terça-feira, 4 de março de 2014

Midia internacional entra no ritmo do Rio e o mundo cai no samba...

(da redação da JJcomunic)
Salvador, São Paulo, Recife, abram alas. O carnaval brasileiro é maravilhosamente diversificado, cada uma dessas cidades tem o seu mérito, seu ritmo, sua alegria, mas lá fora, hoje, só dá o carnaval carioca. Este blog não teria alas suficientes, nem evolução, nem harmonia para registrar a repercussão internacional da festa nas ruas e no sambódromo do Rio. Vai aí um resumo. As primeiras páginas trocaram hoje a Ucrânia pela Marquês de Sapucaí e o conflito pela folia. Melhor assim.
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Los Angeles Times

Metro

Daily Mail

Toronto Star

O Simpatia no The Voice of Russia

Al Jazeera destaca que o carnaval suspendeu a onda de protestos

Para o NY Times, em bom português, a norma é mandar a normalidade pro espaço

Deu no Blog do Kennedy: as eleiçõe e a campanha contra o "Mais Médicos"

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Eleições 2014: Você vota em patrão?

(da Redação) 
Por mais que venha recebendo tratamento vip por parte dos jornalões, Eduardo Campos não é o candidato preferencial da velha mídia. Sua campanha, que está coordenada com a de Aécio Neves, é destinada a esquentar o banco, ele só será titular caso vá para o segundo turno disputando com Dilma Rousseff. Nesse caso, a elite apoiaria até um poste, para usar a expressão criada por eles mesmos. O "cara" da mídia empresarial é Aécio. Como uma afinada orquestra, teve início neste fim de semana uma das estratégias da campanha. Aécio esteve presente em quase todas as colunas dos jornalões e revistas. Em uma delas, ganhou num só dia três notas positivas. No dia seguinte, duas elogiosas. Em outra, é presença diária, sempre louvado e exaltado. Uma pequena pesquisa: em uma só edição, em apenas um jornal, Aécio e o PSDB tiveram oito notas ou citações elogiosas. Campos, três. O PT e Dilma "ganharam" oito notas negativas, algumas até agressivas. Sem novidades, é mais ou menos a tática que levou Collor ao poder. À medida em que a campanha se acelerar, essa tendência, como aconteceu em todas as eleições neste século e no anterior, apenas se acirrará. Se na na TV e no rádio, que são concessões públicas, o desequilíbrio é explícito, no meio impresso, que não tem regras para espaço a candidatos, a campanha corre solta. Explicando, para que não restem dúvidas, não se pede um controle de conteúdo da mídia. A deformação é institucional e empresarial. Na mídia impressa não há pluralidade. No rádio e na TV, por exemplo, seria necessário que movimentos sociais fossem titulares de uma parcela das concessões. Iniciativas de uma comunicação democrática não sobrevivem tratando-se de jornais e revistas onde a concorrência é extremamente desleal. É isso que é preciso mudar. Resta, ocupar todos os espaços na internet, nos movimentos sociais e na base da sociedade. E torcer para que milhões de brasileiros não votem em patrão e se recusem a abrir mão dos avanços sociais da última década. Falta muito a conquistar mas já há muito a perder. Basta votar em propostas anunciadas de um "governo financeiro" cuja prioridade é o "deus mercado", os especuladores, e cuja consequência será um golpe mortal na política social que tirou da pobreza largas faixas da população e no mínimo deu-lhes ganho em termos da melhor distribuição de renda.ocorrida até aqui. Não por coincidência, os mesmos jornalões que mostram seu engajamento de sempre na corrida eleitoral combatem ferozmente iniciativas como Bolsa Família, Cotas universitárias, Prouni, Mais Médicos, política de ganhos reais do salário mínimo, SUS, Luz para Todos, Minha Casa, Minha Vida etc, etc. Tudo junto e misturado, faz sentido, não? .

Arroz com azeite é o segredo de Rafael Nadal para entrar em jogo

por Eli Halfoun
Está sendo chamado de arroz da sorte o prato que o tenista espanhol Rafael Nadal come uma hora antes de disputar qualquer partida. Mesmo se já tiver almoçado Nadal devora um prato de arroz com azeite. Na recente passagem pelo Rio o arroz da sorte de Nadal foi preparado pelos cozinheiros do Copacabana Palace. Ninguém recusa o prato para o tenista porque se não tiver arroz e azeite não tem jogo. Como arroz é um forte formador de gazes, Nadal tem mais um motivo para pular muito em quadra durante a partida e festejar cada ponto com barulho de fogos. E odor de barbante cheiroso. (Eli Halfoun)

Record só aposta em seriados e novelas envolvendo religião

por Eli Halfoun
A Rede Record está decidida a conquistar mais adeptos e para isso será transformada também na teledramaturgia em uma emissora religiosa. Entusiasmada com a boa aceitação dos seriados “História de Esther”, “Sansão e Dalila”, “Rei David” e “Milagre de Jesus” emissora só produzirá seriados e novelas nesse segmento e a primeira novela será “Moisés – Os Dez Mandamentos” que merecerá uma superprodução com efeitos especiais importados dos Estados Unidos. Até parece que esse “milagre” tecnológico os brasileiros ainda não aprenderam a fazer. (Eli Halfoun)

Novo escândalo pode envolver ex-ministro da Saúde

por Eli Halfoun
Boatos políticos também desfilaram durante o carnaval na capital. Um deles garante que José Dirceu teria recebido na prisão informação privilegiada garantindo que um novo escândalo deverá estourar nos próximos dias e dessa vez envolvendo o ex-ministro Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo. Março será um mês nervoso para José Dirceu: está confirmado pela OAB para o próximo dia 17 o julgamento do pedido feito pelo advogado Paulo Fernando para cassar a carteira da Ordem que o advogado José Dirceu recebeu legalmente. Não será muito fácil: José Dirceu não cometeu nenhum malfeito como advogado.  (Eli Halfoun)

Mensaleiros da Papuda lêem as mesmas notícias que Dilma recebe no gabinete

por Eli Halfoun
Cadeia no Brasil parece colônia de férias para os presos com regalias. Os condenados pelo mensalão e recolhidos em temos (só dormem na colônia) no presídio da Papuda, em Brasília tem merecido atenções especiais que não tinham nem quando estava livres: todas as manhãs recebem o mesmo  clipping enviado ao gabinete da presidente Dilma. O clipping é um resumo das notícias do dia (uma espécie de jornal compacto) preparado pela Empresa Brasileira de Comunicação. No material distribuído entre os mensaleiros da Papuda são incluídas informações envolvendo as atividades do ex-presidente Lula. Ninguém sabe quem envia o clipping, mas todos sabem quem lê. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 3 de março de 2014

Deu no IG: Vera Fischer é notícia na rede social

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Carnaval financeiro: enquanto os blocos passam, a Forbes divulga o listão dos bilionários brasileiros

(da Redação)
A Folha acaba de publicar a nova lista de bilionários da Forbes neste começo de 2014.  Os brasileiros precisam caprichar mais. Tenham fé. Edir Macedo entrou na listá mas não está entre os primeiros e é citado como dono de uma fortuna de pouco mais de um bilhão de dólares. A relação de brasileiros é liderada por Jorge Paulo Lehman, com 19, 7 bilhões de dólares. Os irmãos Marinho, do grupo Globo, vêm em quarto com 9,1 bilhões de dólares. Os irmãos Civita, do grupo Abril, ostentam 1,05 bilhão de dólares. O Brasil tem agora 65 bilionários, segundo a Forbes. No ano passado, eram 46. A ausência mais visível é a do empresário Eike Batista. Outro grande injustiçado é o BNDES, que merecia mas não está na lista já que muitos desses bilionários pegaram algum emprestado ao banco público a juros camaradas.

Sambódromo: as cores e o brilho das escolas no domingo...

BEIJA-FLOR





GRANDE RIO




IMPÉRIO DA TIJUCA



MANGUEIRA







SALGUEIRO






SÃO CLEMENTE


SAMBÓDROMO, DOMINGO, 2 DE FEVEREIRO, 2014 - FOTOS DE JUSSARA RAZZÉ

O tradicional Camorote Rio Samba e Carnaval virou Estúdio B para homenagear Boni

Lima Duarte, Boni e Carlos Alberto da Nóbrega. Foto de Fernando Azevedo SRC/Divulgação

Passistas festejam Boni. Foto Fernando Azevedo SRC/Divulgação


Dedé e Didi. Foto de Fernando Azevedo SRC/Divulgação
(da redação do JJComunic)
O camarote Rio Samba e Carnaval podia ser chamado, na noite de domingo, de Rio, Boni e Carnaval. O ex-diretor da Rede Globo, responsável pelo "padrão" Globo que fez da emissora o que é hoje, recebeu lá seus numerosos amigos, entre os quais nomes que fizeram a história da TV na sua era. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho foi o enredo da Beija Flor. Antes do desfile, recebeu seus antigos companheiros da Globo no Estúdio B. Alguns encontros com personagens marcantes dos anos 70/80 configuraram uma nostálgica viagem no tempo.
Durante o desfile da Beija-Flor, os atores e atrizes amigos do Boni lotaram essa carro.  Foto Jussara Razzé

Devassa: a noite é de Grazi no sambódromo carioca

Grazi, a garota Devassa 2014. Foto Cleomir Tavares/Divulgação

No camarote Devassa, com Zico. Foto: Cleomir Tavares/Divulgação

Romário, que está na nova campanha publicitária da Devassa, curte o samba no Devassa. Foto de Cleomir Tavares/Divulgação

Grazi. Foto de Cleomir Tavares/Divulgação

Sorriso Devassa. Foto de Cleomir Tavares/Divulgação

Grazi Massafera amarra sua sensualidade com barbante. E só


Grazi em ensaio para a VIP. Foto: Reprodução Instagram
por Eli Halfoun
Quem não teve oportunidade de ver Grazy Massafera desfilando sua beleza no camarote da cerveja Devassa no Sambódromo do Rio pode matar a curiosidade com a revista Vip para a qual posou usando um vestido de barbante sem nada por baixo. As fotos são acompanhadas por um texto do jornalista e escritor Xico Sá que a elegeu um “baile nos cinco sentidos”. E sem dúvida mais alguns. (Eli Halfoun)

Sambistas evitaram encontro de Boni com a Grande Rio

por Eli Halfoun
Em pleno carnaval ainda rolava nos bastidores das chamadas grandes escolas uma fofoca envolvendo os nomes de Boni, o homenageado no enredo da Beija Flor, e Jaider Soares, presidente de honra da Grande Rio. A preocupação era evitar que os dois se encontrassem já que o clima não é dos melhores: Jaider ficou chateado com Boni porque há anos queria fazê-lo enredo da Grande Rio e ele não aceitou como fez agora com a Beija Flor. Parece até briguinha de candidata a miss. (Eli Halfoun)

São Paulo já faz samba pronto para desfilar no grupo especial do Rio

por Eli Halfoun
Durante muitos anos, o Brasil não deu a menor bola para o desfile das escolas de samba de São Paulo (talvez porque os paulistas sejam os maiores responsáveis por esse lamentável pagode que se mostra repetitivo nas emissoras de rádio. De uns tempos pra cá todas as escolas conquistaram mais atenção e respeito com uma fantástica evolução e um aplaudido trabalho. Os desfiles de sexta-feira e sábado mostraram o quanto as escolas paulistas aprenderam - aprenderam muito colocando na passarela dos desfiles espetáculos grandiosos e que merecem fazer sucesso em qualquer país em nome de um Brasil que é o mestre do maior do espetáculo popular da terra.  (Eli Halfoun)

Aécio um herdeiro sem muita chance de ficar com a herança prometida

por Eli Halfoun
Não é exatamente uma questão de herança conquistar votos em eleição, mesmo que seja apenas para síndico do prédio, O PSDB acredita em voto herdado e decidiu que durante toda a campanha presidencial Aécio Neves será apresentado como herdeiro de Fernando Henrique Cardoso, o que prova que finalmente os tucanos se convenceram que a grande (e única) figura nacional do partido é FHC, que foi deixado de lado nas campanhas de 2002, 2006 e 2010. Aécio, que busca muitos outros apoios também acha que é o máximo ser herdeiro de FHC. Nenhum dos dois merecia. (Eli Halfoun)

Especulação: estão usando Joaquim Barbosa para não permitir que Dilma seja reeleita no primeiro turno

por Eli Halfoun
O carnaval não foi suficiente para acabar com as especulações políticas em torno do nome do ministro Joaquim Barbosa que, como presidente do STF, é hoje o nome mais comentado politicamente no país. Há quem o considere a única salvação para o país da corrupção, mas há também os que acreditam que Barbosa age com rigor para fazer o jogo da oposição na medida em que de uma forma ou de outra coloca ilustres petistas no topo da lista de julgamentos de malfeitos no país e o PT é o partido da presidente e, portanto, quanto mais desacreditado melhor.
Para vários analistas políticos toda a cena montada em torno de Joaquim Barbosa tem como única finalidade fazê-lo candidatar-se à Presidência da República, única forma de não permitir que Dilma seja reeleita no primeiro turbo.
Em artigo publicado no jornal “Folha de São Paulo” André Singer, que foi porta-voz da presidência no governo Lula diz: “Joaquim Barbosa acusou o golpe. Afirmou se sentir “autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo”. Imediatamente o relator convocou a população as se mobilizar contra os pares que deram alimento moral aos prisioneiros do Partido dos Trabalhadores. Difícil saber quanto há de impulso e de cálculo na reação daquele que liderou o processo”.

André Singer diz também: ‘Impossível prever quais serão os próximos passos do ator. Mas não espantaria que no domingo, 5 de outubro, o nome dele aparecesse na urna eletrônica com o objetivo de impedir a vitória em primeiro turno de Dilma Rousseff. O discurso já está pronto. Ao criar a tal “maioria de circunstância” que absolveu os quadros do PT, Dilma teria jogado no lixo a possibilidade de regenerar os costumes brasileiros. O ministro tem até abril para se desincompatibilizar do cargo se quiser de candidatar.  Serão dias interessantes". O que fica claro é que candidatando-se a qualquer cargo político Barbosa pode livrar-se das especulações, mas não ficará livre da política que já o enroscou e prendeu em suas teias que na maioria das vezes não medem conseqüências. (Eli Halfoun)

Brasil exporta qualidade para fazer a fama de famosas marcas de roupa

por Eli Halfoun
Quando comprar roupa no exterior acreditando que está levando vantagem com um produto estrangeiro, o brasileiro estará pagando mais caro pelo material que é produzido no país. Exemplo: a empresa nacional Vicunha Têxtil, que é a maior produtora de índigos e brins do mundo (pertence a família Steinbruch), fechou contrato de venda com diversas e famosas marcas mundiais para fornecer tecidos denim e sarjas. Entre os compradores estão Benetton, Cavalli, Diesel, Liu Jon, Trussardi e Dior Homem. Como sempre pagaremos bem mais caro pelo que é nosso. (Eli Halfoun)

domingo, 2 de março de 2014

Nas ruas de Botafogo o bloco Barbas ironiza a campanha das "celebridades" contra as biografias não-autorizadas

(da redação da JJcomunic)
O Bloco Barbas desfilou ontem, em Botafogo, comemorando seus 30 anos.  Como o Simpatia Quase Amor, o Barbas, idealizado por Nelson Rodrigues Filho e por jornalistas e intelectuais que frequentavam o saudoso "Barbas", um boteco que marcou história no bairro, sempre teve na irreverência e na alegria sua fórmula carioca de fazer carnaval.  Este ano, o tema do Barbas foi a polêmica das biografias não-autorizadas (a tentativa ainda em curso de censurar a história, ofensiva promovida por um grupo de celebridades). Mais de 20 mil pessoas percorreram as ruas Arnaldo Quintela, Monteiro e da Passagem ironizando a tal campanha dos "famosos" contra a liberdade de expressão. Contra a censura, o desprezo da gozação. Na bateria, para variar, ele, o ritmista Nilton Rechtman (de óculos, na foto), ex-Manchete, que pretende bater o recorde de participação em baterias de blocos nas ruas do Rio de Janeiro.

Na novela "Em Família", momento de dor e saudade

“Em Família”: a morte sem dor como deveriam ser todas as mortes

por Eli Halfoun
Ainda repercute a cena da morte do personagem Itamar (Nelson Baskerville) na novela “Em Família”. A bem feita cena serviu para mostrar que a morte pode ser dolorida e bela. O personagem Itamar morreu como deveríamos morrer todos: tranqüilo, feliz em um feliz momento com o filho sem dor. A dor da morte é que mais nos persegue: é a mais intensa e última sem permitir a chance de continuar lutando em vida, o que também é uma mentira: se reparamos bem perceberemos e com facilidade que o homem não luta para viver: sua briga é para não morrer, ou seja, muitas vezes permanece vivo, mas não vive. Estar vivo e viver pode parecer a mesma coisa, mas é diferente são, principalmente quando em vez de viver ficamos apenas a esperas da morte. A cena de “Em Família” teve a dose certa de dramaticidade, de dor e de saudade em um belo trabalho de direção e dos atores especialmente de Ana Beatriz Nogueira (Selma) despedindo-se do marido inerte na cama.  Morrer não é tão ruim assim se na morte não estiver envolvida a dor física intensa. Deveríamos morrer felizes e sem nenhuma espécie de dor como uma forma de premiar o tempo em que estivemos vivos. Vencendo a morte. (Eli Halfoun)