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A nave no Deserto de Mojave. Reprodução CNN |
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A nave-mãe WhiteNightTwo decola levando acoplada, no meio, a SpaceShipTwo. Foto: Virgin Galactic |
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Simulação . Imagem Virgin Galactic |
por BQVManchete
Três dias depois da explosão do foguete Antares, a SpaceShipTwo, da Virgin Galactic, foi destruida em acidente que causou as morte de um piloto e deixou outro em estado grave. Com capacidade para seis passageiros e dois tripulantes, a SST pretendia tornar acessível o turismo espacial. Não faz muito tempo, noticiou-se que a jornalista Glória Maria era uma das primeiras inscritas para ir ao espaço. Em notas publicadas, ela teria admitido que a passagem - 200 mil dólares - não foi paga popr ela porque viajaria "a trabalho", dando a entender que a Rede Globo bancaria a jornada. O jornal Nacional deu ontem a queda da SST mas omitiu o detalhe. A SST decola acoplada a uma nave-mãe que a leva a 15 mil metros de altura. Só então, a nave espacial liga o foguete que a lança a 110km de altitude, no limite da fronteira do espaço. A SST não entrará em órbita mas proporcionará aos seus passageiros uma visão da Terra aproximada à imagem que os astronautas têm. O acidente de ontem, segundo as primeiras investigações, pode ter sido provocado pela explosão do foguete e a desintegração da nave. Há também a hipótese de que a SST tenha se chocado com a nave-mãe no momento em que desacoplava. Há alguns anos, a mesma nave sofreu um acidente durante testes, o que levou a empresa a adiar o vôo com turistas inicialmente previsto para 2007. Antes do acidente fatal de ontem, 2015 era o ano em que os turistas iriam ao espaço. Agora, não há previsão. Nem mesmo a certeza de que o projeto, que é bancado pelo milionário britânico Richard Branson e patrocinado por fundos de investimento dos Emirados Árabes, voltará a decolar.