Reprodução de O Globo, 18/8/2024 |
Reprodução de O Globo, 18/8/2024 |
por Flávio Sépia
Em qualquer país que preza melhor distribuição de renda e mais justiça social, a criação de empregos é boa notícia.
Não para a mídia dos oligarcas brasileiros.
O Globo é um jornal que tem um discutível coerência histórica. Exemplos entre muitos? Foi contra o salário mínimo, combate qualquer aumento real das aposentadorias por pouco que seja e fez campanhas contra a instituição do décimo-terceiro salário.
Os recortes reproduzidos acima são de edição recente. Uma notícia socialmente positiva sobre a atual e acentuada queda do desemprego e uma modesta recuperação do poder de compra dos trabalhadores é destacada como um espécie de catástrofe, um alerta histérico sobre um "abismo" à frente.
O alinhamento do jornal com o mercado e com os lucros da especulação financeira é algo que chega a níveis de fanatismo neoliberal. "Vendem" o mercado como o "messias" que salva os despossuídos. Nem o sujeito que faz essa análise acredita nesse tipo de argumento que predomina entre os "economistas de mercado", a categoria acadêmica onde a mídia pesca analistas. Não se vê entre as bancadas de áulicos da especulação financeira como dogma um só economista com visão social. Isso apesar das evidências de que o edifício teórico de neoliberalismo apresenta rachaduras dramáticas no mundo inteiro. Por aqui persiste a teoria aloprada do mau e do feio da especulação acima de tudo.
2 comentários:
Globo tem um trajetória desse tipo com golpes e interferência em eleições, Getúlio, ditadura de 64, Collor, golpe contra Dilma, eleição de Bolsonaro que apoiou por ódio a Lula. Com o elemento Temer empácaram deformaçao da Previdência e outras medidas neoliberais e contra o povo trabalhador.
O Brasil tem uma elite podre que é responsável peli atraso social do Brasil
Postar um comentário