quinta-feira, 21 de abril de 2011
Ponto para Dilma...
...a presidente cancelou presença no convescote neoliberal em Comandatuba, uma espécie de rave da elite. Deu uma dentro.
E a Justiça para onde vai?
deBarros
Juízes são flagrados dirigindo bêbados nas estradas de acesso às cidades e, agora, promotores federais são flagrados sob acusação de forjarém atestados médicos, que custavam 15 mil reais cada um, alegando problemas mentais além de ter tomado aulas particulares de como simular esses problemas mentais. Parece, diante desses fatos, que a justiça brasileira desandou e está tomando rumos imprevisíveis. Como podem esses juízes julgarem e condenarem alguém. Como podem esses promotores acusarem alguém? Parece que as virtudes morais e éticas deixaram de fazer parte do comportamento desses magistrados e advogados de acusação do Estado.
Esses escândalos vem se repetindo mais vezes contribuindo negativamente para o espirito de lisura e moral e ética da magistratura brasileira. Vamos torcer para que essa má fase passe e tudo volte a ser como nos tempos em que um fio de cabelo era a maior prova de honradez que um homem podia dar a seu favor.
Globo muda novela para morder mais do que assoprar
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| Flávia Alessandra, a Naomi, de Morde&Assopra. Foto: TVGlobo/Divulgação |
O título “Morde e Assopra” continuará o mesmo, elenco também, mas mesmo assim o telespectador ganhará uma nova, mais enxuta e mais intensa novela. Por determinação da emissora, o autor Walcyr Carrasco reformulará a trama e já se sabe que entre outras coisas, Naomi passará a ter seu chip-coração disputado pelos personagens de Matheus Solano e Caio Blat no primeiro triângulo amoroso andróide da televisão. É certo também que o personagem de Marcos Pasquim deixará a personagem de Vanessa Giácomo plantada no altar e que Elizabeth Savalla fará de sua personagem a grande vilã cômica da novela ao mesmo tempo em que a personagem de Cássia Kiss descobrirá todas as mentiras do filho falso médico. Essas e muitas outras modificações são uma tentativa de reerguer a audiência da novela que deixou o horário em baixa desde a estréia. Aliás, esse não parece ser pelo menos até agora o ano da Globo nas novelas. Todas estão deixando a desejar em termos de audiência. De qualidade também. (Eli Halfoun)
Leia mais sobre o sumiço do acervo de fotos da Manchete
No site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Clique AQUI
Freio de mão puxado...
Juros disparam, desemprego aumenta, a oposição e a mídia estão gostando de Dilma... 2011 não começa bem.
Sabe com quem está falando?
deBarros
Histórias acontecem para serem contadas. Há muitos anos, quando o homem não usava camisa, as histórias eram contadas à noite, sob o calor de uma fogueira, para um grupo de companheiros, que também não usava camisa. Essa história aconteceu nos tempos modernos e todos os homens usavam camisa por vergonha do seu corpo.
Pois bem, o interessante é que essa história foi encontrada nas páginas do Diário Oficial:
"Um policial, fazendo o seu turno de trabalho na estrada, parou um carro por achar que ele se achava em alta velocidade quando o permitido naquela área era de 60 quilômetros.
O carro parou e o policial pediu que o motorista apresentasse seus documentos. Foi quando notou que o motorista se achava embriagado. Diante disso pediu que o motorista saisse do carro e fizesse o teste do bafômetro. Foi quando o motorista soltou aquela frase - famosa – "O senhor sabe com quem está falando? Eu sou juiz de Direito e a minha acompanhante também. O senhor, seu guarda, recolha tudo isso e me deixa ir embora porque não vou fazer teste nenhum?
O policial deixou o juiz ir embora mas cravou-lhe uma multa.
O que aconteceu? O juiz não foi autuado, não fez o teste para saber o teor de alcoolização, a multa foi perdoada e o policial está sendo processado por desacato à autoridade.
Isso é a cara do Brasil de hoje.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Exposição de Wim Wenders em Londres tem foto de Salvador, Bahia
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| Salvador, Bahia. Foto Win Wenders - Galeria Haunch of Venison. Divulgação |
Modelo turca quebra tabu na Playboy alemã
Pela primeira vez, a Playboy alemã estampa na capa uma modelo muçulmana. Quem quebrou o tabu foi a modelo Sila Sahin.
Ela é estrela de novela na Alemanha. E diz que as fotos são uma resposta à repressão que sofreu na infância.
Ela é estrela de novela na Alemanha. E diz que as fotos são uma resposta à repressão que sofreu na infância.
Fotógrafo J.L. Bulcão fará exposição no Rio
Será no dia 20 de maio, no Espaço Cultural de Furnas. Bulcão começou sua carreira na Manchete. Trabalhou na Gamma em Nova York e Paris, onde mora. Desde 2003 é free-lance, na França, e colabora com a agência Corbis. Conheça o site de J.L.Bulcão. Clique AQUI
Alô, jornalista! Já leu este texto do Maurício Stycer?
...É sobre a cobertura do massacre de Realengo. É pra pensar.
Clique AQUI
Veríssimo, os déspotas e os padres
por Eli Halfoun
Mesmo quando não está escrevendo Luís Fernando Veríssimo mantém seu bom humor, apesar da também grande timidez. Mostrou isso em recente e casual encontro com a jornalista Glória Maria em uma feira literária de Miami. Glória acabara de ler uma crômica na qual Veríssimo cita uma frese de Diderot: “A humanidade só será livre no dia em que o último déspota for enforcado com as tripas do último padre”. Glória Maria perguntou ao escritor: “Você não gosta de padres?” A resposta foi tímida, mas definitiva: "Bem, gosto menos de déspotas." (Eli Halfoun)
Mesmo quando não está escrevendo Luís Fernando Veríssimo mantém seu bom humor, apesar da também grande timidez. Mostrou isso em recente e casual encontro com a jornalista Glória Maria em uma feira literária de Miami. Glória acabara de ler uma crômica na qual Veríssimo cita uma frese de Diderot: “A humanidade só será livre no dia em que o último déspota for enforcado com as tripas do último padre”. Glória Maria perguntou ao escritor: “Você não gosta de padres?” A resposta foi tímida, mas definitiva: "Bem, gosto menos de déspotas." (Eli Halfoun)
Jorge Amado cai no samba em seu centenário
por Eli Halfoun
Começarão com samba as comemorações do centenário de Jorge Amado. O grande escritor é o tema do enredo que a Imperatriz Leopoldinense mostrará em 2012. A família está entusiasmada com a homenagem e tratou logo de colocar à disposição da escola o acervo da Casa Jorge Amado, na Bahia, para pesquisas. Jorge tem tudo para inspirar um enredo entusiasmado. Não é a primeira vez que o escritor cai no samba: ele foi enredo da Império Serrano em 1998, quando não ganhou nada além de muitos aplausos. (Eli Halfoun)
Começarão com samba as comemorações do centenário de Jorge Amado. O grande escritor é o tema do enredo que a Imperatriz Leopoldinense mostrará em 2012. A família está entusiasmada com a homenagem e tratou logo de colocar à disposição da escola o acervo da Casa Jorge Amado, na Bahia, para pesquisas. Jorge tem tudo para inspirar um enredo entusiasmado. Não é a primeira vez que o escritor cai no samba: ele foi enredo da Império Serrano em 1998, quando não ganhou nada além de muitos aplausos. (Eli Halfoun)
O Globo denuncia: arquivo fotográfico que pertenceu à Manchete está desaparecido, estaria sendo vendido aos pedaços e novos proprietários não pagam direitos autorais
por Gonça
Retângulos pretos, como tarjas de luto. A capa do Segundo Caderno do Globo, hoje nas bancas, deveria envergonhar as instituições públicas e privadas que supostamente devem cuidar da memória nacional. Enquanto disputam cargos públicos, políticos e administradores deixam na mão de aventureiros edificações e sítios históricos. Uma hora é uma capela que pega fogo, outra, uma casa como a que pertenceu a José Bonifácio, em Paquetá, posta à venda para demolição, ou casos como o da residência de Machado de Assis, no Cosme Velho, que veio abaixo para a construção de um espigão. Como esperar que a burocracia cultural se preocupe com um "mero" arquivo com cerca de 12 milhões de imagens que englobam quase 70 anos da história do Brasil?
Institutos privados e algumas das principais editoras do país chegaram a pedir informações sobre o arquivo da Bloch, em algum momento. Desistiram. Faltou-lhes visão ou conhecimento. Algumas alegaram que seria muito caro digitalizar tanto material. Ignoravam o que teriam em mãos. Vacilaram. Que pelo menos leiam, hoje, a excelente reportagem de Cristina Tardáguila para o Segundo Caderno. O fato é que a Manchete pediu falência em 2000 e desde então os arquivos perambularam por aí (já estiveram em São Paulo) antes de virar mistério a partir do leilão no ano passado. Ao adquirir por R$300 mil o acervo que pertenceu à Bloch Editores, os atuais donos - um deles, segundo o Globo, teria fornecido até um endereço errado à Justiça - não compraram um carro ou um terreno sobre o qual teriam a propriedade integral. Estão de posse de uma obra intelectual. Devem direitos autorais sempre que a comercializarem, como um deles admite que já está fazendo.
Angustiados com a situação, fotógrafos que atuaram na Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, Geográfica Universal, Pais&Filhos, EleEla, Desfile e outra publicações da Bloch e a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), presidida por José Carlos Jesus, se mobilizam para impedir que os originais dos seus trabalhos se percam definitivamente. Dão uma lição às tais instituições culturais públicas e privadas.
Ainda há tempo para uma reação legal.
Mas que seja rápida.
Após a denúncia, com certeza a predação do acervo será naturalmente acelerada.
Retângulos pretos, como tarjas de luto. A capa do Segundo Caderno do Globo, hoje nas bancas, deveria envergonhar as instituições públicas e privadas que supostamente devem cuidar da memória nacional. Enquanto disputam cargos públicos, políticos e administradores deixam na mão de aventureiros edificações e sítios históricos. Uma hora é uma capela que pega fogo, outra, uma casa como a que pertenceu a José Bonifácio, em Paquetá, posta à venda para demolição, ou casos como o da residência de Machado de Assis, no Cosme Velho, que veio abaixo para a construção de um espigão. Como esperar que a burocracia cultural se preocupe com um "mero" arquivo com cerca de 12 milhões de imagens que englobam quase 70 anos da história do Brasil?
Institutos privados e algumas das principais editoras do país chegaram a pedir informações sobre o arquivo da Bloch, em algum momento. Desistiram. Faltou-lhes visão ou conhecimento. Algumas alegaram que seria muito caro digitalizar tanto material. Ignoravam o que teriam em mãos. Vacilaram. Que pelo menos leiam, hoje, a excelente reportagem de Cristina Tardáguila para o Segundo Caderno. O fato é que a Manchete pediu falência em 2000 e desde então os arquivos perambularam por aí (já estiveram em São Paulo) antes de virar mistério a partir do leilão no ano passado. Ao adquirir por R$300 mil o acervo que pertenceu à Bloch Editores, os atuais donos - um deles, segundo o Globo, teria fornecido até um endereço errado à Justiça - não compraram um carro ou um terreno sobre o qual teriam a propriedade integral. Estão de posse de uma obra intelectual. Devem direitos autorais sempre que a comercializarem, como um deles admite que já está fazendo.
Angustiados com a situação, fotógrafos que atuaram na Manchete, Fatos&Fotos, Amiga, Geográfica Universal, Pais&Filhos, EleEla, Desfile e outra publicações da Bloch e a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), presidida por José Carlos Jesus, se mobilizam para impedir que os originais dos seus trabalhos se percam definitivamente. Dão uma lição às tais instituições culturais públicas e privadas.
Ainda há tempo para uma reação legal.
Mas que seja rápida.
Após a denúncia, com certeza a predação do acervo será naturalmente acelerada.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Renato Sérgio lança livro sobre o amigo Bráulio Pedroso
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| Renato Sérgio. Foto:Reprodução |
Frases e/ou pensamentos de Bráulio Pedroso (há 20 anos ou mais)
- “Sou alguém à procura de alguma coisa que não sei bem o que é. E o pior é que não sei nem ao menos se quero encontrar.”
- “Em tenra idade, eu tinha resolvido me inventar escritor. Com a típica inconsciência macunaímica não me perguntei sobre o mistério de ligar uma palavra a outra. Bastava a intenção, que o resto -ai que preguiça!- viria depois. Daí, ao longo de minha vida, que já começa a ficar longa, passei apenas por quatro empregos e, em todos eles, o que eu fiz? Escrevi. Esta é a questão: escrever ou não escrever. Fora disso é não estar, é não ser. E condenado por uma invenção infantil, encontro-me muitas vezes de olhar fixo no teto do quarto, como se daquele limite surgissem personagens, dramas, comédias e outros tipos de bobagens que a palavra escrita pode registrar.
- “Eu tenho PhD de teto, especialização filosófica e doutorado no assunto. Aos 16 anos de idade, um dia quis levantar-me da cama e não consegui. Hoje as pessoas dizem que tenho uma cara muito jovem. Deve ser porque passei mais de 10 anos deitado de barriga pra cima, o que conheci da parte superior interna dos meus quartos, pouca gente conheceu. O teto é o limite, como também o infinito. Deixando porém a frescura metafísica e metafórica, o teto é a realidade, a falta de idéia, a sensação da inspiração esgotada.”
- “Durante muito tempo procurei ser agradável aos outros, até um dia em que levei um susto, quando comecei perceber que não era simpático. Tinha tomado consciência de que na minha imobilidade tinha mais mobilidade do que todos e isso, para eles, era uma agressão muito violenta. Daí o fato de eu ser desagradável para muita gente. É que eu sou o retrato da imobilidade deles.”
-“Se eu não fosse de uma geração ainda cheia de vícios masculinos, provavelmente seria um escritor bem melhor, porque no fundo daquilo que minha capacidade de criação produz há, inconscientemente, o fantasma da presença masculina, dominadora, tirana e prepotente”.
- “Para mim a telenovela é apenas um exercício de realismo e qualquer concessão, no caso, ocorreria pelo cansaço. Eu podia retirar da realidade alguma coisa, desde que fosse expressiva, mas com o cuidado de desmontá-la e juntá-la outra vez, já transformada. Para apreender a realidade é preciso reinventá-la.”
- “À minha maneira, continuo a fugir da simetria e do óbvio. Entrelaçando idéias arrojadas, eu continuo minha busca incessante do espontâneo, que é onde está a beleza das coisas.”
- “Sempre tive prazer em descobrir (ou provocar) a possibilidade do desequilíbrio. O eterno se consegue eterno através do caos.”
Cinco séculos de bundalelê
A Editora Planeta lança "História íntimas - Sexualidade e erotismo na história do Brasil". Em 256 páginas, a historiadora Mary del Priore aborda temas como nudez, pudor, afrodisíacos, crendices, prostituição, o surgimento da lingerie, a popularização do biquíni, bailes de Carnaval e a revolução sexual. São cinco séculos de bundalelê desvendados por uma criteriosa pesquisa histórica.
CBF apoia projetos culturais
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| Rodrigo Santoro em cena do filme sobre a vida de Heleno de Freitas. Foto: Divulgação |
Na tela, a vida atribulada do craque Heleno de Freitas, que jogou no Botafogo, no Vasco, no América, no Boca Juniors, além do Junior de Barranquila, da Colômbia, é interpretada por Rodrigo Santoro.
Um coração muito mais do que apenas insensato
por Eli Halfoun
Não tem ido comum ouvir muitos e entusiasmados comentários em torno da novela “Insensato Coração”. O trabalho de Gilberto Braga e Ricardo Linhares não conseguiu ainda empolgar e “amarrar” o telespectador. São vários os motivos: a novela não decidiu que trama desenvolver com mais constância, o resultado é que fica uma história picadinha, o que muitas vezes a deixa sem pé nem cabeça. Mas a culpa maior dessa falta de entusiasmo do público é que “Insensato Coração” não tem personagens com os quais o telespectador se identifique. Na verdade, a novela é uma grande coleção de personagens canalhas, inescrupulosos e totalmente sem caráter. Esse tipo de “gente”, o público tem visto demais na cruel vida real. O que a novela oferece são exemplos que de forma alguma devem ser seguidos. Vejamos: Leo é o grande vilão e era de se esperar que fosse um canalha ao quadrado (reforçado pelo bom trabalho de Gabriel Braga Nunes). Não para por aí: a personagem de Fernanda Paes Leme também faz qualquer coisa para conseguir seu apaixonado (paixão que prejudica não é amor, é tortura) objetivo. Tia Nenê é uma dissimulada interesseira e fofoqueira da pior espécie; Horácio Cortez é um crápula que usa e abusa do poder financeiro e acha que compra tudo e todos; a personagem de Deborah Evelyn (grande atriz) é fútil e quer conquistar espaço social a todo custo. Em nome do amor Natalie destroi um casamento e tenta fazer do irmão um explorador de mulheres; Milton é um deslumbrado explorador da filha; Kleber é homofóbico e mentiroso.
Não sobra quase ninguém do digamos lado bom: tem a Bibi que não faz mal a ninguém e só quer diversão; tem o Oscar, afetuoso pai de família e bom amigo. Isso é pouco para atrair um público cansado da crueldade e das mentiras do cotidiano. Se for verdade que os autores buscam inspiração na realidade, os personagens de “Insensato Coração” mostram claramente que estamos fritos e mal pagos. (Eli Halfoun)
Não tem ido comum ouvir muitos e entusiasmados comentários em torno da novela “Insensato Coração”. O trabalho de Gilberto Braga e Ricardo Linhares não conseguiu ainda empolgar e “amarrar” o telespectador. São vários os motivos: a novela não decidiu que trama desenvolver com mais constância, o resultado é que fica uma história picadinha, o que muitas vezes a deixa sem pé nem cabeça. Mas a culpa maior dessa falta de entusiasmo do público é que “Insensato Coração” não tem personagens com os quais o telespectador se identifique. Na verdade, a novela é uma grande coleção de personagens canalhas, inescrupulosos e totalmente sem caráter. Esse tipo de “gente”, o público tem visto demais na cruel vida real. O que a novela oferece são exemplos que de forma alguma devem ser seguidos. Vejamos: Leo é o grande vilão e era de se esperar que fosse um canalha ao quadrado (reforçado pelo bom trabalho de Gabriel Braga Nunes). Não para por aí: a personagem de Fernanda Paes Leme também faz qualquer coisa para conseguir seu apaixonado (paixão que prejudica não é amor, é tortura) objetivo. Tia Nenê é uma dissimulada interesseira e fofoqueira da pior espécie; Horácio Cortez é um crápula que usa e abusa do poder financeiro e acha que compra tudo e todos; a personagem de Deborah Evelyn (grande atriz) é fútil e quer conquistar espaço social a todo custo. Em nome do amor Natalie destroi um casamento e tenta fazer do irmão um explorador de mulheres; Milton é um deslumbrado explorador da filha; Kleber é homofóbico e mentiroso.
Não sobra quase ninguém do digamos lado bom: tem a Bibi que não faz mal a ninguém e só quer diversão; tem o Oscar, afetuoso pai de família e bom amigo. Isso é pouco para atrair um público cansado da crueldade e das mentiras do cotidiano. Se for verdade que os autores buscam inspiração na realidade, os personagens de “Insensato Coração” mostram claramente que estamos fritos e mal pagos. (Eli Halfoun)
Harper’s Bazaar ganha versão brasileira
por Eli Halfoun
O fato de ter perdido a Vogue para a Editora Globo não afetou os planos da Carta Capital de continuar disputando mercado com revistas femininas e segmentadas. A CC está fechando contrato para publicar no Brasil a Harper’s Bazaar, uma das publicações mais respeitadas do mundo. O contrato prevê também a publicação de revistas segmentadas como, entre outras, a House Beautiful, que seria a substituta da Casa Vogue, que também passou a ser da Globo. A Carta Capital negocia também a publicação no Brasil da Esquire, primeira revista americana destinada ao público masculino. Foi na Esquire que Hugh Hefner trabalhou até criar a Playboy. Deu o que se pode chamar de pulo do gato. Ou melhor: das gatas. (Eli Halfoun)
O fato de ter perdido a Vogue para a Editora Globo não afetou os planos da Carta Capital de continuar disputando mercado com revistas femininas e segmentadas. A CC está fechando contrato para publicar no Brasil a Harper’s Bazaar, uma das publicações mais respeitadas do mundo. O contrato prevê também a publicação de revistas segmentadas como, entre outras, a House Beautiful, que seria a substituta da Casa Vogue, que também passou a ser da Globo. A Carta Capital negocia também a publicação no Brasil da Esquire, primeira revista americana destinada ao público masculino. Foi na Esquire que Hugh Hefner trabalhou até criar a Playboy. Deu o que se pode chamar de pulo do gato. Ou melhor: das gatas. (Eli Halfoun)
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