domingo, 2 de novembro de 2025

Fotomemória: o craque Paulo César segundo Ney Bianchi

 

Paulo César, em 1973, ao lado da mãe e demais parentes. Foto de Nilton Ricardo para
a revista Manchete.

Post de Jorge Michiles


"A Pelé talvez nunca chegue, mas ao barraco não voltará", escreveu a revista Manchete, em 1973. Paulo Cézar Caju, com a mãe e parentes, no barraco da favela, em Botafogo. "- Preto pode ser tudo... Se for rico. Conscientemente ou não, essa frase é a tônica da sua vida". 
"Poucos jovens, no mundo, chegaram à fama e à fortuna com seus próprios recursos e aos 24 anos. Ele chegou através do chute insinuante, do drible seco ou do gol indefensável", escreveu o jornalista Ney Bianchi, na revista Manchete, nº 1115, edição de 01.09.1973. Autor da foto: Nílton Ricardo. O registro publicado originalmente no Facfebook Rio das Antigas foi enviado ao blog por Nilton Muniz Oliveira. 

Fotomemória - Ieda Maria Vargas: a gaúcha que destronou as baianas

 


Essa foto foi publicada pela Manchete em 1963. Ieda Maria Vargas vencia o concurso Miss Universo. A revista destacava que ela foi a primeira miss que usou como traje típico uma vestimenta gaúcha. Até então as beldades brasileiras optavam por desfilar vestidas de baianas. Quem relembrou o fato foi o Faacebook Jornal Dois Irmãos Post, que acrescenta outras informações (https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=1241018588059626&id=100064544895833&post_id=100064544895833_1241018588059626&rdid=ykdLqO2cmKv3Kusq#).  A propósito, no próximo dia 31 de desembro, Ieda completará 81 anos. 

A atriz Sidney Sweeney é agredida verbalmente por ser bonita e sensual. Pode?

 

Sidney Sweeney em campanha de jeans para a grife American Eagle. Reprodução Instagram

por Ed Sá 

Às vezes eu penso que diretamente das montanhas do Afeganistão há um talibã dedicado fazer a curadoria das redes sociais globais. Há tantos exemplos de fanatismo moralista na internet que a coisa deve ser coordenada por uma organização formado por pessoas sexualmente deformadas. A foto acima faz parte de uma campanha publicitária da grife American Jeans estrelada por  atriz Sydney Sweeney. Nada demais, certo? Pois a atriz foi bombardeada com críticas agressivas por parte de pessoas acometidas de doenças mentais de fundo religioso. Segundo elas, a bela Sweeney estava exaltando sua braquitude e sensualidade apenas para tirar partido da sua aparência física. Alô?  Alguns comentáros são ilustrados por fotos de barangas físicas e mentais. Entendi.       

Cadê a Emenda que estava aqui? Sumiu, ninguém sabe, ninguém viu...

 


Aparentemente, a estratégia da maioria bolsonarista do pior Congresso que o Brasil já elegeu é votar nas madrugadas leis que "legalizam" irregularidades para dizer o mínimo. Vejam o caso das do derrame de emendas país afora. Apesar das decisões do STF - que tentou impor alguma ética ao lamaçal - a "festa" continua. Em recente matéria, o Globo mostrou que a dinheirama simplesmente desasparece no tortuoso caminho rumo às prefeituras, tudo segundo as leis safadas aprovadas por suas, deles, "excelências".


quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Papai, o que é Letal? Por Roberto Muggiati

 




O rótulo colou como cola superbonder gruda em nossos dedos incautos: a ação das tropas policiais nas comunidades do Alemão e da Penha foi a “operação mais letal já registrada no Rio de Janeiro”, decretaram as autoridades e as mídias e o clichê passou a ser repetido ad nauseam. Fiz uma rápida pesquisa junto ao meu entorno imediato de pessoas mais simples, como diaristas, porteiros, piscineiros, dog sitters , caixas de banco – e à população sub-30. Ninguém conhecia o significado da palavra “letal”. O bom jornalismo das manchetes diárias diria “operação com o maior número de mortes” ou “recordista de mortes”, ou algo facilmente inteligível”.

No Dicionário Aurélio, letal (adjetivo) significa que causa ou se refere à morte, sendo sinônimo de mortal, mortífero e fatal, e também pode descrever algo que prejudica de forma irreparável, como uma atitude ou um gene específico. A palavra tem origem no latim letalis. Etimologicamente, vem do mitológico Rio Lete, um rio do Hades, no mundo inferior grego, cujas águas faziam as almas se esquecerem de suas vidas passadas. Seu nome, vindo do grego \(\Lambda \theta \eta \) (Lêthê), significa "esquecimento" e ele também é associado à deusa personificação do esquecimento, filha de Éris (Conflito). O Lete é mencionado em textos antigos como os de Platão, Ovídio e Dante. 

Enfim, nosso vocabulário voltou a botar em uso um adjetivo tão esquecido. Voltamos, também, a sentir aquela vontade tão admiravelmente expressada no bordão de um espetáculo famoso dos anos 70: “Parem o mundo, eu quero saltar!.

Se..”