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domingo, 26 de julho de 2020

Carlos Heitor Cony escreveu... Cadaverbrás, a nova concessionária federal


Uma crônica de Carlos Heitor Cony escrita para o  Correio da Manhã nos anos 1960 circula na internet. As redes sociais, com razão, consideram-na atualíssima. Cony sequer imaginava que o Brasil, pouco mais de dois anos após seu falecimento, viveria essa tragédia política, econômica, moral, social e... mortal.

A Covid-19 atingiu o mundo inteiro, mas só aqui foi recebida pelo governo federal, a quem cabia coordenar o combate ao vírus, com cinismo, desprezo e crueldade. Somos o único país onde as autoridades maiores fizeram até campanha para combater não o vírus mas o isolamento social recomendado. O único país onde sobrou até verba no Ministério da Saúde, tão inoperante é. O único país que não deverá ter uma segunda onda da doença simplesmente porque ameaça ficar em uma interminável primeira onda. O único país que ao quinto mês da chegada no vírus ainda está em curva ascendente. O único país que criou um jargão idiotae irreal para as estatísticas de contaminação e mortes: o platô. E alguns estados até comemoram isso. Platô é o c******, é a estabilização no caos. Festejá-lo, em vez de buscar a curva descendente, é a incompetência confessada.

Nesse ritmo, o Brasil caminha acelerado para superar os Estados Unidos em todas as modalidades de estatísticas da Covid-19.

O Rio de Janeiro é um triste exemplo. A morte vai à praia. Bastou ensaiar o tal platô para a cidade entrar em liberou geral. Os resultado já aparece: a turma alegre que desfila sem máscaras conseguiu o que queria: o aumento do número de mortes nos grupos de risco.

O governo federal já pode criar a concessionária sugerida pelo Cony: a Cadaverbrás.

Não se pode mais alegar que Bolsonaro e Paulo Guedes não criam empregos. Há vagas para coveiros, marceneiros, motoristas de rabecão...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Ruy Castro recorda os craques do fotojornalismo do Correio da Manhã



Há poucos dias, Ruy Castro escreveu na Folha de São Paulo sobre uma exposição de fotografias na Caixa Cultural, no Rio, que reúne parte do arquivo do extinto Correio da Manhã. 

O acervo do jornal carioca, hoje guardado no Arquivo Nacional, já foi digitalizado pela Biblioteca Nacional. 

Entre os fotojornalistas do Correio, na década de 1960, estavam Antônio Andrade, Sebastião Marinho, Fernando Pimentel, Rubens Seixas, Rodolpho Machado, Gilmar Santos, entre outros. 

Ruy, que foi repórter do Correio da Manhã em 1967, recorda a época. 

A mostra "Correio da Manhã: Uma revolução de imagens nos anos 1960" registra protestos de estudantes, passeatas e manifestações de artistas, o fechamento do Congresso em 1966; a visita do presidente De Gaulle ao Brasil; o fim da Panair, além do cotidiano do Rio. 

"A exposição é uma grande homenagem aos fotojornalistas brasileiros e em especial aos que atuaram no Correio da Manhã", resume Maria do Carmo Rainho, curadora da mostra. 

Está em cartaz deste outubro e será encerrada no próximo dia 23 de dezembro. 

Ainda dá tempo de conhecer o trabalho de uma brilhante geração de fotojornalistas.

DETALHES SOBRE A EXPOSIÇÃO  NO SITE DA CAIXA CULTURAL, AQUI