quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Folha de S.Paulo - Cotidiano - Governo derruba liminar que barrava médicos estrangeiros no CE - 12/09/2013

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/09/1340889-governo-derruba-liminar-que-barrava-medicos-estrangeiros-no-ce.shtml

Aécio Neves está jogando conversa fora na televisão

por Eli Halfoun
Jogar conversa fora não é só uma expressão utilizada por frequentadores de botequim para os papos que não levam a absolutamente nada. Jogar conversa fora é o que o tucano presidenciável Aécio Neves anda faz nos muitos espaços que utiliza diariamente na televisão. Aécio repete insistentemente um convite pedindo para que os eleitores conversem com ele, que também não deixa de fazer, mesmo que ainda enrustidamente, promessas que sabe não poderá cumprir ainda que seja eleito, o que é muito difícil e improvável para o pré-candidato (essa é outra mentira porque todos já sabem que ele é candidato e se não fosse não estaria perdendo tempo e provavelmente dinheiro na televisão. Nada do que Aécio diz até agora pode ser realmente levado a sério quando convoca o eleito para conversar. Só esqueceram de avisar ao candidato que o eleitor está cheio de conversa fiada e por isso mesmo não tem mais nenhuma disposição para jogar conversa fora. Como Aécio está fazendo. (Eli Halfoun)

Ministros do STF estão exaustos com o mensalão. O povo também

por Eli Halfoun
“Estamos todos exaustos de tratar deste caso” – o desabafo é do ministro do STF Gilmar Mendes e o caso é o mensalão. A declaração está no meio de uma análise que ele faze sobre o cansaço do STF no legalmente confuso julgamento do mensalão. A frase também se encaixa perfeitamente para a exaustão que o povo está diante do julgamento que nunca chega ao final desejado e esperado, ou seja, com a condenação definitiva e prisão dos envolvidos. Tudo bem que o Supremo tem normas para seguir, mas a impressão que fica é a de que fica é a de que estão querendo ganhar tempo para que algumas sentenças caiam no esquecimento e não sejam cumpridas. Os ministros do Supremo devem mesmo estar esgotados do trabalho com o mensalão. O povo está exausto de acompanhar uma “novela” sem fim e que dessa vez que pode acabar em uma pizza dupla e gigante Que certamente fará o povo vomitar. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

“É melhor Caetano Veloso voltar a só cantar”, diz Kotscho sobre apoio ao Black Bloc - Portal IMPRENSA

http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/61142/e+melhor+caetano+veloso+voltar+a+so+cantar+diz+kotscho+sobre+apoio+ao+black+bloc

Espera-se um premio justo para Mateus Solano em ”Amor à Vida”

Mateus Solano em Amor à Vida. Foto TV Globo/ Divulgação
por Eli Halfoun
Estamos quase no final do ano e como sempre começarão a surgir muitas listas de melhores da televisão. Mais uma vez haverá injustiças: provavelmente Mateus Solano será indicado como o melhor ator coadjuvante quando na verdade merece a indicação de melhor ator. Afinal, em ”Amor à Vida” ele só é coadjuvante no letreiro porque no dia a dia de cada capítulo é sem dúvida a grande estrela da novela de Walcyr Carrasco. Indicações para melhor ator são determinadas pelo trabalho dos chamados medalhões. Foi assim com Marcelo Serrado que merecia ser o melhor ator, mas ficou mesmo só com o premio de coadjuvante. Repare que como nos casos de Serrado e agora de Solano os medalhões é que é que viram coadjuvantes. Então não tem sentido não indicar Mateus Solano como melhor ator, o que em “Amor à Vida” ele realmente é.   (Eli Halfoun)

Lei Maria da Penha

por  Nelio Barbosa Horta
Sempre que ouço, ou leio no noticiário, alguma referência à “Lei Maria da Penha”, criada em agosto de 2006, para que houvesse um aumento no rigor das punições da violência contra as mulheres ocorridas no âmbito familiar,  lembro de um fato acontecido nos anos 60, em que a protagonista chamava-se Neyde Maria Lopes e que ficou conhecida como “A  Fera da Penha”. Considero que a “Lei Maria da Penha” deveria ter uma outra denominação, para que não se confundam às cruéis agressões de hoje a uma bárbara tragédia, acontecida há mais de cinqüenta anos. Os jovens, certamente, não saberão de quem se trata, mas os mais velhos terão lembranças terríveis daquele episódio que chocou o país e ganhou as manchetes dos jornais.
Reprodução Internet
 O caso “Fera da Penha”
Começou em 1959, quando Neyde Maria Lopes, à época com 22 anos de idade, conheceu Antônio Couto Araújo, e apaixonou-se por ele.  Por cerca de 3 meses, eles se encontraram. Mas logo ela acabou descobrindo por intermédio de um amigo que Antônio era casado e pai de duas crianças. Sabendo disto, ela exigiu que ele abandonasse a esposa e filhas. Vendo que Antônio não abandonaria sua família, Neyde traçou outra tática: resolveu aproximar-se da família de seu amado. Fingindo ser uma velha colega de colégio de Nilza Coelho Araújo, esposa de Antônio, Neyde conquistou a confiança desta e assim passou a visitar e conviver com a família, apesar da recusa de Antônio. A verdade é que Neyde não suportava sentir-se como sendo "a outra" na vida de Antônio e como este não se entregaria integralmente, ela decidiu tramar sua vingança contra o amante. A futura assassina viu em Tânia Maria Coelho Araújo, a "Taninha", de apenas 4 anos, filha mais velha do casal, o alvo perfeito para sua vingança.
 No dia 30 de junho de 1960, Neyde telefonou para a escola onde Taninha estudava, dizendo-se Nilza, e que não poderia ir pegar a filha, por isso mandaria uma vizinha (no caso, Neyde) apanhá-la. E foi exatamente o que aconteceu. Naquela mesma tarde, quando Nilza foi levar o lanche da filha, ficou sabendo de tudo e procurou a polícia, apesar de nem sequer imaginar que fosse Neyde que tinha levado a menina. Neyde ficou andando sem rumo com Taninha com cerca de 5 ou 6 horas por várias ruas, até que ao cair da noite ela passou na casa de uma amiga, no bairro da Penha, e por fim numa farmácia para comprar um litro de álcool. Às 20 horas, ela conduziu a menina ao galpão dos fundos do Matadouro da Penha, executou a menina com um único tiro na cabeça e pôs fogo em seu cadáver, antes de ir embora tranquilamente.
Dias depois, presa, ela negou todas as acusações em um longo interrogatório de mais de 12 horas, mesmo tendo de se confrontar fisicamente com os pais da vítima e outras testemunhas. Tempos depois, em desabafo com um radialista, confessou com frieza todos os detalhes do crime, o que acabou lhe rendendo popularmente a alcunha de "A Fera da Penha", e que dura até hoje. Foi condenada a 33 anos de prisão,  após cumprir 15 anos, por bom comportamento, ganhou a liberdade.
 Caso “Maria da Penha”
Reprodução Internet
O caso de Maria da Penha Maia Fernandes resultou na lei que a homenageia, a de número 1.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta pelo marido durante seis anos de casamento. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público.
 Essa lei foi criada com os objetivos de impedir que os homens assassinem ou batam nas suas esposas, e proteger os direitos da mulher. Segundo a relatora da lei, Jandira Feghali “Lei é lei. Da mesma forma que decisão judicial não se discute e se cumpre, essa lei é para que a gente levante um estandarte dizendo: Cumpra-se!  A “Lei Maria da Penha” é para ser cumprida. Ela não é uma lei que responde por crimes de menor potencial ofensivo. Não é uma lei que se restringe a uma agressão física. Ela é muito mais abrangente e por isso, hoje, vemos que vários tipos de violência são denunciados e as respostas da Justiça têm sido mais ágeis. A lei é altamente positiva, porém o nome não deveria criar dúvidas de quem se trata e quais são os seus objetivos.
Opiniões favoráveis
A juíza Andréia Pachá considera a lei um marco na história da luta contra a violência doméstica, segundo ela: " A Lei Maria da Penha foi um passo importante para enfrentar violência contra mulheres “. Acessado em 10 de setembro de 2008. A maioria dos segmentos da sociedade, incluindo a Igreja Católica, consideraram a lei muito bem-vinda. Inclusive em 1990 a Campanha da Fraternidade, instituída pela CNBB, escolheu o tema “Mulher e Homem — Imagem de Deus”, fazendo clara referência a igualdade de gêneros. Na Câmara, a deputada representante da bancada feminina Sandra Rosado, chamou a atenção de suas companheiras para a aplicação da lei com rigor e prioridade.
 Os Evangélicos também consideram a lei importante. A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), por exemplo, elaborou uma cartilha, onde condena severamente a violência praticada contra a mulher, “Temas e conversas – pelo encontro da paz e superação da violência doméstica”.
 Opiniões contrárias
Alguns críticos alegam que, embora mais rara, a violência contra o homem também é um problema sério, minimizado pela vergonha que sentem em denunciar agressões sofridas por parte de companheiras agressivas. É caracterizada pela coação psicológica, estelionato (como casamentos por interesse), arremesso de objetos e facadas.
 Um dos pontos chave é que o artigo 5º da constituição que garante direitos iguais a todos, portanto o termo "violência contra a mulher" é incompleto, pois separa a violência "contra as mulheres dos demais. Uma outra crítica vem do delegado Rafael Ferreira de Souza, ele afirma: "Quantas vezes presenciei a própria mulher, vítima de uma ameaça ou de uma lesão corporal, desesperada (literalmente) porque seu companheiro ficaria preso”.
 O uso abusivo da lei também foi apontado algumas vezes. A jornalista Ligia Martins de Almeida afirmou que lei pode se tornar "desacreditada" se for usada de forma excessiva. Ligia apontou num artigo ao Observatório da Imprensa que a lei foi usada duas vezes numa mesma semana para tentar livrar homicidas de punição. No caso mais conhecido, os advogados de Elize Matsunaga, que matou seu marido, apresentaram a tese de que ela "agiu sob forte emoção" e de que sofria maus tratos para justificar o crime, invocando a lei “Maria da Penha”. - Nelio Barbosa Horta, de Saquarema (com Wikipedia)


A esperada volta por cima de da presidente Dilma Rousseff

por Eli Halfoun
Quem sabe, sabe: no calor da onda de protestos (os decentes, que reuniram 200, 300 mil manifestantes e não esse bando de arruaceiros que se transformou em motivo de protesto de toda a população do bem) o marqueteiro João Santana disse mais de uma vez e com convicção que a queda de intenções de votos e de popularidade da presidente Dilma Rousseff era reflexo do calor do momento. Disse também que Dilma recuperaria boa parte dos eleitores e do prestígio e apostava (ainda aposta e agora com mais entusiasmo) em sua reeleição no primeiro turno. Nova pesquisa confirma a experiente previsão do marqueteiro: Dilma está recuperando (e bem) os eleitores e o prestígio popular, o que faz disparar o entusiasmo do marqueteiro em garantir que ela será reeleita no o primeiro turno e até com certa facilidade. Até os mais apaixonados eleitores da presidente sabem que ela teve (e tem) erros em seu governo, mas sabem também (assim como a oposição) que Dilma Rousseff deu ao país importantes conquistas sociais e essas o povo não esquece. Conquistas sociais só não interessam aos que já tem tudo e morrem de medo de perder alguma coisa. Dilma é a candidata mais forte na corrida eleitoral e não tem um único concorrente com cacife para enfrentá-la. Os concorrentes de Dilma contaram com as manifestações para fortalecer seus nomes. Não conseguiram mesmo porque o povo que se manifestou a favor de um país melhor em nenhum momento desfilou com faixas ou cartazes de “fora Dilma”. Criticou sim (ainda há muito a criticar), reivindicou melhorias para o país e ao acordar está percebendo que por mais que a oposição não queira as melhorias serão uma inevitável continuação do melhor que o governo Dilma já fez. Continuará fazendo porque é só isso o que os verdadeiros e pacíficos manifestantes querem. (Eli Halfoun)

Talento faz com que Marcelo Adnet seja cobrado demais

por Eli Halfoun
Talvez por já ter mostrado um grande e inegável talento Marcelo Adnet, sem dúvida um dos melhores comediantes surgidos nos últimos anos, esteja sendo vítima de uma exagerada cobrança desde que foi contratado pela Globo. Esperava-se (e ainda se espera) muito do versátil humorista que, na opinião da crítica, ainda não emplacou nada de bom e, portanto de sucesso na nova emissora. Reconheçamos que Adnet realmente não deu sorte em sua estréia no seriado “O Dentista Mascarado”, mas o fracasso nada teve a ver com o desempenho de Adnet: ele teve pouca responsabilidade no desenvolvimento do programa. A verdade é que ”O Dentista Mascarado” deixou as desejar em tudo, desde a sua criação pelos também inegavelmente competentes Alexandre Machado e Fernanda Young até a finalização da produção. O seriado acabou (deve ter sido um alívio para Adnet) e o comediante ganhou espaço no Fantástico, primeiro com sátiras ao futebol e agora com a recriação bem humorada de números musicais que fizeram a história do programa dominical. Se com essas recriações o sucesso não tem sido reconhecido em audiência não se pode negar que Adnet tem feito um bom trabalho, o que não é novidade para um perfeito imitador como ele é e continuará sendo. Agora o que se diz na Globo é que no final do ano Adnet ganhará um novo programa - um programa solo no qual poderá qual mostrar de forma inteira toda a sua versatilidade. O fato é que no momento Adnet tem sido cobrado com exagero. É uma cobrança que só acontece porque ele já mostrou que é muito melhor e mais criativo do que a Globo lhe permitiu mostrar até agora. O perigo é que essas exageradas cobranças acabem virando mania e “queimem” um dos maiore4s talentos humorísticos surgidos ultimamente com numa nova safra de excelentes comediantes. Quem acompanha o trabalho de Marcelo Adnet sabe que quando lhe derem o programa que merece ele realmente não decepcionará. Ainda assim continuará sendo muito cobrado se não pelo público por uma crítica que só consegue ver o que quer enxergar do jeito exagerado que acha melhor. (Eli Halfoun)

Um novo Neymar surge no Barça. Fora de campo

por Eli Halfoun
Jornalistas que acompanham a nova trajetória de Neymar no Barcelona garantem que o jogador já adotou o “estilo Barça”. Jogando no clube espanhol há pouco mais de um mês, Neymar mudou o penteado e a cor dos cabelos e, o que parecia mais difícil para um jovem tão alegre, adotou uma postura mais séria: não brinca mais com os companheiros nos treinos (está mais concentrado). Sempre que surge uma oportunidade faz questão de elogiar Messi não só porque é fã assumido do craque argentino, mas também porque foi alertado que Messi tem poder de influência para acabar com o estrelismo de qualquer jogador. Quem acompanha Neymar também tem reparado que ele morre de saudades de Santos. Não exatamente do time, mas da cidade em que sempre viveu. Ainda bem que saudade é coisa que dá e passa. Ainda mais quando se tem grana para curtir bons momentos. (Eli Halfoun)

Futebol não pode mais ser cabide de emprego para cartolas

por Eli Halfoun
Se for aprovado pela Câmara dos Deputados (já foi no Senado) o projeto que limita em quatro anos (sem reeleição) a permanência de dirigentes em entidades de futebol pode ser o início de uma partida que colocará vários dirigentes que nada dirigem para córner. O futebol brasileiro precisa mesmo de uma renovação que só é possível com a mudança de mentalidade e esse tipo de mudança só se consegue mudando as pessoas que estão no comando. Um dirigente que permanece mais de quatro anos na, por exemplo, presidência da CBF acaba reunindo possibilidades e assessores que lhe permitam fazer o futebol um grande negócio para eles mesmo e não para o esporte. O projeto pode ser também o tiro de meta para que modificações sejam feitas nos clubes. Clubes de futebol são empresas privadas e, portanto, ninguém de fora pode interferir no comando, mas se os próprios clubes não permitirem em seus estatutos que um presidente se perpetue no cargo com seu timinho de assessores não há a menor dúvida de que o futebol sairá ganhando em termos de gestão, principalmente se ao final de cada mandato o clube for obrigado (obrigado mesmo) a colocar em dia suas dívidas fiscais. Os clubes devem os olhos da cara ao INSS e ao Imposto de Renda e continuam fazendo uma espécie de linha de passe com as dívidas e as vantagens que nenhum outro tipo de empresa consegue com tanta facilidade. O que encarece o futebol para os clubes não são os salários (aliás, sempre em atraso) dos jogadores, mas sim investimentos mal feitos e geralmente superfaturados que obrigam a rolar as dívidas que assim encarecem e rolam (e enrolam) cada vez mais. Futebol bem jogado não é só aquele que se joga em campo. Também é o que deve ser joga na administração de um clube. Clubes e entidades de futebol não podem continuar fazendo gols contra - contra os próprios clubes e contra o futebol brasileiro de uma maneira geral. (Eli Halfoun)

Novelas não querem saber de turismo interno

por Eli Halfoun
A falta de incentivo ao turismo interno, ou seja, brasileiros conhecendo o próprio e belo país, é uma das mais constantes reclamações das autoridades do setor a falta de incentivo. A televisão seria, especialmente através das novelas, a melhor e mais abrangente forma de levar os brasileiros a visitarem o Brasil antes de carimbar os passaportes para o exterior.  As novelas não costumam dar muito espaço pra o que há de belo e diferente em todos os estados brasileiros: prefere dedicar longos minutos (custam caro) mostrando outros países como, por exemplo, aconteceu com a viagem de Bento e Amora para o Chile na novela “Sangue Bom”.  Em outras novelas as imagens passearam generosamente por muitos países, mas não lembro de nenhuma ter dado o mesmo tratamento a qualquer dos estados brasileiros. É verdade que às vezes, alguns estados servem de locações, mas as ações se limitam a um único espaço que convenhamos nada rende como incentivo turístico. Esse deslumbramento com o incentivo ao turismo para outros países só pode ser resultado de um bom acordo comercial entre a Globo e o país focalizado. Como se sabe, a Globo não faz propaganda da de graça para ninguém. (Eli Halfoun)

Messi teria uma forma de autismo. É a novidade que circula na internet. O pai do jogador desmente

por Eli Halfoun
Não dá mais para passar batido diante da enorme influência exercida na internet, o território livre pra qualquer tipo de comentário e informação. Talvez por influência da recente série de reportagens sobre autismo exibida pelo “Fantástico” começou a circular via internet a informação de que Lionel Messi, um dos maiores craques da história do futebol seria autista. As informações não são oficiais, mas o que se diz é que Messi teria tido o autismo diagnosticado aos 8 anos de idade, ou seja, cinco anos depois da idade considerada a ideal pelos médicos para um diagnóstico preciso. Messi não é o único citado como autista: a relação incluiu também os nomes de Newton e Einstein. Outra informação diz que o autismo é responsável por Messi repetir as mesmas jogadas e driblar sempre da mesma forma. O autismo seria também o responsável por Messi não tolerar ambientes sociais. No fundo deve mesmo é estar de saco cheio dos puxa-sacos festeiros. (Eli Halfoun) 
Atualização: O Diário de Notícias, de Portugal, publicou que o pai de Messi, que nega a informação, abrirá processo contra quem deflagrou a especulação. Na verdade, alguns jornais, como o brasileiro O Dia, pulicaram que o argentino sofre da Síndrome de Aspeger, que apresenta traços de autismo mas difere do autismo clássico.

Sebastião Salgado e Muggiati: o reencontro

Reprodução. Clique para ampliar
por José Esmeraldo Gonçalves
A revista Contigo que chega hoje às bancas traz uma entrevista do fotógrafo Sebastião Salgado ao jornalista e escritor Roberto Muggiati. Sergio Zalis, diretor da revista, relembra na sua carta ao leitor os tempos da Manchete. O prédio do Russell, onde ficava a redação, no Rio, é um ponto na trajetória profissional dos três. No caso do Muggiati, um megaponto: foi o diretor que mais tempo ficou à frente da revista, um recorde de mais de duas décadas. Sebastião Salgado foi colaborador da Manchete, para a qual fez suas primeiras viagens pelo interior do Brasil. Sergio trabalhou no estúdio fotográfico da Bloch, antes de ser repórter fotográfico da Manchete, correspondente em Israel e, depois, editor de fotografia da revista Fatos. Na foto, o reencontro. Sebastião Salgado mostra ao amigo Muggiati o livro "Genesis", que acaba de lançar.
No texto, Sergio relata o que aprendeu com o ex-diretor.
Há algo da Manchete nas bancas, hoje.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bem Estar - 73,9% apoiam atuação de médicos estrangeiros no país, diz pesquisa

http://m.g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/09/739-apoiam-atuacao-de-medicos-estrangeiros-no-pais-diz-pesquisa.html

Diagnóstico das ruas: maioria quer preservar conquistas sociais da última década. Dilma recupera aprovação

por JJcomunic
Os brasileiros - antes do sequestro dos protestos pela violência e fascismo do quebra-quebra - levaram às ruas bandeiras justas: luta contra a corrupção que afeta governos de todos os partidos, reforma política, mais saúde, educação, ética, combate a preconceitos e intolerância etc. Em um primeiro momento, a oposição aliada à mídia tentou "faturar" com os protestos, achando certamente que seus governos, como o de São Paulo, Paraná, outros estados e centenas de municípios, estariam à margens das reivindicações. Claro que a população se manifestou com a prática política em geral, o que incluiu mensalões em julamento. como o do PT, ou engavetados, como o do PSDB mineiro, o pioneiro e criador da fórmula, e do DEM do DF. Mas, ouvida em pesquisas, ela, a população, mostra que já não pode ser tão radicalmente manipulada pela meios de comunicação da elite. Informada, e bem informada pelas redes sociais e sites independentes, faz sua própria avaliação bem mais equilibrada e honesta. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O povão sabe que foi alcançado por programas sociais importantes. Quer e vai preservar tais conquistas. Esse pessoal "diferenciado", como os preconceituosos chamam, mostra seu valor. A eleição está nas ruas mas a urna, de fato, está ainda distante. Um dos nomes também beneficiado pelas pesquisas é o da ex-senadora Marina Silva, que atrai eleitores insatisfeitos. Marina tem contra si o fato de estar ainda estruturando um partido. Poderá pesar contra ela, seu posicionamento político contaminado por fundamentalismo religioso e conservador. Ganhará votos de um lado e perderá de outro, exatamente da parcela progressista que hoje a aponta. A provável candidatura de Marina tem sido bombada pela oposição. Para Aécio Neves e Eduardo Campos, o ex-senadora vai forçar um segundo turno. O que a dobradinha PSDB-PSB não esperava era que, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno sim mas entre Dilma e Marina. Os dois pré-candidatos da "coalização" travestida seriam eliminados de primeira.
Se Dilma vai vencer ou não, o futuro dirá, mas o povão dá sinais de que não vai trocá-la por qualquer "playboy". Muito longe disso, quer alguém, ou a própria Dilma, que mantenha e amplie conquistas sociais que mudaram para melhor a vida de cerca de milhões de brasileiros. Coisa que até a oposição reconhece. Hoje, nos jornais, um dos pré-candidatos anuncia uma "estratégia" para tentar falar com essa parcela de cidadãos - a Classe C, que emergiu da pobreza - que ele certamente não conhece, jamais chegou perto, não sabe endereço, nem CPF. Mas é normal e democrático esse interesse da oposição. Quer ser apresentada ao Brasil. Afinal, como imaginar que enluvados não tenham vontade de conhecer a legião dos sem-champanhe, sem-BMW, sem-empresa-em-paraíso-fiscal, sem-jatinho e sem-iates? Puro desprendimento. Para essa turma, ir aos grotões do Brasil é como visitar um parque temático da Disney.

sábado, 7 de setembro de 2013

Omelete: correspondente especial nas manifestações no Centro do Rio...

por Omelete
Caetano não foi visto nas manifestações no Centro do Rio. Pelo menos, este 'observador" não o encontrou. Às vésperas do Dia 7, o compositor - que revelou que já foi de "esquerda" mas agora se define como  "liberal" e trabalha como colunista do Globo - posou com máscara para o Midia Ninja. Ele disse que quis incentivar o uso de máscaras por achar que a proibição é "violência simbólica". Foto: Reprodução /Internet
Um bom programa de sábado de manhã: acompanhar a massa meio disforme de manifestantes neste dia 7 de setembro. Pode crer, há de tudo, até vendedor de churros tentando correr na hora do pega-pra-capar. Um pouco depois de começar o desfile - aparentemente com tropas bastante reduzidas em comparação ao passado - um pequeno grupo, talvez uns 80, a maioria de preto, muitos com máscaras, avançou pela Av. Passos, transversal à Presidente Vargas, com o objetivo declarado por muitos de invadir a pista de desfiles. O objetivo, comentavam, era "desfilar" e protestar em frente ao palaque das autoridades na esplanada do Comando Militar do Leste. Foram impedidos pela aparato policial, retornaram pela Praça Tiradentes e se encaminharam pela Visconde do Rio Branco até ao Campo de Santana. Por essa rota, o pequeno grupo conseguiu chegar à pista lateral da Presidente Vargas. Nesse ponto, dois rapazes atiraram pedras contra os PMs que reagiu com bombas de gás e fez as primeiras prisões de mascarados. Com a chegada de reforços, os mascarados correram pelas ruas do Centro e foram parar na Praça Cruz Vermelha. E com velocidade de Usain Bolt. Dispersaram-se. Mais tarde, com o desfile de Sete de Setembro já encerrado, outra manifestação, esta de movimentos sociais, de cara limpa, com faixas, avançou da Candelária em direção à Central e Prefeitura. A polícia apenas acompanhava. Na altura da Uruguaiana, Black Blocs que haviam fugido infiltraram-se no grupo - que era bem mais numeroso do que eles -e novamente jogaram pedras nos carros da polícia. Houve reação, mais prisões, entre elas a de um manifestante que atirou uma lata de cerveja em uma viatura. Em maio à confusão, era difícil distinguir qualquer palavra de ordem. Mas havia faixas com "Fora Cabral", a "Globo Mente", "Mais Saúde", "contra a Corrupção", uma menina de máscara carregava um cartaz pedindo o fim voto secreto. Não seria mais coerente fazer isso... sem máscara?
Eram apenas 11h30 quando o "observador de manifestações" resolveu dar por concluida sua missão. Mas o Centro da do Rio permanecia agitado.
Algumas anotações no caderninho de um brasileiro que já participou de outros protestos, da luta contra a ditadura, passando pelas Direta-Já e o Fora Collor:
- Fiquei muito curioso com o grande número de manifestantes que carregam pesadas mochilas. Será que vão para alguma viagem? Ou levam um cobertor para o caso de eventualmente pegarem uma cana dura?
-  Mais curioso ainda: as mochilas ficam lá fechadas, eles não abrem em nenhum momento. Se carregavam coquetéis molotov, não foram sacados até a hora em que estive lá.
- A maioria parece que está lá mais pela "emoção". Os mascarados quase não falam palavras de ordem ou "slogans revolucionários". O que mais se ouve é "vamos lá", "vâmo encarar", "vâmo esculachar".
- Latinha de cerveja não faltava. Afinal, é sábado.
- Na Visconde do Rio Branco, quando o grupo caminhava, sem correria, um mascarado falou pro outro: "o patrão tá gostando, nóis Brack Broc tirâmo os 'verme' do morro. O Choque tem que vir pra pista e deixa a Boca liberada".  Tá aí: um novo subproduto das manifestações. Antes, a polícia já havia insinuado a presença de bandidos e gangues mas apenas no incentivo aos saques, assaltos e roubo.
- Comprovei que o "gigante" acordou. Mas diminuiu de tamanho, são agora minimanifestações.
- O número de mascarados, diante da determinação judicial que obriga a identificação, também mingou.
- No conflito da Presidente Vargas, os Black Bloc tiraram o time após a reação da PM. Por alguns minutos, sobrou para os manifestantes de cara limpa e faixas. Mas logo um comandante mais lúcido fez a polícia recuar. Ficou claro que o alvo principal eram os mascarados.
- Ficou claro também que o modelo de protestos dos anos 70, 80 e 90, foi-se. Daqui para a frente é provável que qualquer manifestação, digamos, organizada, tenha que conviver com a parcela convocada por redes sociais. Será difícil para qualquer liderança garantir o controle de passeatas. Como hoje, haverá bandeiras de movimentos sociais e múltiplas bandeiras da rede social. Uns tendem a se misturar com outros, a unidade é impossível. O que se vê é que na hora em que um mascarado tenta arrombar uma loja, os de cara limpa, muitos, pelo menos, afastam-se.
- Aliás, tudo indica que nem os Black Block sabem que são os Black Bloc. Uns queriam ir por uma ruas outro por outra. Volta e meia um deles tentava liderar um grupo e nem recebia muita atenção. Acabava desistindo.
- Entre os manifestantes, de preto, havia skin heads. Um deles, sem máscara, na Av. Passos, vestia uma camiseta com a suástica encoberta por um casaco preto e ameaçou um rapaz que tentou fotografar o símbolo nazista.
- Enfim, há mais coisas nas ruas do que supõe a vã sociologia...

Psiquiatras reclamam do tratamento dado a Paloma em “Amor à Vida”

por Eli Halfoun
Para a maioria dos telespectadores deve ser extremamente incomodo assistir as cenas em que a personagem Paloma é tratada (praticamente torturada) com eletrochoque em uma clínica psiquiátrica. Não é só a violência do tratamento que deve incomodar o público: o incomodo maior é o da injustiça praticada contra uma pessoa inocente – injustiça que, aliás, é comum na vida real que muitas vezes parece ficção. O tratamento psiquiátrico ao qual Paloma é submetida merece restrições da Associação Brasileira de Psiquiatria que enviou uma nota de esclarecimento para a Globo. No documento a ABP reclama o que segundo nota publicada no jornal Folha de São Paulo “da forma como a novela está retratando o tratamento psiquiátrico da protagonista Paloma (Paola Oliveira)”. Segundo a ABP a condução do tratamento psiquiátrico dado à personagem não corresponde à realidade. A nota chama atenção para a terapia de eletrochoque e diz que é um procedimento que embora seguro, eficaz e indolor “só tem indicação para pacientes que não tiveram resultados satisfatórios com medicação”.

Para a ABP o perigo maior “é que a psiquiatria da novela deu um diagnóstico baseado em achismo e pode reforçar a psicofobia da sociedade, já que é descrita como um preconceito contra portadores de transtornos e deficiências mentais”. Parece que faltou consultoria adequada para a criação e desenvolvimento das cenas e a ABP se dispõe a prestar esse tipo de consultoria “para que não venha a ferir o ofício do médico psiquiatra nem desrespeitar os 46 milhões de pacientes psiquiátricos do Brasil”, o que não é o caso da personagem Paloma que é apenas vítima de injustiça – injustiças não faltam em todos os aspectos da vida real e é com elas que se faz necessário e urgente acabar. Em tudo e para todos. No caso da novela o incomodo pode ser combatido simplesmente mudando de canal. É o que tenho feito quando são exibidas as cenas da tortura e da injustiça cometida com Paloma. Injustiça não dá mais para agüentar nem na ficção. (Eli Halfoun) 

De que lado está a verdadeira democracia do respeito e da não violência

por Eli Halfoun
Na teoria e até em algumas práticas exercidas no Brasil todo mundo sabe (ou pensa que sabe) o que é democracia. Mesmo assim é muito fácil confundir a liberdade da prática democrática com muitos abusos cometidos em nome dela e de uma luta realmente heróica que muitos brasileiros enfrentaram quando nos queriam calar completamente. A confusão se mistura no não entendimento real da teoria e na prática. Será que é antidemocrático exigir que os mascarados das manifestações se identifiquem para não serem confundidos com vândalos - os mesmos vândalos que andam destruindo tudo, inclusive a democracia? É democrático permitir que meia dúzia de covardes mascarados, que nada tem a ver com os reais manifestantes, continue destruindo violentamente patrimônios públicos e privados e deixando a população ainda mais amedrontada. A democracia não quer botar ninguém na cadeia. Que apenas evitar que democratas cidadãos continuem sendo vítimas em seus direitos de paz e até de protestar aos gritos, mas pacificamente. A democracia tem de respeitar os dois lados e não pode permitir que um lado prejudique o outro. É democrático permitir as manifestações, reivindicações e o grito popular, mas será que também é democracia deixar que meia dúzia de arruaceiros insista em agredir a democracia É isso o que eles estão fazendo e assim praticamente exigindo na volta do violento cala-boca que atrasou o país em muitos anos. Democracia é acima de tudo respeito. Dos dois lados Pena que só um esteja percebendo e praticando isso. (Eli Halfoun)

A vergonha e covardia do voto secreto vai continuará. Até quando?

por Eli Halfoun
Não foi por falta de aviso: era de se esperar que esses políticos viciados e comprometidos procurassem filigranas para não permitir a utilização do voto aberto, ou seja, o fim do vergonhoso e danoso voto secreto, em todas as votações. Agora o Senado já avisa que só permitirá a utilização do voto aberto em votações de cassações de mandato e assim mesmo porque nesse momento o povo está de olho no destino político (o outro destino será e tem de ser a cadeia) dos condenados no julgamento histórico do mensalão. É difícil entender o motivo que os leva a não morrerem de vergonha de suas caras de pau – uma vergonheira que sem dúvida humilha e ruboriza seis filhos e todos os parentes e amigos. Os políticos que preferem esconder-se atrás do voto secreto não de envergonham de suas condutas. Seria esperar demais de quem já mostrou que não tem e nunca terá a menor capacidade de participar de um jogo limpo.  (Eli Halfoun)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Andar a pé eu vou. Isso será obrigatório até 2020

por Eli Halfoun
Sinal dos tempos. Os cariocas estão perdendo um dos bons motivos (era até motivo de piada) que tinham para não ter que ir para São Paulo: os monumentais engarrafamentos de trânsito registrados a qualquer hora nas ruas de São Paulo. O Rio também se vê obrigado a conviver com esse caos de engarrafamentos cada vez maiores detectados em todos os pontos da cidade. O engarrafamento no trânsito é um problema com forte tendência (aqui em outros estados) para um ainda maior e descontrolado crescimento. O que provoca caos no trânsito não é só o número de automóveis que circulam pelas ruas (ficou fácil comprar carro), mas sim a total falta de transporte coletivo (ônibus, trens, metro) oferecidos atualmente ao cidadão em condições precárias e absolutamente fora dos padrões exigidos pela vida corrida e moderna. Com transporte coletivo de péssima qualidade, o cidadão se vê praticamente obrigado a usar para qualquer deslocamento o carro que comprou para o lazer e ainda nem terminou de pagar em suaves prestações). Estudos mostram que em 2020 o Rio terá média de um carro para cada dez pessoas. Mais milhares de carros serão despejados nas ruas e a única solução será andar a pé. Se conseguirmos nos locomover entre tantos carros que certamente ocuparão as ruas. Até que possam ser pendurados em árvores e postes. (Eli Halfoun)

Prepare-se: sem voto secreto novas manobras aparecerão na Câmara dos Deputados

por Eli Halfoun
O fato de a Câmara dos Deputados ter aprovado o fim do voto secreto não apagará a vergonha que foi a não cassação do mandato do deputado-presidiário Natan Donadon. O fim do voto secreto, que era uma exigência popular, foi com 452 votos não secretos. Termina assim a possibilidade dos deputados se esconderem covardemente atrás de um vergonhoso anonimato.  O fim do voto secreto não significa que os deputados que o utilizavam com frequência para não assumir suas posições políticas e morais não continuem se “protegendo”: de agora em diante teremos muitos deputados covardes faltando às sessões quando houver uma votação importante e acompanhada com a atenção pelos eleitores. Haverá também, note aí, muito deputado procurando um jeitinho de enganar o computador que registra os votos no painel.

Mesmo com o voto aberto nada mudará muito: a Câmara dos Deputados só começará realmente a mudar quando nós, eleitores, tirarmos de lá todos, mas todos mesmo, os atuais deputados, principalmente os que estão há anos sem fazer nada. Ou melhor: fazendo o que mais sabem que é encher os próprios bolsos com dinheiro público. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Massa Falida da Bloch Editores: aviso sobre continuidade do pagamento da correção monetária devida aos ex-empregados

por José Carlos Jesus
Dando continuidade ao pagamento de parte da Correção Monetária determinada pela
Excelentíssima Dra. Juíza de Direito Maria da Penha Nobre Mauro, da Quinta Vara Empresarial, sob coordenação do assistente Dr. Cláudio José Silo Soares, informo aos colegas: 
nesta quarta-feira, 04 de setembro, o Banco do Brasil disponibiliza o pagamento da letra N, referente a mais uma parcela de parte da Correção Monetária para os ex-empregados de Bloch Editores habilitados na Massa Falida. Estão liberadas para quitação as letras de A a N. Até o próximo dia 17, é esperado o término dos pagamentos.
O trabalho de preparação dos Mandados — são mais de 2.500 de pagamentos — tem contado com a supervisão da síndica da Massa Falida de Bloch Editores, Dra. Luciana Trindade Pereira da Silva, das Escrivãs Dras. Bárbara Talia Gonçalves de Freitas Carrijo e Márcia Maria Barlleto, do Cartório da Quinta-Vara Empresarial. Segundo previsão, até o próximo dia 17 de setembro, todo o restante será pago
OBRAS DE ARTE
A nova expectativa dos ex-empregados é quanto à questão da liberação do Recurso Especial impetrado contra a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que beneficiou o espólio da família Bloch no tocante às obras de Arte. Este Recurso Especial está há anos nas mãos da Ministra Isabel Gallotti, no STF. Indo a leilão, estas obras de Arte vão gerar recursos para o pagamento dos Direitos Trabalhistas para centenas de ex-funcionários da empresa falida há 13 anos.
Vale lembrar, sobre os Embargos de Terceiro que versam  sobre as obras de arte reivindicadas pelo Espólio de Adolpho, que o Tribunal determinou a divisão do acervo, facultando ao inventariante do espólio, Sr. Pedro Jack Kapeller, a escolha das obras. Tal questão está pendente de julgamento pela Quarta Turma do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, Recurso Especial n° 1099879, Relatora Eminente Ministra Isabel Gallotti
José Carlos Jesus
Presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Afinal, que país é esse? Leia e veja se consegue entender

por Eli Halfoun
Basta ler os jornais diários para ter certeza de que esse é um país absurdo e como dizem os humoristas, da piada pronta. Vamos lá:
1- O deputado (até quando?) Donadon deveria ser tomado como exemplo de moda no Congresso: aquela nem tão moderna pulseira dupla (uma em cada punho) que ele usou (parecia orgulhoso com o acessório) quando voltou para exercer a função de presidiário na Papuda, em Brasília, deveria ser adotada como moda entre os deputados, pois cabe perfeitamente nos punhos de muitos deles. Essa seria uma boa maneira de, como se faz nas fazendas (geralmente de propriedade de deputados), marcar o gado para formar uma nova bancada (com muitos dos mesmos 511 deputados de hoje) no partido da Papuda;
2 – Os americanos produziram e viram tantos filmes de espionagem que parecem estar cansados da ficção e decidiram aplicar os ensinamentos dos filmes na vida real. Não foram tão bons intérpretes assim: ficaram mal com o mundo inteiro. Talvez agora aprendam definitivamente que cinema é ficção, mas vida real é coisa séria. Talvez devessem espionar-se uns aos outros para ver que por lá as coisas não andam tão limpas assim. Nem no cinema;
3 –Juro que não entendo a atitude de alguns médicos brasileiros nessa questão de trazer para o Brasil profissionais de outros países dispostos a trabalhar aonde os brasileiros não querem. O Brasil está recebendo médicos de várias nacionalidades, mas a grita é somente contra os cubanos. É injusto: Cuba pode ter mil e um defeitos, mas quem é mais bem informado sabe que em Cuba se pratica uma boa medicina. Com profissionais competentes. Portanto essa preconceituosa reclamação contra os médicos cubanos precisa ser tratada com urgência. Com vacinas contra a raiva.

4- É estranhamente engraçado o comportamento popular em torno das tramas de novelas desenvolvidas em novelas. Em “Amor à Vida”, por exemplo, o público, que tem dado excelente audiência para a novela, coloca como principal ponto de discussão a homofobia que César mostra claramente contra Felix, o filho gay. Parece que o público anda mais preocupado com a opção sexual do que com o fato de Felix ser um péssimo caráter e de comportamento de bandido da pior espécie. Esse sim é o problema maior em torno do personagem, mesmo porque ser gay não chega a ser um problema. É apenas uma opção sexual. Já a falta de caráter, muito comum na vida real brasileira, é outra história. Triste história. (Eli Halfoun) 

O mea culpa da Globo. Saiba porque...

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Capa da Sexy: tem marido que não é cego e publica a receita da própria mulher...

por Omelete
Era o sonho do cara. E ninguém tem nada a ver com isso. O neurocirurgião Glauco Filelini gosta de fazer fotos submarinas mas resolveu investir na superfície. Ele tinha uma ideia fixa: fazer um ensaio sensual com a mulher e publicá-lo em uma revista. Conseguiu. A Sexy topou e o ensaio com a fisioterapeuta Fernanda Corbari, mãe dos dois filhos do médico, é capa da edição especial que vai para as bancas no dia 10 de setembro. As fotos, assinadas por Filelini, foram feitas no Chile, na estação de esqui Termas de Chillán.

Divulgação

Supervia: olha a privataria aí, gente...

Reprodução TV Globo

Reprodução TV Globo
por Omelete
Bagunça na Supervia acaba com passageiros largados no meio da linha e trem incendiado. Não é novidade, acontece com frequência. O Secretário de Transportes do Rio afirma que não é com ele, que cuida apenas do "planejamento estratégico". Ou seja, o estado só investe, paga trens, renegocia dívidas e prorroga a concessão ao longo dos séculos. A operação deveria ser fiscalizada por uma das agências criadas pelos tucanos na época da festa da privataria. Mas se elas existem exatamente para proteger os grupos que controlam as concessões  vão lá se preocupar com simples passageiros? Os contratos da privataria dos anos 90 são objetos de numerosas denúncias de corrupção jamais apuradas. É uma caixa preta sob proteção, herança tucana que governos posteriores, de todos os níveis, federal, estadual e municipal, alegam que não podem mexer por obrigação contratual ou por leis impostas pela privataria. A tal agência limita-se a anunciar apuração, multas que jamais são pagas e continua permitindo que os usuários sejam tratados como gado. Situação semelhantes vivem as barcas que fazem transporte na Baía da Guanabara. E o estado, dizem, nada pode fazer, está amarrado por contratos feitos sob medida para favorecer os concessionários, garantindo-lhe lucros extorsivos. Recentemente, houve um apagão no nordeste causado por fogo sob linhas de transmissão privadas. Está nos jornais: o concessionário da linha deixou que o mato crescesse sob as torres, certamente esperando que o governo pagasse pela manutenção. E, não duvide, vai aparecer um deputado amigo que contrabandeará uma emenda transferindo para o cofres público essa aporrinhação de manutenção da transmissão privatizada. Foi fácil promover a privataria, bilhões saíram do tesouro para contas privilegiadas de empresários e seus representantes políticos. Difícil é respeitar os usuários. Vejam o caso dos aeroportos. Eram administrados por uma estatal e estão sendo leiloados. Se o problema vai se resolvido, não se sabe. Mas e no caso das empresas já concedidas a grupos privados e que não funcionam? Não há mais nada a fazer? 

Red Lights, Amsterdã: vídeo denuncia tráfico de mulheres

por Omelete
O distrito Red Light, em Amsterdã, é um dos mais famosos points de prostituição do mundo. A prostituição, em si, é legalizada, mas um video que circula na internet promove uma uma campanha para coibir o tráfico de mulheres. Segundo pesquisas, há muitas jovens que buscam a Europa iludidas por promessas de emprego e acabam se prostituindo. Muitas profissionais do Red Lights admitem que lá estão por opção consciente e apoiam a denúncia.

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Comentaristas de economia são os novos "profetas maias" da mídia. Para eles, o fim do mundo está próximo. O caos começa pelo Brasil. Façam estoque de água, alimentos, medicamentos e, por que não? chope gelado

por JJcomunic
Por motivação nitidamente de política partidária e já em campanha eleitoral, a mídia e o mercado (este pelo movimento especulativo que o caracteriza, onde poucos manobram para ganhar de muitos) fazem terrorismo econômico. Sim, ao alardear a desgraça e divulgar "análises" e "projeções" sempre negativas - e que geralmente não se confirmam ou não se apresentam na intensidade denunciada - impõem um clima de pessimismo e medo que faz a indústria segurar investimento e o comerciante da esquina, por precaução e para se defender do "caos" anunciado, aumentar seus preços. Debates sobre temas econômicos em programas de TV de âncoras comprometidos são inúteis: convidam para a mesa professores-doutores sobre os quais já têm conhecimento prévio do que vão dizer e das suas linhas de pensamento. Vão lá, coitados, apenas para assinar embaixo e dar um ar acadêmico a argumentos pré-concebidos e travestidos de "análise" isenta. O crescimento do PIB no segundo trimestre de 2013 "surpreendeu" elementos da mídia, muitos economistas e os especuladores. Alguns admitiram a boa notícia mas não se conformaram e passaram a pregar que o caos e as trevas estão apenas adiados: o Brasil acaba agora nesses próximos dois trimestres. Os jornais de hoje trazem outra notícia que vai incomodar os "tios" e "tias" especialistas: todos os números indicam retomada do crescimento industrial da China. Ué, mas há poucas semanas, os "especialistas" apontavam que os chineses estão atolados em dividas, bilhões de inadimplentes formariam uma gigantesca "bolha" que faria o desastre das hipotecas americanas parecer uma rodada de sábado à noite do jogo Banco Imobiliário?
Mas se você gosta de más notícias, não se preocupe, os novos "profetas maias" da mídia vão dar um jeito de transformar esse sinais positivos em mais um indício do fim do mundo. Em noites de lua cheia, eles se vestem de preto, queimam cruzes, clamam pelo capeta, rolam no chão, empalam-se, urram, rasgam as vestes e imploram pela chegada das trevas... Fique tranquilo, tudo vai dar errado.

domingo, 1 de setembro de 2013

O maior benefício da vida é poder reconhecer o erro e mudar. É o que O Globo está fazendo com coragem

por Eli Halfoun

Um dos maiores benefícios que a vida nos concede é a oportunidade de reconhecer nossos erros, assumi-los e a partir disso mudar de opinião e de postura para que os esses erros não cometamos outra vez. É o que o jornal o Globo está fazendo ao reconhecer e assumir publicamente que por erro de avaliação adotou uma postura que hoje reconhece incorreta ao apoiar a o movimento de 64 como também fizeram outros grandes veículos de comunicação naquela triste época do país. O Globo é sem dúvida um dos melhores (se não o melhor) jornais do país e ao assumir corajosamente o seu erro de avaliação nos permite fazer uma nova avaliação do jornal, que é bem informado tem procurado ser isento (já errou uma vez e chega) e nos mostra que, como se diz popular errar é humano, mas assumir o erro atitude que só os corajosos e bem intencionados conseguem fazer. Essa é uma das regras do bom e isento jornalismo. O Globo nos dá uma lição de grandeza e ao mesmo tempo de humildade ao colocar a cara a tapa. Poderia perfeitamente ter reconhecido o erro internamente, mas sem assumi-lo publicamente, mas assim continuaria escondido atrás de mentiras que são ao que tudo indica o jornal não quer mais nem para ele e nem para o país. É claro que O Globo que ainda toma algumas posições políticas com as quais seus leitores não concordam, mas o mesmo direito que nós, leitores, temos de discordar o jornal tem de defender uma posição na qual acredita mesmo que venha a arrepender-se outra vez amanhã. O Globo foi coerente e foi corajoso, Mais do que isso: olhou abertamente para a nova realidade, o novo momento democrático do país, ou seja, justamente para a democracia que o permitiu mudar de opinião e reconhecer um erro que hoje sabe foi grosseiro. Não tenho dúvidas de que se o jornal ganhou mais credibilidade com seus leitores ganhou também a oportunidade e continuar seguindo em frente sempre tentando melhor informar e acertar. (Eli Halfoun)

Médicos: o problema está na leitura e compreensão das receitas

por Eli Halfoun

Pesquisas recentes mostram que mais de 50% da população é favorável a importação de médicos estrangeiros (podem ser até os de Cuba) e que 80% da população não se importa (o que importa mesmo é ser atendido, o que não acontece muito por aqui) se será atendida por um médico com sotaque ou um que, aliás, costuma faltar bastante ao trabalho, que fale português corretamente e sem sotaque. Fica cada vez mais difícil entender os motivos de protestos de médicos contra a importação de profissionais dispostos a trabalhar e atender a população nos mais socialmente esquecidos recantos do país - locais aos quais os médicos brasileiros não se dispõem a ir de jeito nenhum. A questão de médicos estrangeiros não é tão nova: faz anos que médicos bolivianos, peruanos e de outros países prestam serviços na Santa Casa do Rio (não sei quanto ganham, nem me interessa saber). Já fui atendido por médicos peruanos e bolivianos que não me salvaram da morte e do sofrimento e me deram um tratamento eficiente e uma atenção digna. Os médicos brasileiros são muito bons, mas não andam muito bem na fita avaliação dos pacientes usam como um dos fracos argumentos de protesto a afirmação de que os médicos cubanos serão submetidos a um trabalho escravo. Isso não tem nada a ver com medicina e, portanto, é um problema deles com seus países. A questão do Brasil é buscar proporcionar atendimento digno de saúde para toda a população esquecida ou maltratada pelos poucos médicos brasileiros que aceitam exercer a medicina em qualquer lugar e para qualquer pessoa de qualquer classe social.

A verdade é que o protesto dos médicos brasileiros está tão inconsistente e perdido que começa a virar piada. Talvez a mais recente explique bem a situação ao dizer que "os médicos brasileiros estão com medo que os médicos estrangeiros escrevam as receitas com letras legíveis" E medicamentos certos. (Eli Halfoun)

A farsa e o fato: na Istoé, bastidores da fuga do senador boliviano acusado de corrupção


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