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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Carnaval Carioca - Bloco Imprensa que Eu Gamo faz seu último desfile

O Imprensa na volta de despedida.
Foto de Jussara Razzé. 


"Valeu, Rio". Foto de Jussara Razzé 

por José Esmeraldo Gonçalves 

Alegria, como sempre, mas em clima de despedida. Há 30 anos, um grupo de jornalistas criou o bloco Imprensa que Eu Gamo. As mesas dos bares instalados no Mercadinho São José, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, foram testemunhas. Para os fundadores, chegou a hora de parar. Depois de três décadas, o Imprensa Que Eu Gamo fez seu último desfile no circuito Laranjeiras-Largo do Machado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no sábado,15. Rita Fernandes, presidente do Imprensa e da Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro (Sebastiana), relatou ao G1 alguns motivos para o adeus do Imprensa. Segundo ela, "alto custo do carnaval, excesso de burocracia, falta de pessoas na organização, mudança de público". 

O Imprensa, que nunca foi corporativo e nem exigiu crachá, (sempre recebeu todos os públicos) fechou sua trajetória que, ao longo de três décadas, reuniu várias gerações de jornalistas. Alguns coleguinhas só se encontravam uma vez por ano durante o desfile. Uma jornalista brincou: "estamos fazendo prova de vida".


O ritmista Nilton Retchman, ex-Manchete e ex-Furiosa, a bateria do Salgueiro. Foto Arquivo Pessoal 

Na bateria do Imprensa, um integrante lembrava na camiseta uma publicação identificada com o carnaval carioca.  Era o ex-funcionário da Bloch Nilton Retchman, ritmista que fez parte da lendária Furiosa do Salgueiro.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Com o tema "Imprensar-te-ei" bloco Imprensa Que Eu Gamo 2017 trola os corruptos do poder e da cadeia






Fotos bqvMANCHETE
Com o samba "Imprensar-te-ei", uma referência ao linguajar pernóstico e brega do presidente ilegítimo, o "Imprensa que eu gamo" animou Laranjeiras, ontem. Foi o vigésimo-terceiro desfile do bloco. "Primeiramente, diretamente se escolhia o presidente/Seu editor, o que aconteceu/Entrei no Uber e a gente se perdeu/ Ai, ai, Eike confusão/Bangu é o novo point de grã-fino no verão/ tá virando lema, a sacanagem suprema/ e eu que sempre trabalhei, sei lá se aposentar-me-ei", cantava o samba do Imprensa. Em outra estrofe, mais recados: "Ó seu Cabral.../ Ganhou anel, perdeu a nau/ Tá esculachado/ Réu e juiz até parecem namorados/ Tenho convicção, não precisa delação, é fato/ Eles afogam o ganso/O povo é quem paga o pato".


domingo, 24 de janeiro de 2016

É o carnaval da crise! Imprensa Que Eu Gamo 2016... 'bora pra frente...'

Dez mil pessoas no Imprensa: Laranjeiras cantou

No alto do carro de som, à esquerda, câmera na mão, o jornalista Raul Silvestre, ex-Manchete, que filma os blocos do Rio desde o carnaval de  1985 quando os cariocas voltaram a tomar conta das ruas.

Prioridade do samba: ciclistas deram passagem
O vídeo da manicure Fabíola flagrada no motel virou viral na web e tema da irreverência no carnaval.

No ritmo

A "avenida" Gago Coutinho virou passarela

Nilton Rechtman, ex-Manchete, na bateria do Imprensa

A bandeira desfraldada apesar da crise

No "camarote vip"

No sinal de pedestres

Se o samba anda atravessando nas redações em crise, nem por isso os jornalistas deixaram de botar o bloco na rua e renovar as esperanças para este 2016. O Imprensa Que Eu Gamo arrastou ontem dez mil pessoas em Laranjeiras puxadas pelo samba "Verba Volant", de Djalma Junior, Caio Nolasco, Guilherme Pecly, Tiago Prata, Rodrigo Alves, Paulo Fraiz, Carlos Fidelis e Alexandre Mota, inspirado na famosa carta lamurienta de Michel Temer discutindo a relação com Dilma Rousseff. No título do samba, a citação ao latim cenográfico e brega do vice. (Fotos BQVManchete)

VERBA VOLANT
"Seu editor, mandei uma carta para você
Cheia de mimimi e papo furado
Não sou vice, nem Miss Colômbia
Pra ser assim tão rebaixado
Levei um pezão no orçamento
Meu bolso é estoque de vento
É panelada, é pedalada, lama até no mar
Manda essa Zika pra lá

Vou me refugiar no Mercadinho
Porque aqui é liberada a transação
Desce mais uma, vou dobrar a meta
Pra alegria não existe recessão

Amanheceu...
Quem vem bater na sua portinha?
É o japonês ou o Stênio Garcia?
Quando seu Cunha quer levar
Sempre há muito o que Temer
Não tem arrego nem um segundo
Vai trabalhar, vagabundo!

Eu quero é sambar em Laranjeiras
Quando te achar, vou me perder
Imprensa que eu gamo, amor
Chutei o balde, a bateria chegou