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domingo, 25 de maio de 2025

"Mãe" leva bebê reborn para tomar vacina. Outra quer que o padre batize seu "filho" de silicone. E a saúde mental vai bem?

Bebê reborn anunciado na internet por 250 dólares. Reprodução


Há alternativas, digamos, mais instigantes do tipo "noiva cadáver", "serial killer baby" etc.


O Globo ouviu especialistas sobre a onda dos reborns


por José Esmeraldo Gonçalves 

As redes sociais - à parte a utilidade -  são também um lixão de inutilidades. Nas últimas semanas a internet foi contaminada por uma onda de bebês reborn. Algumas mulheres adultas tratam esses entes artificiais como se fossem reais. Tanto que "mamães" levaram seus bebês de silicone e vinil a postos de saúde pública. Algumas se revoltaram por não serem atendidas. Na Bahia, um padre se recusou a batizar um bizarro "filho" de uma genitora de reborns, mas não demora muito aposto que vão surgir religiosos que encontrarão na bíblia um motivo para sacramentar os borrachudos e faturar uma grana. 

Aliás, os bebês reborn são caros. No Mercado Livre, por exemplo, há espécimes que custam de R$3.500,00 a R$8.000,00. É coisa de gente abonada. Não se surpreenda, há quem os leve a sério. O Globo de hoje publica uma página que reúne psicanalista, psiquiatra e cientista social que debatem o fenômeno. A matéria deixa de lado as situações absurdas, como essa de levar o bebê de silicone ao posto de saúde para receber dose de vacina, e analisa supostos efeitos terapêuticos na coisa. O texto também critica haters que debocham da nova mania. A psiquiatra Roberta França, contudo, adverte, como o Globo revela: "A questão é quanto você transfere o lúdico para uma ideia de realidade". 

É o que parece acontecer diante de certas circunstâncias que os noticiários revelam.