terça-feira, 24 de julho de 2012

Espanha: falta dinheiro no bolso, sobra ousadia nas capas

por Omelete
Com a Espanha com o pires das 'tapas' na mão pedindo dinheiro ao mundo e o povo nas ruas protestando por pagar a conta dos banqueiros corruptos resta às revistas ousar para vender. Foi o que fez a Interviú deste mês ao optar por uma capa explícita com uma personagem popular: a polêmica Naomi, uma das estrelas mais controvertidas do BBB local. Em tempo de crise, tudo por uns trocados a mais.

Elenco não quer mais fazer “A Grande Família”

por Eli Halfoun

Qual será o destino de "A Grande Família" a partir do próximo ano? Essa é a pergunta que o próprio elenco do seriado faz. Se depender dos atores e atrizes, o programa não emplacará a sua 13ª temporada. Marcos Nanini (Lineu), Marieta Severo (Nenê), Tuco (Lucio Mauro Filho), Bebel (Guta Stresser) e Agostinho (Pedro Cardoso) já manifestaram o desejo de que o seriado acabe no final do ao, encerrando assim um ciclo que se repete desde 1972, quando aconteceu a estréia do seriado original que permaneceu no ar até 1975. A nova temporada de "A Grande Família" foi retomada em 2001 com o elenco atual e nada mais natural de que depois de uma década o programa tenha caído na mesmice, o que não chegou a abalar sua boa audiência nas noites de quinta-feira. A direção da Globo acredita que o programa aguenta mais uma temporada (será que o público também agüenta?), mas mesmo assim a permanência do seriado está mesmo é nas mãos do elenco: se qualquer integrante da família Silva decidir bater em retirada e não renovar contrato será impossível promover a substituição do personagem já que depois de tanto tempo cada um dos Silva passou a fazer parte também da família dos telespectadores. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Deu no Meia Hora...

Seriam deuses os magistrados?


por deBarros
Otaviano – mais tarde imperador de Roma com o nome Augusto – adotou a efige de Filho de Deus (Divi filius, em latim). O termo aparece daí para frente em moedas com a efígie de Otaviano (ele queria que o seu pai adoptivo, Júlio César fosse glorificado como um deus e ele próprio fosse considerado uma figura divina).
No ano 27 a.C., o senado romano deu a Otaviano o título de Augusto — "consagrado" ou "santo" — que mais tarde se converteu em sinônimo de imperador.
Calígula, imperador romano, no auge de suas loucuras quis ser deus e espalhou em todos os templos a sua imagem para ser adorado. Nero, outro imperador romano, que passou para a história como o carrasco dos cristão sacrificados nas arenas dos circos dos gladiadores, também se achou deus.
Há mais de dois mil anos as cabeças coroadas não se contentavam de ter o poder de vida e morte sobre os homens. Queriam mais. Queriam ser deuses. Mas morreram como simples criaturas humanas.
 O que querem os magistrados do Brasil? Se esquecem que foi a sociedade dos homens que os colocaram nessa posição? Que lhes conferiu o poder de julgar o comportamento do homem nessa mesma sociedade? Que lhes deu os meios para chegar a esse poder através do estudo, do conhecimento até chegar à sabedoria?
Por que não obedecer às leis criadas e por eles impostas aos que não a seguirem? O que os faz pensar que são diferentes na sociedade em que vivem? A lei foi feita para todos, inclusive para eles magistrados. Precisam ter em mente que são apenas homens como qualquer outra criatura humana. Nada os faz ser diferentes. A toga lhes empresta um poder temporário e limitado em si mesmo. Por acaso esses magistrados sufocados pelo poder em excesso e arrogantes e petulantes pretendem ignorar a Lei de Acesso a Informação? Estarão se achando deuses?

Deu na Folha: Serra tropeça

Serra tropeça em campanha. Será que vão dizer que foi 'atentado"? Foto: reprodução

Jogos Olímpicos podem ganhar medalha de ouro na economia

por Eli Halfoun

Quem ainda tem dúvidas sobre a importância econômica que a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 terá para o Brasil, precisa ler a estimativa realizada pelo cartão Visa sobre os gastos dos turistas durante os Jogos Olímpicos de Londres. O cartão estima que os turistas gastem 750 milhões de libras em Londres.  Talvez por isso os ingleses estejam mais empenhados em aproveitar essa oportunidade para "vender" a cidade como o lugar ideal para congressos e convenções que também costumam ser uma excelente fonte de renda porque os executivos gastam três vezes mais do que os visitantes em férias. Os ingleses estão otimistas e acreditam que nos próximos cinco anos 1,1 milhão de pessoas a mais desejarão conhecer Londres, o que significará mais 650 milhões de libras para a economia do país. Do jeito que a crise aperta nada mal para eles. (Eli Halfoun)

domingo, 22 de julho de 2012

Débora Nascimento é mais do que apenas beleza em “Avenida Brasil”

Debora Nascimento na capa da Nova e...
...na novela "Avenida Brasil". Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Quando a personagem Tessália apareceu bonita, humilde e charmosa em "Avenida Brasil", a impressão foi a de que a novela queria apenas aproveitar e usar a beleza da até então apenas modelo Débora Nascimento, mas ele fez muito mais do que  desfilar sua beleza. Débora chegou chegando e mostrou que vinha para ficar. Em toda a sua participação na novela, Débora apareceu corretamente mostrando que é uma atriz não só de enorme e singela beleza, mas de grande potencial artístico, como, aliás, tem reconhecido o elenco da novela, principalmente o experiente Marcos Caruso que mais contracena com ela. A atriz não deixou de mostrar-se competente mesmo diante de um Marcos Caruso fazendo de Leleco um personagem perfeito. Agora parece não haver mais dúvidas de que Débora Nascimento fará Tessália crescer ainda mais em "Avenida Brasil" que já tem previsto para ela um provável romance com Adauto (Juliano Cazaré, também vivendo um bom momento artístico). Não é difícil prever que Débora Nascimento percorrerá um longo caminho de sucesso como atriz e não só nas novelas da Globo. Beleza pode até não botar mesa, mas sem dúvida ajuda muito a mostrar o talento. Débora tem beleza e talento caminhando no mesmo corpo. (Eli Halfoun)

Brasília no fim de semana: doce recesso

Ponte JK, quase sem trânsito. Foto Gonça
Alvorada, só turistas. Foto Gonça
Os Anjos e....
...os Evangelistas em paz. Fotos Gonça 
por Gonça
Brasiíla em fim de semana de recesso parlamentar. A meteorologia informa: tempo bom, cidade em calma, Dilma repousa, os anjos de Ceschiatti dormem, os Evangelistas de Dante Croce não se manifestam. Há quem diga que os orçamentos públicos, mesmo que por um breve período, respiram aliviados.

Crime organizado

por JJcomunic
Reportagem na revista Época que está nas bancas, com novas gravações do Caso Cachoeira, mostra que de político o escândalo tem muito pouco. O caso é de crime organizado mesmo. A CPMI, com sua solenidade institucional, acaba dando aos envolvidos um tratamento de cavalheiros. Entre risos, tapinhas nas costas e jogo de interesses, fica a impresão de que a turma cometeu apenas pequenos deslizes, uma quebra de decoro ali, um engano acolá. É questão policial. Espera-se que passada a pantomina política, os inquéritos, que são as peças que interessam, levem o bando à Justiça. 

Cultura do calote

por JJcomunic
A mídia anda preocupada com as dívidas do brasileiros. Atrasos em prestações não atingem níveis alarmentes mas são vistos como risco à economia. É o "pendura" do povão. Mas falta prestar a mesma atenção nas megadívidas, aquelas que nunca são pagas e raramente viram notícia em jornal. Bancadas no Congresso,aquelas que atuam como "milícias legislativas" geralmente chatageando governos - qualquer govermo - de FHC a Lula e Dilma, criam mecanismos para o calote, como refinancimento interminável de dívidas, anistia de débitos, sem falar em multas irrisórias. Recentemente, escolas privadas ganharam o direito de trocar suas dívidas públicas por concessão de bolsas. Não é preciso ser gênio para saber o que vai acontecer: não vai faltar que infle bolsas e acumule mais dívidas para serem perdoadas mais adiante. Agora, deputados preparam projeto para turbinar refianciamento de dívidas, diminuir juros e ampliar prazo do Refis (bom lembrar que certos prazo de pagamento já alcançam 100 anos). É festa à qual os bons pagadores, a maioria, assistem com cara de otário. A político do "perdão", no plano federal, se repete em níveis estadual e municipal em expressos da alegria conduzidos por deputados e vereadores. O Brasil institucionalizou o calote das dívidas públicas. Mas é coisa para poucos. Para a grande maioria da população a lei é a dá-ou-desce. Ou paga ou perde casa para prefeituras, tem os bens arrestados, fica com o nome sujo na praça etc. Caloteiro poderoso, como é o caso de um grande plano de saúde carioca que é o maior devedor do estado, permanece circulando de helicópero, navegando em iates de luxo e rindo de tudo isso que está aí.   

sábado, 21 de julho de 2012

Tá confirmado: Serra não dorme hoje nem até o fim da campanha

A eleição em São Paulo, que os tucanos achavam que seria moleza, começa a complicar. Celso Russomano, do PRB, avança e já está em empate técnico com Serra. Com um detalhe: enquanto Russomano tem apenas 12% de rejeição, Serra desagrada a 37% dos eleitores. Pelo jeito, vai precisar de muita "bolinha de papel" para segurar a onda.   

O "Anjo Loiro" que deixou os generais "nervosas"

Vera Fischer no filme "O Anjo Loiro". Foto: Divulgação
Vera em cena. Foto; Divulgação
Em 1973, a ditadura vetou o filme erótico "O Anjo Loiro", estrelado por Vera Fischer. A atriz fazia o papel de uma jovem que seduzia um professor. Trinta e nove anos depois, com direito a palestra do diretor Alfredo Sternheim, o filme será exibido, hoje, às 19h, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. O "Anjo" proibido pelos militares por "ameaçar desagregar a família", só é vetado hoje para menores de 16 anos.

Por falar em Vanja Orico...

1989: Estudante chinês desafia coluna de tanques. Foto: Reprodução
Vinte e um anos antes, em 1968, Vanja Orico enfrenta a ditadura militar nas ruas do Rio. Foto: Reprpdução
por Gonça
O nosso caro Eli Halfoun escreve abaixo sobre Vanja Orico e sua biografia. Vale lembrar que a atriz não fez história apenas no cinema. Não se isolou no estrelato e teve intensa atuação política. Cidadã antes de ser celebridade. O nome Vanja sempre me remete a uma foto impressionante, dos idos de 1968, quando estávamos nas ruas. Dá uma olhada: 21 anos separam as duas fotos acima. Países, diferentes, realidades idem, mas Vanja e o estudante de Pequim, que interrompeu por instantes o avanço de um coluna de tanques, em 1989, foram iguais na luta contra a opressão.   

80 anos não atrapalham Vanja Orico no lançamento de sua biografia

Vanja Orico na capa da Manchete (1953)...
...e em uma cena do filme O Cangaceiro.
por Eli Halfoun
Aos 80 anos, a atriz, cantora e diretora Vanja Orico não vê tempo ruim: depois de ter lançado recentemente um vídeo-documentário e um CD, Vanja está em plena atividade preparando o lançamento de sua biografia. Só para lembrar: Vanja Orico é filha de diplomata e surgiu para a careira artística quando interpretou, em 1953, a Maria Bonita da versão de Lima Baretto para "O Cangaceiro". Seu sucesso também ficou marcado na época cantando "Mulher Rendeira". Como cantora Vanja apresentou-se em vários países e como diretora foi a responsável pelo filme "O Segredo da Rosa"' em 1973. Em 1950, Vanja estudou música na Itália onde Fellini a descobriu para uma participação no filme "Mulheres e Luzes". Essa tem carreira para contar e ao contrário de muitas jovens atrizes e não bota banca e nem se acha a maioral. (Eli Halfoun)

Em busca de soluções

 
por Nelio Barbosa Horta
Até a Copa do Mundo de 2014, Rio e São Paulo, vão LITERALMENTE parar, devido ao trânsito caótico que observamos diariamente nas duas metrópoles do "sul maravilha", como dizia o saudoso cartunista Henfil, do JB. Não existe nenhum plano B para o caso de interrupção nas vias, para evitar congestionamentos como o que vimos na última terça-feira na Linha Amarela, no RJ, completamente parada, por causa de um acidente próximo ao Aeroporto Santos Dumont, a vários quilômetros de distância.
Um dos motivos, o principal deles, é o excesso de carros nas ruas, todos querendo mostrar seus veículos, favorecidos pelo IPI reduzido, que são usados, por absoluta falta de alternativa,  de uma política de transportes coletivos mais eficiente. Vemos, na TV, que a cada cinco comerciais,três são para venda de carros, onde usam todo tipo de artifício para "fisgar"um novo comprador, um incentivo ao consumismo que o Governo apregoa. Mas a falta de ônibus, também não é culpada, já que eles ficam "presos" nos engarrafamentos até que os veículos acidentados sejam retirados, e o "socorro" também fica impossibilitado de chegar ao local do acidente. É um círculo vicioso. Nos EUA, onde também existe uma quantidade muito grande de carros, as estradas principalmente,  são bem mais amplas, e, engarrafamento é muito difícil de acontecer. Há um policiamento rigoroso, e o excesso de velocidade é punido com rigor e multas altíssimas. 
Já que não temos noBrasil punição rigorosa para os infratores e estradas mais amplas e adequadas, por que não se limitar a velocidade dos carros, cada vez mais velozes? Muitos acidentes, principalmente nas estradas, seriam evitados se a velocidade fosse menor. O perigo maior é nas retas, a RJ-101 é um exemplo, onde os motoristas, "pisam"no acelerador com vontade para chegar logo aos seus destinos. O policiamento é ineficiente e estimula a impunidade. Quando à estrada, tem muitas curvas (como a serra para a Região do Lagos), é mais difícil um acidente porque se trafega emvelocidade reduzida.   
Para o problema dos engarrafamentos urbanos, teria que se pensar na construção de ruas mais amplas e mais viadutos, com várias saídas de emergência até para a chegada do socorro. Há um projeto de derrubada da Perimetral para que a vista da baía fique livre, e, também mais bonita. Esta via foi construída sem um planejamento adequado. Mas, e quando não existir mais? Como vai ficar o trânsito no centro do Rio?  Com ruas muito estreitas, só a construção de viadutos poderia minimizar o problema, já que a tendência é de cada vez mais carros nas ruas.
Em São Paulo, o problema é maior! Nem a saída de carros em dias alternados resolveu o problema.  Pensa-se na construção de vários "minhocões" na tentativa de diminuir os engarrafamentos.  Em dias de chuva forte, as ruas ficam alagadas, pára tudo, e os motoristas ficam à mercê dos assaltos  já que não podem se movimentar.  O que fazer? Com mais viadutos os motoristas estariam um pouco mais "protegidos" da ação dos bandidos. É um projeto caro que envolveria desapropriações, altos investimentos, provavelmente corrupção e superfaturamento. Mas isto é outro problema. Não acredito que até a Copa do Mundo se consiga fazer alguma coisa para resolver este problema, mas a longo prazo é uma medida a ser pensada, já que os Estados foram projetados de maneira antiquada e equivocada, alguns  Municípios já pensam em construir suas ruas e avenidas mais amplas para tentar evitar  no futuro, os engarrafamentos que tanto infernizam o dia-a-dia dos moradores das grandes metrópoles e os serviços de emergência. (Nelio Barbosa Horta)                                                  

 

 

“Avenida Brasil”: uma decepção criada pelo excesso de expectativa

por Eli Halfoun

Parece que houve uma decepção geral do público e da crítica em relação ao capítulo número 100 de "Avenida Brasil". Como é uma espécie de tradição novelas darem uma virada a partir do centésimo capítulo, criou-se uma grande expectativa, mas a verdade é que em nenhum momento nem autor e nem emissora disseram que o centésimo capítulo seria uma explosão e mudaria tudo. Foi o público que criou uma exagerada expectativa, mesmo sabendo que a novela não poderia ter um desfecho exatamente na metade da história. A virada de qualquer novela costuma tradicionalmente movimentar mais a trama, mas isso tem sido feito em cada capítulo de "Avenida Brasil" desde a sua estréia. Certamente o público esperava que Carminha tentasse logo acabar com as gracinhas de Nina, mas aí a novela perderia justamente na virada a sua principal trama. Agora é que as coisas começarão a mudar e não será esperar demais que "Avenida Brasil" passe a ser uma nova novela com os mesmos personagens. No tão discutido e para muitos decepcionante centésimo capítulo Adriana Esteves voltou a mostrar que vive o seu melhor momento na televisão: a raiva que ardeu em seus olhos ao descobrir que Nina e Rita são a mesma e chata pessoa deixou registrado para sempre um momento inesquecível não só em "Avenida Brasil", mas também na história da teledramaturgia. A decepção com o centésimo capítulo de " Avenida Brasil" já deve ter sido digerida: a novela de João Emanuel Carneiro tem tanta ação que nem dá muito tempo para decepções e críticas. (Eli Halfoun)

“Saramandaia” também ganhará nova cara na Globo

por Eli Halfoun

Com o sucesso de "Gabriela" (antes foi o de "O Astro") remakes de novelas passaram a fazer parte dos planos anuais de programação na Globo. Os remakes são um tendência mundial no cinema e está decidido que dois antigos sucessos ganharão cara nova: o primeiro será "Dancin' Days" provavelmente com Camila Pitanga interpretando a personagem que, como Gabriela, também é marca registrada da bem-sucedida carreira de Sonia Braga. Depois de colocar a novela de Gilberto Braga para dançar será a vez de um antigo sucesso das 22 horas: uma nova versão de "Saramandaia", de Dias Gomes, está sendo preparada para trazer de volta a personagem Dona Redonda que explodiu no final da novela e foi interpretada por Wilza Carla. Outro personagem que merecerá destaque na nova versão será o professor Aristóbulo Camargo que virava lobisomem nas noites de sexta-feira e que foi um belo trabalho de Ary Fontoura.

Remakes também estão nos planos do SBT que fará uma continuação para "Carrossel" e não descarta a possibilidade de devolver ao público a novela "O Direito de Nascer", folhetim que abriu caminho para o atual e indiscutível sucesso das novelas. Agora sabemos de quem é a culpa. (Eli Halfoun) 

Cabral prepara o filho para ser seu único herdeiro político

por Eli Halfoun

Como tudo na vida, fazer política também é uma questão de planejamento. Pelo menos nos planos, o governador Sergio Cabral já traçou seu destino político. Deixa o governo do Rio em dezembro de 2013 e tentará fazer do vice Luiz Fernando Pezão o seu sucessor imediato. Em 2018, pretende apoiar Eduardo Paes que concorrerá ao governo do estado, mas só se na próxima eleição for reeleito prefeito. Por mais que distribua apoios não adianta ninguém iludir-se: Cabral trabalha agora para, em um futuro não muito distante, fazer do filho Marco Antonio Cabral o seu único herdeiro político. Não é uma herança. É um castigo. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O aquecimento é sexy, o movimento é sexy...

A corredora australiana Michelle Jenneke se aquece antes das competições de um jeito muito especial: uma dancinha altamente sexy. Caiu na rede um vídeo, que logo se tornou um viral mega acessado, da atleta de 19 anos antes da corria dos 100 metros do Campeonato Mundial de Juniores em Barcelona. 
Veja o video, clique AQUI

Museu D'Orsay é aqui. Na primavera, o Rio ganhará as cores do Impressionismo

La Salle de Danse à Arles, de van Gogh: obra que estará na mostra do D´Orsay, no Rio, em outubro. Foto: Reprodução
"Paris: Impressionismo e Modernidade", com obras do Museu D´Orsay de Paris, é a exposição que chegará ao Rio em outubro. É a primeira vez que o melhor dos mestres do movimento francês vem para a América do Sul. São 87 telas. De 4 a 7 de outubro, a mostra ocupará o CCBB de São Paulo. No dia 22 do mesmo mês, chegará ao Rio. Claude Monet, Manet, van Gogh, Gauguin, Renoir, Toulouse-Lautrec, entre outros, movimentarão a primavera carioca.
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Titina Medeiros mostra que é sempre possível renovar o elenco das novelas

por Eli Halfoun
Tudo é sempre igual na televisão: assim como acontece com os programas os elencos de novelas também costumam ser repetitivos, o que seria aceitável se não tivéssemos tantos bons atores. A repetição de atores até se justifica porque as emissoras precisam fazê-los cair no gosto do público para que rendam mais atenção e, portanto, audiência de novela em novela. Certamente esse esquema será usado também com Titina Medeiros, a revelação da novela "Cheias de Charme". Titina faz sua primeira experiência na televisão e chegou marcando forte presença com a personagem Socorro, que é sem dúvida uma das melhores criações do elenco da novela. Ela já mostrou que é excelente comediante o que fará com que depois da novela venha a ser utilizada pelo "Zorra Total", embora pudesse ter melhor aproveitamento com uma nova personagem em "A Grande Família" que anda mesmo necessitando de uma reformulação e sem dúvida de novos personagens. De qualquer maneira, a "descoberta de Titina Medeiros é promissora e mostra com clareza que é possível garimpar atores e atrizes dirigindo um olhar mais atento para tudo o que se faz artisticamente em todo Brasil e não é pouco. É isso que provavelmente deve assustar os preguiçosos que preferem repetir e copiar em vez de criar. (Eli Halfoun)

Mais um programa de calouros para mostrar que quase nada muda na televisão

por Eli Halfoun
Não existe nada definitivo na vida além da morte. Esse não parece ser exatamente o pensamento da televisão que ao longo de sua história tem estabelecido alguns esquemas como intocáveis e definitivos. É, entre muitos outros, o caso do programas de variedades. Partindo desse princípio, que não deveria ser definitivo, a próxima vítima da "mesmice" será, além do público, Patrícia Abravanel. O novo programa que ela apresentará no SBT terá, como todos os outros, calouros e humorismo. Exatamente como acontece com o "Astros" o "Sábado à Noite" (esse é até agora o nome do programa) abrirá espaço para cantores e para a apresentação das mais variadas formas de expressão artística, como também acontece no "Se Vira nos 30" do "Domingão do Faustão". Essa tem sido uma fórmula vitoriosa e ninguém mais indicado para apostar nela do que Silvo Santos, que já fez de tudo nos chamados programas de auditório. O esquema pode ser repetitivo, mas mesmo assim é provável que conquiste bom público, até porque a programação das noites de sábado tem deixado muito a desejar. E não é de hoje. (Eli Halfoun)

Humorista João Kleber também quer ser vereador em São Paulo

por Eli Halfoun
Todo eleitor sabe que para fazer da política "profissão" ou, no mínimo, a garantia de um bom e bem pago emprego é preciso ser artista em todos os sentidos, especialmente se souber praticar aquela fantástica magia que não e ilusionista e, pelo contrário, costuma fazer mesmo fazer desaparecer muito dinheiro e quase sempre o próprio político que quase nunca aparece em seu local supostamente de trabalho. Artistas de verdade que sempre fizeram da arte (boa ou ruim) o seu trabalho, acreditam que concorrer a qualquer cargo político é a melhor maneira de encontrar um novo palco. Em São Paulo, principalmente, acumulam-se as candidaturas de artistas e celebridades. A mais recente é a do humorista João Kleber que concorre pelo PTB a uma vaga de vereador. Kleber passou os últimos anos morando em Portugal e, de volta ao Brasil, optou por dedicar-se à política. Pelo menos assim a televisão fica livre dele e de seu "teste de fidelidade". Esse tipo de teste não funciona mais nem nos partidos. (Eli Halfoun)

Documentário traz Paulo Coelho ao Brasil com novo livro e equipe da BBC

por Eli Halfoun
Estava demorando, mas finalmente Paulo Coelho, nosso escritor de maior sucesso (esqueçam a qualidade) em todo o mundo, está virando um documentário produzido pela BBC de Londres. Para reunir mais material, a emissora escalou uma equipe para acompanhar Paulo em sua próxima visita ao Brasil em agosto. Coelho vem para o lançamento de "Manuscrito Encontrado em Accna", seu novo trabalho. Paulo está levando tanta fé nesse livro que planeja passar 15 dias autografando no Rio, São Paulo, Brasília e Salvador. Como brasileiro adora boca livre não será por falta de convidados que Paulo deixará de usar sua caneta. (Eli Halfoun)

Bola murcha: clubes de futebol devem R$ 2 bilhões

por Eli Halfoun
Se fossem empresas comuns e não tivessem regalias (entre quais isenções de vários impostos), os mais famosos e importantes clubes de futebol do Rio e de São Paulo estariam falidos. Levantamento feito pelo jornalista Giba Um mostra que, juntos, os clubes de futebol mais populares do Rio e de São Paulo estão devendo nada mais nada menos do que R$2 bilhões. As maiores dívidas são as do futebol carioca. Segundo o levantamento, a dívida é essa: em primeiro lugar o Botafogo (deve R$ 320 milhões), seguido do Flamengo (R$ 260 milhões). Em seguida ficam o Fluminense (R$ 220 milhões), Vasco (R$ 170 milhões), no Rio. Entre os paulistas a maior dívida é a do Corinthians com R$ 140 milhões. O Santos deve R$ 110 milhões, o São Paulo R$ 65 milhões e o Palmeiras R$ 62 milhões. Apesar do enorme volume de dívidas (não se sabe exatamente quem são, além de jogadores com salários atrasados, os credores) não há no futebol nenhum dirigente pobre (pelo contrário estão cada vez mais ricos) ou tão endividado. (Eli Halfoun)

Em matéria de Olimpíada, mídia não ganha nem bronze

por Gonça
A organização da Copa do Mundo, no Brasil, e da Olimpíada, no Rio, é um exemplo de eficiência? Claro que não. Ingerência política, atropelo, corrupção e imprevidências mis estão aí para atrapalhar. Mas a Copa e os Jogos não serão esse desastre de proporções apocalípticas que as trombetas da mídia anunciam. Nesse exagero, já se ressalta a distorção originada no caráter político-partidário dos controladores da imprensa brasileira. Observe o caso de Londres. Vá ao Google e leia uma infinidade de matérias saudando de antemão a competência anglo-saxônica, a eficiência, o controle de custos e a infra-estrutura de Londres. tudo, rigorosamente tudo, estava matematicamente em dia e pronto para funcionar perfeitamente. Há algumas semanas, os jornais publicaram que os Jogos londrinos custariam menos do que o previsto. Falso. A própria matéria que destacava isso mostrava, com números, que as verbas mais do que duplicaram em relação ao previsto. O que seria ligeramente menor não era o montante mas o estouro, que continuava altíssimo mas que de espetacular caia para apenas sensacional. Agora, quando algumas delegações começam a chegar a Londres, vê-se que o aeroporto está caótico, que o metrô não suporta o aumento de tráfego,há suspeita de corrupção e favorecimento a certos grupos, batedores de carteira de toda a Europa marcaram encontro na cidade, a empresa responsável pela segurança pede desculpas e diz que não conseguiu fazer um bom trabalho etc. Ou seja: Londres está mostrando à mídia brasileira que, complexo de inferioridade colonial à parte, não há Olimpíada isenta de problemas. Bom lembrar que os cariocas recentemente receberam chefes de Estado e delegações do mundo inteiro para a Rio+20. Aqui também não aconteceu o caos que a mídia previa. Os hotéis foram mais do que suficiente, não vi nenhuma delegação hospedada sob viadutos, houve vias interrompidas mas a cidade não parou. E não esqueçam que já há outra temporada de caos anunciada: o Encontro Mundial da Juventude, em 2013. Já estão dizendo que os hotéis não são suficientes, que o Papamóvel vai ficar preso em engarrafamento, que os turistas sofrerão arrastões, blá, blá, blá...       

Quer dançar, companheiro?


por deBarros
Na década de 50, a política no Brasil era exercida com muito mais seriedade e, por que não dizer?, sobriedade. As campanhas eleitorais ainda eram feitas muito mais em palanques nas praças das cidades, nos comícios organizados pelos partidos com seus candidatos a vereadores e prefeitos, a deputados e senadores, e a governadores e presidentes, em discursos solenes e pomposos, onde expunham as suas metas e objetivos. Falavam o que pretendiam realizar se fossem eleitos. Eram campanhas honestas e até familiares entravam nas campanhas divulgando seus parentes candidatos. O máximo de propaganda a que chegavam eram os chamados “santinhos”, impressos no formato das figuras dos santos distribuídos pelas Igrejas durante as missas aos seus seguidores. Nesses “santinhos” vinha a imagem do candidato, seu nome e a sigla do partido a que pertencia. Depois vieram os números dos partidos impressos nos “santinhos”.  Mas, veio a televisão e tudo mudou na vida do homem no seu meio social.  A televisão entrou com toda a força e como não podia deixar de ser invadiu o processo político brasileiro transformando as campanhas eleitorais em verdadeiras guerras de publicidade. Aparecer a imagem do candidato na televisão o maior tempo possível se tornou a verdadeira guerra politica que passou a ser travada entre os candidatos a cargos eleitorais. Nesse jogo, que antes obedecia a uma regra de comportamento entre cavalheiros, passou a ser um jogo de vale tudo: de ponta-pé na canela a xingar a mãe, tudo fazia parte do jogo.
Até se aliar e abraçar a um inimigo antes mortal e tentar dançar o “passo doble” com seu candidato a prefeito para aparecer na mídia passou a fazer parte dessa nova modalidade de campanha. São os novos tempos que a mídia moderna eletrônica trouxe para o mundo político do Brasil de hoje. Será essa nova campanha moderna o melhor para a política no Brasil?

"Até parece que foi ontem"


por deBarros
“Flamantes vozes da burguesia brasileira”.  ”Corrupta oligarquia paraguaia”. “Há indícios de que foi uma embocada armada pela direita paraguaia para culpar o governo”. “Apenas 2% dos proprietários são donos de 85%  de todas as terras”. “Na base da estrutura familiar”. “As elites brasileira.. “ Na década de 50 ouvia muito frases iguais a essas que hoje são repetidas por um senhor que se diz economista, integrante da coordenação nacional do MS... .e da Via ... do Brasil. Claro que essas frases, naquela época me deixavam empolgado, e as repetia junto aos amigos e nas reuniões do PTB aonde era filiado desde a sua fundação. A burguesia capitalista me irritava e o capital explorador estran-geiro me levava ao máximo de tanta raiva.
Com o tempo, comecei a perceber que essas frases se tornavam por demais repetitivas e que no fim ficavam apenas nelas mesmas. Não levavam a nada porque eram frases e nada mais.
Esse senhor, nos dias atuais, volta a repetir essas mesmas frases como um cantochão de missa solene da Igreja Católica, criando ou procurando criar um clima de protesto e rebeldia no meio do proletariado rural e urbano contra o sistema de governo estabelecido. Parece querer restabelecer a “luta de classes” tão apregoada e difundida pela falecida União Soviética, cujo regime caiu sem dar um tiro  para se opor a revolução democrata que vinha resgatar o povo russo que se achava sob um regime comunista que o dominou por quase 100 anos.
Como vive esse senhor afinal? Ser economista não é o bastante para lhe dar casa, comida e roupa lavada. É preciso alguma coisa maior. Um emprego talvez em uma empresa de grande porte ou uma empresa pública. Ele tem esse emprego? Talvez ele seja muito rico e gasta o seu dinheiro apoiando esses movimentos. Mas nada se sabe.
E de que vive essa instituição MS..., composta, como diz, de camponeses sem terras, que marcham por estradas, ônibus e caminhões para acampar em Brasília, para manifestar protestos que nem eles sabem quais são e de foices e de picaretas nas mãos invadem e quebram Ministérios, que talvez seja o mesmo ministério que esteja financiando essas marchas contra alguma coisa. E quem paga essas viagens e comida que lhes é distribuída regularmente nos acampamentos onde ficam enquanto duram esse movimento?
Esse é um mistério que esse senhor economista não revela. Por que? No entanto esse senhor economista que tem como meta derrubar o regime democrata em que vive e que lhe dá ao mesmo tempo liberdade de expressão, liberdade de ir e vir, lhe dá também espaço em jornais de empresas privadas para externar a sua opinião sobre o que acha que é certo e errado num regime democrata que lhe dá todos esses direitos inclusive o de querer derrubá-lo.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Denise Rocha: suposto vídeo íntimo abala Brasília

Reprodução Internet
Reprodução Internet
Denise Rocha, a assessora do senador piauiense Ciro Nogueira (PP), que se tornou a nova musa da CPI do Cachoeira, tirou uma licença para fugir do assédio parlamentar. É que circula no Congresso um vídeo íntimo e tórrido supostamente da bela funcionária. Denise ganha salário de R$4 mil reais mas poderá turbinar sua conta bancária se aceitar posar nua para uma revista masculina. Diz-se em Brasília que propostas já existem. 

Alô, repórteres, fotógrafos, cineastas, radialistas, cartunistas e designers: Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos

Até 3 de agosto, jornalistas de todo o Brasil poderão inscrever suas matérias para concorrer ao Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A participação é aberta a todos os jornalistas profissionais brasileiros devidamente registrados no Ministério do Trabalho e Emprego (MTb). São nove categorias: Artes (ilustrações, charges, cartuns, caricaturas e quadrinhos), Fotografia, Documentário de TV, Reportagem de TV, Rádio, Jornal, Revista, Internet e Categoria Especial (envolve todas as mídias) que, neste ano, tem como tema "Criança em situação de rua".
Para concorrer, os candidatos devem se inscrever através do site ww.premiovladimirherzwog.org.br preenchendo a ficha cadastral e anexando sua obra publicada no período compreendido entre 2 de setembro de 2011 e 3 de agosto de 2012.
Pela primeira vez em todas as edições do Prêmio, a escolha dos vencedores será realizada em sessão pública, com transmissão ao vivo pela internet. O julgamento dos trabalhos será no dia 10 de outubro, na Sala Sérgio Vieira de Melo da Câmara Municipal de São Paulo. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 23 de outubro, às 19h30, no Tuca (Teatro da Pontifícia Universidade Católica), em São Paulo.
Prêmio Especial Vladimir Herzog 2012 Desde 2009, a Comissão Organizadora indica um jornalista para ser agraciado com o Prêmio Especial pelos relevantes serviços prestados à causa da Democracia, da Paz, da Justiça e contra a Guerra. A iniciativa das instituições promotoras retoma proposta original do Prêmio, concebido em 1978, que previa tal homenagem a personalidades ou jornalistas que jamais inscreveriam seus trabalhos em qualquer tipo de concurso.
Já foram homenageados com o Prêmio Especial Vladimir Herzog os jornalistas Lourenço Diaféria (in memoriam), Perseu Abramo (in memoriam), David de Moraes, Audálio Dantas e Elifas Andreato. Neste ano, em caráter excepcional, foram indicados dois grandes nomes da imprensa brasileira: Alberto Dines e Lúcio Flavio Pinto.
Professor e escritor, o nome de Alberto Dines é um ícone da profissão por conta de sua integridade e compromisso com a verdade. Com atividade contínua ao longo de 60 anos nos principais jornais do país, criou, em 1996, o site Observatório da Imprensa - primeiro noticiário de análise e crítica da mídia no Brasil, com espaço aberto a discussões com jornalistas e universitários. Lúcio Flavio Pinto é hoje um dos jornalistas mais perseguidos por conta de sua trajetória corajosa e das denúncias que faz à frente do seu Jornal Pessoal (PA). Respondendo a inúmeros processos judiciais diante da censura que lhe é imposta pela justiça do Pará, segue lutando, de forma exemplar, para manter uma publicação independente que contraria interesses hegemônicos.
Organização, patrocínio e apoiosA 34ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é promovida e organizada por 11 instituições: Associação Brasileira de Imprensa – Representação em São Paulo – ABI/SP; Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – ABRAJI; Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – UNIC Rio; Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP; Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ; Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo; Instituto Vladimir Herzog; Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo – OAB/SP, Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo e Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.
Contando com o apoio institucional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Câmara Municipal de São Paulo, a edição deste ano tem o patrocínio da Petrobras, Banco do Brasil e Souza Cruz.
A curadoria está a cargo de Ana Luisa Zaniboni Gomes, jornalista e diretora da OBORÉ.
A assessoria de imprensa é da CDI Comunicação Corporativa e dos departamentos de comunicação das instituições promotoras.
34º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos
Inscrições: wwww.premiovladimirherzog.org.brw.premiovladimirherzog.org.br
Prazo: 15 de junho a 3 de agosto de 2012
Divulgação dos resultados: 10 de outubro
Solenidade de premiação: 23 de outubro, terça-feira, às 19h30
Local: TUCA - Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes.
Fonte: Maxpressnet.

Tsunami de jornalistas

A contagem para os Jogos Olímpicos de Londres é regressiva, mas a contagem de jornalistas credenciados é progressiva. Serão cerca de 21 mil repórteres, comentaristas, fotógrafos e câmeras. Isso sem contar aqueles que perderam o prazo e dão um jeito de arrumar convites. Outra invasão, essa mais discreta mas que tem tudo a ver com o número acima, é das belas louras do Leste Europeu que ocupam Londres em busca de valiosas libras. Claro, elas apostam que nem só de esporte vivem os jornalistas que cobrem Olimpíada. E viva o espírito olímpico.  
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Novo livro sobre Jagger mostra que apressado come cru

por Eli Halfoun
O grosseiro erro de informação cometido pelo inglês Christopher Andersen no recém-lançado livro "The Wild Life and Mad Genius Jagger", no qual é devastada a ativa (e confusa) vida amorosa do líder do Rolling Stones pode até gerar protestos, mas tudo ficará como está. No livro o ator se refere a Luciana Gimenez (que tem um filho com Jagger) como modelo e atriz pornô brasileira. A repercussão não teria sido tão grande por aqui no Brasil se a mídia não tivesse focalizado (fez apenas um trabalho jornalístico) o assunto com destaque. Provavelmente na Inglaterra ninguém sabe quem é Luciana Gimenez e por mais que se peçam providências será quase impossível tirar o livro de circulação para que o autor refaça o capítulo no qual fala do romance entre Jagger e Luciana. O autor Christopher Andersen está duplamente mal informado: Luciana Gimenez foi modelo, mas como atriz (carreira com a qual continua sonhando) fez apenas ao que se sabe uma pequena participação em um filme de Xuxa. Talvez o autor do livro tenha confundido Luciana com sua mãe Vera Gimenez. Mesmo assim errou: Vera fez muitas novelas e longas-metragens, mas jamais participou de filme pornô. O escritor e jornalista inglês foi apressado demais e lá como aqui o apressado sempre come cru. (Eli Halfoun)

Na biografia não-autorizada de Mick Jagger, Luciana Gimenez é descrita como atriz pornô

Reprodução Mail on line
Reprodução Mail on line
Reprodução Mail on line
No embalo das comemorações dos 50 anos dos Rolling Stones, o escritor Christopher Andersen lança  "The Wild Life and Mad Genius of Jagger". No livro, além da carreira musical de Mick Jagger, o autor entra em detalhes sobre a agitada trajetória amorosa do vocalista da banda. O site Daily Mail reproduz um trecho do livro onde Andersen descreve a brasileira Luciana Gimenez (Luciana Morad), com quem Jagger teve uma breve noite e um filho, como uma "soft-porn-actress".
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Photoshop assassino: deceparam o bico do peito da atir Rosie Huntington-Whiteley...

Os diretores de arte fundamentalistas insistem na caça ao bico do peito. Dessa vez a vítima foi a atriz Rosie Huntington-Whiteley na capa de agosto da "GQ" alemã. Sumiram com o mamilo da estrela do filme "Transformers - O Lado Oculto da Lua". Quem achar o peito completo por aí pode enviar para a redação da revista.

Robinho volta para o Brasil e faz novamente a festa do Santos

por Eli Halfoun
Robinho está voltando para casa: depois de uma longa temporada na Europa, o craque engrossa a lista da debandada de jogadores brasileiros que estão decididos a encerrar suas carreiras no Brasil, mas não sem antes mostrar que ainda podem render o bom futebol que os times estrangeiros não querem mais. Robinho tem praticamente acertada sua saída do Milan e a transferência para o Santos, clube no qual iniciou as pedaladas que durante muito tempo encantaram o mundo. Embora o Santos ainda não confirme o retorno de seu craque sabe-se que Vivian, a mulher de Robinho, já teria inclusive providenciado matrícula para os filhos em uma escola em Santos. A volta de Robinho não deverá ser a única a concretizar-se esse ano: há quem garanta que Kaká também pensa em voltar para o São Paulo. Nossos veteranos (embora Robinho tenha apenas 28 anos e Kaká, 30) estão voltando e ainda podem ensinar muito aos jovens craques que surgem por aqui e que ultimamente nem são tantos assim. (Eli Halfoun)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Aos 22 anos, a cantora Taylor Swift é a nova milionária da música mundial

Reprodução

por Eli Halfoun
A respeitada revista Forbes não é nenhum guloso leão do imposto de renda, mas vive se metendo nos ganhos (somente os milionários) alheios. Em recente edição revela que é possível ficar milionário aos 22 anos sem contar com a herança familiar. É, entre muitos outros, o caso da cantora Taylor Switt que é a mais rica jovem do mundo entre os bem sucedidos com menos de 3o anos de idade. A revista diz que a jovem cantora country ganhou U$ 57 milhões entre maio de 2011 e maio de 2012. O bom desempenho artístico e financeiro de Taylor deixou para trás o bem sucedido Justin Bibier, de 18 anos, que embolsou U$ 55 milhões. Taylor Swift ganha, segundo a revista, U$ 1 milhão por apresentação e isso sem contar o que faturamento fonográfico: já vendeu 5 milhões de discos. A relação publicada pela Forbes cita também Rihanna com faturamento de U$ 53 milhões. Rihanna é a terceira colocada no ranking jovem da fortuna musical. Depois dela estão, por ordem, Lady Gaga, Katy Perry e Adele. A revista também listou as jovens atrizes milionárias: o primeiro lugar é de Kristen Stewart de 22 anos, que faturou U$ 34,5 só com a saga do filme "Crepúsculo". Kristen bateu Robert Patinson e Taylor Rautner. O crepúsculo econômico está brilhando muito mais para Kristen. (Eli Halfoun)

Um olé esportivo que chegou na hora certa

por Eli Halfoun
Evidente que todos os integrantes do bem sucedido CQC sempre sonharam e sonham em ter seus próprios programas, até porque mais do que os repórteres que dizem ser sempre foram atores-comediantes. Marco Luque foi o primeiro a tentar e não emplacou porque optou por um esquema errado. Depois foi Danilo Gentili que deu certo e agora é a vez de Felipe Andreolli que parece estar no caminho certo com o seu esportivo "Deu Olé", na Bandeirantes. Programas esportivos são importantes para a grade de programação das emissoras e serão ainda mais com a cada vez mais próxima realização da Copa do Mundo de 2014. Acompanhado do ex-jogador Denilson, que além de craque sempre foi um simpático falastrão, e da boa apresentadora Paloma Tucci (ex-Rede TV), Andreolli conduz conduz um programa descontraído discutindo futebol com naturalidade e sem ditar regras. O esquema do programa é bom e chegou na hora certa: a tendência é que ganhe mais importância (como ganharão todos os programas esportivos) na medida em que a Copa se aproximar. Denílson tem se revelado um bom comunicador também sem a bola nos pés e Paloma Tucci confirma que é uma bonita e competente apresentadora que não demora muito estará batendo bola em seu próprio programa.
P0or falar em próprio programa, Marcelo Tass estreou o "Conversam de Gente Grande" no qual reúne crianças para entrevistar personalidades. Partindo do princípio de que crianças são verdadeiras e perguntam o que lhes vem "na telha", é de se supor que as mais inusitadas perguntas poderão ser feitas no programa. Só que não será exatamente assim: programas de televisão exigem roteiro e texto e, portanto, nenhuma criança terá a real liberdade de dizer e perguntar a verdade que quiser. De qualquer maneira é um esquema que pode render momentos interessantes, como os que, por exemplo, renderam na estréia entrevistando Pelé. É de se destacar também a coragem de Marcelo Tass em aceitar comandar um programa que tem pela frente a concorrência do "Fantástico" e de Silvio Santos que ainda atrai muitos telespectadores. (Eli Halfoun)