terça-feira, 13 de setembro de 2011

Leila Lopes, a bela angolana eleita Miss Universo 2011, sofre racismo na internet

Reprodução Band
Leila na Caras de Angola
Na revista Vida também de Angola
por JJcomunic
Vencedora do concurso de Miss Universo realizado em São Paulo, a angolana Leila Lopes, 25 anos, é destaque na imprensa mundial. Um dia depois de eleita, foi vítima de comentários racistas. Está sendo investigada a origem de comentários racistas postados em redes sociais. Pelo menos um internauta já foi rastreado, segundo informações divulgadas há pouco. Leila disputou o título com 88 finalistas, superando a Miss Ucrânia, que ficou em segundo, e a Miss Brasil, em terceiro. Sobre preconceito, ele limitou-se a dizer que racistas precisam de ajuda. "Não é normal em pleno século 20 alguém ainda pensar dessa forma. Leila, que já era uma celebridade em Angola, alcança agora todas as fronteiras. A propósito, ela vem com frequência ao Brasil e no ano passado desfilou na Unidos da Tijuca. Angola está em festa. Merece.

Já no Brasil, foi há 25 anos...
Em 1986, foi quebrado um tabu: Deise Nunes tornou-se a primeira Miss Brasil negra. Disputou o Miss Universo e conquistou um sexto lugar. Foi há 25 anos. Em um país de belíssimas mulheres negras, Deise Nunes permanece como a única representante da raça a ganhar o título. Vera Lúcia Couto, Miss Guanabara 1964, embora favorita, ficou em segundo lugar no Miss Brasil daquele ano e representou o país no Miss Beleza Internacional. A beleza negra brasileira não é valorizada? Pior para o concurso. 

Já viu? É a nova abertura de Two and a Half Man, agora com Aston Kutcher

O ator Charles Sheen tanto aprontou que foi afastado do seriado "Two and a Half Man", um campeão de audiência. Recebia um dos mais altos salários da TV americana. Em fevereiro deste ano, a temporada foi suspensa, o ator faltava às gravações e, cobrado por isso, passou a ofender publicamente a produção da série. Na época, houve que achasse que o afastamento de Charles Sheen decretaria o fim de THM. Mas a Warner resolveu apostar em Aston Kutcher. A nova temporada estreia no dia 19, nos Estados Unidos. A solução para justificar o fim do personagem Charlie Harper é um atropelamento por trem de alta velocidade. Kutcher entra na história como o milionário que compra a casa do falecido, em Malibu. Se a série alcançará bons índices de audiência só o futuro dirá. No Brasil, "Two and a Half Man" é exibido pelo Warner Channel e, dublado, pelo SBT. 
Veja a abertura da nova versão: Clique AQUI

Veja também um teaser da nova temporada. Clique AQUI

Revista Brasileiros: Fernanda Lima posa para ensaio vestida de Chacrinha...

Fotos: Reproduções/Brasileiros
A apresentadora Fernanda Lima, do programa Amor & Sexo, da Globo, se fantasiou de Chacrinha para a a capa da revista "Brasileiros", de setembro. No mesmo ensaio, posa de Silvio Santos, Xuxa e Hebe Camargo. As fotos são de Alê de Souza.

Viu isso? Repórter sofre... olha o "barraco" da Daniella Mercury

Foi depois de um show em Serra Talhada (PE), na semana passada. A cantora se recusou a dar uma entrevista, discutiu e, depois, tirou o microfone das mãos do repórter. 
 
Veja a baixaria. Clique AQUI

Há 31 anos, o dramático fim da TV Tupi. Um ano depois, há 30 anos, Adolpho Bloch assinava o contrato de concessão da Rede Manchete

por Gonça
Melhor contar isso em imagens. No You Tube, um grande agregador da memória jornalística, há cenas que narram, por si, os dois momentos. Um dos vídeos foi encontrado no lixo por um ex-funcionário da Tupi, que recuperou o material e postou o filme no You Tube. Trata-se da manifestãção dos trabalhadores da extinta emissora dos Diários Associados, quando, no velho prédio da Urca, ainda tentavam salvar seus empregos. Para quem trabalhou na revista Manchete, um detalhe: aí por volta de um minuto e 50 segundos de vídeo aparece o fotógrafo Frederico Mendes cobrindo o protesto.
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Este registra a inauguração da TV Manchete. Antes, no dia 19 de agosto de 1981, há 30 anos, Adolpho Bloch recebera as concessões da rede.  Quase dois anos depois, em  5 de junho de 1983, a emissora entrou no ar.
Veja o vídeo inaugural. Clique AQUI  

No dia 8 de maio de 1999, depois de sucessivas e tumultuadas operações de venda e recompra, a  Manchete sai do ar e vira RedeTV, que apresenta sua programação em novembro do mesmo ano.
Clique AQUI

Novos tempos: classes C e D são as maiores consumidoras do país

por Eli Halfoun
Para quem insiste em não enxergar (é fácil não ver quando não se quer ver) que o Brasil mudou muito e melhorou em todos os segmentos o poder aquisitivo das classes menos privilegiadas: estão aí números que não deixam mentir: recente pesquisa de consumo comprovou que a classe C foi a maior consumidora de 2010 com um gasto total de R$ 428 bilhões, gasto bastante superior ao da classe A com consumo de R$ de R$ 216 bilhões. Já a classe D comprou mais do que a B: gastou R$ 381 bilhões, enquanto a B ficou em R$ 330 bilhões. . A pesquisa mostra outro dado importante: a classe C comprou 40% das geladeiras disponíveis no mercado e 39% dos computadores vendidos em 2010, além de contribuir com um aumento de 25% de novas matrículas em escolas particulares. O novo brasileiro não quer apenas comprar mais. Também quer aprender (e saber) muito mais. Merece. (Eli Halfoun)

Shopping virtual movimenta U$ 11 bilhões no Brasil

por Eli Halfoun
Os sites de vendas transformaram a internet no maior e mais variado shopping do mundo apesar dos propalados perigos de comprar virtualmente. Os sites de vendas são mais fortes nos Estados Unidos mesmo em época de crise, mas não fazem feio no Brasil que é o segundo colocado (só está atrás dos EUA) com U$ 11 bilhões em vendas anuais. O novo fenômeno de vendas via internet são os sites dedicados ao chamado mercado de luxo. Inicialmente só existia o Nelt a-porten, mas os consumidores brasileiros poderão contar também com o On the boutique (do grupo inglês Fartetch), que já abriu até escritório em São Paulo para cuidar de seus negócios. A Daslu também tem obtido boa resposta nas vendas via internet. Parece que está mesmo ficando um luxo comprar artigos de luxo de forma virtual, mas mesmo assim é bom tomar muito cuidado: consumidores do luxo e, portanto, de maior poder aquisitivo, são sempre os mais visados pelos golpistas virtuais, que não são poucos e nem bobos. (Eli Halfoun)

Revista Alfa aponta Romário como o Homem do Ano 2011 na política

O Baixinho é um dos 35 parlamentares mais assíduos. O ex-jogador, deputado do PSB, teve 100% de presença nas sessões do primeiro semestre. Romário diz à Alfa de setembro que cumpre seus deveres: “Não vou perder minha essência nem fazer qualquer coisa fora da lei, como roubar ou corromper”, diz. Eacrescente que não abre mão da autenticidade. “Não deixo de ir para a noite uma vez por semana, curtir o meu hip-hop, meu funk e ver as gostosas dançando na pista”.

A falência da Grécia vista por um jornalista francês

por Eli Halfoun
Se depender do que publicou recentemente no jornal francês "Liberation" nem tão cedo o jornalista Jean  Quartremer pretende visitar a Grécia, até porque será muito mal recebido, isso se for recebido. O jornalista não poupou os gregos e entre outras coisas disse:
1) "De 30 a 40% do PIB grego são sonegados";
2) "A fraude tributária é o esporte nacional";
3) "Nunca vi, além da Alemanha, tantos Porche, Audi, Mercedes e BMW";
4) "O funcionalismo público na Grécia ganha mais do que na Alemanha";
5) "Não é por acaso que a Grécia esteja insolvente e levando o euro para a cova". Perto isso dá até para acreditar que o Brasil é um quase paraíso. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

My Day After


Criança no Mirroir des Eaux em Bordeaux, espaços planos e verticais
por Lenira Alcure
Condenada pelo resto de meus dias a ver a repetição das cenas de destruição das torres gêmeas do WTC,em Nova York, decidi passar o dia de ontem (11/09/11) sem acompanhar noticiário algum, por qualquer meio que fosse, televisão, rádio ou jornal. Não que eu seja insensível à lembrança daqueles momentos em que se inaugurou o terror apocalíptico no século 21. Mas deixei para ler hoje o caderno Especial, de O Globo, com análises e testemunhos variados sobre as consequências do atentado até hoje, dez anos depois. Na semana anterior, acompanhei também relatos que confirmam não apenas a dor, mas a solidariedade e a esperança que animam ainda muita gente. Mas também me chocou assistir na véspera a uma reportagem sobre o revitalização do local, incluindo a construção de novas torres, reafirmação de uma invencibilidade nunca antes contestada, e todo um complexo comercial, cultural e turístico, mais propício ao império do lucro do que à generosidade. Não sei se seria esse o melhor destino para um espaço que se tornou sagrado pelo sangue ali derramado. Não advogo um vale de lágrimas, nem um campo de desolação. O memorial já inaugurado e um museu podem ajudar aos que quiserem tirar lições de vida do trágico acontecimento.
Mas o recomeço pode estar na presença de flores, crianças, música, convivência humana e múltipla, sempre mais fácil nos espaços planos. Os americanos que colocaram o nome de Deus em suas notas de dinheiro podem até esquecer, mas sempre é bom lembrar: mais vale um amigo na praça, que uma fortuna no Banco (especialmente, falido).

domingo, 11 de setembro de 2011

Pela remissão dos (novos) pecados

por Lenira Alcure
Família católica, custei muito a me libertar da culpa pelos chamados pecados mortais, acrescidos ou misturados aos 7 capitais, enfim todos aqueles que (dizem) levam ao inferno. Hoje, peno por causa de outras faltas condenáveis, das quais nem os padres conseguem me absolver. São os pecados ‘politicamente incorretos’. Abro o jornal e fico sabendo que ‘em julho, o gasto de turistas brasileiros no exterior superou o recorde dos últimos 42 anos!’ Eu que andei viajando três semanas fora do País, me senti culpada por esse rombo de 2 bilhões de reais, da riqueza nacional. Não viajei às custas da Viúva, mas tenho esses problemas de consciência! Outro drama freqüente em minha vida: as malditas sacolinhas plásticas que, segundo os cientistas, levam 500 anos para se degradar, condenando todas as espécies a uma morte anunciada! Por conta disso, muitas vezes digo ‘não, obrigada’ e vou juntando remédio, frutas, o queijo que acabei de comprar, a roupa que veio do conserto numa bolsa mafuá, onde tudo pode acontecer. Mesmo sem filhos, estou sinceramente preocupada com as próximas quinze gerações entupidas de plásticos e outras inconvenientes conveniências da vida moderna.
Cocô de cachorro in natura na rua? Nem pensar. Abolida a fase do saco plástico, passei ao jornal. Onde jogar? Nas lixeiras e contaminar
tudo, inclusive o lixeiro de luva rasgada ou o catador de lata em busca de 10 centavos? Para escapar ao fogo interno, optei por uma sacola pequena de papelão (dessas que as lojas chiques nos obsequiam) onde levo um rolo de papel higiênico. Tiro um pedaço, sob olhar espantado de quem passa, recolho os dejetos num embrulhinho para despejar em casa, no mesmo local aonde vão todos os cocôs familiares. Só então, a consciência apaziguada, posso dormir tranqüila. Nem tanto, se pensar nas palavras que devo evitar, em Monteiro Lobato cujos livros agora exigem uma leitura contextual para as crianças, nas marchinhas de carnaval que não posso mais cantar, no xenofobismo, no homofobismo, no racismo, no liberalismo, enfim tudo que me ensinam agora a odiar, com a mesma intolerância que no passado condenavam os seus contrários. Agora, chega! Nada como os antigos pecados de volta! Uma confissãozinha, duas ave-marias, um padre- nosso e a consciência limpa, pronta a pecar de novo, que afinal é o nosso humano destino.

Como escolher um Ministro do Supremo

deBarros
Há tempos, quando se abria vaga nos Supremos Tribunais, o futuro ministro era escolhido pelo Presidente da República dentre aqueles jurídicos de notório saber. O país só ia saber da nomeação desse novo ministro quando seu nome era anunciado pelo porta-voz da Presidência ou pela mídia. Todo processo era realizado sob a maior discrição – claro que no fundo deveria existir política – sem banalizaçã do processo. Mas, depois de uma revolução intestinal que revolveu as estranhas deste país, esse processo passou a ser disputado a ferro e fogo por candidatos que sem a exigência maior que é a de ser reconhecido publicamente de notório saber se atiraram vorazmente na disputa por esse cargo,
Estamos assistindo, surpresos e indignados, a essa briga de céu aberto entre dois candidatos que se lançaram, ao que parece, sem ser indicados por nenhum grupo ou organização judicial, à vacância de um dos tribunais superiores. Essa vaga se tornou extremamente política ensejando a dúvida se ela, hoje, é oferecida como prêmio à sabedoria do candidato escolhido ou interesses políticos maquiavélicos.
Pelo empenho da campanha – envolvendo até governadores de Estados – dos candidatos a tão honroso cargo, sou levado a crer que interesses políticos muito fortes se articulam por trás das cortinas que se fecham para o seu espaço cênico.
É uma pena, mas isso é ao que foi relegado o Brasil de hoje.

Cacofonia inacabada... o repórter sentiu até odores na turnê de Roberto Carlos



Dizem que o show de Roberto Carlos em Jerusalém foi emoção pura. Mas o enviado da Época apurou o olfato e sentiu muito mais. Empolgou-se e mandou lá um fédemais na legenda



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Lembra do "Fórum" da EleEla? A Cosmopolitan americana lança livro parecido, só com histórias quentes

por Gonça
Lá pelos anos 70/80, a revista EleEla tinha um quentíssima seção de cartas dos leitores contando "causos" sexuais. Quer dizer: "cartas dos leitores", assim entre aspas, já que o autor da maioria das missivas era o redator Machadinho. Casos de "calientes" noitadas, encontros casuais em ônibus que se transformavam em fantásticas orgias, paixões de professoras e alunos, aeromoças e passageiros, festas de fim de ano de firmas quase impublicáveis e seguia por aí a imaginação do redator. Agora a revista feminina Cosmopolitan lança do Cosmo's Sexiest Stories Ever, só de 'contos safados'. Como os tempos são outros o livrinho estará disponível, por 1 dólar, em iPad, iPhone, Kindle, Nook e demais e-readers.

Basquete vai a Londres

por Gonça
Depois de 16 anos de jejum, sem conseguir se classificar para uma Olimpíada, a seleção brasileira de basquete chegou lá. A vitória, ontem,  por 83 a 76 sobre a República Dominicana,o no Pré-Olímpido de Mar del Plata, carimbou o passaporte dos rapazes. Marcelinho Machado, com 20 pontos, foi o cestinha da partida. Dois comentários: vice-mundial em 2002 e campeão olímpico em Atenas-2004, dirigindo a seleção de seu país, o técnico argentino Rubén Magnano, treinador do Brasil, cumpriu a promesaa de fazer renascer a nossa seleção; e estão anotadas as ausências no torneio de Nenê e Leandrinho, os brasileiros que jogam nos Estados Unidos e que viraram as costas para a seleção. Teoricamente, esses dois não levam carimbo no passaporte para Londres.

Isso é que é sair atirando... "essas pessoas me fud#*#%." (o sonoro desabafo da executiva demitida do Yahoo)


Reprodução O Globo
por Gonça
 Chute na canela. Foi o que fez Carol Bartz ao ser demitida do cargo de presidente-executiva do Yahoo!
- Essas pessoas me f... ! - mandou na lata. A executiva foi mandada embora por telefone. O presidente do conselho do Yahoo, Roy Bostock, leu para ela um texto de demissão. Segundo a revista Fortune, Carol reagiu: "Roy, isso é um roteiro. Por que você não tem colhões para me dizer isso você mesmo? Eu pensava que você tivesse mais classe".

Está na hora de devolver a Lagoa para os cariocas

A Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos mais belos locais do Rio, é vítima de uma política de "capitanias hereditárias". Já nos anos 60/70, um famosos empresário, respaldado por prefeitos e governadores nomeados pela ditadura, ocupou áreas à margem do espelho d'água. O pior é que mesmo com a volta da democracia ficou pé no lugar. O Tivoli Park, outra aberração que se instalou no local, levou décadas para sair e tornar possível o que hoje é o Parque dos Patins. Bem ali ao lado, deixaram construir há anos outra anomalia que é a Estação do Corpo. A boa notícia é que o Estado se movimenta para retomar a área e devolvê-la ao publico (nota de O Globo). Que essa atitude alcance outros "posseiros". Há também caso de deformação da destinação original. A garagem de barcos do Flamengo, cedida para a prática da modalidade, virou estacionamento e local de festas com churrasco e pagode. O heliponto privado também não faz o menor sentido, devia ser transferido para o Santos Dumont, local próprio para aeronaves. E, com certeza, o Estado também encontraria melhor local para o heliponto policial lá instalado. Que a Lagoa seja devolvida aos cariocas.      


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Um trio da pesada desenha a mais bela e fina estampa de Aguinaldo Silva

por Eli Halfoun
Aguinaldo Silva vive mais um feliz momento como novelista: “Fina Estampa” é um incontestável sucesso (caiu no gosto popular) por conta de uma boa trama, um texto perfeito, personagens bem construídos e um elenco que até agora não deixou a desejar em nenhuma cena. Como em todas as novelas também em “Fina Estampa” o elenco tem destaques. Exemplos: a sempre atuação correta (alguém achava que seria diferente?) da maravilhosa atriz que é Lilia Cabral. Embora Griselda seja a ”dona” da novela não se pode negar que a também excelente Christiane Torloni faz uma Tereza Cristina perfeita perua em sua arrogância (todos os arrogantes são preconceituosos) e preconceito. Promete muito mais quando cometer um crime, assim como promete ser surpreendente a mudança radical de Griselda quando ganhar na loteria esportiva. Entre os bons trabalhos realizados em “Fina Estampa” outro destaque é Marcelo Serrado interpretando o “escravo” da patroa que no fundo ele queria ser. Ao mesmo tempo em que quase sempre permite um bom trabalho interpretar personagem gay também é um perigo se o ator exagerar na dose. Marcelo Serrado encontrou o ponto certo para Clô que não esconde o que é (esconder e disfarçar o que realmente somos é burrice) e embora o personagem seja muito “afetado” não descamba para a galhofa e, portanto, para os sempre perigosos e ridículos exageros. O trio formado por Lília Cabral, Christiane Torloni e Marcelo Serrado é e será até o fim a garantias de um bom espetáculo, sem é claro esquecer o restante do elenco que também está muito bem e desenhando com suas atuações uma realmente fina estampa. (Eli Halfoun)

Um futuro velho para o Brasil. Vamos pensar nisso

por Eli Halfoun
Não adianta querer fugir da realidade: o Brasil precisa estar preparado para conviver com o seu cada vez maior número de idosos. Estar pronto significa prioritariamente desenvolver programas, especialmente os sociais, que dêem uma fundamental atenção aos nossos velhos que se já são muitos serão muito mais no futuro. Pesquisa realizada agora pela Associação Brasileira de Recursos Humanos mostra que em 2050 a população do país terá 30% de idosos, mostrando claramente a urgente necessidade de estabelecer atendimento especializado para essa população. A pesquisa revela também que 69% dos idosos pretendem voltar ao trabalho (por necessidade ou por prazer), deixando claro também que é um absurdo alijar como se tem feito o velho tão prematuramente do mercado de trabalho. Os idosos sabem que ainda podem ser muito úteis e por isso mesmo 70% dos entrevistados se consideram jovens para a aposentadoria. Dos que estão aposentados 10% voltaram ao mercado de trabalho. A pesquisa foi realizada em grandes empresas nas quais geralmente o idoso se aposenta melhor, ao contrário do que costuma acontecer com o aposentado salário mínimo que precisa voltar ao trabalho para não morrer de fome antes da hora. Quando se fala e pensa em programas para idosos é fundamental que sejam criados e praticados tendo em vista principalmente o idoso que a sociedade quer jogar no lixo como, aliás, é costume no INSS que paga mal, muito mal, para a maioria de seus aposentados. Paga pouco e chora muito. Podia chorar menos e pagar mais. (Eli Halfoun)

Uma marcha popular proibida para os políticos

por Eli Halfoun
Atenção: você pode (e deve) participar da marcha contra a corrupção que está snedo marcada para o próximo dia 20. Só vá se não estiver pensando tirar proveito político do e no encontro: políticos não são bem-vindos, assim como dirigentes da CUT, UNE e MST que não deram as caras na passeata realizada dia 7 de setembro em Brasília. A mobilização para a marcha nacional contra a corrupção mostra a importância das redes sociais quando utilizadas para o bem. E através das redes sociais que a marcha está sendo organizada. Não é aconselhável nenhum corrupto (e não precisa ser necessariamente político) aparecer no pedaço: corre o sério risco de receber mais do que insultos. (Eli Halfoun)