quinta-feira, 22 de março de 2012

Já viu o novo comercial da Coca-Cola? É a liga dos bons...

Comercial da Coca-Cola. Reprodução You Tube
Em tempo de tantas denúncias, até parece que a bandidagem é maioria. Não é. Um filme da campanha "Razões para acreditar. Os bons são maioria", da Coca-Cola, defende essa tese. Confira. Clique AQUI

Racismo na internet: só prendendo...

A Polícia Federal deflagrou nessa semana a Operação Intolerância para identificar e processar os autores de mensagens com conteúdo discriminatório. Já estão na gaiola os elementos Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello, que publicaram ofensas no site silviokoerich.org. Eles foram localizados pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Cibernéticos. Os dois postavam mensagens de apoliogia à violência contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus, além de incitações a abuso sexual contra crianças. Se você identificar sites ou mídia social com esse tipo de crime não hesite em denunciar a gangue ao Ministério Público Federal. Felizmente, há uma grande colaboração dos brasileiros. Só o site da dupla agora presa foi denunciado por 70 mil pessoas, que encaminharam sua indignação à organização não governamental SaferNet Brasil.
Há debate, no momento, sobre as ofensas racistas e discriminatórias que são propagadas por uma onda de supostos humoristas em shows stand-up. Cuidado. As leis brasileiras criminalizam o racismo. Os tais comediantes apelam para a liberdade de expressão. Ôpa. Liberdade de expressão, uma conquista democrática, não deve justificar humilhação,  grosserias, racismo e piadas que só incentivam a perseguição a minorias. Os bares de Berlim, durante o nazismo, também encenavam musicais humorísticos. Provocavam muitos risos mas nem por isso, em nome de uma alegada liberdade de expressão, era legítimos ou aceitáveis. O fim daquele filme todo mundo sabe. Os comediantes racistas estão exagerando. Ponto. E se arriscam a fazer par com a dupla agora devidamente grampeada pela PF. Olho vivo. Mas seria o caso de censuira p´revia? claro que não. Nunca. O que se espera é que democraticamente os alvos das piadas preconceituosas se defendam na justiça e disparem processos contra a grosseria dos humoristas. E que estes assumam a responsabilidade pelas piadas, indenizem os ofendidos, nos poupem da choradeira posterior e evitem posar de coitadinhos.
Conheça a SaferNet Brasil. Clique AQUI

Essa é boa.... a palavra Ferrari está proibida na China

Seguindo o jornal Daily Mail, o problema foi o seguinte: um alto dirigente, acompanhado pelo filho e duas garotas,  caiu na night de Pequim a bordo de uma Ferrari (o detalhe é que o veículo tem espaço apenas para o motorista e um passageiro) e deu o azar de sofrer um acidente. Ao mesmo tempo em que investigam como um funcionário publico descolou uma Ferrari, as autoridades preferiram "censurar" a repercussão do acidente. Simples: bloqueram nos mecanismos de busca na rede qualquer referência à palavra "Ferrari". E inauguraram uma nova e eficiente forma de censura digital.

Jornalista é igual em todo o mundo. Veja os bares que os coleguinhas frequentam em NY. Já no Rio...

Por aqui, a turma se encontra no Chico&Alaíde, Bracarense, Nova Capela, Bip Bip, Picote, Cervantes, Bar Brasil, Bar Urca, Bar do Adão... Em Nova York, há uma certa divisão por "tribos" de redações. O pessoal do New Yok Post vai no Langan's; a equipe do Bloomberg pode ser encontrada no Vetro; Forbes prefere o El Cantinero;  GQ e New Yorker vão no Jimmy's Corner... e por aí vai.
Conheça os points de repórteres e editores em NY. Clique AQUI 

National Geographic lança e-books... um por mês

A National Geographic lança e-books com o conteúdo do seu vasto acervo. O primeiro da série - a revista lançará um livro por mês - é sobre o Titantic ( Titanic: Uncovering the Secrets of the World's Greatest Shipwreck), de Mike Sweeney. Cada e-book custará $4.99.

Modelo Aryane Steinkopf posa para a Playboy nas ruas de São Paulo




por Omelete

Aryane Steinkopf, ex-Panicat, é a capa de abril da Playboy. O detalhe é que fez as fotos em pleno trânsito de São Paulo. Ousou caminhar em plena Avenida Paulista, nas escadas da estação Consolação do metrô e em frente ao prédio do Conjunto Nacional. Não chegou a parar o trânsito porque em SP isso já acontece normelmente, mas deixou motoristas e pedestres extasiados. Os celulares, claro, foram acionados e aí está o flagrante.

Mazzaropi: 100 anos escrevendo a história do cinema nacional

por Eli Halfoun
Sempre que se falar em cinema nacional devemos lembrar do Amácio Mazarropi, um dos pioneiros da hoje bem sucedida indústria história cinematográfica brasileira. Foi Mazzaropi quem ajudou a popularizar os filmes brasileiros e deu para a nova indústria de filmes a cara mais brasileira que poderia ter. Mazzaropi levou para as telas a simplicidade caipira de um povo. Até acredito que foi a partir dos filmes de Mazzaropi que a hoje popular música sertaneja foi redescoberta e até reinventada. Esse ano Mazzaropi completaria 100 anos e a data não será esquecida: o velho e sempre caipira, primeiro cineasta brasileiro a ter seu próprio estúdio, será homenageado no I Festival Internacional de Cinema que será realizado em Campos de Jordão, São Paulo, de 27 de abril a 5 de maio. É claro que a homenagem será cinematográfica com a exibição de alguns de seus filmes, como, entre outros, "Sai da Frente", "Candinho" e "Nadando em Dinheiro". O ingênuo cinema de Mazzaropi está superado, mas jamais poderemos deixar de reconhecer que foi graças a esses filmes que o cinema nacional realizou uma produção industrial, apesar de todas as dificuldades que enfrentou e enfrenta. Mazzaropi também enfrentou, mas nunca deixou de acreditar em seus filmes, ou seja, no nosso cinema. (Eli Halfoun)

Arte é a nova energia do que ficou velho e superado

por Eli Halfoun
Economizar energia é fundamental. Mas é preciso reduzir o consumo sem que isso signifique privar a população de usar normalmente os hoje fundamentais e confortáveis eletrodomésticos. Foi o que aconteceu em Cuba quando uma campanha do governo possibilitou que a população trocasse seus velhos aparelhos pelos novos e de baixo consumo. O que estava velho e superado não foi para o lixo: ganhou nova utilidade sem que com isso fosse necessário usar a energia elétrica: aristas plásticos do país se encarregaram de transformar os velhos eletrodomésticos em modernos objetos de arte que já ganharam a visita e o aplauso de muitas pessoas em Paria, Madri, Milão e, é claro, Havana. A exposição, que reúne 53 geladeiras reaproveitadas, recebeu o nome de "Monstruosos Depenadores de Energia" e poderá ser vista no Brasil, mais precisamente no MuBE de São Paulo, em novembro. Talvez com essa exposição o mundo enfim entenda que nem tudo o que está velho é para ser esquecido e descartado. Especialmente seres humanos, que sempre podem passar por uma renovadora transformação. (Eli Halfoun)

Vinicius de Moraes dá samba e poesia na União da Ilha 2013

por Eli Halfoun
O desfile das escolas de samba para 2013 já entrou no ritmo com a escolha dos enredos e os primeiros esboços de fantasias. A União da Ilha vai mostrar que Vinicius de Moraes dá samba e dos bons. O poetinha será o enredo da escola que promete fazer desfilar no Sambódromo muitos e famosos amigos que Vinicius colecionou durante, principalmente, sua trajetória musical. Com Vinicius não faltarão amigos e nem ex-mulheres. (Eli Halfoun)

Ronaldo está de olho nas placas comerciais nos estádios de futebol

por Eli Halfoun
Comercialmente o futebol não é cobiçado apenas pelo o preço do passe de jogadores, patrocínio nas camisas e cargos bem remunerados. Entre as muitas coisas que merecem cobiça fora de campo, estão as placas comerciais colocadas em torno do chamado tapete (nem sempre tão tapete assim) verde. Um dos principais desafios que a 9Nine, a empresa de Ronaldo Fenômeno terá pela frente para cuidar de todos os interesses da Brahma relacionados ao futebol, será a tentativa de conquistar, via CBF, o contrato exclusivo para a utilização das placas pela cervejaria. A exclusividade do espaço-placas ainda é do ex-repórter, hoje empresário, J. Hawilla, que ainda em seu tempo de repórter vislumbrou nas placas um grande negócio e fez fortuna com ele. Um verdadeiro gol de placa. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Denunciar é o principal e mais importante papel da imprensa

por Eli Halfoun
Noticiar e opinar não são as únicas e principais funções do jornalismo. Uma das mais importantes (talvez a mais) é a prática do jornalismo de denúncias, o jornalismo investigativo (o José Esmeraldo já escreveu - e bem - sobre isso). Essa era uma prática exercida diariamente na época em que atuei por muito tempo como repórter: havia sempre uma preocupação, quase obrigação, de buscar fatos que mostrassem (ns verdade empurrassem) para a necessidade realizar investigações oficiais e de não permitir que os leitores continuassem a ser enganados e o país a ser vergonhosamente roubado. Muitas investigações foram feitas através de denúncias levantadas pelos jornais. De uns tempos para cá o jornalismo investigativo perdeu força porque os jornais passaram a ser uma espécie de prees-realise dos acontecimentos, como se isso fosse suficiente para fazer um bom jornalismo de verdade. Há muito para denunciar nesse país e continuo acreditando que esse é o mais importante papel da imprensa. Felizmente o jornalismo de denúncias (só vale se as denúncias estiverem fundamentadas, ou seja, se existirem provas) está voltando. A recente reportagem (reportagem é isso) do “Fantástico” sobre a vergonhosa manipulação do dinheiro público provocou uma imediata reação da população e até que enfim das autoridades: mostrou que só com o jornalismo exercendo um papel realmente investigativo será possível evitar que muitas coisas continuem acontecendo abusivamente nesse país da ainda impunidade. O “Fantástico” levantou a bola e agora cabe à população ficar de olho até que os responsáveis pelas absurdas falcatruas sejam realmente punidos. É muito importante também saber que o jornalismo do “Fantástico” pode vir a fazer toda a imprensa redescobrir uma de suas principais funções: a de denunciar. Talvez as denúncias feitas pela imprensa não acabem com a corrupção, mas sem dúvida tornarão bem mais difícil continua entrando impunemente nesse jogo sujo. (Eli Halfoun)

É o fim: “House” diz adeus em maio nos Estados Unidos. Brasil ainda verá muitas reprises

por Eli Halfoun
Os fãs do Dr. House, o Sherlock Holmes da medicina, podem ir preparando os lenços brancos para se despedirem de um dos mais fascinantes personagens das séries de televisão. A Fox (produtora do seriado) marcou para o próximo dia 21de maio a exibição do último episódio do seriado. “House” chega ao final depois de oito temporadas (desde 2004) exibidas com sucesso em 38 países. O seriado deu ao ator Hugh Laurie, além de milionários contratos, nada mais nada menos do que 38 prêmios de melhor ator, incluindo dois cobiçados Globo de Ouro.  Não se sabe ainda quando o último episódio será exibido no Brasil, mas como a Universal Channel e a Record, que o exibem por aqui costumam reprisar os episódios constantemente é muito provável que por aqui “House” continue no ar por muito tempo até que o último episódio seja exibido e reprisado dezenas de vezes. Enquanto a Fox deixar. (Eli Halfoun)

Vem aí o Prêmio Contigo! MPB Brasil...


 Em parceria com a rádio MPB FM (90,3), a revista Contigo cria mais uma premiação. Trata-se do Prêmio Contigo MPB Brasil de Música, previsto para acontecer no dia 16 de julho no espaço Multicultural Miranda, no Complexo Lagoon, no Rio de Janeiro. Haverá troféus para melhor álbum MPB, melhor álbum pop rock, melhor álbum samba, melhor álbum regional, melhor DVD, instrumentista, artista independente, top digital, música do ano, melhor cantor e melhor cantora. O MPB se soma aos outros prêmios promovidos pela Contigo!: TV, em sua décima-quarta edição, de Cinema Nacional, sétima edição, de Teatro, sexta edição, e o Prêmio Contigo de Talentos, segunda edição.

Olha só o Maraca como vai ficar...

Foto Divulgação
Foto Divulgação
Foto Divulgação
A empresa Fernandes Arquitetos e Associados divulgou hoje algumas fotos do Maracanã, tal como estará ao término das obras. Só tem um problema: essas bandeirinhas da torcina brasileira poderão ser vistas, talvez, na Copa das Confederações, em 2013. Na Copa do Mundo de 2014, pela tabela ingrata com o Rio, a Seleção Brasileira só pisará no gramado do novo estádio se chegar à final. O que, nessa marcha lenta do estranho time do Mano Menezes, é improvável. .

Arquivo da Manchete: agora oficialmente sumido

O livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" reúne reproduções de imagens históricas publicadas pelas revistas da extinta Bloch. Muitas delas feitas pela mítica Rolleiflex. A câmera da foto pertenceu ao Departamento Fotográfico da empresa e foi adquirida em venda pública de "sucata" da empresa falida. 
por Gonça
Agora a Justiça assina embaixo: o acervo fotográfico que pertenceu à extinta Bloch Editores está oficialmente desaparecido. José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe), recebeu informações do setor jurídico do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, que move ação para localização, interrupção de eventuais vendas de fotos e anulação do leilão que transferiu o acervo da Massa Falida para um particular. Segue a confirmação do desaparecimento, segundo o SJPMRJ.
"Foi expedida Carta Precatória para citação/intimação do Arrematante em Teresópolis. Segundo informações da Oficial de Justiça, o mesmo não foi localizado. Estamos aguardando a devolução da precatória para que possamos dar andamento ao processo, com expedição de ofícios para fins de localização do arrematante.A Massa Falida já foi citada e intimada da decisão".
José Carlos de Jesus sugere uma pista: no último domingo, em matéria sobre os 50 anos da canção "Garota de Ipanema", o jornal O Globo publicou duas fotos cujos originais pertenciam ao arquivo da Bloch. Um boa ajuda seria o o jornal informar como e de quem adquiriu as imagens de Tom e Vinicius, no terraço da casa deste último, no Jardim Botânico, e de Helô Pinheiro, que inspirou a "Garota", na Praia de Ipanema.

Guilherme Barros na Isto é Dinheiro

por Gonça
Guilherme Barros, um dos mais bem informados jornalistas de economia do Brasil, assina uma nova coluna na revista Isto é Dinheiro. Como diz o anúncio em página dupla publicado nos principais veículos neste fim de semana, "Guilherme leva a você informações privilegiadas sobre os bastidores da economia, finanças, negócios, política, consumo e tudo o mais que possa interessar a investidores, empresários e executivos". Além da coluna impressa, o jornalista publica um blog no site da revista. A propósito, Guilherme é filho de um dos autores deste blog, J.A.Barros, lendário Diretor de Arte de O Cruzeiro, Manchete, Fatos & Fotos, Manchete Esportiva, entre outras importantes publicações. 
Conheça o blog do Guilherme Barros. Clique AQUI

Deu na Trip: Eduardo Faustini, o repórter que desmascarou a corrupção



por JJcomunic
A matéria acima foi publicada na revista Trip. no ano passado. Trata-se de um perfil do repórter investigativo Eduardo Faustini. Foi ele o autor da matéria do "Fantástico", no último domingo, que passou para milhões de brasileiros um impressionante retrato da corrupção. Eduardo é jornalista premiado por várias outras matérias de denúncias. Por isso, anda com seguranças e não pode mostrar o rosto.
"Você conhece este homem? Há 15 anos, todo domingo, ele invade a sua casa – mas você nunca o viu. Com uma câmera escondida, denunciou políticos, traficantes e picaretas de toda sorte. Em sua primeira entrevista, ele fala do assassinato de Tim Lopes, da violência carioca e de como é viver no limite entre a vida e a morte. É hora de você conhecer de verdade Eduardo Faustini, o repórter sem rosto do Fantástico".
Leia a matéria completa no site da revista Trip. Clique AQUI   

Gaugamela outra vez?

deBarros
O Irã é a bola da vez. Depois das eleições nos EUA, agora em novembro, tambores de guerra vão ressoar em todo Oriente.  Sinais de fumaça são vistos por trás das Montanhas Rochosas Uma nova batalha de Gaugamela se travará nas planícies persas e um novo senhor da Ásia Menor ascenderá aos olhos do Mundo Novo.
Flávio Josefo, historiador hebreu, que conseguiu fugir de uma Jerusalém em chamas, narra toda a saga do povo hebreu da fuga do Egito e das muralhas da Babilônia até os seus últimos reis. Batalhas sangrentas se travaram entre os povos que habitavam das colinas de Sion aos vales do Tibre e do Eufrates chegando às margens do Nilo. E vieram os gregos e macedônios incendiando cidades e matando  centenas, milhares de pessoas. E vieram os romanos e suas legiões com suas lanças e gládios  conquistando o mundo que conheciam e não conheciam. Do norte da África aos leitos dos rios que corriam nas terras dos Godos, Visigodos, e outras tribos germânicas  vencidas e submetidas às garras da poderosa Águia Imperial.
Vieram os bárbaros da Mongólia, vieram Ghengis Khan e os Átilas. Hunos ferozes sedentos de sangue invadiram a Europa chegando às portas de Roma. Diante dela depuseram suas lanças e às suas terras voltaram. Mas o mundo continuou suas guerras. Na Europa, Normandos e Vikings sacaram suas espadas de suas bainhas e se atacaram até à morte. Vieram, a guerra das Rosas, a dos Trinta anos e a dos Cem anos se sucederam. As Cruzadas ensanguentaram as terras de Abrahão na defesa de Jerusalém, a Cidade Santa, pelos Cavaleiros Templários. Deum apud, gritavam esses Cavaleiros da Morte e se lançavam ao combate. Napoleão transformou a geografia do mundo europeu. As guerras napoleônicas derrubaram tronos e coroas debaixo da espada e criaram novas testas coroadas. Uma nova onda de batalhas percorreu o solo europeu. Se não trouxe a pax romana trouxe um novo pensamento que mudou a face do mundo. A Europa, sempre desejosa de sangue, viu a 1ª Guerra Mundial se travar mais uma vez em seus campos. Em seguida veio a 2ª Guerra devastando a Europa derramando sangue em seus campos e planícies, agora trazendo em suas entranhas novas armas de destruição em massa. A Bomba Atômica, num clarão aterrador, ilumina os céus do Japão destruindo cidades e matando milhares e milhares. O deus da guerra se satisfazia com a sede de sangue dos homens. E vieram outras guerras. Vidas humanas eram imoladas no altar dos deuses que pediam mais sangue. E o Senhores da Guerra sorrindo atendiam aos seus desejos. Hoje, no mundo, vive-se uma paz suspeita de retardar uma nova guerra que se avizinha nas planícies de Gaugamela. Se vier, que seja então a última batalha que o homem irá travar antes do seu fim.

terça-feira, 20 de março de 2012

Irmãs nas capas da VIp e da Bazaar


Patricia Barros é capa da Vip, de abril. Optou por uma carreira na TV (é protagonista da novela "corações Feidos", do SBT), ao contrário...
da irmá mais famosa, a modelo Ana Beatriz Barros (acima, na Bazaar) que brilha em passarelas e estúdios fotográficos

Deu no Globo: Arnaldo Niskier lança livro sobre Adolpho Bloch

Está na coluna do Ancelmo, de hoje. O escritor e jornalista Arnaldo Niskier, com importante história profissional na Bloch, desde os seus tempos de Manchete Esportiva no fim do anos 50 e com atuação em praticamente todas as revistas da editora, onde foi diretor de jornalismo, entregou à Nova Fronteira os originais do livro "Memórias de um Sobrevivente", sobre sua trajetória na Bloch e a longa e próxima convivência com o amigo Adolpho Bloch. No ano em que a revista completaria 60 anos, Niskier resgata fatos, bastidores e o "folclore" da Manchete.

Um game que simula campanhas políticas...

O site da MTV americana: política para jovens. Reprodução
por JJcomunic
Um boa ideia para motivar os jovens eleitores. A MTV americana bolou o "Power of 12"', um site que agrega notícias, opiniões, documentários e um game chamado "Fantasy Election 12". No jogo, os participantes formam suas equipes de marketeiros e assessores e vivem fatos e estratégias típicas de uma campanha política.  
Leia mais. Clique AQUI

Deu no Ancelmo...

Reproduçõa O Globo

"Fantástico" mostra a face empresarial da corrupção

por Gonça
A matéria do Fantástico flagrando a corrupção ao vivo e em cores foi um perfeito exemplo do legítimo jornalismo investigativo. Sem conotação de matéria política de "oposição" ou "situação", rotúlos que só favorecem os corruptos e acabam desqualificando muitas denúncias, a reportagem do jornalista Eduardo Faustini foi de alto interesse social. Revelou como funciona um "esquema" do qual, claro, se tem notícia, mas nunca assim, às claras, com a overdose de cinismo dos empresários envolvidos. Claro que o "esquema" identificado no Rio é padrão em muitos estados e municípios, governados por seja lá que partido for. A corrupção é endêmica. Nos últimos anos, a Polícia Federal desvendou o crime organizado em diversos setores. Há políticos de um lado e empresários do outro, grandes e pequenos empresários que geralmente são poupados até na exposição à mídia. Há várias lições a extrair. Uma delas, quanto à onda de terceirização desregrada,  um dos instrumentos neoliberais, ao lado das privatizações, para o sonhado desmonte do Estado. É prática geral hoje e que parece passar longe de qualquer fiscalização. Governantes pregam a terceirização como uma forma de baixar custos. Falso. Quase sempre transfere recursos públicos para bolsos privados. Um exemplo recente? Uma empresa terceirizada contratada para fazer a manutenção de um frota de carros pública, no Rio, superfaturou tanto que o dinheiro desviado daria para repor toda uma frota nova de veículos. Há casos em que a terceirização se justifica, há casos em que representa custo maior. E é óbvio também que há centenas de empresas de serviços honestas. Mas não essas que se aproximam de políticos em geral, até financiam suas campanhas e ganham contratos privilegiados. A prppsito, o avanço exagerado da terceirização do setor público está diretamente ligado a essa "retribuição" devida pelo político àquele que abasteceu seu caixa de campanha.
Não foram poucas as empresas privadas que desmontaram setores inteiros e o entregaram a terceirizadas para descobrir, depois, que as despesas cresceram em vez de diminuir. Também são frequentes os casos de processos trabalhistas contra empresas terceirizadas que deixam de cumprir suas obrigações e com pepino das indenizações sobrando para o contratante, seja público ou privado. Outra lição a tirar do episódio relatado pelo Fantástico é quanto à atuação da Justiça. Normalmente, passada a indignação e a repercussão, os acusados são liberados, processos são arquivados e os envolvidos, como ficou demostrado agora, partem para novas operações ilegais. Dá a impressão de que a polícia e a sociedade estão engajadas na luta contra a corrupção mas parte do judiciário ainda não se motivou a fazer uma cruzada contra essas figuras. Quando da conhecida Operação Mãos Limpas, na Itália, o governo, por exigência da sociedade, criou uma força-tarefa de policiais, investigadores, juízes e promotores. Isolou os corruptos, buscou nas instituiçõe aqueles fichas-limpas e deu-lhes condições para agir. E, também lá, a luta continua. Hoje mesmo o Globo noticia uma ação da polícia contra magistrados que vendiam sentenças para a máfia.
A desfaçatez dos empresários mostrada no Fantástico só prova que essa turma tem costas quentes. Muito quentes.
Do ponto de vista jornalístico, outra observação a fazer: esse tipo de matéria investigativa praticamente sumiu do Jornal Nacional, que em outrtas fases marcou muito pontos nessa área. O Fantástico, programa de variedades, se destaca nesse segmento. E não é de hoje. O programa de domingo sempre levanta boas pautas na linha investigativa.    

Raul Gil: uma lição de respeito aos calouros. A televisão precisa aprender

por Eli Halfoun
Programas de auditório sempre foram vistos com restrições pela crítica que os considera fora de moda e, na maioria das vezes, apelativos. Programas de auditório jamais sairão da moda e com eles os programas de calouros que supostamente procuram dar espaço para novos talentos, o que nunca aconteceu em grande escala. Duvido que alguém aponte um canto ou cantor de sucesso que tenha sido lançado e projetado por um programa de calouros (não vale quem consegue cantar fazer um showzinho aqui, outro ali). Nem por isso os programas deixam de ser importantes na medida em que ainda abrem espaço (pelo menos uma vez) para muitos sonhadores artísticos. Programas de calouros têm lugar cativo na televisão principalmente porque costumam ser de baixo custo de produção e que tem como “arma” o poder de fazer com que o público se transforme em torcedor e em crítico, escolhendo esse ou aquele candidato. A história da televisão brasileira está repleta de programas de calouros e nela cabe lugar de destaque para o “Programa Raul Gil” que sempre buscou encontrar calouros talentosos e não competidores que transformem o programa em um grande desrespeito e um humorístico de mau gosto. O “Programa Raul Gil” leva a sério o critério de entregar ao público e ao júri candidatos que se não chegarem a ser artistas de sucesso pelo menos podem mostrar (nem que seja uma única vez) que sabem cantar, inclusive tendo de enfrentar a opinião de jurados que ali estão muito mais para encontrar defeitos do que para reconhecer virtudes. Essa questão de jurados sempre foi complicada já que as opiniões são divergentes (só funciona se for assim) e de uma enorme responsabilidade se levarmos em conta que uma crítica mais contundente pode fazer um iniciante de talento desanimar de continuar tentando realizar seu sonho artístico. Nesse tipo de competição vocal e musical desistir também faz parte do jogo, mas estar consciente de que insistir é fundamental para quem quer seguir em frente. (Eli Halfoun)

NBC lança e-books com programas e séries antigas

por JJcomunic
A NBC criou uma editora de e-books, a NBC Publishing, para lançar no mercado conteúdos de programas antigos. Pretende fornecer material livros carregados de vídeos para tablets e e-readers. A rede americana dá um bom exemplo para a Globo, Record (que ainda tem em arquivos imagens históricas), Canal 100, Cinédia e tantos outras empresas que detém parte da memória visual do país.

Carnaval de 1954: o Rio como ele era...

por Gonça
José Carlos Jesus, que coordenou muitas coberturas de Carnaval para a Manchete, Fatos & Fotos e Amiga, grande amigo da turma do blog, envia um link imperdível para um documentário sobre o carnaval carioca de 1954. Cenas do Rio, do velho Santos Dumont, de aviões da Panam, da folia na Rio Branco, escolas de samba e desfiles das alegorias das Grandes Sociedades. Imagens e sons de um época.
Veja o filme. Clique AQUI

Uma homenagem para Tonia Carrero. Em vida

Tonia e Anselmo Duarte: cena do filme "Tico-Tico no Fubá".
por Eli Halfoun
“Se tiver que fazer por mim que faça agora” – o trecho de um dos mais bonitos sambas de Nelson Cavaquinho é sem dúvida a melhor definição para essa digamos inconcebível tradição de só se homenagear as pessoas depois de mortas, quer dizer quando elas não participam da homenagem. Nesse momento em que escolas de samba e programas de televisão prestam homenagens aos nossos falecidos artistas (Dercy Gonçalves, Mário Lago e Luiz Gonzaga, entre outros) talvez seja uma boa homenagear os que estão entre nós e que foram importantes para a construção de nossa cultura. É, entre muitos outros, o caso de Tonia Carrero. Nossa mais bela atriz está com 90 anos e embora presa a uma cadeira de rodas permanece completamente lúcida, ou seja, em condições de receber e participar de uma homenagem ainda em vida. Tonia mora no Leblon, não sai mais de casa e recebe a visita de poucos amigos aos quais mostra que está atualizada com tudo e todos. Prestar-lhe homenagem agora é permitir que ela veja o quanto os brasileiros se orgulham de tê-la como atriz. Uma atriz sem dúvida histórica. (Eli Halfoun)

Patrícia Abravanel: um vôo arrojado com as próprias asas

por Eli Halfoun
Comparações são inevitáveis e cruéis quando um filho decide seguir por talento ou influência a mesma profissão do pai. Em qualquer trabalho seu desempenho é sempre comprado ao do papai, o que muitas vezes a limita a ação e ascensão individual de um jovem iniciante, seja cantor, ator, o que for. Até o jovem conseguir impor sua presença individual será sempre reconhecido como o "filho de fulano", embora, como diz meu filho, talento não seja hereditário. Não foi diferente quando Patrícia Abravanel resolveu encarar a carreira de apresentadora. No início, podia parecer apenas uma brincadeira para agradar o papai Silvio Santos. Patrícia sabia que as comparações e a desconfiança de que estaria sendo protegida pelo pai seriam constantes. Mesmo assim ela seguiu em frente. Hoje deixou de ser a “filha de Silvio Santos” para impor sua presença e talento como uma apresentadora competente, carismática e que tem dado recado direito. Conquistou um ainda pequeno mas merecido espaço. Agora Patrícia terá de enfrentar outra barra difícil: mostrar que não chegou para ser a substituta de Silvio Santos e nem foi preparada em casa para isso. Entrou na carreira porque gosta e sem qualquer pretensão de um dia ser a substituta de seu pai, ainda o maior e mais importante apresentador da nossa televisão. Ainda que sofra a influência profissional do pai (todos os apresentadores são ou foram influenciados por Silvio Santos) Patrícia está mostrando que descolou as asas que estavam coladas nas do papai e tem todas as condições de voar sozinha. Como está fazendo e muito bem. (Eli Halfoun)

Televisão usa como arma de audiência o jornalismo que sempre condenou

por Eli Halfoun
A televisão e seus artistas sempre acusaram a imprensa de invadir suas privacidades e fazer do disse me disse um tipo de jornalismo condenável (o que absolutamente não é se for praticado com competência e respeito). Revistas queu fazem da cobertura artística o seu segmento sempre foram criticadas e chamadas pejorativamente, como se isso lhes diminuísse a importância, de “revistas de fofocas”, que, aliás, fazem sucesso em todo o mundo. Hoje esse bem sucedido tipo de jornalismo passou a ser chamado de ”revistas de celebridades”, o que convenhamos não mudou absolutamente nada embora todas as revistas do tipo realmente tenham melhorado muito em qualidade. O noticiário-fofoca (na verdade qualquer notícia não deixa de ser uma fofoca) alimenta todos os setores da vida e está no interesse e na imaginação de todo tipo de leitor, mesmo o que jamais admite gostar de um bom mexerico. Estranho é constatar que as sempre condenadas "revistas de fofoca" acabaram ganhando um grande espaço na mídia eletrônica, ou seja, a mesma televisão que hoje deita e rola no noticiário-fofoca. TV Fama (Rede TV), “Muito +” (Bandeirantes) “Vídeo Show” (Globo) são os que podemos chamar de "revistas de fofocas" modernas, que abrem espaço em quase todos os programas de todas as emissoras. Resumindo: televisão e artistas falaram demais cuspiram para o alto e hoje estão comendo fartamente no mesmo prato. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Filme “Santos, 100 anos de Futebol Arte” tem pre-éstreia marcada para 27 de março em São Paulo

Para comemorar os 100 anos do Santos Futebol Clube, a produtora Canal Azul, em coprodução com a ESPN e o Grupo Bandeirantes de Comunicação, lança o filme “Santos, 100 anos de Futebol Arte” no dia 14 de abril - data em que o clube completa 100 anos. O filme tem direção e roteiro da cineasta Lina Chamie com produção de Ricardo Aidar. “Santos, 100 anos de Futebol Arte” contou com mais de um ano de pesquisa em acervos no Brasil e no exterior e ajuda a entender a projeção internacional que o clube obteve na era Pelé e que permanece em sua história até hoje. A narrativa é conduzida através da paixão e admiração dos seus torcedores por um clube que conquistou uma torcida 15 vezes maior que a população da sua cidade, além de ser considerado o time que mais marcou gols na história do futebol mundial. Para o produtor Ricardo Aidar, o Santos é um time mágico, quase sobrenatural com uma história coberta de glórias. “O Santos teve o maior jogador da história, parou uma guerra e foi o primeiro time do planeta a conquistar um bicampeonato mundial. Tem uma torcida que se espalha por todos os cantos da terra. Para o Canal Azul é uma grande honra produzir este filme”, enfatiza o produtor. Com 93 minutos, o longa traz depoimentos emocionantes de ídolos como Pelé, Robinho, Diego e Neymar, além de entrevistas com torcedores famosos como a jornalista Barbara Gancia, o apresentador Marcelo Tas, os escritores José RobertoTorero, José Miguel Wisnik e Xico Sá, além do rapper Mano Brown que “contracena” com Cosmo Damião, fundador da torcida jovem do Santos. A trilha sonora que embala as imagens é composta por nomes como Bee Gees, Pink Floyd, Prodigy e Darius Milhaud.
O filme é patrocinado pelo Carrefour e Besni, com o apoio cultural da Netshoes e Tenys Pé Baruel. Direção e Roteiro: Lina Chamie; Produção: Ricardo Aidar e Katia Lund; Produção-executiva: André Canto e Sylvio Rocha; Montagem: Ricardo Farias; Fotografia: Miguel Vassy; Coprodução:ESPN e Grupo Bandeirantes de Comunicação; Realização: Canal Azul. O filme sobre o centenário do Santos é o primeiro de uma série sobre o clube. “Meninos da Vila - a Magia do Santos” será dirigido por Katia Lund e já está em fase de produção e “Santos de todos os gols”, previsto para 2014, completam a trilogia produzidas pelo Canal Azul.
Visite o site do filme e veja uma entrevista com a diretora Lina Chamie. Clique AQUI
Relembre alguns gols de Pelé, a maioria com a camisa do Santos. Clique AQUI

Fonte: Rafael Miramoto, Assessor de Imprensa do Santos FC

Charlize Theron é a rainha má na nova versão de Branca de Neve

A beleza como fonte de poder. É a razão da pergunta da rainha ao espelho. Charlize Theron no papel da poderosa que persegue Branca de Neve por temer que seja mais bonita do que ela. No papel de Branca de Neve, Kristen Stewart. Dessa vez, o espelho mágico errou. A bela Charlize dá de goleada na Kristen Stewart. A nove versão do filme, que se chama "Branca de Neve e o Caçador", tem mais ação do que emoção. Veja o trailer. Clique AQUI

domingo, 18 de março de 2012

Garota de Ipanema, 50 anos

Na reprodução (Globo de hoje), Helô Pinheiro, em foto de Milan Alram na Praia de Ipanema, 1965 e...

...atravessando a Vieira Souto (Reprodução).
Na capa da Fatos&Fotos em 1962, foto de Hélio Santos. Ainda não identificada como a inspiradora da canção "Garota de Ipanema".
Tom e Vinicius em foto de Paulo Schneustuhl para a Manchete. Reprodução do Globo. 

A garotna cinquentona é tema de matéria de joão Máximo no Globo de hoje
por José Esmeraldo Gonçalves
A garota carioca mais cantada no mundo é cinquentona. O Globo de hoje publica uma matéria de João Máximo que conta a histórias e as histórias da canção e da musa Helô Pinheiro, que inspirou Tom e Vinicius. A "Garota de Ipanema" correu o muindo nas vozes de Dick Farney, Pery Ribeiro, Tim Maia, Elis, Nara Leão, Frank Sinatra, Nat King Cole, Steve Wonder, Ella Fitzgerald, Sara Vaugham, Amy Winehouse e centenas de cantores e idiomas. A música foi composta no primeiro semestre de 1962, mas só em 1964, a canção ganhou asas e e a garota globalizou-se. E aí a menina que a inspirou virou um alvo dos jornalistas. Curiosamente, Heloísa Eneida foi capa da Fatos&Fotos, aos 19 anos, em 1962, em uma matéria que não a relacionava com a canção.  Era apenas "Helô, a garota de hoje", uma menina linda, de olhos azuis, cabelos pretos, que ilustrava uma reportagem de Ronaldo Bôscoli, fotografada por Hélio Santos, sobre comportamento e atitudes da nova geração de cariocas. Morava na rua Montenegro e costumava passar na calçada diante do bar Veloso. Só em setembro de 1965, Vinicius deu a pista da para a Manchete, que finalmente mostrou as linhas e curvas, nome e sobrenome da bela musa. Anos depois, o poeta escreveu um texto para Helô. Leia, abaixo, retirado do site oficial da Garota de Ipanema:
"Seu nome é Heloísa Eneida Menezes Paes Pinto, mas todos a chamam de Helô.
Há três anos ela passava, ali no cruzamento de Montenegro e Prudente de Morais, em demanda da praia, e nós a achávamos demais. Do nosso posto de observação, no Veloso, enxugando a nossa cervejinha, Tom e eu emudecíamos à sua vinda maravilhosa.
O ar ficava mais volátil como para facilitar-lhe o divino balanço do andar. E lá ia ela toda linda, a garota de Ipanema, desenvolvendo no percurso a geometria espacial do seu balanceio quase samba, e cuja fórmula teria escapado ao próprio Einstein; seria preciso um Antônio Carlos Jobim para pedir ao piano, em grande e religiosa intimidade, a revelação do seu segredo.
Para ela fizemos, com todo o respeito e mudo encantamento, o samba que a colocou nas manchetes do mundo inteiro e fez de nossa querida Ipanema uma palavra mágica para os ouvintes estrangeiros. Ela foi e é para nós o paradigma do broto carioca; a moça dourada, misto de flor e sereia, cheia de luz e de graça mas cuja a visão é também triste, pois carrega consigo, a caminho do mar, o sentimento da mocidade que passa, da beleza que não é só nossa - é um dom da vida em seu lindo e melancólico fluir e refluir constante.
 

Jornal no Facebook: um novo caminho para atrair leitores

por JJcomunic
Recentemente, o Facebook lançou um pacote de aplicativos para grupos de mídia. Os conteúdos da MTV, Huffington Post e outros já podem ser acessados e compartilhados pelos seus usuários. O que já se apresenta como um fenômeno é a audiência do jornal The Guardian: seis milhões de leitores no Facebook. Segundo pesquisas, usuários gastam cerca de 25 minutos por mês lendos sites de notícias e passam, no mesmo período, oito horas ligados no Facebook. Daí...quem não quer essa audiência?

Gonzagão reúne muito artistas em show que promete ser inesquecível

por Eli Halfoun
Que bom: o centenário de Luiz Gonzaga, que já inspirou o desfile campeão da Unidos da Tijuca, no Rio, ganhará também um grande espetáculo musical para ser transformado em DVD e CD. Ainda sem data para estrear (no momento está na fase de captação do autorizado patrocínio da Lei Rouanet, de R$ 1,2 milhões de reais), é certo que o super show terá a presença de vários artistas e também prestará homenagem a Zé Dantas, parceiro de Gonzaga em vários sucessos. Zé Dantas é avô da cantora Marina Elali, que é claro, estará no show. Esse será, sem dúvida, um espetáculo imperdível. (Eli Halfoun)

sábado, 17 de março de 2012

Flávio Lobo: "A caderneta de Norberto"

Reprodução jornal O Estado de São Paulo


A matéria de Flávio Lobo no Estado de São Paulo/ Reprodução

por José Esmeraldo Gonçalves
Flávio Lobo, jornalista e mestre em comunicação e semiótica pela PUC-SP, revelou em excelente matéria para o jornal O Estado de São Paulo um documento guardado há 42 anos: a carta de um jovem professor da Universidade de São Paulo (USP), morto pela ditadura. Um texto que provoca emoção e, certamente, muita reflexão. Recentemente o fotógrafo Silvado Leung Vieira -  autor da famosa foto do jornalista Vladimir Herzog, espancado e morto nas dependências do DOI-Codi, em outubro de 1975 -  desmascarou de vez a versão de "suicídio" montada pelo regime militar. Silvado tinha 22 anos na época e era aluno do curso de fotografia da Polícia Civil de São Paulo. Ele contou à Folha de São Paulo que foi chamado ao local para registar o “suicídio” de Herzog. Já a revista IstoÉ desmascarou há duas semanas a farsa da morte de Carlos Marighela com base em um depoimento do fotógrafo Sérgio Jorge que testemunhou, ao  lado de vários colegas, a encenação do fim do guerrilheiro. A polícia montou um "teatro" que pretendia fazer crer que o guerrilheiro morreu em uma troca de tiros quando, na verdade, foi executado antes, em outro local.
Sob muitos argumentos e tantas pressões, governos que sucederam os militares defenderam a política de varrer para debaixo do tapete a memória dos anos de chumbo. Esqueceram que não há tapetes grandes o suficiente e não há como impedir que o Brasil reencontre o passado que não deve esquecer.
Como na matéria "A caderneta de Norberto", de Flávio Lobo.
Leia, a seguir:
Ela é pequena, leve e tem capa de plástico vermelho. No canto inferior direito da capa, a palavra“NOTE” ainda é fácil de reconhecer, apesar de a impressão ter esmaecido e de seu
provável dourado original estar agora mais para o cobre.Na parte de dentro, 42 folhas de papel quadriculado, do tipo usado em cadernos de desenho, estão coladas numa folha de papelão não muito grosso, presa à capa. As duas primeiras páginas e as 70 últimas estão em branco (amarelado). Nas restantes, há mais de quatro décadas lê-se uma carta de despedida. Em algum lugar na cidade de São Paulo, em meados de abril de 1970, o economista NorbertoNehring,de29anos, abriu a caderneta, virou a primeira página e começou a escrever para amulher e a filha: Ia e Marta,
Minhas adoradas Cheguei num sábado aqui na terra e, tristeza, já estou frito. Frito!
Norberto voltara ao Brasil havia poucos dias. Desembarcara no Aeroporto do Galeão, no Rio, com documentos falsos.O nome que constava nos papéis de identidade combinava com seus olhos claros e aascendência germânica. Já a nacionalidade argentina poderia levantar suspeitas. Mas não foi a esse ponto fraco que Norberto atribuiu sua triste situação, pelo que relataria a seguir:
Logo de cara dei com um conhecido da Pfizer, que arregalou os olhos. Isto deixou-me nervoso e também, por um anterior excesso de confiança, terminei por errar meu nome na portaria do hotel... Que besteira! Custou-me a vida.Militante da Aliança Libertadora Nacional, a ALN, grupo guerrilheiro que lutava para derrubar a ditadura militar e fazer a revolução socialista no País, Norberto sabia dos riscos que estava correndo. Vários de seus companheiros tinham sido mortos, entre eles o fundador e primeiro comandante da
organização, Carlos Marighella.Outros estavam presos ou desaparecidos. Nos cárceres,
as torturas eram brutais e sistemáticas. Norberto já tinha sido preso. Numa manhã de janeiro de 1969, policiais do Departamento de Ordem Política Social (Dops) cercaram a casa onde vivia com a mulher e o levaram. Nos dez dias que passou na carceragem, foi interrogado, sofreu ameaças, testemunhou torturas. Como seu grau de envolvimento com a guerrilha ainda não era de conhecimento do Dops, foi liberado para comparecer ao aniversário de 5 anos da filha. Só passou pela festa e fugiu. Logo foi para Cuba, onde iniciou treinamento militar com intenção de voltar ao combate no Brasil.
Maria Lygia, a "Ia" da carta de despedida, foi com a filha Marta para Cuba, encontrar Norberto. Técnico em química e graduado em economia pela USP, ele até foi convidado a permanecer na ilha trabalhando com petróleo. Mesmo ciente de que o precário treinamento militar que recebia por lá não seria muito útil no Brasil, ainda assim manteve a decisão de retornar ao País. Norberto, que antes de ser preso dava aulas na USP, acreditava que poderia semear a revolução fazendo trabalho de base, conscientizando trabalhadores e estudantes, articulando a luta política. Ao chegar, viu que seus planos dificilmente vingariam.
Imediatamente segui para Niterói, mas eles não desgrudaram mais de mim. Fiz o possível, mas são sempre muitos à distância e 4 ou 5 ao meu lado.No domingo já estava eu em Campos e depois Vitória e Belo Horizonte. E sempre eles, crendo que sou um "grande líder", armando emboscadas pelo caminho a fim de surpreender os meus salvadores (?).
Depois de tudo, decidi vir para S. Paulo simplesmente pq tanto me fazia vir para cá como ir para qq outro lugar.
Sem perspectiva de fuga e pressentindo o desfecho da perseguição, Norberto virou mais uma folha da caderneta e escreveu:
Minhas adoradas, perdoem-me por isto - quer dizer, por morrer ou ir preso (e eventualmente morrer lá). Nesta vida a senda é estreita. Pisou fora, morreu.Ainda escreveu mais três páginas. Ao final, se despediu da mulher e da filha, que ainda estavam em Cuba, mas iriam para a França. Pediu a Maria Lygia para que não voltasse ao Brasil por uns tempos, que ficasse com Marta na Europa. No verso da última página, registrou outro pedido: que a caderneta fosse entregue a sua mãe, Nice Monteiro Carneiro Nehring, numa repartição da Justiça do Trabalho, em São Paulo.
Passados 42 anos, na tarde de 1º de março de 2012 a carta de Norberto finalmente chegou a um tribunal. Em julgamento na Justiça Federal de São Paulo, o desembargador Rubens Calixto leu, emocionado, trechos da caderneta. Estava em jogo um recurso da União, condenada em primeira instância a pagar indenização por danos morais e materiais à mulher e à filha da vítima.
Por decisão unânime de três juízes desembargadores do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, foi mantida a condenação por danos morais, fixada em R$ 200 mil, e refutada a indenização por danos materiais. Convencidos de que Norberto foi assassinado por agentes do Estado, os magistrados confirmaram o dever de reparação dos sofrimentos causados à família. Mas, como nos meses anteriores a sua morte, Norberto vivia na clandestinidade, sem trabalho e renda, acharam não ser cabível a segunda indenização.
Presente ao julgamento, Maria Lygia Quartim de Moraes, professora titular de sociologia da Unicamp, sentiu-se aliviada pelo reconhecimento judicial de pontos que considera fundamentais: a responsabilização do Estado, o direito a reparação e o registro, ainda que incompleto, da verdade factual. Verdade encoberta pelos perseguidores do marido, que armaram uma farsa para esconder as circunstâncias reais da sua morte.
Como queria Norberto, a carta foi entregue a sua família (quem a recebeu da polícia foi seu sogro, Neddy Quartim de Moraes). De acordo com a versão oficial, baseada em inquérito da Polícia Civil, a caderneta fora encontrada em um quarto de hotel no centro de São Paulo, onde ele teria se enforcado com uma gravata. A despedida se explicaria, portanto, pela decisão do suicídio.
Coube a Maria Lygia e Marta - com o apoio de amigos como Paulo Vanucchi, ex-titular da Secretaria Especial de Direitos Humanos no governo Lula, os advogados Belisário dos Santos Junior e Rubens Naves, organizações como a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, além de Paulo de Tarso Venceslau e outros ex-integrantes da ALN - esclarecer a morte de Norberto e lutar pelo reconhecimento oficial de seu assassinato por agentes da repressão.
Seu corpo foi enterrado no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo, com o nome que constava nos documentos falsos - Ernest Snell Burmann - o que só foi informado à família três meses depois, quando a identificação das marcas de tortura já não era mais possível. O reconhecimento deu-se pelo exame da arcada dentária. Vários anos depois, Marta descobriria no IML a existência de duas fichas registrando diferentes causas de morte, "asfixia mecânica" e "afogamento". Fotografias certamente feitas pela perícia jamais foram encontradas.
Depoimentos à Justiça Militar de dois presos políticos também ajudaram a desconstruir a versão de suicídio. Diógenes Arruda Câmara e Paulo de Tarso Venceslau denunciaram a morte do companheiro nas dependências da Operação Bandeirantes, a Oban, famigerado centro de tortura, de onde seu corpo teria saído em caixão.
Em julho de 2002, o atestado de óbito de Norberto foi o primeiro a ser retificado com base na Lei 9.140, de 1995, pela qual o Estado reconheceu sua responsabilidade por mortes e desaparecimento de presos políticos. Oficialmente, desde então, sua morte consta como tendo ocorrido "por causas não naturais em dependências policiais ou assemelhadas". Mas as circunstâncias exatas de como tudo aconteceu ainda estão por ser esclarecidas.
Recuso-me a procurar a família, não vou envolver ninguém nisto, neste momento e nesta situação.Quem, diante da ameaça iminente de morte e suplício, não gritaria por socorro para proteger os outros? Norberto fez isso. Até hoje o jornalista Juca Kfouri, que naquele momento ajudava companheiros da ALN a fugir do Brasil, pensa que, se tivesse recebido algum contato da parte dele, poderia ter salvado a vida de seu amigo e compadre.
"The course of true love runs never smooth"Ao ler as palavras, bem no início da carta, Maria Lygia soube que vinham do marido. A frase é de Sonho de uma Noite de Verão, de Shakespeare (no original, The course of true love never did run smooth, o curso do amor verdadeiro nunca é suave) e, por ironia, foi citada, séculos depois de escrita pelo bardo célebre, por Karl Marx, em O Capital.
O gosto pela literatura e pela teoria marxista, tanto quanto pelas tiradas irônicas, eram traços de Norberto. Ele e Ia haviam combinado que aquela frase seria um selo de autenticidade da comunicação entre eles.
Estejam certas que qq seja meu destino, amei-as como poucos puderam gostar tanto da esposa e da filha. Da Martinha tenho três desenhos e guardo comigo teu isqueiro, Ia amada. Com vocês tive os melhores momentos da minha vida...7 anos de casamento com altíssima e grande felicidade, mas enfim é a sensibilidade e o sentimento de indignação que nos leva ao protesto.Quando soube da morte do pai, a hoje roteirista e professora de cinema Marta Nehring tinha 6 anos. Desde então passou a guardar, "como uma caixa de joias", alguns objetos pessoais de Norberto e um boneco do Visconde de Sabugosa que ele mesmo fizera de sabugo de milho e madeira, de presente para ela. Mas a caderneta com a carta, Marta só pegou para ler, sem intermediários, na adolescência. Em 1996, a filha de Norberto codirigiu com Maria de Oliveira o documentário 15 Filhos, com depoimentos de filhos de militantes perseguidos, presos, torturados e mortos na ditadura. O filme, premiado no Brasil e no exterior, encontra-se disponível no YouTube.
Veja o documentário 15 Filhos. Clique AQUI

Deu no Observatório da Imprensa: o encontro dos "JotaBnianos"

(do Observatório da Imprensa) No sábado (10/3), JotaBenianos e simpatizantes comemoraram no restaurante La Fiorentina, no Rio de Janeiro, os 80 anos de idade e 60 de jornalismo de Dines. Representantes de várias gerações de jornalistas encheram dois salões do restaurante e ocuparam mesas no calçadão da Avenida Atlântica para trocar lembranças e afeto – jornalistas, apesar de fingirem o contrário, são humanos, humaníssimos.
Leia a matéria completa. Clique AQUI 

Jaqueline do vôlei na revista Alfa de março

Jaqueline na Alfa. Foto Divulgação
Foto Divulgação revista Alfa
Jaqueline, que promete se destacar nos Jogos Olímpicos de Londres, está na revista Alfa de março. “Corpo é para usar, não tenho medo de cair, de me jogar. O que tiver de acontecer vai acontecer. Eu quebro tudo, vou pra cima, principalmente das cubanas. Elas merecem”, diz ela.

Jogue fora tudo o que aprendeu na infância: carne é a nova vilã da saúde

por Eli Halfoun
Lembra? Desde criança aprendemos na escola e em casa que para ter uma boa saúde três alimentos são essenciais: carne, ovos e leite. O que antes parecia ser fundamental para uma boa alimentação, hoje é um veneno. Mais uma vez a ciência transforma o dito em não dito: estudo divulgado há dias na revista (Jama) da Associação Médica Americana afirma que o consumo de carne vermelha e de carnes processadas é responsável por um maior número de mortes em consequência de câncer e problemas cardiovasculares. O estudo foi concluído recentemente depois de dez anos de pesquisas que acompanharam 500 mil norte-americanos entre 50 e 71 anos. Durante os dez anos(período em que certamente os pesquisadores comeram muita carne) morreram mais 40 mil homens e mais de 23 mil mulheres que segundo conclusão dos especialistas poderiam ter as mortes adiadas se tivessem reduzido o consumo de carne vermelha para nove gramas do produto a cada mil calorias. A pesquisa garante também que o risco de doenças cardiovasculares pode diminuir muito se houver redução de consumo de carne. A pesquisa pode até ter credibilidade, mas o que será de quem comeu carne até hoje achando que assim estava deixando a saúde mais forte e o corpo melhor alimentado. O fato é que ultimamente as pesquisas só têm nos mostrado que tudo o que antes a ciência recomendava como saudável nunca foi bom. Não é tão difícil assim tirar ou diminuir a quantidade de carne da alimentação diária. Difícil mesmo (e cada vez mais) é conviver com as novas pesquisas que nos tiram a paz, o alimento da boca e nos deixam doentes por termos feito tudo errado no passado e com as terríveis conseqüências que sofreremos no futuro. Isso se as pesquisas não concluírem antes que já estamos mortos, embora pensemos estar vivos. (Eli Halfoun)

Palocci não pede (e não dá) dinheiro para campanha paulista de Haddad

por Eli Halfoun
Em política o que era bom ontem pode deixar de ser bom hoje e para o futuro. O ex-ministro Antonio Palocci está dando mais um exemplo das reviravoltas, principalmente financeiras, que a política pode ter: tem recusado todos os convites para que volte a ser a chave-mestre do PT na abertura de portas para conseguir financiamento de campanha para a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Palocci tem dois motivos para não mais funcionar como uma espécie de chave mágica: primeiro, é uma maneira de mostrar sua mágoa contra os que não o apoiaram no episódio de consultoria que o afastou vergonhosamente do governo Dilma Roussef. O outro motivo é ainda mais forte: mesmo afastado do governo, ele continua operando sua empresa de consultoria e faturando alto “sem ter que enfrentar qualquer estresse de uma campanha ou um candidato”. Pelo menos até a eleição presidencial, quando Dilma deve entrar novamente em cena como candidata. E deve levar de barbada. (Eli Halfoun)

Cuidado: no caso do cigarro proibir pode ser incentivar

por Eli Halfoun
Não dá para acreditar com convicção que a recente decisão da Anvisa proibindo a venda de fumo “batizado”, ou seja, com sabores artificiais, será realmente cumprida. A poderosa indústria do fumo que sempre ganha todas as brigas está chiando e certamente encontrará (sempre encontra) uma maneira de não cumprir a lei, ou se preferirem, "recomendação". Além do mais, o cumprimento da nova decisão só será obrigatório dentro de 18 e mais meses, tempo suficiente para que a indústria do fumo descubra alternativa e para que a “pirataria” do fumo, que já não é pequena, também se organize para colocar no mercado clandestino cigarros, cigarrilhas e fumos para cachimbo fabricados, como tantos outros produtos de fabriquetas de fundo de quintal.  É necessário, sim, afastar os jovens da curiosidade em relação ao maléfico tabaco e também os idiotas adultos que, como eu, ainda “queimam dinheiro”. Não sei se o cigarro fica ainda pior quando é "batizado": na maioria das vezes o que aumenta no suposto cigarro com sabor é só cheiro porque o gosto é ruim sempre e com exceção do cigarro mentolado os outros realmente não deixam acentuado o gosto de canela, mel, chocolate, seja lá o que for. Na penúltima (a última está sendo trabalhada na minha cabeça) vez em que decidi parar de fumar, troquei o fumo convencional pelo cigarro mentolado, que não me fez fumar nem mais nem menos. O fumo jamais será totalmente proibido (paga muitos impostos). Portanto, não dá mesmo para acreditar que a nova determinação da Anvisa realmente diminuirá o interesse dos jovens pelo cigarro. Corre o risco de até aumentar esse interesse se levarmos em conta que os jovens adoram coisas proibidas, o que de certa forma até explica o interesse burro pela chamada droga ilícita, que é o que querem fazer com o cigarro "batizado", que é, ao lado do álcool, a pior das drogas que o homem encontra pela vida, ou melhor, pela morte. (Eli Halfoun)