sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Revista Flare sob bombardeio: photoshopou Jennifer Lawrence,uma das mulheres mais bonitas do mundo. Compare o antes e depois

Reprodução do site Shine On
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Revista Época São Paulo acaba. Santo de Haddad é forte. Fim vem depois de edição polêmica que detona faixa preferencial para ônibus. E no Rio? "Madames" e "playboys" não querem BRTs...

Época São Paulo combateu a faixa exclusiva de ônibus implantada pelo prefeito Haddad, foi criticada e agora sai das bancas. Voltará apenas eventualmente com edições especiais. 

A nota acima foi reproduzida da coluna Gente Boam, do Globo. O comentário que se segue é do blog. A classe média alta e os do topo da pirâmide detestam vias expressas para transporte coletivo. Para essa faixa privilegiada da população as  ruas deveriam ser dos carrões. A nova polêmica agora envolve a linha de BRT que deverá ligar a futura estação do Metrô no Jardim Oceânico ao Terminal Alvorada como extensão de transporte coletivo para milhares de pessoas. A tendência nas grandes é cruia cada vez mais obstáculos para a circulação do transporte individual em áreas de trânsito intenso. O Brasil não pode ficar fora desse futuro que interessa à maioria da população. "Madames" e "playboys" devem descer do salto e embarcar no "busão".

Deu no Blue Bus: pra variar, Folha faz jornalismo de manipulação

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A bola que tirou Ronaldo de Campo na Copa de 2014

por Eli Halfoun
O sorteio das chaves da Copa do Mundo aconteceu, Fernanda Lima monopolizou o noticiário, mas ainda tem quem estranhe que Ronaldo não tenha participado da festa no palco fazendo pelo menos uma embaixadinha. A Idéia inicial era que Ronaldo entrasse no palco carregando a Brazuca (a bola da Copa que é produzida pela Adidas). Ronaldo é contratado da Nike quis colocar azeitona na empada da concorrente. Perderam os dois: Ronaldo mostraria a bola da Adidas usando uma camisa com o logotipo da Nike. Aí seria uma festa coletiva como deve ser o futebol dentro e fora de campo. (Eli Halfoun)

Conversa entre Aécio e Campos custou mais de R$ 2 mil só em vinho

por Eli Halfoun
Duas garrafas de vinho de Brunello di Montalcino, da vinícola Castello Banfi, da Toscana, animaram a conversa de três horas que os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos tiveram há dias no restaurante Gero, no Rio. Não se sabe o que foi discutido, mas sabe-se que só as duas garrafas do vinho preferido do Papa João Paulo II custaram quase dois mil reais (R$590 cada). Será que já é dinheiro doado para a campanha. (Eli Halfoun)

Seleção não pode entrar na Copa de "salto alto". O fiasco do Atlético Mineiro é um lição

Felipão. Foto Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação
por Alberto Carvalho 
Felipão está careca de dizer que o Brasil tem obrigação de ganhar a Copa do Mundo por achar que a Seleção joga em casa.  Torcida não ganha jogo, senão vários países não perderiam as copas que disputaram em suas casas. (lembram de 50?) Tem que melhorar muito em relações às outras seleções classificadas. Alemanha, Argentina, Portugal e Espanha mostraram durante as eliminatórias que são fortes candidatas. Os dirigentes terão que tomar muito cuidado com o oba-oba. O que ocorreu em 50 poderá servir de exemplo.  Naquela época houve excesso de confiança, interferência de políticos e muita comemoração antecipada. A goleada que o Brasil impôs à Espanha (que na época era uma seleção frágil) virou a cabeça dos jogadores e torcedores. A Jules Rimet estava no papo! Isso não deve acontecer. O Brasil não é favorito, não aprendeu ainda a jogar sobre pressão. Embora na primeira etapa tenha seleções, supostamente mais fracas, lembro que em 1950 os americanos (engatinhando no futebol), também na primeira fase, desclassificaram os inventores do futebol, os ingleses, por 1x0.
O Atlético Mineiro entrou confiante demais contra os marroquinos  pensando que ia ganhar fácil. Entrou pelo cano! Confiança demais atrapalha e salto alto, não tem mais vez no futebol moderno. Não é mesmo, Ronaldinho?      

O ano de Tatá Werneck com “inteligência pura”

Tatá Werneck. Foto TV globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Tatá Werneck, a Valdirene da novela “Amor à Vida” não é o que se possa chamar de revelação da televisão esse ano, mas é sem dúvida o destaque entre as atrizes. Tata criou uma personagem que ficará inesquecível na memória do público e com a experiência adquirida em programas de humor na MTV e no teatro soube tirar proveito de todos os momentos que o autor Walcyr Carrasco lhe reservou na novela. Justiça seja feita ,Walcyr Carrasco também soube tirar proveito do talento de Tata e assim que percebeu que ela poderia render muito com a personagem “inteligência pura”.

Tata é sem dúvida o destaque do elenco feminino da novela “Amor à Vida e só não é de toda a trama porque Mateus Solano faz um Felix irrepreensível e “papou” todos os prêmios do ano. A popularidade de Tatá enfrentou sua prova maior há dias quando participou de um especial do programa “Altas Horas” dedicadas às novelas. Lá estavam ente outras atrizes consagradas Regina Duarte, Flávia Alessandra, Malu Mader, Isabela Garcia, mas o aplauso mais caloroso do público foi dirigido quando o apresentador Serginho Groissman anunciou a presença de Tatá, que não deixou o sucesso atrapalhar sua trajetória pessoal e profissional: Tatáa continua sendo a moça simples e engraçada em busca de sua realização artística. Conseguiu, mas sabe que ainda é pouco. Conquistará muito mais. (Eli Halfoun)

Bíblia criticada revolta fãs evangélicos e católicos de Daniela Mercury

por Eli Halfoun
“A Bíblia é um tratado machista que nega a importância da mulher, faz o sexo parecer coisa do diabo e coloca Eva como a primeira pecadora e geradora de todos os pecados do mundo. É pouco ou quer mais?” – esse trecho do livro “Daniela e Malu - Uma História de Amor”, escrito por Daniela Mercury e a jornalista Malu Verçosa está fazendo com que católicos e evangélicos entrem em guerra com as autoras que são também as, digamos, protagonistas do livro. Nas igrejas evangélicas alguns pastores contra-atacam e já aconselham os fiéis a não comprarem o livro e os discos de Daniela, além de não frequentarem seus shows. Até agora a reação não fez muito efeito: Daniela continua lotando suas apresentações e vendendo muitos CDs. Afinal, seu talento musical nada tem a ver com o que pensa sobre alguns trechos da Bíblia, que não é a dona absoluta da verdade. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Revista The Economist escolhe o Uruguai como o país do ano... E o presidente José "Pepe" Mujica é elogiado

Página reproduzida da Internet
(da redação da JJcomunic)
O ex-tupamaro e atual presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica, aquele que vai para o trabalho dirigindo um Fusca. vôa de classe econômica e mora em uma casa modesta, começa a despertar curiosidade no mundo. The Economist acaba de indicar o Uruguai como o país do ano. A revista inglesa destaca o pioneirismo na legalização da maconha e a aprovação do casamento gay, entre outros avanços que incluem melhorias na economia e uma política social consistente. Para The Economist, a legalização da maconha - que deveria ser estendida a outras drogas - "encurrala os criminosos e permite às autoridades concentrar-se em delitos mais graves". Para a publicação, as políticas de repressão fracassaram em todo o mundo e o Uruguai está mostrando um novo caminho. A posição da revista reforça uma tendência que aos poucos ganha força em vários países: é mais fácil tratar dos problemas gerados pelas drogas como questão de saúde e não de polícia. A revista define o país como "modesto" mas "corajoso, liberal e que gosta de diversão".

Celebridades, profissões, futebol e shoppings no meu caderninho de notas. Anote também

por Eli Halfoun
1 - A revista Forbes divulgou há dias quais são as 100 personalidades (ou celebridades, se preferirem) brasileiras que mais exercem influência no país. Pelé lidera a relação que tem ainda Neymar, o escritor Paulo Coelho (a grande surpresa), Roberto Carlos e muitos artistas. Não se sabe quais são exatamente os critérios usados pela Forbes em sua pesquisa, mas o resultado mostra com clareza que no Brasil políticos não exercem a menor influência em nada. Nenhum político, médico, juiz (mesmo do STF) e outros profissionais aparecem na relação. Nem mesmo Lula, considerado ainda o mais influente político brasileiro foi citado. Está estabelecido que para exercer influência no país é preciso ser artista. O resto parece ser visto como resto mesmo.
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2 - É histórica a preocupação dos pais em tentar saber (influenciar) dos filhos o que eles pretendem ser quando crescerem. Nenhuma criança sabe o que quer ser e há anos menino queria ter profissões que usasse uniforme e meninas sonhavam (ainda sonham) ser modelos. Os pais sempre sonham para o filho uma carreira como médico, advogado ou engenheiros (ainda as mais populares e procuradas), mas não há na história nenhuma referência de pais que tenham sonhado que os filhos fossem políticos, assim como não existe nenhum registro de uma criança dizendo que “quando crescer quero ser político”. Hoje as cada vez mais bem informadas crianças fatalmente diriam: “quando eu crescer quero ser qualquer coisa, menos político”. Ou seja: “quero ser um cidadão honesto”. Crianças sempre souberam e continuam sabendo das coisas.
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3 - É tempo de férias no futebol e todo ano o comportamento se repete com os clubes prometendo jogadores que não contratarão, prometendo times que não terão e prometendo mudanças gerais no futebol que não acontecerão. Depois do exemplo dado na recente virada no tapetão fica evidente que time que quiser ser realmente forte não deve preocupar-se em contratar bons jogadores. A essa altura é melhor e mais eficiente contratar bons advogados.
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4 - Até recentemente várias pesquisas mostravam que para sentir-se segura a população preferia passear nos shoppings e não nas ruas. Essa tranquilidade também não existe mais: desde que grupos de desordeiros decidiram marcar encontros em shoppings só para zoar quem quer segurança e paz os shoppings também deixaram de ser locais seguros. As coisas mudaram: antes o consumidor só era roubado nos preços das mercadorias. Agora é assaltado nos preços e pode ficar sem as compras. Shoppings deixaram de ser endereços seguros, mesmo que ainda mantenham em seus corredores batalhão de seguranças. (Eli Halfoun)
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5 - Crianças sempre ouviram essa ameaça: “Se você não se comportar o bicho Papão vem te pegar”. Mudou: agora a ameaça pode ser perfeitamente adaptada para os políticos: “se você roubar a Papuda vem ter buscar” (Eli Halfoun)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Falha deles: um dos erros do ano da mídia americana. Não seria má ideia levantar as falhas da imprensa brasileira: as mancadas também ensinam...

(da redação da JJcomunic)
Veículos americano independentes costuma fazer ao fim do ano um listão dos maiores e injustificáveis erros da mídia americana. Quem lidera o ranking 2013 é o New York Post. A matéria? Aquela em que ao saber que os autores do atentado na Maratona de Boston transportavam as bombas em mochilas o jornal não hesitou em pesquisar nas imagens a primeira dupla de mochileiros que encontrou. Apressadinho, o editor mandou na capa do jornal a foto de dois rapazes que, provou-se depois, não tinham nada a ver com o fato. Os dois movem um processo milionário contra o New Tork Post. Ainda escreveram que a polícia procurada a dupla da foto, o que não era verdade.

Ronald Biggs: morre o vilão que virou mito


Cena do filme "O Prisioneiro do Rio"

Reprodução de matéria do JB, em 1963. 

O trem assaltado. Reprodução BBC

Biggs fugiu da prisão com a ajuda de um caminhão-baú. Reprodução BBC

Cartaz de "procura-se".
(da redação da JJcomunic)
Ronald Biggs era um desses personagens-símbolos de um tempo. No caso, especialmente, as décadas de 1960 e 1970. Era um espécie de mito do crime. M orreu hoje em Londres, aos 84 anos, 50 anos depois de ter participado do célebre assalto ao trem postal inglês, que ia de Glascow a Londres. Biggs chegou a ser preso por 17 meses mas fugiu da cadeia. O ousado assalto e a fuga espetacular o transformaram em uma espécie de ídolo pop para muitos ingleses. Foi tema de livros, filmes, equipes de reportagem britânicas vinham constantemente ao Brasil, onde ele se abrigou. Fugitivo, depois de percorrer vários países, Biggs chegou ao Rio. O governo inglês não podia, pelas leis britânicas, solicitar extradição, já que o país não mantinha esse tipo de acordo com o Brasil. Só vinte anos depois, foi assinado um tratado. Bgigs mais umas vez deu sorte: a justiça brasileira não o extraditou porque pelas leis locais o crime já estava prescrito. Bigs, que foi tema de muitas reportagens da Manchete e da Fatos&Fotos, morou em Santa Teresa até que decidiu voltar para a Inglaterra e se entregar às autoridades. Estava doente, dizia que queria morrer na sua terra natal. Ultimamente, por conta dos problemas de saúde, foi posto em liberdade e estava em um asilo para idosos, em Londres.
O assalto ao trem postal rendeu 2,6 milhões de libras, equivalentes a cerca de 2 bilhões de cruzeiros, na época e, hoje, aproximadamente 128 milhões de reais, divididos entre os 15 comparsas. 
Biggs participou de um filme - O Prisioneiro do Rio - ao lado de José Wilker e Florinda Bolkan.



REPERCUSSÃO NA MÍDIA INGLESA: DAILY MAIL, THE TIMES E SUN




terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Obama e o intérprete de sinais: a piada mundial ganha paródia no Saturday Night Live


por Omelete
O intérprete de sinais que foi o destaque nas homenagens a Nelson Mandela, especialmente durante o discurso de Obama, virou piada no mundo inteiro. O programa Saturday Night Live também entrou na onda.
Veja o vídeo da paródia. Clique AQUI

Nos cartazes do filme 'Ninfomaníaca", estrelas mostram todas as caras do orgasmo

por Omelete
"Ninfomaníaca", novo filme do dinamarquês Lars von Trier, estréia no Brasil em janeiro. Tem quatro horas de duração e é dividido em duas partes. Promete polêmica. E a campanha de lançamento é uma pequena mostra: nos cartazes, as atrizes simulam orgasmos. Cada uma interpretou a "pequena morte", como dizem os franceses, a seu modo. A atriz Uma Thurman, por exemplo, parece que tomou um choque elétrico, o que não deixa de ser...

Charlotte Gainsbourg: descabelada, talvez a mais realista.

Mika Goth: pôs a boca no mundo e acordou o vizinho

Sophie Kennedy Clark: com sono, querendo que acabe logo

Stacy Martin: crise de labirintite ou risco de torcicolo

Uma Thurman; dedo na tomada elêtrica


Capa polêmica. "Época" é criticada por matéria elitista baseada em dados confusos


(da redaçaõ da JJcomunic)
Essa capa da Época São Paulo deu o que falar. Desde que foram implantadas, as faixas exclusivas para ônibus facilitam a vida de quem usa transporte público mas incomodam os paulistas que usam carros. Em todo o mundo, a tendência - até por motivos 'matemáticos", as vias públicas não absorvem o número de carros empacados a cada dia - é privilegiar o transporte coletivo. Muitas cidades já estão implantando até mesmo a cobrança de pedágio em áreas centrais para desestimular o uso do transporte individual. Claro que para que a maioria opte pelo transporte público este vai ter que melhorar. Mas se não começar agora, como as cidades chegarão lá? Para lembrar: no Rio,. nos anos 80, o governo Brizola foi bombardeado por ter estendido linhas de ônibus à praça General Osório, em Ipanema. As "madames" não queriam o povão desembarcando na praia e a imprensa de oposição deu força à campanha. Recentemente, já com menos ímpeto, muitas pessoas condenaram a construção de estações de metrô nos bairros de Ipanema e Leblon.

Previsão sombria... nos próximos cinco anos o meio impresso perderá mais da metade da receita publicitária para o digital.

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Depois da Time, a New Yorker chega com o Papa Francisco na capa. O "hermano" está com tudo


O listão das celebridades campeãs na publicidade... O levantamento é do Controle da Concorrência

Fonte: Controle da Concorrência.
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Deu no Blue Bus: a TV do "bispo" aplica uma "estratégia" especial para captar anúncios?

(da redação da JJcomumnic) 
Essa suposta"técnica" não é assim tão incomum. Nos anos 50, alguns jornais e um poderoso grupo de comunicação da ´época aplicavam abertamente essa "estratégia": disparavam campanhas contra pessoas e instituições até ou atingidos, sem alternativa, cedia algumas verbas e subitamente viam as "denúncias" devidamente esquecidas.
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“Tapetão” é uma vergonha para o verdadeiro futebol do tapete verde

por Eli Halfoun
Antes mesmo do julgamento no STJD torcedores de todos os times tinham a resposta pronta: a Portuguesa será rebaixada e o Fluminense continuará disputando futebol (futebol?) na primeira divisão. O julgamento que deu a resposta que todos conheciam foi feito com base na lei, mas qualquer lei nesse país parece ter sido feita para beneficiar os poderosos. Não seria diferente no caso envolvendo o Fluminense e a Portuguesa. É lamentável ter de mostrar ao mundo em tempo de Copa como o futebol brasileiro ainda resolve questões esportivas usando um tapetão que nada tem de esportivo. O meu Vasco foi rebaixado e nesse momento sinto como torcedor e amante de futebol muito mais orgulho em disputar a segunda divisão do que voltar a brigar na primeira com um gol feito em total impedimento. Questões de futebol devem ser resolvidas no tapete verde do campo e não no tapete vermelho (de vergonha) os bastidores onde tudo o que acontece envergonha o esporte. O Fluminense não tem culpa, mas certamente não disputará as partidas como um time de primeira divisão. (Eli Halfoun)

Dinheiro é muito melhor quando favorece muitas pessoas

por Eli Halfoun
Todo mundo nessa vida merece ganhar dinheiro desde que, é claro, o faça honestamente. Alguns merecem mais simplesmente porque o dinheiro lhes possibilita a oportunidade de investir em outras pessoas com amor, saúde e educação. Não são poucos os artistas que fazem enormes doações para hospitais, entidades beneficentes e para a educação. São artistas que fazem isso e preferem manter-se no anonimato na hora de praticar o bem. São entre muitos outros os casos de da dupla César Menotti e Fabiano. O gordo e o agora quase magro doaram R$10 milhões para montar com equipamentos modernos uma ala para atender crianças vítimas de câncer internadas no Hospital de Barretos. Xuxa sempre plantou o bem através de seus projetos sociais e acaba de plantar uma escola: doou no Rio o terreno para a construção dedo Colégio Estadual Hebe Camargo (ela escolheu o nome) que receberá em 2014 300 alunos do ensino médio. O governo do estado entra com os professores, o que quer dizer que o ensino pode apenas ganhar mais um colégio fantasma. Dinheiro é como livro: fica melhor quando pode ser usufruído por muitas pessoas. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Amanhã, nas bancas: um novo DIA

(da redação da JJcomunic) 
Amanhã, terça, o jornal O Dia chega às bancas em novo formato. Sai o modelo berliner e chega o modelo standard. O preço não muda. A meta, segundo os editores, é modernizar o jornal e focalizar a faixa intermediária entre os jornais populares e O Globo. 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Reportagem impressionante no USA Today: patrulhas da fronteira EUA-México já mataram 42 pessoas, incluindo 13 americanos.

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Deu na Carta Capital: a reconciliação que traiu o Brasil

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Maconha na capa...

...da Carta Capital dessa semana.

Jornais se preocupam com o caos aéreo dos aeroportos no fim do ano. Ótimo. Mas e no caos aéreo "privê", a zona que as companhias fazem, não vai nada?

(da redação da JJcomunic)
Nos últimos dias, vários jornais têm publicado matérias alertando sobre o possível "caos aéreo" no fim do ano. Isso é bom. Só falta abrir o foco. É só perguntar a qualquer passageiro. Aeroportos reformados são bem-vindos, claro, mais pessoal no atendimento também. Mas nada disso vai resolver o problema enquanto as companhias aéreas operarem praticamente sem regulamentação, sem fiscalização, gerando o "caos" privado. São comuns atrasos, cancelamentos de vôos, mudanças de rota (o sujeito pensa que vai fazer um vôo direto Rio-BH-Natal e descobre, já dentro do avião, que vai para BH, desembarca, aguarda, e embarca em outro vôo para Natal mas com escala em Fortaleza. Nessa brincadeira, quem esperava voar por cerca de três horas, verá seu vôo levar doze horas. Na semana retrasada, houve caos, por exemplo, provocado pela deficiência de uma única companhia. O mau tempo que fechou Congonhas por poucas horas em SP afetou vôos até sábado de manhã. Nessas ocasiões, a Anac anuncia multas e os jornais publicam. Isso não é notícia, jornalista. Notícia é publicar que determinada companhia quitou sua multa . Quando isso acontecer merece primeira página, entendeu? O caos aéreo privê parece não interessar muito à grande imprensa. São sistemas de dados de companhias que caem, aviões que não decolam porque a empresa descobre que a tripulação estourou suas horas de vôo mensais, vôos que atrasam e se fundem para "otimizar" desempenho. Se, e quando, publicadas, tais queixas dos pobres passageiros viram pé de página ou saem em corpo oito na seção de cartas. E tudo isso com os preços das passagens nas alturas.

Democracia brasileira? Passe no caixa: é balcão de compra e venda de votos


Reprodução de charge de Mariano publicada na revista Fatos, em 1985.
(da redação da JJcomunic)
O STF discute, no momento, a legalidade ou não do financiamento de campanhas políticas por empresas. É tema vital para a democracia. Há décadas, faz-se necessária um ampla reforma política que nunca avança, seja qual partido esteja no poder, porque a maioria dos políticos, especialmente os políticos profissionais, não quer. A charge acima, de Mariano, foi reproduzida da revista Fatos, de 1985. Referia-se às denúncias de compra de compra de votos por parte de candidatos que recebiam "doações" milionárias de grande empresas. O dinheiro corria solto e farto. Com o tempo, o "sistema" foi aperfeiçoado. O alvo a controlar com mais "eficiência" passou a ser a própria Câmara dos Deputados e não o eleitor em sim. A estratégia de doar dentaduras foi ultrapassada. Hoje, o buraco é mais em cima e megamilionário. As empresas, através de grandes e seletivas doações, formam suas poderosas "bancadas". Há várias no Congresso, difícil é encontrar uma bancada do cidadão brasileiro. O STF está sob pressão de certos grupos para deixar como está a festança do financiamento de campanhas por pessoas jurídicas. Imprensa, marqueteiros, empresas e, obviamente, os políticos comprometidos com o tal "economocracia" estão agitados e nem querem pensar no fim da bocada, que torna as campanhas milionárias, ao alcance de poucos, e porta escancarada para a corrupção. Claro que as empresas não doam dinheiro apenas impressionadas pela beleza e charme do candidato. É um toma-lá-dá-cá que é cobrado em seguida, naturalmente. Especialistas avaliam que o sistema funciona como uma espécie de "adiantamento" de "jabá". Seria um "mensalão" ou "propinoduto" institucionalizados. Um candidato de orgiem comunitária, honesto, disposto a representar a sociedade legitimamente, tem poucas chances diante do poder econômico daqueles políticos "terceirizados" pelos milhões de reais - ou dólares - despejados por grandes empresas. O que pretendem os defensores do financiamento de eleições "privadas" é que a Câmara permaneça como está, sob controle, funcionando à base de "bancadas" pautadas pelos grupos que bancam o mandato dos seus representantes particulares. Vê-se, agora, diante da pressão sobre o STF, porque uma verdadeira reforma política permanece empacada. É por não interessar à maioria dos políticos, marqueteiros, empresas e imprensa. A única reforma que eles querem é aquela que puxa a brasa para suas milionárias sardinhas. O brasileiro comum tem outra idéia de reforma política para melhorar o Congresso. Mas o povo, deixa pra lá, não é "financiado".

Maconha: muito para aprender e muito ainda para conversar

por Eli Hafoun
Levará muito tempo para que o Brasil possa se beneficiar com a experiência da legalização da maconha no Uruguai. É cedo para prever o resultado e para condenar o presidente uruguaio Mujica por ter tomado decisão tão perigosa, tão corajosa e sempre criticada. A opinião mundial em torno da legalização da maconha sempre esteve dividida e no Brasil (recente levantamento mostrou que 7% da população adulta experimentou maconha). Um dos argumentos contra a legalização é o de que o país não está preparado para regularizar o uso de qualquer tipo de droga. No Uruguai um dos argumentos para controlada liberação do uso e plantio é o de que diminuirá as ações violentas lideradas por traficantes ou cometidas por irresponsáveis usuários. Bandidos nunca se dão por vencidos e se não mais houver consumidores para comprar maconha ilegalmente darão um jeitinho de “empurrar” aos clientes outros tipos de drogas. Estudos sempre mostraram que a maconha é o início para outros experimentos de usuários em busca de emoções mais fortes. No Uruguai a maconha só poderá ser comprada em farmácias. Não significa que maconha é remédio, embora alguns médicos a recomendem como tranqüilizante para alguns raros pacientes.

 Essa história de que maconha não faz menos mal do que se diz é mentirosa: estudos confirmam que a maconha acaba com a memória recente dos usuários. Seria ótimo se acabar com a memória recente significasse que o usuário esqueceria definitivamente de comprar, de plantar e principalmente de consumir maconha. O fato da maconha estar legalizada no Uruguai e talvez ser um dia legalizada no Brasil jamais significará que fumar um baseado não é tão nocivo assim. É e será sempre: qualquer coisa usada em excesso e sem indicação é perigosa e tem contra-indicações. Com a maconha mesmo legalizada não será diferente. De qualquer maneira será melhor a partir da legalização, saber quem está utilizando a erva abertamente do que descobrir que pessoas próximas estão fazendo fumaça escondidas. (Eli Halfioun)

Globo Repórter mostra que médicos despreparados é que contaminam o sistema público de saúde

por Eli Halfoun
Recente pesquisa do Ibope mostra que a aprovação do governo Dilma Rousseff tem aumentado. São números expressivos mostrando que a presidente conseguiu dar a volta por cima depois das manifestações de rua que a jogaram ladeira abaixo. A população ainda tem muito a reclamar e a saúde é considerada a maior falha do governo (desse e de todos os que o antecederam). Depois de recente e excelente reportagem exibida pelo Globo Repórter ficou evidente: a questão da saúde é principalmente consequência da má gestão nos hospitais do que da falta de verba, que se já é pouca fica ainda menor quando é desviada (geralmente nos hospitais) de seu verdadeiro destino. Ficou claro também que profissionais de medicina esqueceram em sua maioria de fazer medicina e andam tratando pacientes como nada. O caso focalizado em um hospital do Pará em que nem o diretor sabia (ou fingia não saber) do descaso e da desumanidade e sem desculpa diante das verdades mostradas pela repórter limitou-se a reunir um punhado de assessores e rezar. Rezar é o que os pacientes de hospitais públicos fazem todo o tempo para serem atendidos e quando são para serem tratados com dignidade.

Está claro que o problema da saúde é muito mais com o desrespeito de quem tem que administrar hospitais e fazer atendimento médico que com o empenho do governo a liberação de verba. Pelo que se ouve e se vê diariamente está mais do que na hora de promover uma limpeza geral em hospitais de todo o Brasil e banir do serviço público de saúde os profissionais que não estão interessados nos doentes simplesmente porque esqueceram as responsabilidades profissionais e humanas que deve existir em todos os médicos. A saúde continua um caos porque o governo deixa e porque os médicos ajudam muito. (Eli Halfoun)

Fernandinho “Beira-Mar ” também se declara inocente


por deBarros
O deputado João Paulo Cunha afirma em sua declaração: “Se rouba um real ou mil e a mesma coisa”. Pelo que entendi no seu julgamento, ele é acusado de ter sido comprado pelo governo do PT por 50 mil reais para votar a favor do governo petista, dinheiro esse recebido por sua esposa no caixa do Banco Rural. E o que chama a atenção é que, mesmo filiado ao PT e deputado por esse partido, tenha sido comprado para votar nos projetos do governo petista . É preciso lembrar – sem aqui haver o interesse de defender o ministro Joaquim Barbosa –  como presidente do STF e como relator do processo Ação 470 - que ele se baseou os termos do seu relatório em cima do processo montado pela Procuradoria  Geral do Estado, pelo Procurador Geral, Roberto Gurgel, nomeado que foi pelo ex-presidente do partido do deputado federal, João Paulo Cunha. É preciso lembrar que quem investiga e produz as provas de  acusação em processos dessa natureza é a Procuradoria Geral. O relator é quem faz a análise das acusações e provas contidas no processo e produz a sua conclusão de culpabilidade ou não diante dessas mesmas provas., que são levadas ao plenário do STF e julgadas pelos ministros que votam alguns acompanhando o voto de acusação ou de absolvição de relator.
Será que é preciso lembrar ao deputado João Paulo Cunha, que diz que está estudando Direito para se formar em advogado, como funciona protocorlarmente o STF?
É preciso lembrar ao deputado João Paulo Cunha que a maioria dos ministros do STF, que hoje ocupam tão nobre cargo, foram nomeados pelo então ex-presidente  da República do Brasil e presidente de honra do PT e pela atual presidenta do país, também do PT?
De que ele é inocente? De ter sido comprado por 50 mil reais para votar a favor nos projetos do Governo? Por que esse ato de desagravo aos réus condenados por crimes cometidos previstos no Código Penal Brasileiro?  Foram criminosos que cometeram crimes e por eles foram julgados e condenados como quaisquer criminosos comuns de Fernandinho “Beira-Mar “ a ladrão de galinhas. As leis existem para serem obedecidas e cumpridas as suas sentenças condenatórias. O deputado João Paulo Cunha pelo visto tem faltado e muito as aulas do curso de Direito que diz estar fazendo. Fazer comparações com os crimes do “Mensalão “com os crimes que ora são denunciados por fiscais do Município de São Paulo é uma idiotice sem par. Citar a Ditadura Militar, O Estado Novo e a Escravidão como situações paralelas com os crimes do  “Mensalão “ é pra rir da inteligência desse deputado federal do PT. Se ele pensa que vai escapar da cadeia está muito enganado, principalmente usando esses argumentos sem base. .

sábado, 14 de dezembro de 2013

Lua, hoje: a China pousou

A Lua vista da sonda chinesa pouco antes do pouso. Foto: Agência estatal chinesa Xinhua.

Os técnicos chineses comemoram o sucesso da missão. Reprodução CCTV News. 
(da redação da JJcomunic)
A China tornou-se hoje o terceiro país, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética, a levar a Lua uma nave não tripulada. A Chang’e 3, cujo nome é em homenagem a uma deusa da mitologia chinesa, já está na na cratera Sinus Iridum. Desde 1976, nenhum país  alcançava a superfície lunar. A nave possui um equipamento movido a energia solar que se deslocará na Lua fazendo escavações e analisando sítios minerais. Chang'e 3 enviará à Terra imagens em 3D. O próximo passo da China é enviar um homem à Lua.

"Ópera inacabada": o "fantasma" do Russell. Inaugurado há 40 anos, Teatro Adolpho Bloch, no prédio que pertenceu à Manchete, permanece fechado.

(da redação da JJcomunic)
O Rio não trata bem seus teatros. E isso é quase histórico. Dois exemplos em uma mesma calçada. A rua do Russell, na Glória, já abrigou dois importantes teatros. Um deles, mais antigo, que fez parte da história cultural do Rio, era o Teatro Glória. Foi abaixo. Não resistiu à picareta do empresário Eike Batista, que adquiriu o Hotel Glória, recebeu financiamento de linha especial do BNDES para reformá-lo para a Copa do Mundo e transformou o local em obra inacabada, até quando não se sabe. Aparentemente, o único projeto concluído com sucesso pelo seu "império" em queda foi ironicamente a demolição do Teatro Glória. 
Quase vizinha, na mesma rua, há outra sala-fantasma: o Teatro Adolpho Bloch. Através de José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, Geraldo Matheus Torloni, que foi diretor do Theatro Municipal e trabalhou na Manchete, onde também dirigiu o teatro, encaminhou ao blog um tema que preocupa a todos que se empenham para que o Rio tenha uma importância cultural à altura do dinamismo da cidade, dos cariocas que a amam e dos milhões de visitantes que recebe. É um assunto que, por tudo isso, deve interessar também à Prefeitura do Rio, à Secretaria de Cultura e ao carioca Eduardo Paes. A sugestão é fazer um "procura-se" dirigido aos atuais proprietários, no sentido de motivá-los a reabrir o belo teatro do prédio que pertenceu à Manchete. Segundo Geraldo Matheus, apesar de terem em mãos no mínimo quatro propostas de arrendamento da sala, os responsáveis sequer respondem ou dão satisfação às empresas que se propõem a recolocar em funcionamento o Teatro Adolpho Bloch. Não atendem telefone, não respondem a emails. Fecham a cortina. 
Assim aconteceu com o Teatro Copacabana, que está abandonado há mais de 15 anos. Os proprietários do Copa também não dão a menor satisfação à cidade. Alguém lembra do Teatro Fênix? - pergunta Geraldo Matheus, que explica: "Ficava na Rua México, esquina com Almirante Barroso. Era o segundo maior teatro do Rio. Até que os proprietários, a família Guinle, resolveram demolí-lo. Na época, em protesto, a classe teatral ocupou o local por dias e noites para impedir a derrubada, que só foi possível depois que os donos se comprometeram a construir outro teatro. Assim surgiu o novo Fênix, com 600 lugares, na Lagoa Rodrigo de Freitas e que nunca funcionou como teatro. Só como auditório da TV Globo. O Fênix foi derrubado depois e no lugar foi construído um edifício residencial de luxo. E tudo isso em plena vigência de uma lei que o nosso maravilhoso Raimundo Magalhães Junior, quando foi vereador no antigo Distrito Federal, fez aprovar na Câmara dos Vereadores. E essa lei impedia (e acho que ainda impede pois a lei não foi desaprovada até hoje, que eu saiba) que qualquer teatro no Rio de Janeiro fosse demolido ou transformado em outro ramo de negócios (tipo igreja Evangélica, etc...)".  
No caso do Teatro Adolpho Bloch - que pelo que se sabe foi reformado junto com o prédio assinado por Oscar Niemeyer e que, por isso, é tombado - os donos dos edifícios que abrigaram a Bloch Editores e a Rede Manchete, aparentemente não querem que a sala, classificada pelos artistas como uma das melhores do Rio, funcione. É assim, fora de cena, o triste aniversário de 40 anos do Teatro Adolpho Bloch.


No palco do Teatro Adolpho Bloch: A Comédie Française apresenta "Le Partage du Midi", de Paul Claudel. 

Em 1975, show de Sergio Mendes e Gracinha Leporace.

"Amadeus, em 1982. 

"O Homem de la Mancha, com Bibi Ferreira, Paulo Autran e Grande Otelo, inaugurou o Teatro Adolpho Bloch em 1973. 

"A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller. 

Em 1997, "Salomé", com Christiane Torloni, o último espetáculo encenado no palco da Manchete. 

A platéia do Teatro Adolpho Bloch. Fotos: Reproduções revista Manchete

Fotógrafos poderão importar câmeras profissionais livres de impostos

Arquivo/Leonardo Prado
Rodrigo Maia
Rodrigo Maia: Receita já garante a isenção para equipamentos não profissionais.
por Tiago Miranda (da Agência Câmara de Notícias) 
A Câmara analisa o Projeto de Lei 2114/11, do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que isenta a cobrança de impostos e contribuições na importação de equipamentos e materiais para uso exclusivo de fotógrafos e cinegrafistas.
A isenção vale para Imposto de Importação (II); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/PASEP- importação); e Contribuição para os Programas de Integração Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Cofins - importação). Pela proposta, a isenção só será concedida aos artigos sem similares nacionais.
"Cada profissional utiliza pelo menos dois equipamentos idênticos na cobertura de determinado evento, o que torna ainda mais dispendiosa a atividade dos profissionais fotográficos e cinematográficos", afirma Maia. Na opinião dele, as profissões de fotógrafo e cinegrafista são tratadas de forma marginal no Brasil.
O deputado argumenta ainda que uma norma da Receita Federal já garante a isenção desses impostos para viajantes que trouxerem para o Brasil equipamentos e materiais fotográficos e cinematográficos não profissionais.
Comprovação
Para conseguir o benefício de importação, os fotógrafos e cinegrafistas terão de comprovar o exercício da profissão em sua carteira de trabalho ou certidão, no caso de servidores públicos. Além disso, eles deverão apresentar certidões de débitos da dívida ativa, de tributos federais e aduaneiros emitidas pela Receita Federal, garantindo que os materiais são exclusivos para exercício da profissão.
A isenção deverá durar, conforme o projeto, por cinco anos a partir da implementação da nova lei. O texto remete ao Executivo a obrigação de estimar a renúncia fiscal gerada pelo benefício, de acordo com o estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF - Lei Complementar 101/00).
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.




Emergência devia ser prevenção para não destruir mais vidas nas chuvas

por Eli Halfoun

Quem tiver oportunidade de pesquisar arquivos de imagens e compará-las com as imagens da nova tragédia provocada pela chuva saberá que não há nada de novo nessas tragédias sempre anunciadas, mas nunca evitadas. Em muitos anos de carreira jornalística já vi essa história repetir-se muitas vezes e como sempre só depois da porta literalmente alagada é que se promete (será que se tomam mesmo?) providências. Agora o rejeitado governo do Rio anuncia um plano de emergência com aluguel social, equipamento pesado para limpar a sujeira (só a que a chuva deixou porque as sujeiras governamentais se empilham cada vez mais e não só no Rio) Dói de fazer chorar saber que uma parte da população que nada tem ainda perde esse nada alagado e destruído junto com a dignidade de seres humanos esquecidos e tratados com subprodutos humanos. Fica cada vez mais difícil entender o porquê só fazem planos de emergência depois que o mal arruinou tanta gente. Se esse tipo de tragédia se repete todo tempo planos de emergência deveriam ser feitos e executados antes da tragédia se impor. Se o governo tomasse qualquer tipo de medida preventiva essa vergonha não se repetiria anualmente. São governos assassinos que permitem que seres humanos estejam mortos ainda que vivos. Massacrados como se nada fossem e representassem como gente.  (Eli Halfoun)

Torcidas de Vasco e Atlético não podem mais fazer feio na arquibancada

por Eli Halfoun

Quando postei há dias, depois da barbárie cometida pelas torcidas do Atlético Paranaense e do Vasco, que o nosso futebol-magia seria um espetáculo melhor sem a presença da torcida na arquibancada quando ela lá está apenas para cometer atos de selvageria não foram poucas as pessoas que consideraram a opinião exagerada. Não era e tanto não era que a Justiça Desportiva fez agora exatamente o que escrevi: fazer os dois times jogarem de portões fechados, ou seja, sem a presença da torcida. É uma punição justa porque pune torcedores violentos. É injusta porque também bane de campo torcedores que com entusiasmo e sem violência engrandecem o espetáculo. Punem também os clubes que nessa história toda nada tem de inocentes: são os clubes que incentivam e engrandecem financeiramente as chamadas torcidas organizadas que na verdade se organizam em bandos covardes para cometer crimes. Torcidas organizadas do mal são uma espécie de quadrilhas de traficantes (traficam a violência e o mau exemplo) comandados por um chefão maior, no caso os clubes que entram com a grana que é a munição. Com punições desse tipo muita coisa pode começar a mudar: torcedor que realmente gosta de seu time e gosta de futebol ajudará a banir do esporte os bandidos-torcedores para que ele, o torcedor do bem, possa voltar aos estádios para torcer com amor e não com ódio. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Hexa é obrigação

por Eli Halfoun
As últimas atuações da seleção brasileira desde que passou a ser comandada por Felipão fizeram a torcida recuperar o entusiasmo: o que antes era incerteza e desconfiança agora é a certeza de que seremos campeões do mundo pela quinta vez e agora fazendo a festa em casa. Esse entusiasmo em torno da seleção não é apenas coisa nossa. Pesquisa realizada com 21 técnicos de países que participarão da Copa revelou um resultado unânime: os técnicos das seleções adversárias apostam alto na conquista da Copa pelo Brasil, mas também levam fé no futebol da seleção alemã que em matéria de preferência está muito distante da seleção brasileira. Talvez sejamos no momento realmente os melhores, o que nos leva a ter redobrado cuidado: vestir o salto alto antes do tempo pode fazer o salto quebrar, a gente despencar e perder nossa maior certeza. Vamos ganhar. Brasil hexa é mais do que um sonho. É obrigação (Eli Halfoun)

Dança dos técnicos, jovens empregos e a influência de um esporte que não é esporte

por Eli Halfoun
1- Futebol em férias nos gramados, mas em plena atividade nos bastidores com contratações, dispensas e acima de tudo especulações. É hora do “joga pro alto que o jogo é de campeonato”, ou seja, vale anunciar tudo, não confirmar nada e deixar o tempo mostrar aonde a bola vai realmente parar. Mudanças de técnicos acontecem o campeonato inteiro e não seria diferente agora: Mano Menezes já oficialmente do Corinthians, e se espera a confirmação do nome do técnico Oswaldo de Oliveira no comando do Santos. A saída de Oswaldo do Botafogo deixa a porta aberta para a entrada de Paulo Autori. No Fluminense quem deve voltar como técnico é Renato Gaúcho e no Vasco tudo indica que Adilson Batista será mantido. Resta saber por quantos jogos.
2- Várias vezes a imprensa focalizou a dificuldade dos jovens em conseguir o primeiro emprego já que todas as ofertas exigiam sempre candidatos com experiência. Pergunta inevitável: como adquirir experiência se ninguém dá ao jovem a oportunidade e o direito de trabalhar? Estranho é que a mesma mídia que criticava a falta de oportunidade para jovens está de olhos vendados para um dos mais importantes programas do governo: o da oportunidade que através de incentivos faz empresas abrir portas para que jovens inexperientes aprendam um ofício e tenham mesmo sem a exigida experiência a oportunidade de trabalhar É trabalhando que se aprende.

3 – Muita gente, vibra, torce e acha o máximo quando um dos dois oponentes deixa o outro ensanguentado e estirado no chão. Chamam isso de esporte. Os participantes (seriam realmente atletas?) tem uma formação física é técnica difícil com treinamentos severos que no fundo os transformam em verdadeiras máquinas de bater ou de apanhar. Agora que o futebol está cada vez mais violento com “torcedores-lutadores” é lógico perguntar até que ponto o esporte agressivo não exerce influência nos torcedores que acham que arquibancada pode ser um octógono sem regras e sem qualquer respeito pela vida. Pode apostar que os torcedores violentos que frequentam os estádios são os mesmo que torcem por essas lutas que massacram pessoas em nome de um cinturão. O torcedor de futebol tenta repetir nas arquibancadas o que aprende nos octógonos. Violência nunca teve nada a ver com esporte e jamais deveria ser um “esporte”, principalmente porque exerce péssima influência em crianças, jovens e adultos. Lutar é bom e importante, mas somente lutar pela vida. Não pela morte. (Eli Halfoun)

Lula não quis Dirceu trabalhando em hotel para não atrapalhar Dilma

por Eli Halfoun
A confusa anunciada contratação de José Dirceu para trabalhar no Hotel Saint Peter em Brasília não foi e não será concretizada e há quem garanta no PT que o negócio deu para trás com a interferência do ex-presidente Lula. O que se diz é que Lula teria mandado recado (outros dizem que irritado ele falou diretamente com o ex-ministro) ordenando que desistisse do emprego antes que mais problemas surgissem e afetassem a campanha de Dilma Roussef em busca da reeleição. Dirceu e Dilma nunca se suportaram, mas agora é ela quem manda e ele obedece. (Eli Halfoun)

Da Via Dutra ao Russell, verdades e mistérios em torno do trágico fim de JK

Rua do Russell, agosto de 1976. O cortejo deixa o prédio da Manchete e conduz JK ao aeroporto Santos Dumont, de onde o corpo seguiu para o Campo da Esperança, em Brasília. Anos depois os restos mortais do ex-presidente seriam transferidos para o Memorial em sua homenagem, na capital federal. Foto; Reprodução Fatos & Fotos.
A Comissão da Verdade da Câmara de Vereadores de São Paulo acaba de divulgar relatório com depoimentos e indícios do assassinato de Juscelino Kubitschek. A apuração aponta como farsa montada pela ditadura a versão de que a causa da morte de JK teria sido um acidente. Segundo o relatório, Geraldo Ribeiro, motorista de JK, teria levado um tiro e perdido o controle do carro que atravessou a pista da Dutra, no dia 22 de agosto de 1976, e colidiu com uma carreta que vinha em sentido contrário. A suspeita do assassinato de JK foi levantada, já na época, quando os militares impediram a autópsia dos corpos do ex-presidente e do seu motorista. Algumas circunstâncias do velório, no hall do prédio da Manchete, no Russell, - como a imposição de caixões lacrados ainda no IML além de uma confusão proposital na movimentação dos esquifes e do cortejo que levou o ex-presidente até o Santos Dumont - foram anormais. Temendo que houvesse alguma manifestação, a polícia "acelerou" o cortejo, chegando a empurrar alguns funcionários da Manchete que ajudavam a levar, nos ombros, o caixão de JK. Em 2003, os jornalistas e escritores Carlos Heitor Cony e Anna Lee levantaram a questão no livro "O Beijo da Morte", que mistura ficção e reportagem. 
por José Esmeraldo Gonçalves 
(texto do autor extraído do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" publicado pela Desiderata, em 2008)
Morre Juscelino Kubitschek no famoso acidente de carro da Rodovia Dutra. Domingo, fim de tarde, João Luiz Albuquerque, chefe de Reportagem da Manchete, convoca todos os repórteres. A notícia acabara de chegar. Estavam previstas edições especiais da Manchete e da Fatos&Fotos. Cheguei à Redação, ouvi as instruções e logo fui às ruas conversar com políticos, gente que trabalhou com JK e alguns dos seus melhores amigos, como Oscar Niemeyer. Creio que já passava da meia-noite quando voltei ao Russell. Era
madrugada de 23 de agosto de 1976. Havia uma agitação no hall do prédio. Tudo estava sendo preparado para o velório de JK e de seu motorista, Geraldo Ribeiro, que também morreu ao volante do Opala, mas logo ouvi que tinha uma pedra no meio do caminho. Niomar Muniz Sodré queria que o velório fosse no Museu de Arte Moderna, instituição que presidia. Briga de foice na madrugada pela honra de sediar as exéquias de JK. A Manchete tinha um repórter que, em campo, era um trator. Era Tarlis Batista, que tinha uma característica: era “entrão” e, pelo seu temperamento, desempenhava as missões mais difíceis. Se o acesso a determinado evento era proibido, melhor escalar Tarlis. Ele dava um jeito de furar esquemas e resistências. Era brigão também. Bom repórter. Claro que o saudoso Tarlis foi enviado ao IML, onde o corpo de Juscelino era preparado. Àquela altura, a disputa pelo velório já chegara às portas do Instituto Médico Legal. Pressões políticas, uma palavrinha de amigos influentes, valia de tudo. Murilo Melo Filho, então um dos mais importantes diretores da Bloch, contou recentemente ao repórter Timóteo Lopes do antigo site No Mínimo, que naquela madrugada teve até que subornar funcionários para apressar a liberação do corpo de JK. Adolpho Bloch, que no período em que JK era persona non grata dos poderosos, o recebeu e o abrigou no prédio do Russell, montando um gabinete onde o ex-presidente pudesse se dedicar a escrever e receber amigos, fazia questão de se despedir do velho amigo na casa que foi sua referência derradeira. Tinha razão. Se Murilo e Cony, que também foi ao IML, se encarregavam do trabalho, digamos, diplomático, usando luvas e persuasão para resolver o impasse, cabia a Tarlis meter o pé na porta. E foi o que ele fez, atropelando os procedimentos e convencendo uns e outros a queimar etapas no ritual legal. Na madrugada, com o Russell ainda com pouca gente, praticamente só os funcionários da Bloch, uma Kombi estaciona na porta principal do prédio. Sentado ao lado do motorista, Tarlis dava as ordens. “Encosta mais e vai mais à frente, meu irmão, assim fica melhor para desembarcar o caixão”, comandava. Esse era Tarlis. Na Kombi, vinha o corpo de JK. Não sei se havia um segundo veículo trazendo o caixão do Geraldo ou se os dois vinham juntos. Sob as ordens de Tarlis, os caixões de pinho envernizado, absolutamente iguais, foram desembarcados e dispostos lado a lado. JK à esquerda, seu motorista e fiel amigo à direita. O impacto atingira bastante a parte superior dos corpos. Os dois caixões estavam cobertos de cravos vermelhos que formavam desenhos idênticos. A Fatos&Fotos publicou uma foto de d. Sarah e de Márcia Kubitschek ao lado do caixão fechado. As fotos, na época, não mostram os rostos, nem de JK nem de Geraldo. A manta de flores que cobria os caixões também tinha um detalhe semelhante: uma cruz de cravos brancos. Aparentemente, não havia como distingui-los. A dúvida era pertinente. Quem garantia que o caixão da esquerda era mesmo o de JK e o da direita, do Geraldo? Só o afoito e competente Tarlis, que comandara a ruidosa expedição de resgate desde o IML. Daí nasceram a hipótese e a especulação jamais esclarecidas. O próprio Cony já levantou essa bola em uma das suas crônicas na Folha de S.Paulo sob o título Coisas que Acontecem, publicada em 4 de junho de 2005. Estou levantando outra. O posicionamento dos caixões semelhantes e sem clara identificação foi aleatório? Apenas convencionou-se, na pressa, ali no Russell ou à saída do IML, qual era o ataúde que abrigava JK? Do prédio da Manchete, o corpo de JK foi levado ao Aeroporto Santos Dumont, de onde, com escala no Galeão para troca de avião, foi transportado ao Campo da Esperança, em Brasília. Anos depois, os restos mortais tidos como os de JK foram exumados e levados para o Memorial, onde permanecem em uma urna de mármore negro. Curiosamente, nenhum membro da família Kubitschek, segundo apurou o jornalista Timóteo Lopes, esteve presente à exumação. Já o corpo de Geraldo foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio, e, depois, exumado e levado para Belo Horizonte. Eis o mistério. Como diz Cony na sua crônica, “quem quiser que acredite”. Quem cobriu ou acompanhou o enterro de JK sabe que a pressa e o afobamento marcaram a cerimônia. À
ditadura não interessava que o enterro de um líder cuja influência já parecia ter sido contida pelas fórmulas autoritárias, incluindo-se aí o exílio, a cassação e as ameaças de morte, se transformasse em manifestação política contra o regime. De fato, policiais fardados e à paisana, infiltrados no meio da multidão no percurso entre o prédio da Manchete e o Aeroporto Santos Dumont, apressavam ostensivamente o cortejo. A ordem, assim parecia, era fazer o séquito bater algum tipo de recorde de velocidade e chegar logo ao aeroporto rumo a Brasília. Para os militares, o perigo era o Rio, o tambor que repercutiria bem mais que qualquer protesto político. Foi tamanha a pressa que não foi permitido aos funcionários da Manchete estender sobre o caixão a Bandeira Nacional. Acabei tendo uma participação casual nesse episódio. O cortejo saiu, ou disparou, e à altura do Hotel Glória um dos motoristas da Manchete me pediu que entregasse ao sobrinho de Adolpho, Pedro Jack Kapeller (conhecido como Jaquito), um envelope pardo. Era a bandeira. Por várias vezes, tentei me aproximar do caixão. Um cordão policial e a multidão compacta me impediram. Além disso, era impossível naquelas condições localizar Jaquito. Quando o cortejo já se aproximava do Aterro do Flamengo, decidi furar o cordão de policiais de qualquer jeito ou JK chegaria ao aeroporto desbandeirado. Foi o que fiz. Rasguei o envelope, desdobrei a auriverde e lancei-a sobre o caixão. O que era para ser um simples favor ganhou pompa e circunstância. O cortejo parou e a multidão cantou o Hino Nacional. A cena virou notícia dos jornais O Globo e O Estado de S.Paulo. Para quem tem uma biografia que cabe em poucas linhas, como este que vos fala, o episódio já é alguma coisa. É isso: se a História não me registra, nem deve, eu deixo registrado aqui esse episódio. A morte e o enterro de JK resultaram em uma edição especial da Fatos&Fotos que nos custou pouco mais de vinte e quatro horas de trabalho ininterrupto. Saímos cansados do Russell, com a satisfação de colocar uma revista nas ruas, e fomos parar no bar do Novo Mundo, point de incontáveis happy hours.