Há muito a opinião pública e o STF buscavam uma resposta para uma dúvida atroz: onde diabos vai parar a dinheirama das emendas parlamentares ainda virtualmente secretas apesar da transparência que o STF exigiu? Uma operação da PF desfez o enigma nacional. A grana vai parar só no sapatinho de algumas excelências identificadas ou de fulanos das suas relações. As transferências são realizadas com sucesso através de convênios com ONGs, prefeituras, igrejas, obras em estradas e praças, shows de sertanejos e onde mais a imaginação dos pilantras levar.
A essa altura os editores já devem estar planejando um espaço/tempo fixo em jornais, portais e canais para absorver as denúncias de desvios das emendas parlamentares que pipocam em várias regiões do país. Talvez escalar correspondentes para cobrir o lamaçal das emendas. A moda do dinheiro sujo na cueca aparentemente passou. Os portadores de emendas parlamentares agora atuam só no sapatinho.
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