quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Wall Street Journal junta dois meliantes em uma mesma página


Do Wall Street Journal - Na Argentina, a vez do estelionatário Milei...


...no Brasil o cerco ao golpista e vendedor de jóias e relógios Bolsonaro.


Os dois líderes do fascismo no Cone Sul, Bolsonaro e Milei, têm muitas afinidades extremistas: são serviçais apaixonados por Donald Trump, cortejam as elites e têm visão própria e bastante flexibilizada do que é honestidade. Os dois acabam de sair graficamente juntos no Wall Street Journal classificados como golpistas e trambiqueiros. Bolsonaro por conspirar contra a democracia, além de já estar indiciado por afanar jóias e relógios caros do acervo da Presidência da República, e por de vários outros crimes. Milei foi protagonista explícito de um estelionato coletivo. Ele usou suas redes sociais para promover a criptomoeda Libra. Em poucas horas a moeda se valorizou para em seguida, caracterizada a fraude, despencar. Nesse intervalo o pessoal mais chegado ao estelionatário fascista Milei faturou milhões de dólares. As primeiras denúncias indicam que um assessor do presidente da Argentina recebeu um agrado de cerca de milhões de dólares. Seria a propina a ratear. A oposição quer a condenação de Milei. Difícil. Ele tem controle das instituições, tem apoio confortável no Congresso. O chamado mercado está com ele. Mais ou menos como acontece no Brasil. Os bolsonaristas trabalham por uma anistia que pode sair antes mesmo da conclusão dos processos que incluem Bolsonaro e sua organização criminosa.

Um detalhe curioso sobre o golpe financeiro que envolve Milei. A mídia internacional destacou a jogada. Já a mídia neoliberal brasileira , que ama Milei, minimizou o episódio e registrou mais a defesa do presidente argentino do que a acusação. Trump também não falou sobre os acontecimentos que envolve seus dois serviçais.

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