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terça-feira, 24 de maio de 2016

História: o mistério da Sala de Âmbar, o tesouro imperial de 500 milhões de dólares que os nazistas roubaram da União Soviética


A revista National Geographic já fez um documentário sobre o mistério do Sala de Âmbar. E, há pouco dias, o Daily Beast abordou o assunto.

Historiadores, pesquisadores caçadores de obras de arte perdidas não desistem e há décadas tentam localizar um tesouro artístico avaliado em mais de 500 milhões de dólares. Até agora, em vão.

Não há pistas sobre o paradeiro da Sala de Âmbar, uma obra criada pelo escultor Andreas Schlüter e instalada em 1709 no palácio do rei da Prússia, Frederico I, após oito anos de trabalho. Logo depois da Segunda Guerra Mundial, especialistas em arte reviraram os escombros da Alemanha em busca do conjunto de esculturas e revestimentos em ouro, mosaicos em âmbar e pedras preciosas, em um total de seis toneladas, que cobria a sala do chão ao teto.

Em 1716, ao subir ao trono, Frederico II doou a Sala a Pedro, o Grande, da Rússia, como um símbolo da paz entre os dois países e para comemorar a aliança de ambos contra a Suécia. O tesouro foi, então, transferido para o Palácio de Inverno do czar, em São Petersburgo. Em 1755, a família real o levou para o Palácio Catarina, em Pushkin, a 20 quilômetros da então capital do império russo. A Sala de Âmbar ali permaneceu por quase dois séculos.

Em 1941, os nazistas invadiram a União Soviética. Os soviéticos tentaram desmontar a sala para escondê-la. Fizeram isso, com sucesso, com vários dos tesouros artísticos do país. No caso da Sala, tiveram que interromper o trabalho diante do risco de destruir os delicados painéis. Na pressa - as tropas de Hitler se aproximavam - apenas forraram as paredes com papel e  madeira em uma tentativa desesperada de salvar o tesouro histórico.

Como aconteceu em outras invasões, os nazistas tinham brigadas encarregadas de recolher peças de arte públicas e particulares e levá-las para a Alemanha. Da URSS, eles queriam, principalmente, a Sala de Âmbar, que foi desmontada, embalada e enviada para o Castelo Königsberg, onde foi vista pela última vez, no começo de 1944.  Em abril de 1945, as tropas soviéticas invadiram o castelo, que sediava um quartel, mas já não encontraram as peças de âmbar e ouro, que estariam encaixotadas no subsolo da antiga fortaleza.

O mundo perdeu o rastro da Sala de Âmbar. Restaram apenas algumas teorias sobre o seu desaparecimento: teria sido destruída em bombardeios da aviação aliada; estaria escondida em um túnel ou mina abandonados; soterrada nas ruínas de um antigo bunker nazista; ou jaz no fundo do mar, desde o naufrágio do navio que transportava o tesouro para um local seguro, às vésperas do fim da guerra..

Para aumentar o mistério, um dos mosaicos da Sala apareceu durante um leilão na Europa, há dez anos. O fato animou os pesquisadores. Mas, supostamente, a peça havia sido roubada por um soldado nazista, quando a caminho da Alemanha, e estava em poder de sua família.

Em 1979, os soviéticos começaram a reconstruir a Sala de Âmbar, com base em fotos. O projeto levou 24 anos, foi concluído já após a queda do comunismo graças a doações milionárias da Alemanha. A réplica é fiel, apesar da enorme dificuldades para localizar artesãos capazes de reconstituir as peças em âmbar, um arte quase esquecida, talvez não seja tão rica quanto a original mas, pelo menos, está à vista em Pushkin.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO DAILY BEAST, AQUI


VEJA O DOCUMENTÁRIO DA NATIONAL GEOGRAPHIC SOBRE A SALA DE ÂMBAR, CLIQUE AQUI