 centavos? Para escapar ao fogo interno, optei por uma sacola pequena de papelão (dessas que as lojas chiques nos obsequiam) onde levo um rolo de papel higiênico. Tiro um pedaço, sob olhar espantado de quem passa, recolho os dejetos num embrulhinho para despejar em casa, no mesmo local aonde vão todos os cocôs familiares. Só então, a consciência apaziguada, posso dormir tranqüila. Nem tanto, se pensar nas palavras que devo evitar, em Monteiro Lobato cujos livros agora exigem uma leitura contextual para as crianças, nas marchinhas de carnaval que não posso mais cantar, no xenofobismo, no homofobismo, no racismo, no liberalismo, enfim tudo que me ensinam agora a odiar, com a mesma intolerância que no passado condenavam os seus contrários. Agora, chega! Nada como os antigos pecados de volta! Uma confissãozinha, duas ave-marias, um padre- nosso e a consciência limpa, pronta a pecar de novo, que afinal é o nosso humano destino.
Família católica, custei muito a me libertar da culpa pelos chamados pecados mortais, acrescidos ou misturados aos 7 capitais, enfim todos aqueles que (dizem) levam ao inferno. Hoje, peno por causa de outras faltas condenáveis, das quais nem os padres conseguem me absolver. São os pecados ‘politicamente incorretos’. Abro o jornal e fico sabendo que ‘em julho, o gasto de turistas brasileiros no exterior superou o recorde dos últimos 42 anos!’ Eu que andei viajando três semanas fora do País, me senti culpada por esse rombo de 2 bilhões de reais, da riqueza nacional. Não viajei às custas da Viúva, mas tenho esses problemas de consciência! Outro drama freqüente em minha vida: as malditas sacolinhas plásticas que, segundo os cientistas, levam 500 anos para se degradar, condenando todas as espécies a uma morte anunciada! Por conta disso, muitas vezes digo ‘não, obrigada’ e vou juntando remédio, frutas, o queijo que acabei de comprar, a roupa que veio do conserto numa bolsa mafuá, onde tudo pode acontecer. Mesmo sem filhos, estou sinceramente preocupada com as próximas quinze gerações entupidas de plásticos e outras inconvenientes conveniências da vida moderna.
Cocô de cachorro in natura na rua? Nem pensar. Abolida a fase do saco plástico, passei ao jornal. Onde jogar? Nas lixeiras e contaminar
tudo, inclusive o lixeiro de luva rasgada ou o catador de lata em busca de 10 centavos? Para escapar ao fogo interno, optei por uma sacola pequena de papelão (dessas que as lojas chiques nos obsequiam) onde levo um rolo de papel higiênico. Tiro um pedaço, sob olhar espantado de quem passa, recolho os dejetos num embrulhinho para despejar em casa, no mesmo local aonde vão todos os cocôs familiares. Só então, a consciência apaziguada, posso dormir tranqüila. Nem tanto, se pensar nas palavras que devo evitar, em Monteiro Lobato cujos livros agora exigem uma leitura contextual para as crianças, nas marchinhas de carnaval que não posso mais cantar, no xenofobismo, no homofobismo, no racismo, no liberalismo, enfim tudo que me ensinam agora a odiar, com a mesma intolerância que no passado condenavam os seus contrários. Agora, chega! Nada como os antigos pecados de volta! Uma confissãozinha, duas ave-marias, um padre- nosso e a consciência limpa, pronta a pecar de novo, que afinal é o nosso humano destino.
Como escolher um Ministro do Supremo
deBarros
Há tempos, quando se abria vaga nos Supremos Tribunais, o futuro ministro era escolhido pelo Presidente da República dentre aqueles jurídicos de notório saber. O país só ia saber da nomeação desse novo ministro quando seu nome era anunciado pelo porta-voz da Presidência ou pela mídia. Todo processo era realizado sob a maior discrição – claro que no fundo deveria existir política – sem banalizaçã do processo. Mas, depois de uma revolução intestinal que revolveu as estranhas deste país, esse processo passou a ser disputado a ferro e fogo por candidatos que sem a exigência maior que é a de ser reconhecido publicamente de notório saber se atiraram vorazmente na disputa por esse cargo,
Estamos assistindo, surpresos e indignados, a essa briga de céu aberto entre dois candidatos que se lançaram, ao que parece, sem ser indicados por nenhum grupo ou organização judicial, à vacância de um dos tribunais superiores. Essa vaga se tornou extremamente política ensejando a dúvida se ela, hoje, é oferecida como prêmio à sabedoria do candidato escolhido ou interesses políticos maquiavélicos.
Pelo empenho da campanha – envolvendo até governadores de Estados – dos candidatos a tão honroso cargo, sou levado a crer que interesses políticos muito fortes se articulam por trás das cortinas que se fecham para o seu espaço cênico.
É uma pena, mas isso é ao que foi relegado o Brasil de hoje.
Assinar:
Comentários (Atom)


















