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quarta-feira, 21 de agosto de 2019
A dona da imagem
por Ed Sá
Nunca as celebridades foram tão donas da própria imagem. As revistas que resistem ou sites de celebridades praticamente se limitam a capturar no Instagram as fotos que em passado recente tinham que produzir com "exclusividade".
Uma frase irreverente da modelo Aline Riscado, a musa das campanhas da cerveja Itaipava, define o empoderamento, para usar uma palavra que está saindo de moda, que as redes sociais atribuem.
Ela postou a foto acima acompanhada de um declaração de princípios que não deixa dúvida.
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Gestão de crise: presidente empresta Bic para repórter anotar entrevista "fofa".
Você deve ter visto a postura corajosa do repórter Leonardo Vieira, do portal UOL, durante coletiva com o general Rego Barros, porta-voz de Bolsonaro. Vieira fez as perguntas necessárias e obrigatórias a um jornalista (veja o vídeo no post deste blog, abaixo: "Governo sinaliza trevas na relação com jornalistas").
O oposto disso está no Globo de hoje.
O jornal publica uma "entrevista" com Bolsonaro, que não é bem entrevista, apenas cede a palavra ao atual morador do Alvorada. No dia em que uma sequência de declarações indignas e bizarras do presidente ecoam na mídia e nas redes sociais, a matéria que ocupa uma página solenemente ignora a agressão de Bolsonaro ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, passa ao largo do vazamento de mensagens da Lava Jato e dispensa o assassinato de um chefe indígena, evita questionar o "entrevistado" sobre a recusa em receber o ministro de Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, isso apenas para falar nas pautas jornalísticas de ontem.
Em suma, matéria passiva, que se limita a levantar a bola para presidente. O Globo foi apenas ator na gestão de crise que visa minimizar o impacto dos seus últimos e desastrados movimentos.
Um dos mandamentos do gerenciamento de imagens é abrir diálogo com a imprensa. Solícito, o "entrevistado", que tanto ofende jornalistas, emprestou a própria Bic para a repórter lavrar seu depoimento.
Durante muito anos, o slogan da marca no Brasil foi "Bic, é assim que se escreve".
Foi o que Bolsonaro fez especialmente para O Globo.
O oposto disso está no Globo de hoje.
O jornal publica uma "entrevista" com Bolsonaro, que não é bem entrevista, apenas cede a palavra ao atual morador do Alvorada. No dia em que uma sequência de declarações indignas e bizarras do presidente ecoam na mídia e nas redes sociais, a matéria que ocupa uma página solenemente ignora a agressão de Bolsonaro ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, passa ao largo do vazamento de mensagens da Lava Jato e dispensa o assassinato de um chefe indígena, evita questionar o "entrevistado" sobre a recusa em receber o ministro de Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, isso apenas para falar nas pautas jornalísticas de ontem.
Em suma, matéria passiva, que se limita a levantar a bola para presidente. O Globo foi apenas ator na gestão de crise que visa minimizar o impacto dos seus últimos e desastrados movimentos.
Um dos mandamentos do gerenciamento de imagens é abrir diálogo com a imprensa. Solícito, o "entrevistado", que tanto ofende jornalistas, emprestou a própria Bic para a repórter lavrar seu depoimento.
Durante muito anos, o slogan da marca no Brasil foi "Bic, é assim que se escreve".
Foi o que Bolsonaro fez especialmente para O Globo.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
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