quinta-feira, 20 de junho de 2013

Memória: O Palácio Tiradentes foi ocupado por estudantes em 1968. Mas, há 45 anos, o objetivo era velar corpo de um estudante morto em protesto contra a ditadura civil-militar




por José Esmeraldo Gonçalves
Foi há 45 anos. O mesmo palco, objetivos e climas diferentes. Em abril de 1968, a revista Fatos & Fotos chegava às bancas com um capa dramática: o enterro do adolescente Edson Luis de Lima Souto. O estudante, de 18 anos, havia sido assassinado, dias antes (28 de março), no restaurante Calabouço, que fornecia refeições a universitários e secundaristas e era ponto de encontro dos jovens. O Rio parou, em "transe emocional", como conta a reportagem da F&F. Na última segunda-feira, vendo na TV as cenas do ataque à Assembléia do Rio de Janeiro, lembrei-me de 1968. Baleado, Edson Luis foi levado pelos colegas até a Santa Casa, nas imediações. Estava morto, a bala varou o coração do menino. Ele foi carregado, em seguida, para a Assembléia. Os estudantes - o grupo ficava cada vez mais numeroso - subiram as escadarias e invadiram o plenário. Em gesto que ficou gravado em fotos,  um rapaz exibia, como uma trágica bandeira, a camisa ensanguentada do colega morto. Assim que começou a correr a notícia do assassinato, todos os diretórios acadêmicos do Rio decretaram greve geral, lojas do Centro foram fechadas, teatros cancelaram espetáculos. O clima era de forte comoção. Apesar das pressões do governo - que queria que o corpo fosse levado para o IML - o paraense Edson Luis só sairia da Assembleia para o cemitério São João Batista, conduzido por uma multidão de cariocas.
Certamente, os jovens que tentaram depredar e incendiar o velho prédio, na última segunda-feira, não sabem a história e a emoção que aquelas mesmas escadarias e salões guardam.
São outros tempos, outras reivindicações, outros modos de ação.
Mas a História registra que, naqueles dias, o Palácio Tiradentes foi ocupado em nome de um pequeno heroi.
Se há dura ironia no contraste entre as imagens da Assembleia que este blog publicou, abaixo, e nas fotos reproduzidas da revista Fatos & Fotos, são também tragicamente irônicos os capítulos que se seguiram ao sacrifício de Edson Luis: a ditadura não foi abaixo, como pediam os cartazes de então.
Militares, políticos e empresários que sustentaram os anos de chumbo seguiriam torturando e matando brasileiros nas décadas de 1970 e 1980.
Observação: as fotos que ilustram este texto foram reproduzidas da edição 375 da Fatos & Fotos. São imagens históricas que fazem parte do Arquivo Fotográfico que pertencia à Manchete. O acervo foi leiloado e encontra-se virtualmente desaparecido. O Sindicato do Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos-Rio entraram com medida judicial para localizar a valiosa e histórica coleção de imagens e obter informações sobre seu estado de conservação. Em vão. Instituições públicas destinadas a cuidar a memória do país parecem não ter qualquer preocupação com o destino de um acervo de mais de 10 milhões de imagens do século passado.   

Protestos só são ouvidos quando não apelam para o vandalismo

por Eli Halfoun
Protestar pode e deve-se. Afinal é conversando que as pessoas se entendem. Por isso mesmo qualquer protesto feito com palavras será muito mais ouvido e respeitado. O que não pode é partir para um vandalismo selvagem depredando bens que são importantes para as cidades que querem sempre melhorar. Não pode também usar a prática-bandida de saquear (roubar) lojas. Roubar o que quer que seja inclusive guloseimas, como se o movimento fosse uma festinha. Depredação e saque são coisas de bandidos e bandidos não podem estar agindo no meio do povo que grita em uníssono um “nós não aguentamos mais”. É preciso encontrar uma forma de repudiar os vândalos e afastar os saqueadores. Eles só tentam desqualificar um heróico movimento democrático sério que mostra o quanto a voz do povo precisa ser ouvida.
Muita coisa se tem dito sobre o movimento que para muitos ainda permanece confuso.  Há quem acredite que a grita popular é contra a realização da Copa do Mundo e a construção de estádios. Ninguém é contra a que se construam bens para o país. O que revolta são os gastos astronômicos envolvidos nessas construções. Só são astronômicos porque estão superfaturados, ou seja, fazendo muita gente enriquecer e como sempre à custa do povo. O povo cansou de ser usado e está mostrando que sempre que isso acontecer estará unido para gritar contra a mediocridade, a roubalheira e a impunidade.

Não acredito que depois de toda a insatisfação manifestada nas ruas, qualquer eleitor tenha entusiasmo e vontade de votar na próxima eleição. Talvez fosse mesmo o caso de ninguém votar para mostrar que não queremos mais esses políticos no poder para nos atrapalhar e prejudicar. O que fazem cada vez mais e pelo visto com e cruel alegria. (Eli Halfoun) 

Está provado: era possível não aumentar o preço das passagens

por Eli Halfoun
Fica cada vez mais difícil entender a cabeça (se é que elas funcionam para o bem e o honesto) e o comportamento (esse nem Freud explica) dos políticos. Era óbvio que diante de tantas manifestações eles teriam de recuar em suas teimosias e cancelar o aumento das passagens. O que se pergunta agora é porque foi possível manter o antigo preço agora e não houve nenhuma vontade política e planejamento para evitar antes o aumento que felizmente foi pra a cucuia. O que parece é que a turma que governa (ou acha que faz isso) gosta é de “peitar” o povo e geralmente fazer o que poderia ser evitado e assim evitar muitos outros problemas. Agora fica claro que nem tudo o que os governos municipais, estaduais e federal afirmam ser necessário em termos financeiros é realmente tão necessário assim. Fica claro também que com planejamento adequado e vontade política sem demagogia não é preciso ficar massacrando o povo todo o tempo. Os políticos que agora recuaram (não tinham outra alternativa) saem desse episódio desgastados e desacreditados. Espera-se que também saiam definitivamente convencidos de que é sempre fundamental ouvir a voz do povo. A voz de quem ainda os elege. Ou elegia.  (Eli Halfoun)

Casa e comida de graça pra os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude

por Eli Hafloun
Os governos e as prefeituras do Rio e de Aparecida (SP) não desembolsaram e nem desembolsarão um único centavo para receber e hospedar os 90 mil peregrinos que participarão mês que vem da Jornada Mundial da Juventude. Os jovens peregrinos ficarão hospedados em igrejas ou nas casas de paroquianos, que cuidarão inclusive da alimentação dos hóspedes. Se os peregrinos fossem depender da verba dos governos teriam de dormir debaixo de viadutos.
A Jornada conquistou 280 mil inscritos. Os números mostram que 55,3% de inscritos são mulheres enquanto os peregrinos entre 19 e 24 anos somam 35% das inscrições. Já os maiores de 65 anos não chegam a 1%. Estima-se também que vários virão os representantes dos países atualmente em conflito: o Iraque terá 250 representantes, o Afeganistão virá com 25 peregrinos enquanto Serra Leoa mandará 12, o Haiti 117 e a Síria 4. Pelo menos durante os dias da Jornada estarão livres de maiores perigos.

O Papa Francisco quer fazer bonito em suas aparições e tem estudado bastante para falar algumas frases em português fluente. O Papa tem sido orientado pelo Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo D. Cláudio Hummes, que é seu amigo. Os dois conversam diariamente via Skype, que é preparado por assessores já que nem, o Papa e nem o cardeal são adeptos da informática. (Eli Halfoun)

Ranking da corrupção por partidos desde 2000: TSE divulga


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Deu no Dia


Deu na Folha


Cartazes de protesto...

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Manifestações: o outro lado 1





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Manifestações: o outro lado 2



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No Rio, protesto, destruição e lojas saqueadas

Manifestantes e curiosos no cenário da destruição da noite de segunda-feira, no Rio. Foto Gonça
Viatura do BPChoque, ausentes na noite dos tumultos
Na segunda-feira, de manhã, manifestantes contrários ao quebra-quebra e saques, lavaram o piso da Assembléia e...
o pedestal da estátua de Tiradentes. Fotos Gonça
A Assembléia atraiu visitantes ainda impressionados com a ação de manifestantes que deixaram a Cinelândia, onde se concentrava a maioria, para promover incêndios, destruição e saquear de lojas. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Restaurante a quilo atacado: comida, diversão e arte?..

Em frente à Assembléia, restaurante na rota do quebra-quebra. Foto Gonça

Marcas de uma noite de fúria..

Nas imediações da Assembléia do Rio dse Janeiro, marcas de uma noite de fúria. Foto Gonça

A história da democracia ganhou mais uma página heróica e exemplar

por Eli Halfoun 
O brasileiro sabe gritar sem levantar o tom da voz. É realmente histórica a manifestação realizada no Rio, São Paulo, Minas e outros estados por uma população que foi às ruas para mostrar sua insatisfação. É evidente que o silencioso grito do povo não é apenas contra o aumento da passagem de ônibus. O povo está cansado da política e dos políticos e mostrou isso exercendo o seu pleno direito de protestar e reivindicar. É claro que por trás desse histórico movimento existe um jogo político que tenta desestabilizar o governo às vésperas da eleição que nos dará um novo (ou o antigo) presidente. Não importa: o fato é que fomos para rua democraticamente para mostrar que não estamos satisfeitos e muito menos “mortos” como pensa a maioria dados políticos da politicagem que não mostra nenhum interesse por esse povo que de tão heróico deveria ser tratado com mais justiça, dignidade e respeito.
Emocionante é a palavra que define com perfeição a marcha (mais de 100 mil pessoas no Rio e em São Paulo) que sem dúvida mobilizou e encheu de orgulho e entusiasmo democrático até quem apenas a acompanhou pela televisão, que com imagens reais e ótima cobertura jornalística desmente qualquer pronunciamento antidemocrático.

Tivemos sim alguns episódios de lamentável vandalismo que tentaram desqualificar a marcha de paz. Sabemos todos que muitos baderneiros profissionais se infiltram no meio do povo para desqualificar o protesto realizado sem violência, sem exageros e com educação democrática. Esse tipo de interesseiros profissionais (devem ganhar bem para estragar a festa) existirá sempre, mas o que realmente importa é que o povo voltou a dar uma silenciosa demonstração de democracia. Sem dúvida escrevemos uma nova página na nossa história. Resta esperar e torcer para que o Brasil escreva através de sés governantes outras páginas que orgulhem esse heróico e democrático povo brasileiro. (Eli Halfoun)

Vaia em jogo de futebol faz parte do espetáculo

por Eli Halfoun
Um dos assuntos mais comentados da partida entre Brasil e Japão realizada em Brasília foi a vaia que a presidente Dilma Roussef levou no estádio Mané Garrincha. Essa vaia não representa muita coisa em termos de aprovação ou desaprovação de governo ou de popularidade da presidente. Em meus muitos anos de carreira profissional acompanhando grandes eventos sempre ouvi vaias supostamente populares contra qualquer presidente e em qualquer país ou contra autoridades digamos políticas. A vaia faz parte do espetáculo e acontece sempre. Acredito que a presidente Dilma tenha ficado chateada com a vaia e preocupada com o rumo de sua campanha em busca da reeleição, mas vaia em estádio de futebol é comum. A torcida vaia até quando o time está jogando bem.  (Eli Halfoun)

Maracanã, Itália 2 x 1 México; Novos tempos, primeiro jogo oficial do Estádio. Impressões e fotos enviadas pelo Gonça

A visão de campo é boa. Lugares na linha de fundo devem ser evitados, claro (no velho Maraca a torcida só corria pra lá pra ver batida de pênalti), mas o campo ficou mais próximo.
Bom público no jogo Itália 2 x 1 México
Fila pra comprar cerveja cara. Atendimento bom mas preços altíssimos. 
Os telões funcionaram. Mas só passaram replay no segundo tempo. A foto não mostra bem mas a imagem é boa. Faltou legenda, o telão ganharia com isso na sua função de informar.
Quem for saudosista, esqueça: no interior do estádio você não encontrará nenhum ponto de referência do velho estádio. É tudo novo. No anel externo, sim, o carioca revê as linhas do lendário Maracanã. Mas o mito ficou. Os jogadores da Itália confessaram mais de uma vez a emoção de jogar em um Estádio que é a síntese da história do futebol mundial.


Caiu na rede. É tropa de elite: as belas soldadas do exército de Israel...

por Omelete
Em um momento relax, soldados do exército de Israel mostram suas armas mais poderosas. A brincadeira caiu na rede e a turma está sujeita a punição. Mas a foto já concorreria ao, se existisse, Prêmio Nobel de Fotografia da Paz. Alô, comandantes "falcões", deixem as meninas em paz;

Playboy-Brasil não acaba, mas não bota fé nas próximas mulheres

por Eli Halfoun
Nem mesmo os mais otimistas profissionais ligados à revista Playboy estão apostando alto na venda da publicação com as próximas fotos de Antonia Fontenelle e de Nanda Costa. Há um grande pessimismo em torno do sucesso de vendas já que ultimamente a Playboy não tem tido bom desempenho nas bancas, o que até fez surgir o boato, já desmentido, de que a Editora Abril tiraria a revista se circulação. O fato é que desde a década de 90 quando a edição com fotos de Joana Prado, a então Feiticeira, vendeu mais de um milhão de exemplares nunca mais a revista teve bom desempenho. Ultimamente as vendas não ultrapassaram os 150 mil exemplares, o que provocou enormes prejuízos.

Enquanto a Playboy-Brasil procura uma solução para sair da crise e vender mais nos Estados Unidos a Playboy original prepara-se para comemorar 60 anos com a modelo Kate Moss como atração.  Hugh Hefner, o criador da revista, não mostra preocupação com o grande número de revistas (além da internet) que publicam fotos de mulheres nuas. Segundo recente levantamento as bancas abrigam hoje nada mais nada menos do que 100 títulos de digamos revistas especializadas. Pelo visto a Playboy, que é uma excelente revista, precisa especializar-se ainda mais. Com mais nudez.  (Eli Halfoun)

Vandalismo não é manifestação democrática. É só o povo contra o povo

por Eli Halfoun
É evidente que ninguém que preza a democracia é contra manifestações pacíficas. A manifestação popular é a melhor forma de expressar a democracia, ou seja, de protestar contra alguma coisa e de ter uma digamos unânime opinião coletiva. Manifestações só têm sentido e valor quando não partem, para a ignorância e um vandalismo absurdo que, convenhamos, é uma forma antidemocrática de quem quer impor ditatorialmente uma opinião. Vandalismo é a utilização da força bruta e força bruta tem tudo a ver com ditadura e nada a vê com democracia. É verdade quer nem todos os que participam de manifestações pacíficas se juntam ao bando de vândalos que só está nas manifestações para criar tumulto e danificar o patrimônio público e privado. O pior é que se dizem estudantes e ao que se saiba estudantes não são os arruaceiros que atrapalham qualquer manifestação democrática, como a que acontece com a do aumento dos ônibus.       

Manifestações só são vitoriosas quando fazem ouvir o grito do povo e não criam a revolta do próprio povo que é sempre o maior prejudicado com o exagero de alguns manifestantes (na verdade apenas vândalos). Minha geração participou de várias manifestações e lembro com orgulho que quando caminhei na passeata, no Rio, pelas eleições diretas, quando não houve uma única conduta que levasse o movimento a provocar a indignação e a revolta do povo contra o povo. Caminhamos em paz, gritamos em paz e vencemos. As eleições diretas estão aí e são hoje a expressão maior da democracia. Um país só é realmente democrático quando sabe protestar pacificamente e quando respeita acima de tudo o povo. Nas manifestações contra o aumento das passagens de ônibus está faltando principalmente respeito ao próximo, ou seja, ao povo. Está sobrando vandalismo e violência e violência é, sabemos todos, a arma de quem não tem razão ou argumentos inteligentes para dialogar. (Eli Halfoun)

Eike Batista perde muito dinheiro, mas ainda está longe de deixar de ser milionário

por Eli Halfoun
Os humoristas de plantão na internet não perdem a oportunidade de brincar com o monumental prejuízo acumulado pelas empresas de Eike Batista e para deixar o empresário mais otimista têm feito algumas sugestões entre as quais: 1) inscrever Eike no programa Bolsa-Família; 2) faze-lo vender o terno que pertencia a Lula e que foi adquirido há anos em um leilão e 3) vender o milionário carro de seu filho Thor. Como se sabe Eike perdeu, segundo a Bloomberg, dez bilhões de dólares e caiu da 8ª para 75ª posição no ranking dos mais ricos do mundo. Ainda segundo Bloomberg esse ano Eike já perdeu 16,6 bilhões de dólares em valor de mercado de suas empresas. Semana passada, ainda segundo Bloomberg, Eike perdeu mais 5,7 bilhões de dólares e caiu para a 220ª posição na lista de ricos mundiais. Vai ver é parte dessa grana que ele pretende recuperar arrendando o Maracanã, que é nosso, do povo. (Eli Halfoun)

Sônia Abrão e mais, muito mais, do que apenas uma apresentadora policial

por Eli Halfoun
A televisão está carente de apresentadoras. Hoje o único destaque é Eliana que adquiriu uma experiência que a faz quase insuperável. Essa carência está diretamente ligada à falta de oportunidade que a TV dá para as mulheres, geralmente mal utilizadas nas programações. É, por exemplo, o caso de Sônia Abrão, que se viu transformada em uma espécie de anfitriã de fatos policiais. Mesmo assim ela tem conduzido o seu “A Tarde é Sua” (Rede TV) com bastante e incontestável competência apesar de ser injustamente criticada. Com uma longa e bem sucedida experiência. jornalística Sônia tem competência para conduzir com sucesso qualquer programa de variedades: é carismática, fala a linguagem popular, é articulada, bem informada e sabe impor sua presença com carinho e educação. Aposto que a Rede TV lucraria muito mais (em audiência e comercialmente) se utilizasse Sônia em outro esquema e apenas uma vez por semana. Não tenho dúvidas de que Sônia Abrão faria excelentes entrevistas, agruparia um punhado de atrações e daria ao público um novo esquema de programas de variedades, que até poderia manter como um quadro a fórmula policial quer Sônia utiliza (e utiliza bem) no comando do “A Tarde é Sua”. A tarde seria bem melhor para o público e para a Rede TV soubesse usar todo o potencial jornalístico e artístico de Sônia Abrão. (Eli Halfoun)

domingo, 16 de junho de 2013

Foto-Memória da redação: Manchete, um time que jogava uma bola redondinha...

Alberto Carvalho, Ivan Alves, Wilson Cunha, Flávio de Aquino, Roberto Muggiati, Heloneida Studart, Raymuno Magalhães Jr, Wilson Passos, Argemiro Ferreira, Pedro, Ney Bianchi, Carlos Heitor Cony e Irineu Guimarães. Ao fundo, Sammy. 
por Gonça
O cenário é a sala do oitavo andar do prédio da Rua do Russell. Era a redação da revista Manchete, um "butantã' de cobras do jornalismo. O prédio hoje abriga pretroleiras, não adianta chorar o óleo derramado. Os tempos mudam, épocas passam, mas não a memória. Relembrem aqui. A foto foi reproduzida do livro "Aconteceu na Manchete, as história que ninguém contou" (Desiderata), esgotado mas ainda à venda em sebos digitais.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Super-Homem: 75 anos...

Criado em 1938 pelo roteirista Jerry Siegel e pelo desenhista Joe Shuster, o Super-Homem vale milhões e ainda fatura até hoje em filmes e revistas. A capa que você vê acima é a Action Comics que marcou a estreia do personagem. Existem não mais do que 100 exemplares dessa edição. Recentemente, uma Action Comics número 1 foi leiloada por mais de 4 milhões e 500 mil reais.


Sophie Charlotte, a Amora, de Sangue Bom, é capa da Boa Forma


Copa das Confederações. "Vamos com Tudo". É um novo comercial

Veja o vídeo. Clique AQUI

Geisa Felipe: música clássica no Midrash Centro Cultural neste domingo, dia 16, às 11h


Geisa Felipe e Luís Leite na Série Interpretando Sonhos. Curadoria de Turíbio Santos.  O Midrash Centro Cultural fica na Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon. 


Conheça o trabalho de Geisa Felipe

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Um superastro chamado Juca de Oliveira

Memória da guerra: Samuel, interpretado por Juca de Oliveira, entra em pânico ao ouvir o barulho dos caças em "Flor do Caribe". Foto: TV Globo/Divulgação
Gueto de Varsóvia: o personagem de Juca de Oliveira vive o drama de uma sobrevivente da Segunda Guerra Mundial. Foto: Reprodução
por Nelio Barbosa Horta
A interpretação do personagem Samuel Schneider na novela “Flor do Caribe” da TV Globo, é inegavelmente das mais marcantes de uma trajetória repleta de grandes participações, e vem coroar, de maneira vitoriosa a carreira de Juca de Oliveira como dos maiores atores em todos os tempos.
O ator, que já participou de mais de 30 novelas e cerca de 10 filmes, coloca neste personagem  um valor histórico de quase 70 anos, quando chama para si toda a revolta do povo judeu, que sofreu na Europa a mais profunda  das atrocidades cometidas pelo nazistas nos campos de concentração e no Gueto de Varsóvia. É uma atuação primorosa, repleta de emoção, onde Juca chega, em determinados momentos, às lágrimas, num verdadeiro “show” de interpretação, dando o realismo de um autêntico descendente de família que sofreu, no Gueto, as piores violências da Segunda Guerra Mundial.
Após a invasão da Polônia pela Alemanha, em 1º de setembro de 1939, Varsóvia sofreu pesados ataques aéreos e bombardeios de artilharia. As tropas alemãs entraram em Varsóvia em 29 de setembro, logo após sua rendição. Juca teve grandes atuações desde “Gutierritos, o Drama dos Humildes”, na TV Tupi, passando por “O Semideus”, “Fera Ferida”, “A Idade da Loba”, todas na TV Globo. Ele se destacou, também, como Santiago Moreira em “Avenida Brasil”, mais recentemente.
Foram poucas as premiações que o ator recebeu em sua longa trajetória de sucessos: melhor ator coadjuvante por “Buffo & Spalanzani”, no Festival de Gramado, e Troféu Imprensa, como “Nino, o Italianinho”. (Nelio Barbosa Horta,de Saquarema)


Leia o melhor de Fernando Moraes em formato digital. É bom e barato

por Eli Halfoun
Embora manusear o livro ainda seja fundamental para quem gosta de ler muitos escritores estão se rendendo à literatura virtual. É, por exemplo, o caso do Fernando Moraes que assinou contrato par disponibilizar seus livros em inglês, espanhol e francês através do site www.blitzbook.com. Os livros poderão ser adquiridos por 9.99 dólares em formato digital. Entre outros estarão disponíveis “A Ilha”, “Olga”, “Chatô” e o mais recente que é a biografia de Paulo Coelho. Agora só não lê o que é bom quem não quer. (Eli Halfoun)

Rodrigo Faro escreve um novo capítulo para os apresentadores de auditório

por Eli Halfoun
A decisão da Record de fazer de Rodrigo Faro o apresentador substituto de Gugu aos domingos é de inteira justiça. Rodrigo Faro representa a renovação de comportamento e estilo de apresentadores: deixou de ser apenas um ponto de ligação entre atrações e público para ser sempre uma das boas atrações do programa, no caso, ainda, “O Melhor do Brasil”, que conduz (conduzia) há anos com competência na mesma Record. Ator e cantor Faro inovou fazendo imitações, representando no palco e sem dúvida esbanjando carisma, simpatia e credibilidade - qualificações que o recomendam para competir e até ganhar mais audiência nos domingos da televisão. O sucesso de Rodrigo Faro pode ser medido também pelo número de comerciais que tem feio ultimamente. É hoje um dos apresentadores mais requisitados pela publicidade, o que mostra confirma que é sucesso, é bom vendedor e assim pode também atrair publicidade também para seu programa que também sabe “vender” muito bem. Pode-se garantir sem medo de errar que a partir de Rodrigo Faro abre-se um novo caminho e estilo para os apresentadores de programas de auditório. Está acabando a fase do apresentador tipo “vamos apresentar”. Rodrigo Faro escreve um novo capítulo na história dos apresentadores e se fizer aos domingos o sucesso que se espera todos s outros apresentadores, incluindo os mais antigos, terão de entrar nessa nova escola para não ficarem superados, o que, aliás, já estão.    (Eli Halfoun)

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Novo Maracanã precisa e merece o melhor futebol brasileiro. Vamos tomar jeito, times cariocas!

O novo e moderno Maracanã. Foto: J.E.Gonçalves
por Eli Halfoun
Foi um domingo emocionante para o futebol e em conseqüência para a torcida: a reabertura do Maracanã fez uma festa como as muitas que a torcida ajudou a construir na história de nosso mais famoso e tradicional estádio de futebol. O adormecido e agora finalmente bem vestido Maraca voltou a acordar no grito de uma torcida que talvez só tenha tido uma pequena decepção na atuação do nosso novo time de craques. Não tenho dúvidas de que grande parte dos torcedores que foram ao novo Maraca estava muito mais interessada em conhecer o novo estádio do que propriamente em ver o nosso futebol verde e amarelo ainda capenga. O Maracanã em grande forma e reforma foi a estrela da tarde e foi o responsável maior por um momento de profunda emoção para qualquer torcedor que já tenha assistido a um jogo no velho Maraca. O novo Maracanã pode não estar perfeito, ma está bem perto disso. Agora só falta os times cariocas reencontrarem o seu melhor futebol para fazer justiça a uma casa de espetáculos que precisa e merece um futebol espetacular. A seleção ficou devendo, o Maracanã não. (Eli Halfoun)

“A culpa é do sistema”. Essa é a nova desculpa para a incompetência humana

por Eli Halfoun
A era da informática colocou em alta várias palavras (a maioria em inglês) e uma delas é “sistema”. Mais do que uma palavra, passou a ser uma nova desculpa para erros e incompetência das empresas que amontoam todos os dados sobre seus clientes no sistema. Repare só como qualquer erro (e não são poucos) cometido pelas empresas em prejuízo do consumidor (sempre pagando o pato) é “falha do sistema” - falhas que prejudicam muito o consumidor e que não são punidas com rigor. Ou seja: o consumidor fica nas mãos de um sistema mal utilizado e é obrigado a sair em campo e bastante tempo para regularizar uma situação que se não fosse por culpa do sistema estaria normal. Dois exemplos: a NET programou uma mensagem dando prazo de 72 horas para que o cliente regularize sua situação. A afronta é tão grande que mesmo com o pagamento da mensalidade rigorosamente em dia a incompetência da NET não tira o telefone do consumidor do sistema e fica atormentando sua vida como se ele devesse alguma coisa. No caso quem deve é a NET que além de não oferecer bons serviços ainda trata os clientes como maus pagadores e com ameaças que são uma agressão e que sugerem que o consumidor entre na Justiça para processar a NET por abuso, constrangimento e falsa acusação.

Outro recente exemplo é o da Cooperativa Qualicorp, que manipula vários planos de saúde (entre eles Unimed) e que por “falha no sistema” deixa o cliente impossibilitado de realizar exames e consultas, mesmo estando com a mensalidade rigorosamente em dia. A Qualicorp e a Unimed precisam avisar aos sistemas que com saúde não se brinca e não se pode cometer nenhuma irresponsabilidade que prejudique os clientes. Em hipótese alguma os clientes podem continuar nas mãos de um sistema que passou a ser culpado de tudo mesmo que não seja e nada tenha a ver com a incompetência de quem o utiliza inadequadamente. O sistema não faz absolutamente nada que o homem não controle ou determine.  (Eli Halfoun)

Cartão corporativo é a salvação da pátria para qualquer brasileiro

por Eli Halfoun
Sem alguém me perguntar o que gostaria de receber individualmente do Governo Federal responderia sem hesitar: um cartão corporativo desses que são disponibilizados para ministro e outros, digamos, funcionários de confiança. É uma espécie de mapa da mina para efetuar gastos que serão pagos pela população. Recente levantamento apurou que nos primeiros quatro meses do ano as despesas feitas com cartões corporativos do Governo Federal chegaram a R$ 15.2 milhões. Desse total ninguém ficará sabendo onde foram parar R$ 7,3 milhões usados em “despesas sigilosas”. Se sumiu (e sumiu) ninguém sabe, ninguém viu. (Eli Halfoun)

Morte de César agita as muitas especulações de “Amor à Vida”

por Eli Halfoun
O telespectador viciado em novelas tem grande imaginação e costuma fazer muitas especulações em torno do desenvolvimento da novela que está na moda como é agora o caso de “Amor à Vida”. Embora ainda tenha muita coisa pela frente a novela de Walcyr Carrasco não escapa da imaginação do público e até do elenco. O que se diz agora é que o personagem César (Antonio Fagundes) morrerá vítima do coração quando descobrir que está sendo roubado pelo filho Félix (Mateus Solano em grande interpretação). O autor não confirma os boatos e por isso mesmo há quem garanta que mesmo que a morte do personagem venha a acontecer, Antonio Fagundes não deixará a novela: César continuará aparecendo em cenas de flash-back que, aliás, prometem muitas revelações.

O público também terá muito para especular e discutir com a entrada em cena dos personagens Niko e Eron interpretados por Marcelo Anthony e Thiago Fragoso. O casal gay entra em cena discutindo de saída a adoção de um filho já que é um casal sólido e feliz e que, portanto, pode perfeitamente criar um filho adotivo com conforto e segurança. Niko e Eron prometem acelerar uma discussão que faz parte da realidade. De qualquer maneira a emissora pediu ao autor Walcyr Carrasco que não exagere nas cenas de carinho entre os dois e que nem pense em fazer uma cena de beijo gay porque será vetada pela direção da emissora. A Globo não quer comprar briga com a igreja e nem com os evangélicos dos quais se aproxima cada vez mais Vai ficar em cima do muro. Só para não perder o costume. ( Eli Halfoun)

Brasil atrai mais investimentos do que toda a Aliança do Pacífico

por Eli Halfoun
Pelo menos para investidores estrangeiros a situação econômica do Brasil ainda é bastante atraente: recentes dados mostram que foram aplicados no Brasil US$ 65 bilhões, ou seja, mais do que a soma total de investimentos estrangeiros feitos no Chile, México, Peru e Colômbia, que são os quatro países criadores da Aliança do Pacífico. A criação da Aliança foi inspirada no Mercosul que não vai muito bem: continua enfiada em uma série de problemas comerciais que a fazem ficar semiparalisado. Correram com muita sede ao pote e deu em nada. (Eli Halfoun)

São Paulo já tem número recorde de roubos em apenas um mês

por Eli Halfoun
Quem estiver pensando (pensar ninguém pensa, mas às vezes precisa) ir para São Paulo não pode deixar de incluir na bagagem um manual de prevenção (cuidados) contra assaltos. Os dados oficiais da Secretaria de Segurança paulista são assustadores: a cidade Paulo contabilizou em abril 10.391 roubos. Trocando em miúdos são 346 por dia ou 14,5 por hora. Se essa média for mantida São Paulo terá 125 mil roubos por ano. É um número que pode acabar colocando São Paulo no livro mundial de recordes. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A República Fundamentalista avança...

Sharia (leis religiosas) ameaça o Brasil

Trabalhadoras do Brasil...

A censura e o cafetinismo fundamentalista derrubam campanha contra a Aids. Mais uma vez. Foi Alexandre Padilha, o ministro da falta de Saúde, o aiatolá da censura. Ou o Brasil acorda ou vai chegar o dia em que por pressões religiosas vão proibir vacinas, transfusões de sangue, pesquisa genética, celula tronco, pipoca de micro-ondas, chope gelado, acarajé, croquete e açaí

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Futebol da França está de olho em Ganso

por Eli Halfoun

Primeiro foi Neymar. Agora será vez de seu amigo Paulo Henrique Ganso também ser comercializado para o exterior, o que só não aconteceu antes porque o jogador enfrentou grave contusão. Sabe-se que o Paris Saint-German, que já levou Lucas, do São Paulo, procurou o clube mostrando interesse na contratação imediata do jogador. O São Paulo até toparia com facilidade. Só que agora é o jogador que não quer deixar o Brasil e não quer porque seus assessores acreditam que esse não é o momento. Acham que Ganso precisa recuperar seu melhor futebol completamente a ponto de ser convocado para a Copa de 2014 e só depois, com o passe mais valorizado pensar em deixar o Brasil. Pode ainda não ter futebol, mas já tem lógica. (Eli Halfoun)

Brasil atrai mais investimentos do que toda a Aliança do Pacífico

por Eli Halfoun

Pelo menos para os investidores estrangeiros, a situação econômica do Brasil ainda é bastante atraente: recentes dados mostram que foram aplicados US$ 65 bilhões no Brasil, ou seja, mais do que a soma total de investimentos estrangeiros feitos no Chile, México, Peru e Colômbia, que são os quatro países criadores da Aliança do Pacífico. A criação da Aliança foi inspirada no Mercosul que não vai muito bem: continua enfiada em uma série de problemas comerciais que a fazem ficar semiparalisada. Correram com muita sede ao pote e deu em nada. (Eli Halfoun)