terça-feira, 13 de setembro de 2011

Há 31 anos, o dramático fim da TV Tupi. Um ano depois, há 30 anos, Adolpho Bloch assinava o contrato de concessão da Rede Manchete

por Gonça
Melhor contar isso em imagens. No You Tube, um grande agregador da memória jornalística, há cenas que narram, por si, os dois momentos. Um dos vídeos foi encontrado no lixo por um ex-funcionário da Tupi, que recuperou o material e postou o filme no You Tube. Trata-se da manifestãção dos trabalhadores da extinta emissora dos Diários Associados, quando, no velho prédio da Urca, ainda tentavam salvar seus empregos. Para quem trabalhou na revista Manchete, um detalhe: aí por volta de um minuto e 50 segundos de vídeo aparece o fotógrafo Frederico Mendes cobrindo o protesto.
Clique AQUI

Este registra a inauguração da TV Manchete. Antes, no dia 19 de agosto de 1981, há 30 anos, Adolpho Bloch recebera as concessões da rede.  Quase dois anos depois, em  5 de junho de 1983, a emissora entrou no ar.
Veja o vídeo inaugural. Clique AQUI  

No dia 8 de maio de 1999, depois de sucessivas e tumultuadas operações de venda e recompra, a  Manchete sai do ar e vira RedeTV, que apresenta sua programação em novembro do mesmo ano.
Clique AQUI

Novos tempos: classes C e D são as maiores consumidoras do país

por Eli Halfoun
Para quem insiste em não enxergar (é fácil não ver quando não se quer ver) que o Brasil mudou muito e melhorou em todos os segmentos o poder aquisitivo das classes menos privilegiadas: estão aí números que não deixam mentir: recente pesquisa de consumo comprovou que a classe C foi a maior consumidora de 2010 com um gasto total de R$ 428 bilhões, gasto bastante superior ao da classe A com consumo de R$ de R$ 216 bilhões. Já a classe D comprou mais do que a B: gastou R$ 381 bilhões, enquanto a B ficou em R$ 330 bilhões. . A pesquisa mostra outro dado importante: a classe C comprou 40% das geladeiras disponíveis no mercado e 39% dos computadores vendidos em 2010, além de contribuir com um aumento de 25% de novas matrículas em escolas particulares. O novo brasileiro não quer apenas comprar mais. Também quer aprender (e saber) muito mais. Merece. (Eli Halfoun)

Shopping virtual movimenta U$ 11 bilhões no Brasil

por Eli Halfoun
Os sites de vendas transformaram a internet no maior e mais variado shopping do mundo apesar dos propalados perigos de comprar virtualmente. Os sites de vendas são mais fortes nos Estados Unidos mesmo em época de crise, mas não fazem feio no Brasil que é o segundo colocado (só está atrás dos EUA) com U$ 11 bilhões em vendas anuais. O novo fenômeno de vendas via internet são os sites dedicados ao chamado mercado de luxo. Inicialmente só existia o Nelt a-porten, mas os consumidores brasileiros poderão contar também com o On the boutique (do grupo inglês Fartetch), que já abriu até escritório em São Paulo para cuidar de seus negócios. A Daslu também tem obtido boa resposta nas vendas via internet. Parece que está mesmo ficando um luxo comprar artigos de luxo de forma virtual, mas mesmo assim é bom tomar muito cuidado: consumidores do luxo e, portanto, de maior poder aquisitivo, são sempre os mais visados pelos golpistas virtuais, que não são poucos e nem bobos. (Eli Halfoun)

Revista Alfa aponta Romário como o Homem do Ano 2011 na política

O Baixinho é um dos 35 parlamentares mais assíduos. O ex-jogador, deputado do PSB, teve 100% de presença nas sessões do primeiro semestre. Romário diz à Alfa de setembro que cumpre seus deveres: “Não vou perder minha essência nem fazer qualquer coisa fora da lei, como roubar ou corromper”, diz. Eacrescente que não abre mão da autenticidade. “Não deixo de ir para a noite uma vez por semana, curtir o meu hip-hop, meu funk e ver as gostosas dançando na pista”.

A falência da Grécia vista por um jornalista francês

por Eli Halfoun
Se depender do que publicou recentemente no jornal francês "Liberation" nem tão cedo o jornalista Jean  Quartremer pretende visitar a Grécia, até porque será muito mal recebido, isso se for recebido. O jornalista não poupou os gregos e entre outras coisas disse:
1) "De 30 a 40% do PIB grego são sonegados";
2) "A fraude tributária é o esporte nacional";
3) "Nunca vi, além da Alemanha, tantos Porche, Audi, Mercedes e BMW";
4) "O funcionalismo público na Grécia ganha mais do que na Alemanha";
5) "Não é por acaso que a Grécia esteja insolvente e levando o euro para a cova". Perto isso dá até para acreditar que o Brasil é um quase paraíso. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

My Day After


Criança no Mirroir des Eaux em Bordeaux, espaços planos e verticais
por Lenira Alcure
Condenada pelo resto de meus dias a ver a repetição das cenas de destruição das torres gêmeas do WTC,em Nova York, decidi passar o dia de ontem (11/09/11) sem acompanhar noticiário algum, por qualquer meio que fosse, televisão, rádio ou jornal. Não que eu seja insensível à lembrança daqueles momentos em que se inaugurou o terror apocalíptico no século 21. Mas deixei para ler hoje o caderno Especial, de O Globo, com análises e testemunhos variados sobre as consequências do atentado até hoje, dez anos depois. Na semana anterior, acompanhei também relatos que confirmam não apenas a dor, mas a solidariedade e a esperança que animam ainda muita gente. Mas também me chocou assistir na véspera a uma reportagem sobre o revitalização do local, incluindo a construção de novas torres, reafirmação de uma invencibilidade nunca antes contestada, e todo um complexo comercial, cultural e turístico, mais propício ao império do lucro do que à generosidade. Não sei se seria esse o melhor destino para um espaço que se tornou sagrado pelo sangue ali derramado. Não advogo um vale de lágrimas, nem um campo de desolação. O memorial já inaugurado e um museu podem ajudar aos que quiserem tirar lições de vida do trágico acontecimento.
Mas o recomeço pode estar na presença de flores, crianças, música, convivência humana e múltipla, sempre mais fácil nos espaços planos. Os americanos que colocaram o nome de Deus em suas notas de dinheiro podem até esquecer, mas sempre é bom lembrar: mais vale um amigo na praça, que uma fortuna no Banco (especialmente, falido).

domingo, 11 de setembro de 2011

Pela remissão dos (novos) pecados

por Lenira Alcure
Família católica, custei muito a me libertar da culpa pelos chamados pecados mortais, acrescidos ou misturados aos 7 capitais, enfim todos aqueles que (dizem) levam ao inferno. Hoje, peno por causa de outras faltas condenáveis, das quais nem os padres conseguem me absolver. São os pecados ‘politicamente incorretos’. Abro o jornal e fico sabendo que ‘em julho, o gasto de turistas brasileiros no exterior superou o recorde dos últimos 42 anos!’ Eu que andei viajando três semanas fora do País, me senti culpada por esse rombo de 2 bilhões de reais, da riqueza nacional. Não viajei às custas da Viúva, mas tenho esses problemas de consciência! Outro drama freqüente em minha vida: as malditas sacolinhas plásticas que, segundo os cientistas, levam 500 anos para se degradar, condenando todas as espécies a uma morte anunciada! Por conta disso, muitas vezes digo ‘não, obrigada’ e vou juntando remédio, frutas, o queijo que acabei de comprar, a roupa que veio do conserto numa bolsa mafuá, onde tudo pode acontecer. Mesmo sem filhos, estou sinceramente preocupada com as próximas quinze gerações entupidas de plásticos e outras inconvenientes conveniências da vida moderna.
Cocô de cachorro in natura na rua? Nem pensar. Abolida a fase do saco plástico, passei ao jornal. Onde jogar? Nas lixeiras e contaminar
tudo, inclusive o lixeiro de luva rasgada ou o catador de lata em busca de 10 centavos? Para escapar ao fogo interno, optei por uma sacola pequena de papelão (dessas que as lojas chiques nos obsequiam) onde levo um rolo de papel higiênico. Tiro um pedaço, sob olhar espantado de quem passa, recolho os dejetos num embrulhinho para despejar em casa, no mesmo local aonde vão todos os cocôs familiares. Só então, a consciência apaziguada, posso dormir tranqüila. Nem tanto, se pensar nas palavras que devo evitar, em Monteiro Lobato cujos livros agora exigem uma leitura contextual para as crianças, nas marchinhas de carnaval que não posso mais cantar, no xenofobismo, no homofobismo, no racismo, no liberalismo, enfim tudo que me ensinam agora a odiar, com a mesma intolerância que no passado condenavam os seus contrários. Agora, chega! Nada como os antigos pecados de volta! Uma confissãozinha, duas ave-marias, um padre- nosso e a consciência limpa, pronta a pecar de novo, que afinal é o nosso humano destino.

Como escolher um Ministro do Supremo

deBarros
Há tempos, quando se abria vaga nos Supremos Tribunais, o futuro ministro era escolhido pelo Presidente da República dentre aqueles jurídicos de notório saber. O país só ia saber da nomeação desse novo ministro quando seu nome era anunciado pelo porta-voz da Presidência ou pela mídia. Todo processo era realizado sob a maior discrição – claro que no fundo deveria existir política – sem banalizaçã do processo. Mas, depois de uma revolução intestinal que revolveu as estranhas deste país, esse processo passou a ser disputado a ferro e fogo por candidatos que sem a exigência maior que é a de ser reconhecido publicamente de notório saber se atiraram vorazmente na disputa por esse cargo,
Estamos assistindo, surpresos e indignados, a essa briga de céu aberto entre dois candidatos que se lançaram, ao que parece, sem ser indicados por nenhum grupo ou organização judicial, à vacância de um dos tribunais superiores. Essa vaga se tornou extremamente política ensejando a dúvida se ela, hoje, é oferecida como prêmio à sabedoria do candidato escolhido ou interesses políticos maquiavélicos.
Pelo empenho da campanha – envolvendo até governadores de Estados – dos candidatos a tão honroso cargo, sou levado a crer que interesses políticos muito fortes se articulam por trás das cortinas que se fecham para o seu espaço cênico.
É uma pena, mas isso é ao que foi relegado o Brasil de hoje.

Cacofonia inacabada... o repórter sentiu até odores na turnê de Roberto Carlos



Dizem que o show de Roberto Carlos em Jerusalém foi emoção pura. Mas o enviado da Época apurou o olfato e sentiu muito mais. Empolgou-se e mandou lá um fédemais na legenda



Conectado pelo MOTOBLUR™

Lembra do "Fórum" da EleEla? A Cosmopolitan americana lança livro parecido, só com histórias quentes

por Gonça
Lá pelos anos 70/80, a revista EleEla tinha um quentíssima seção de cartas dos leitores contando "causos" sexuais. Quer dizer: "cartas dos leitores", assim entre aspas, já que o autor da maioria das missivas era o redator Machadinho. Casos de "calientes" noitadas, encontros casuais em ônibus que se transformavam em fantásticas orgias, paixões de professoras e alunos, aeromoças e passageiros, festas de fim de ano de firmas quase impublicáveis e seguia por aí a imaginação do redator. Agora a revista feminina Cosmopolitan lança do Cosmo's Sexiest Stories Ever, só de 'contos safados'. Como os tempos são outros o livrinho estará disponível, por 1 dólar, em iPad, iPhone, Kindle, Nook e demais e-readers.

Basquete vai a Londres

por Gonça
Depois de 16 anos de jejum, sem conseguir se classificar para uma Olimpíada, a seleção brasileira de basquete chegou lá. A vitória, ontem,  por 83 a 76 sobre a República Dominicana,o no Pré-Olímpido de Mar del Plata, carimbou o passaporte dos rapazes. Marcelinho Machado, com 20 pontos, foi o cestinha da partida. Dois comentários: vice-mundial em 2002 e campeão olímpico em Atenas-2004, dirigindo a seleção de seu país, o técnico argentino Rubén Magnano, treinador do Brasil, cumpriu a promesaa de fazer renascer a nossa seleção; e estão anotadas as ausências no torneio de Nenê e Leandrinho, os brasileiros que jogam nos Estados Unidos e que viraram as costas para a seleção. Teoricamente, esses dois não levam carimbo no passaporte para Londres.

Isso é que é sair atirando... "essas pessoas me fud#*#%." (o sonoro desabafo da executiva demitida do Yahoo)


Reprodução O Globo
por Gonça
 Chute na canela. Foi o que fez Carol Bartz ao ser demitida do cargo de presidente-executiva do Yahoo!
- Essas pessoas me f... ! - mandou na lata. A executiva foi mandada embora por telefone. O presidente do conselho do Yahoo, Roy Bostock, leu para ela um texto de demissão. Segundo a revista Fortune, Carol reagiu: "Roy, isso é um roteiro. Por que você não tem colhões para me dizer isso você mesmo? Eu pensava que você tivesse mais classe".

Está na hora de devolver a Lagoa para os cariocas

A Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos mais belos locais do Rio, é vítima de uma política de "capitanias hereditárias". Já nos anos 60/70, um famosos empresário, respaldado por prefeitos e governadores nomeados pela ditadura, ocupou áreas à margem do espelho d'água. O pior é que mesmo com a volta da democracia ficou pé no lugar. O Tivoli Park, outra aberração que se instalou no local, levou décadas para sair e tornar possível o que hoje é o Parque dos Patins. Bem ali ao lado, deixaram construir há anos outra anomalia que é a Estação do Corpo. A boa notícia é que o Estado se movimenta para retomar a área e devolvê-la ao publico (nota de O Globo). Que essa atitude alcance outros "posseiros". Há também caso de deformação da destinação original. A garagem de barcos do Flamengo, cedida para a prática da modalidade, virou estacionamento e local de festas com churrasco e pagode. O heliponto privado também não faz o menor sentido, devia ser transferido para o Santos Dumont, local próprio para aeronaves. E, com certeza, o Estado também encontraria melhor local para o heliponto policial lá instalado. Que a Lagoa seja devolvida aos cariocas.      


Conectado pelo MOTOBLUR™

Um trio da pesada desenha a mais bela e fina estampa de Aguinaldo Silva

por Eli Halfoun
Aguinaldo Silva vive mais um feliz momento como novelista: “Fina Estampa” é um incontestável sucesso (caiu no gosto popular) por conta de uma boa trama, um texto perfeito, personagens bem construídos e um elenco que até agora não deixou a desejar em nenhuma cena. Como em todas as novelas também em “Fina Estampa” o elenco tem destaques. Exemplos: a sempre atuação correta (alguém achava que seria diferente?) da maravilhosa atriz que é Lilia Cabral. Embora Griselda seja a ”dona” da novela não se pode negar que a também excelente Christiane Torloni faz uma Tereza Cristina perfeita perua em sua arrogância (todos os arrogantes são preconceituosos) e preconceito. Promete muito mais quando cometer um crime, assim como promete ser surpreendente a mudança radical de Griselda quando ganhar na loteria esportiva. Entre os bons trabalhos realizados em “Fina Estampa” outro destaque é Marcelo Serrado interpretando o “escravo” da patroa que no fundo ele queria ser. Ao mesmo tempo em que quase sempre permite um bom trabalho interpretar personagem gay também é um perigo se o ator exagerar na dose. Marcelo Serrado encontrou o ponto certo para Clô que não esconde o que é (esconder e disfarçar o que realmente somos é burrice) e embora o personagem seja muito “afetado” não descamba para a galhofa e, portanto, para os sempre perigosos e ridículos exageros. O trio formado por Lília Cabral, Christiane Torloni e Marcelo Serrado é e será até o fim a garantias de um bom espetáculo, sem é claro esquecer o restante do elenco que também está muito bem e desenhando com suas atuações uma realmente fina estampa. (Eli Halfoun)

Um futuro velho para o Brasil. Vamos pensar nisso

por Eli Halfoun
Não adianta querer fugir da realidade: o Brasil precisa estar preparado para conviver com o seu cada vez maior número de idosos. Estar pronto significa prioritariamente desenvolver programas, especialmente os sociais, que dêem uma fundamental atenção aos nossos velhos que se já são muitos serão muito mais no futuro. Pesquisa realizada agora pela Associação Brasileira de Recursos Humanos mostra que em 2050 a população do país terá 30% de idosos, mostrando claramente a urgente necessidade de estabelecer atendimento especializado para essa população. A pesquisa revela também que 69% dos idosos pretendem voltar ao trabalho (por necessidade ou por prazer), deixando claro também que é um absurdo alijar como se tem feito o velho tão prematuramente do mercado de trabalho. Os idosos sabem que ainda podem ser muito úteis e por isso mesmo 70% dos entrevistados se consideram jovens para a aposentadoria. Dos que estão aposentados 10% voltaram ao mercado de trabalho. A pesquisa foi realizada em grandes empresas nas quais geralmente o idoso se aposenta melhor, ao contrário do que costuma acontecer com o aposentado salário mínimo que precisa voltar ao trabalho para não morrer de fome antes da hora. Quando se fala e pensa em programas para idosos é fundamental que sejam criados e praticados tendo em vista principalmente o idoso que a sociedade quer jogar no lixo como, aliás, é costume no INSS que paga mal, muito mal, para a maioria de seus aposentados. Paga pouco e chora muito. Podia chorar menos e pagar mais. (Eli Halfoun)

Uma marcha popular proibida para os políticos

por Eli Halfoun
Atenção: você pode (e deve) participar da marcha contra a corrupção que está snedo marcada para o próximo dia 20. Só vá se não estiver pensando tirar proveito político do e no encontro: políticos não são bem-vindos, assim como dirigentes da CUT, UNE e MST que não deram as caras na passeata realizada dia 7 de setembro em Brasília. A mobilização para a marcha nacional contra a corrupção mostra a importância das redes sociais quando utilizadas para o bem. E através das redes sociais que a marcha está sendo organizada. Não é aconselhável nenhum corrupto (e não precisa ser necessariamente político) aparecer no pedaço: corre o sério risco de receber mais do que insultos. (Eli Halfoun)

sábado, 10 de setembro de 2011

Quer ver como está o prédio da Manchete? Pelado na rua do Russell...

Andares já sem janelas.
Atrás da fileira de colunas, ficavam as redações das revistas
Obra acelerada
Dê uma olhada nestes flagrantes exclusivos. Em obra acelerada, o conjunto de três edifícios que pertenceu à  extinta Bloch Editores e abrigou a sede da Rede Manchete está assim: sem as famosas esquadrias e janelas desenhadas por Oscar Niemeyer. Vendidos em leilão, os prédios passam por grande reforma para receber escritórios de empresas. A obra estaria sendo acompanhada pelo próprio Niemeyer já que o conjunto é tombado e não pode sofrer alterações na fachada. Há tempos, a atriz Christiane Torloni divulgou na mídia que o Teatro Adolpho Bloch, que fica nos fundos do prédio, seria destruido para a construção de um estacionamento. Na época, os novos proprietários asseguraram que o teatro não seria demolido.

Se a moda pega... Não gostou de uma reportagem sobre você ou sua instituição? Não esquente, faça sua própria matéria

"Free": instiuição faz revista-clone para responder a reportagem que considerou "mentirosa" publicada pela "New Yorker". Na chamada de capa: "New Yorker: que monte de besteiras"
por JJcomunic
As redes sociais demonstram a cada segundo que o jornalista profissional e, por tabela, a velha mídia perderam a exclusividade no tráfego de notícias. Isso está mais do que consolidado pelo leitor que chega antes ao local de um acidente, por exemplo, e imediatamente posta na internet via celular fotos e textos sobre o assunto. Também é cada vez mais comum em situações semelhantes, a velha mídia recorrer a infornações e fotos veiculadas via twitter e facebook que já estão disponíveis antes mesmo da chegada ao local das equipes profissionais que naturalmente aprofundarão a matéria. A novidade agora, embalada pelas facilidades tecnológicas, é a atitude de leitores ou instituições eventualmente revoltados com a publicação de deterinadas reportagens, que respondem na mesma moeda editando uma.. revista. Foi lançada recentemente em Nova York a Free. Trata-se de um publicação feita à imagem e semelhança da New Yorker. Alvo de um reportagem da tradicional revista americana, a Igreja da Cientologia - aquela da qual faz parte o ator Tom Cruise - rodou uma poublicação de 50 páginas da Free e mandou distribuir bem em frente à sede da New Yorker. A chamada de capa? "New Yorker: que monte de besteiras". O detalhe é que a Free clone publicou fotos e nomes de todos os jornalistas envolvidos na matéria considerada "mentirosa". Vingança maligna. Mas mostra que já não é preciso ser proprietário de uma gráfica gigantesca para pôr na rua uma revista. Nem precisa grande tiragem. Distribuida no alvo certo a revista-resposta vai gerar notícia e repercussão. Na verdade: ponto para a autêntica liberdade de imprensa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Façam o jogo: bingos podem reabrir esse ano

por Eli Halfoun
Os "órfãos" dos bingos, que não são poucos, podem se preparar para voltar a marcar suas cartelas. A reabertura desses "cassinos" modernos é só uma questão de tempo: em março o Congresso votará o projeto de lei que reabre esse tipo de casa de jogo e existe a certeza de aprovação já que o lobby dos donos de bingo é grande, rico e forte. Joga quem quiser ou não tiver controle sobre o vício: os bingos (como o jogo de uma maneira geral) podem significar às vezes grandes perdas financeiras para alguns, mas também é uma fonte de empregos na contração de recepcionistas, garçons, porteiros, manobristas, cozinheiros e outros profissionais que ficaram "sem pai nem mãe" quando os bingos foram fechados. Os bingos são mais ou menos como botequins: as bebidas ficam expostas nas prateleiras e toma um porre diário quem quiser. Nos bingos as cartelas estão sempre à disposição e perde horas marcando os números "cantados" apenas quem tiver vontade de fazer isso. O jogo, incluindo os bingos, é garantia de empregos que, aliás, o Brasil anda precisando cada vez mais. Sempre que se fala em jogo (e a reabertura dos bingos vem sendo "trabalhada" não é de hoje) lembro que eu não tinha ainda nem 20 anos quando, influenciado pela turma da redação que me ensinava muito no ÚIltima Hora, fui parar, pela primeira vez, no Jockey Club e também pela primeira vez apostei nas "patas dos cavalinhos". Tinha recebido o salário e o perdi inteiro nas apostas (voltei a pé para casa, do Jockey para Copacabana). Foi ótimo: nunca mais apostei nos cavalinhos ou em qualquer outro tipo de jogo e o jogo sempre esteve à minha disposição. É isso aí: joga quem quer e a reabertura dos bingos só fará mal aos que não souberem (ou conseguirem) se controlar.

Prêmio Multishow foi uma piada musical para os críticos

por Eli Halfoun
Depois que o Prêmio Multishow de música foi dado ao Restart como melhor banda e ao Exaltasamba como melhor grupo, críticos musicais estão convencidos que a escolha do humorista Bruno Mazzeo para apresentar a premiação não poderia ter sido mais acertada porque a premiação foi acima de tudo uma piada digna de programa humorístico. Ficou realmente difícil entender e muito mais ouvir os premiados cantando. (Eli Halfoun)

Barraco de Griselda garante a melhor audiência de “Fina Estampa” até agora

por Eli Halfoun
Quer fazer uma novela de sucesso faça uma trama repleta de ação (quanto mais confusão melhor). É disso que o público gosta, como ficou provado mais uma vez no capítulo em que Griselda armou o maior barraco no jantar "me engana que eu gosto" do noivado de Antenor e Patrícia. O barraco deu para a novela "Fina Estampa' 41 pontos de audiência, maior número registrado desde a estréia. "Fina Estampa", aliás, está muito bem no que diz respeito à resposta dos telespectadores: tem atingido ótima audiência desde o início e desmente o possível fracasso previsto pela crítica nos primeiros capítulos. Fica provado quer não é conveniente duvidar dos trabalhos de Aguinaldo Silva: ele conhece seu ofício e é sem dúvida o nosso melhor novelista como mostra o retrospecto de sua carreira na televisão. (Eli Halfoun)

HollywoodLeaks ameaça celebridades...

Uma rede pirata captura nos computadores pessoais e divulga informações e fotos íntimas de astros e estrelas americanos. São hackers especializados em celebridades. Em um mês, já foram divulgados o roteiro de um musical de Tom Cruise, fotos da cantora rapper Kreayshawn nua e emails e telefones de atores  A notícia está na Folha de hoje.

Conectado pelo MOTOBLUR™

Ponto pra Justiça: caça aos corruptores e uma chance de recuperar o dinheiro desviado

Deu na Folha. Tão importante quanto mandá-los para a cadeia e tirar a grana de corruptos e corruptores. A Justiça do DF condenou seis empresas a devolverem R$240 milhões que receberam na partilha do mensalão do DEM. Que o exemplo seja seguido em todas as instâncias e para todos os casos de desvios de verbas públicas e favorecimentos.


Conectado pelo MOTOBLUR™

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dupla Times Square em Ipanema



Conectado pelo MOTOBLUR™

NS. da Paz, Ipanema, 90 anos



Conectado pelo MOTOBLUR™

A velha Kombi virou cult de exportação para inglês ver

O anúncio acima foi publicado em setembro de 1960. O utilitário Kombi começava a ser adotado por milhares de brasileiros. Cinquenta e um anos depois, o Brasil é o último país a fabricar a Kombi de segunda geração, igual a que saía das linhas de produção da Alemanha de 1967 a 1979. O curioso é que agora, em pleno 2011, a Kombi brasileira virou cult e moda na Inglaterra. Mais de mil veículos já foram exportados para uma firma inglesa que adapta a Kombi e a transforma em uma espécie de motor home de luxo destinada a passeios e acampamentos de férias. A velha "perua" tornou-se um caso único de veículo clássico que ainda é possível adquririr zero-quilômetro

Continua acontecendo

Esgotado na editora mas ainda à venda em alguns sites e sebos, o livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" (Desiderata) continua circulando por aí cumprindo o objetivo principal dos seus autores: revelar e difundir a história e os bastidores de uma das maiores editoras de revistas do país. O "Aconteceu" foi lançado em fins de 2008 mas como se trata de uma obra atemporal e que já está no acervo de várias bibliotecas universitárias é comum ver na internet críticas e comentários recentes tal qual o texto que pode ser lido no link abaixo.
Clique AQUI   

Revista faz parceria com blogueiros

A mídia imprensa quebra a cabeça para descobrir como ganhar dinheiro com a Internet. Nessa busca, a revista americana All You encontrou uma fórmula que até aqui vem dando certo. A publicação aumentou suas vendas em 21% ao investir em um programa que remunera blogueiros que comentam sobre a revista. Um percentual do crescimento de assinaturas e venda avulsa é repassado aos blogueiros. 

Livro mostra um JK bem-humorado e pé de valsa

por Eli Halfoun
Lula não é o único ex-presidente que está na mídia: o também ex-presidente Juscelino Kubitschek deve ganhar destaque em jornais e revistas com o lançamento no próximo dia 18 do  documentário franco-brasileiro “JK no Exílio” que começa com uma cena do passaporte de JK em que aparece escrito ex-presidente. Juscelino também é tema do livro “Testemunho da História" que Nelson Coelho lançará no ano que vem. O livro reúne histórias engraçadas: uma delas conta que convidado para um baile de carnaval em João Pessoa, Paraíba, JK ficou entusiasmado e, no hotel, mandou passar seu smoking quando foi informado por assessores que os militares da região não compareceriam ao baile porque sabiam que “JK seria aplaudido e eles vaiados”. Juscelino não perdeu o bom humor e fez chegar às mãos dos militares um bilhetinho dizendo: “Infelizmente vocês não terão oportunidade de conhecer pessoalmente o JK pé de valsa”. JK foi e mostrou que era mesmo um pé de valsa. Quem ‘dançou’ foram os carrancudos militares que perderam um espetáculo que em se tratando de JK certamente seria inesquecível para eles. Bem feito. (Eli Halfoun)

Sem frescura, celebridade convive bem com a fama e a mídia. Mas não é nenhum famoso tupiniquim. É Kate Winslet

Episódio vivido por Kate Winslet (incêndio da mansão onde se hospedava, veja na reprodução acima da Hola Brasil)...
serve de lição para o pedantismo de alguns famosos tupiniquins. Reprodução Hola Brasil
por Gonça
Uma certa sem noção e megalomania dos chamados "famosos" nacionais provoca eventualmente críticas de mão dupla: repórteres e fotógrafos se queixam das "celebridades" e estas reclamam por ter supostamente a "privacidade" invadida" por aqueles. Para começar, nada por aqui é feito fora da lei. O Brasil tem uma das legislações de direito à imagem pessoal mais rigorosas do mundo. No segemento de cobertura de celebridades não há no Brasil nada que sequer se aproxime das condenáveis táticas dos tabloides ingleses, como mostrou o recente escândalo do News Of The World. Artistas fazem sucesso, quando o alcançam, pela vontade do público. Este mesmo público exerce seu direito à curiosidade natural e consome publicações que contam quem é e o que gosta e faz a personalidade em evidência. Pesquisas publicitárias mostram que aqueles que mais rejeitam a mídia e fazem discursos por aí afivelam no rosto também para leitores e público a máscara da antipatia e agressividade. Ou seja, o caminho é a imprensa obedecer aos seus limites; ao "famoso", de preferência, um media training pode ser o caminho para aprender a lidar com um dos aspectos importantes da sua profissão: o contato com o público através da mídia sem turbulências. O episódio vivido pela atriz Kate Winslet é revelador. De folga, ela esteve no centro de um grave incidente: o incêndio da mansão do magnata Richard Benson, no Caribe. A atriz deu uma de heroina, salvou os filhos e carregou no colo Eve Benson, a mãe do seu anfitrião. Pois bem: Kate teve disposição e humor para recriar a cena do salvamento, diante dos destroços da mansão, posando para o fotógrafo da revista de celebridade Hola. E a edição da Hola Brasil, que está nas bancas, publica toda a história. Simples. E o mundo não veio abaixo. É assim que funciona.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Na revista Maxim, Pietra Principe e Luhanna Melloni, apresentadoras do Multishow

Pietra Príncipe e Luhanna Melloni, apresentadoras do Papo Calcinha, do Multishow, estão na revista Maxim que chega às bancas amanhã. O programa delas,  você sabe, é um debate aberto sobre tudo o que as mulheres falam sobre sexo quando não tem homem por perto.  

Insinuações jamais provam nada contra quem quer que seja

por Eli Halfoun
Não se pode deixar de reconhecer que as ações do Ministério Público têm sido fundamentais na investigação e discussão de várias questões e que por isso mesmo o MP é hoje um dos órgãos mais importantes do país. Esse bom trabalho acaba levando muitas vezes a ações que nem são tão importantes assim, até porque tem muita coisa para ser investigada, discutida e punida no país. Leio que o MP pensa apurar se as Panicats do "Pânico na TV" utilizam o programa como vitrine para a prostituição. O MP estaria entrando nessa a partir de uma declaração da ex-panicat Dani Bolina de que algumas integrantes do programa fazem também outro tipo de programa. Mesmo que seja verdade é perda de tempo do MP: prostituição não é crime (exploração sim) e não existe a menor possibilidade do programa e seus integrantes serem aliciadores de mulheres ou agentes de "garotas de programa" disfarçadas. Modelos, bailarinas, ajudantes de palco e até atrizes e cantoras em início de carreira sempre foram vítimas de disse-me-disse, mas jamais se provou que qualquer um tivesse encontros pagos com clientes. É claro que não é impossível que isso até aconteça e que muitas utilizem a vitrine da televisão para promover-se e faturar mais, bem mais, fora dela, o que não é moralmente correto, mas também não é crime. Não sei confesso o que exatamente o correto MP quer apurar, mas sei que qualquer que seja o rumo das investigações as injustas insinuações em torno de moças bonitas que atuam na televisão (e fora dela) sempre existirão. Afinal, a língua do povo sempre foi maior do que a boca. (Eli Halfoun)

Provável candidatura de Datena pode tirar os políticos do picadeiro

por Eli Halfoun
"É uma esculhambação" – a reação do jornalista Gilberto Dimenstein em comentário na Folha de São Paulo sintetiza com perfeição o que pensam alguns setores paulistas (e nacionais) diante da possibilidade do apresentador José Luiz Datena de vir a ser candidato à vaga de prefeito de São Paulo. O fato de Datena não ser político não significa que ele não reúna condições de comandar o município que tão bem conhece. Além do mais os políticos profissionais tem mostrado tão pouco (nada) que é capaz mesmo de um não político, mas cidadão honesto, bem informado e bem intencionado faça o que nenhum político metido conseguiu ou realmente quis fazer. A impressão é que a reação diante de uma candidatura apenas especulada, mas em nenhum momento confirmada, parece estar mais ligada ao fato de Datena reunir chances de ser eleito com facilidade graças, é claro, a popularidade de seu programa de televisão, exatamente como aconteceu com Wagner Montes na Assembléia Legislativa do Rio. Wagner também vive ameaçando concorrer à Prefeitura.
Até agora a discussão em torno do nome de Datena é um amontoado de palavras que não levam a nada já que sua candidatura não foi (e acredito que nem será) formalizada. O apresentador, que sempre se disse avesso aos cargos políticos, não despreza a possibilidade: "A gente vê tanta palhaçada por aí que às vezes tenho vontade de me candidatar para corrigir as coisas de dentro, já que como jornalista não tem adiantado". Datena confirma que foi sondado por vários partidos, mas desmente que tenha recebido convite formal do atual prefeito paulista Gilberto Kassab, presidente do recém-criado PSB. Kassab também desmente o convite. Como em política nunca vale o que é dito e muito menos o que está escrito, só resta ao eleitor esperar para ver. Nisso tudo tem umas vantagem: se não políticos começarem a ser eleitos (e tem sido) é bem capaz que os políticos profissionais (especialmente os que estão por aí faz tempo) desapareçam de vez do cenário. Talvez assim encontrem um novo caminho nos circos da vida, onde, aliás, parecem atuar todo o tempo. Há muito tempo. (Eli Halfoun)

Daryl Hannah não está nem aí. Já a elite brasileira fica nervosinha quando é algemada...


Reprodução

Deu na revista Quem. A atriiz Daryl Hannah participava em Washingrton de um protesto ambientalista contra a construção de um oleoduto no Alasca quando foi presa e algemada. E olha que a causa é nobre. Já aqui nos trópicos, a chamada elite, mesmo aquela parcela que agrega notórios corruptos, fica nervosinha quando é algemada especialmente duarante as operações da PF. Mobilizam até entidades como a OAB para difundir a suprema indignação ao receber o equipamento de segurança. Aliás, usual em todo o mundo e indicado até para a segurança do próprio preso. Talvez quando mudarem a nomenclatura para algo mais elegante e que diferencie as zelites dos algemados da plebe - pulseiras de segurança, por exemplo - e feitas de material nobre - ouro ou platina - os ilustres senhores da corrupção passem a se sentir mais confortáveis e até orgulhosos ao ostentar as algemas, perdão, os sofisticados braceletes republicanos. .
Conectado pelo MOTOBUR R™

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Já viu? É o Museu de Objetos Obsoletos. Está no You Tube...

Clique AQUI

Roberto Carlos na Judeia

Roberto Carlos na Judeia. Foto: Claudia Schembri/Divulgação
Roberto no deserto. Foto: Claudia Schembri/Divulgação
Em uma das cenas do especial que a TV Globo prepara sobre a visita de Roberto Carlos a Israel, o cantor foi ao deserto do Vale Kelt, na Judeia. Sob 40 graus, ele disse ter sentido "uma energia muito forte"
RC já visitou o Muro das Lamentações e a Igreja do Santo Sepulcro.  As imagens irão ao ar no próximo sábado, 10, depois da novela "Fina Estampa",

A seleção de Mano Menezes ganha uma... de Gana

A seleção do Mano sofreu até que Gana ficou com menos um jogador ainda no primeiro tempo. Brasil saiu no lucro, graças a Leandro Damião e com um Ronaldinho apenas regular. O histórico estádio Craven Cottage, um dos mais antigos da Inglaterra, que pertence ao Fulham, já viu jogos muito melhores em 115 anos de bola rolando no seu gramado. Foto: Rafael Ribeiro/Divulgação/CBF

Filmes, bonequinhos, palmas e sono

por Lenira Alcure
Os bonequinhos de O Globo batem palmas para o filme ‘A Árvore da Vida’, do americano Terrence Malick, o que não chega a ser novidade, porque o filme ganhou a Palma de Ouro de Cannes. Os mesmos bonequinhos dormem durante a sessão de ‘Melancolia’, do dinamarquês Lars von Trier, expulso do mesmo Festival, não por causa do filme, mas por uma declaração pra lá de desastrada, a de simpatizar com Hitler e até mesmo ser um tanto nazista. Brincadeira? Provocação? Confissão?
Difícil responder por ele. Mas autores e suas obras não podem ser misturados quando se faz a avaliação artística de um livro, uma peça, um filme. Não sou uma crítica especializada, mas acho que um filme, como um livro, tem que narrar uma boa história-fictícia ou real. Os dois filmes falam de conflitos familiares, sob uma perspectiva que inclui a própria história do mundo.
O primeiro, num show espetacular de imagens, deixa a narrativa à deriva, em uma viagem que se pretende espiritual, embalada em alguns chavões psicanalíticos e comportamentos estereotipados. Um tédio! Meu bonequinho interno (e também o da minha amiga, de 25 anos, ao meu lado) mal resistiram ao sono. Já ‘Melancolia’ segura a atenção do espectador o tempo todo. Não é mais o passado, mas o futuro que nos espreita. Enquanto ‘A Árvore’ assume o discurso moralista, bíblico até, o segundo é cético, não aponta nenhuma saída, mas nos acena com a solidariedade no caos que se avizinha. Não é uma boa perspectiva, mas nos faz pesar afinal o que vale ou não a pena. Meu bonequinho bateu palmas! É uma belo filme e eu recomendo.

O viaduto da Voluntários amanheceu hoje assim. O artista não assinou a obra


Arte sobre cimento: Botafogo, manhã de setembro
Conectado pelo MOTOBLUR™

Arianna Huffington, o poderosa editora da central de blogs Huffington Post, é entrevistada do Vitrine da TV Cultura

Arianna Huffington, Foto: Divulgação/TV Cultura
Considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, a fundadora do site Huffington Post, Arianna Huffington, é uma das personalidades entrevistadas do Vitrine, que vai ao ar a partir das 20h40 na TV Cultura. O Huffington Post, um dos maiores e mais respeitados portais de notícia da internet (reúne centenas de blogs jornalísticos), foi recentemente adquirido pela AOL por US$ 315 milhões. Em maio, o site alcançou a marca de 35 milhões de visitantes e ultrapassou a audiência do tradicional The New York Times. Durante a conversa, Arianna comenta: “Não vejo concorrente para o Hoffington Post aqui no Brasil”.
O programa também exibirá matérias sobre os limites entre o jornalismo e a ética, e os 45 anos do Jornada nas Estrelas.
Na web, o programa pode ser assistido pelo site cmais.com.br/aovivo
O Vitrine, apresentado por Carla Fiorito e Cunha Jr., é exibido às terças-feiras, a partir das 20h40, na TV Cultura, com reapresentação aos sábados, às 17h30.
Fonte: Alexani Barbosa/ Assessoria de Comunicação da TV Cultura