por Eli Halfoun
Assim que terminar a novela “Passione” o público que está encantado com a personagem Milena poderá conhecer o lado cantora de Mayana Moura: ela tem convite para gravar o primeiro CD da banda GLass and Glue para a qual ela escolheu o nome. Por enquanto Mayana prefere dedicar-se somente ao trabalho na televisão e embora saiba que boa parte do sucesso que vem conquistando se deve à beleza que emprestou à personagem, ela não se envaidece com isso: “Na verdade não é a beleza que me comove, são as pessoas, a forma como elas agem.” Para conhecer já um pouco mais da cantora Mayana basta entrar em www.myspace.com/glassandglue
(Na foto, Mayana posa para a revista Joyce Pascowitch. Divulgação/Mauricio Nahas)
terça-feira, 20 de julho de 2010
Preta Gil foi vítima de "bullying" do CQC
por Gonça
De uns tempos pra cá, o termo "bullying", que define a violência psicológica ou física, repetida, geralmente de um grupo contra um indivíduo, tornou-se mais conhecido. Há até uma campanha apresentada por Sergio Grosman alertando contra a prática. Se a palavra é nova por aqui, a prática é antiga. Se você não teve o azar de ser a vítima, certamente participou de algumas dessas brincadeiras, considerou-as inocentes na época e até se divertiu com elas. Provavelmente já as esqueceu ou ainda ri quando relembra as travessuras. As vítimas, não. Na verdade, quero falar sobre o CQC. Ontem, foi ao ar um episódio envolvendo a Preta Gil. A própria, irreverente como é, topou participar, riu, jogou torta na cara do repórter. Confessou, antes, que gosta do programa. No seu twitter (@pretamaria), chegou a postar convites aos amigos avisando-os da sua participação. On line, vendo o CQC, Preta mudou de humor à medida em que assistia o quadro e, principalmente, se deparava com a "edição" das suas cenas. O microblog passou a registrar sua indignação com as piadas grosseiras sobre seu corpo e sua celulite ("As piadas são as mesmas, isso cansa, as pessoas não podem ser preconceituosas, quem são essas pessoas para zuarem do meu corpo?"). A cantora e apresentadora recebia seguidas mensagens solidárias dos frequentadores do seu twitter.
É difícil opinar sobre o CQC. Gostamos quando espeta políticos ou flagra prefeituras que desviam bens públicos e ficamos com a sensação de "sentir vergonha pelo outro" quando faz um tipo de humor que se assemelha ao bullying. O humor tem armas poderosas. Pode ser irônico, sutil, inteligente e surpreendente. Ou infantil, grosseiro, preconceituoso, ofensivo e agressivo. O CQC, fórmula argentina, tenta se diferenciar de programas como "Pânico" ou de pegadinhas. Em alguns momentos, talvez consiga. Mas em outros, como no caso da Preta, deixa suas digitais na apelação.
De uns tempos pra cá, o termo "bullying", que define a violência psicológica ou física, repetida, geralmente de um grupo contra um indivíduo, tornou-se mais conhecido. Há até uma campanha apresentada por Sergio Grosman alertando contra a prática. Se a palavra é nova por aqui, a prática é antiga. Se você não teve o azar de ser a vítima, certamente participou de algumas dessas brincadeiras, considerou-as inocentes na época e até se divertiu com elas. Provavelmente já as esqueceu ou ainda ri quando relembra as travessuras. As vítimas, não. Na verdade, quero falar sobre o CQC. Ontem, foi ao ar um episódio envolvendo a Preta Gil. A própria, irreverente como é, topou participar, riu, jogou torta na cara do repórter. Confessou, antes, que gosta do programa. No seu twitter (@pretamaria), chegou a postar convites aos amigos avisando-os da sua participação. On line, vendo o CQC, Preta mudou de humor à medida em que assistia o quadro e, principalmente, se deparava com a "edição" das suas cenas. O microblog passou a registrar sua indignação com as piadas grosseiras sobre seu corpo e sua celulite ("As piadas são as mesmas, isso cansa, as pessoas não podem ser preconceituosas, quem são essas pessoas para zuarem do meu corpo?"). A cantora e apresentadora recebia seguidas mensagens solidárias dos frequentadores do seu twitter.
É difícil opinar sobre o CQC. Gostamos quando espeta políticos ou flagra prefeituras que desviam bens públicos e ficamos com a sensação de "sentir vergonha pelo outro" quando faz um tipo de humor que se assemelha ao bullying. O humor tem armas poderosas. Pode ser irônico, sutil, inteligente e surpreendente. Ou infantil, grosseiro, preconceituoso, ofensivo e agressivo. O CQC, fórmula argentina, tenta se diferenciar de programas como "Pânico" ou de pegadinhas. Em alguns momentos, talvez consiga. Mas em outros, como no caso da Preta, deixa suas digitais na apelação.
Ziraldo tira seu lado pintor do armário
por Eli Halfoun
Foi uma longa espera, mas depois de 67 anos e aos 78 anos de idade Ziraldo, o nosso mais famoso cartunista, resolveu tirar do armário as telas que mostram o seu lado de pintor. As obras (44 no total) estão no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio, até o dia 19 de setembro. Responsável pelo lançamento da primeira revista em quadrinhos a cores no Brasil, a Turma do Pererê, o lado pintor de Ziraldo tem motivos baseados nos clássicos personagens das histórias em quadrinhos americanas e o nosso mestre do cartum entra, é claro, com suas intervenções, sempre em tom crítico como acontece, por exemplo, no auto-retrato de Picasso ao qual Ziraldo inseriu um Super-Homem, “utilizando técnica semelhante ao cartum, me valendo dos estereótipos dos heróis para ser crítico." A mostra “Zeróis Ziraldo na tela grande” é divertida e imperdível.
Foi uma longa espera, mas depois de 67 anos e aos 78 anos de idade Ziraldo, o nosso mais famoso cartunista, resolveu tirar do armário as telas que mostram o seu lado de pintor. As obras (44 no total) estão no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio, até o dia 19 de setembro. Responsável pelo lançamento da primeira revista em quadrinhos a cores no Brasil, a Turma do Pererê, o lado pintor de Ziraldo tem motivos baseados nos clássicos personagens das histórias em quadrinhos americanas e o nosso mestre do cartum entra, é claro, com suas intervenções, sempre em tom crítico como acontece, por exemplo, no auto-retrato de Picasso ao qual Ziraldo inseriu um Super-Homem, “utilizando técnica semelhante ao cartum, me valendo dos estereótipos dos heróis para ser crítico." A mostra “Zeróis Ziraldo na tela grande” é divertida e imperdível.
Brasil conquista mais um importante evento. Agora sobre marketing
por Eli Halfoun
As próximas e difíceis realizações da Copa do Mundo e da Olimpíada começam a atrair outros importantes eventos para o país: pela primeira vez a Marketing Agencies Association deixará os Estados Unidos para fazer em outro país um Globes Award. O Brasil foi o escolhido. O evento aportará por aqui em 2011. Em www.maaglobes.com tem tudo sobre o evento.
As próximas e difíceis realizações da Copa do Mundo e da Olimpíada começam a atrair outros importantes eventos para o país: pela primeira vez a Marketing Agencies Association deixará os Estados Unidos para fazer em outro país um Globes Award. O Brasil foi o escolhido. O evento aportará por aqui em 2011. Em www.maaglobes.com tem tudo sobre o evento.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Ué? O Indio, o estranho vice do Serra agora diz que não disse?
A nota é do Folha on Line. Essa tática que apela para o "terrorismo" eleitoral é golpe conhecido. Na eleição anterior, diziam que o Lula ia confiscar a poupança e incendiar o país. Agora, espalham que sem o Lula os "radicais" vão explodir as instituições. Como sempre, a direita apela. Mas o povo dá sinais de que não embarca nesse papo de playboy e madame que subestima o eleitor.
Juscelino Kubitschek perdeu o trem e não tomou o Ita
deBarros
Com muita facilidade o povo tende a criar no seu imaginário um ídolo que venha preencher o seu ideal de líder político. Getúlio Vargas, com a sua morte, deixou vago esse espaço. Logo em seguida, surgiu a imagem do político mineiro, Juscelino Kubitschek, eleito presidente do país, trazendo novas idéias de governar e o firme propósito de construir Brasília e industrializar o país. A duras penas construiu Brasília a um preço até hoje não revelado.Com a vinda da indústria automobilística atraida pelas isenções fiscais prometidas, o automóvel produzido no país se tornou uma realidade. Mas o preço a pagar, nesse empreendimento foi mais alto do que se possa imaginar. Veio o automóvel e com ele a necessidade de estradas. O Brasil foi rasgado de norte ao sul por rodovias ligando as capitais de seus estados. Mas, o presidente esqueceu de manter, pelo menos, os outros meios de transporte que já existiam. Vieram o automóvel, o caminhão, veículos utilitários e foram indo embora para nunca mais voltarem o "trem de ferro" e os "Itas".
O transporte no Brasil ficou reduzido apenas ao automóvel. Esse foi o preço que o Brasil teve de pagar para ter a sua indústria automobilística.
O trem, que até hoje corta toda a Europa em todas as direções, foi nos EUA o grande conquistador das terras selvagens, ligando o país do Atlântico ao Oceano Pacífico pelo "cavalo de ferro"assim chamado pelos "peles vermelhas" os verdadeiros senhores da terra. Na verdade, o transformador de terras selvagens em um país como é hoje os EUA.
No Brasil, o trem desprezado e abandonado, hoje, voltam a falar nele como a solução para uma ligação mais rápido em forma de um sofisticado "trem bala".
O "Ita" era uma embarcação de pequeno porte que fazia o serviço de cabotagem, do Oiapoque ao Chui, fazendo o transporte de encomendas e pessoas através do país dando ao poeta o motivo para criar a canção que dizia "Peguei um Ita no Norte e vim pro Rio morar.. "
O trem e o Ita eram os meios de transportes mais baratos de então e ainda são mas os governos insistem em investir e usar o automóvel o mais caro meio de transporte que o homem já inventou e Juscelino Kubitschek implantou no Brasil.
Coordenador? de que?
deBarros
Não me surpreende essa volta do Parreira à Seleção brasileira. Era pra ter voltado ainda com Dunga como técnico, se perdesse a Copa das Confederações. Bem antes dessa Copa, Parreira se demitiu da Seleção Africana e indicou o Joel Santana para o seu lugar. Joel foi o boi de Piranha. Parreira não perdeu nada. Logo depois foi ser técnico do time Fluminense. A jogada começou a dar errada aí porque perdeu quase todo os jogos como técnico desse time e Dunga ganhou a Copa das Confederações. Com isso o grande golpe foi descartado e a CBF foi obrigada a engulir o Dunga.
Mas, o homem não desiste e agora veio a notícia de que a CBF vai contratar esse grande equívoco para o cargo de "Coordenador" da Seleção, mas que poderá atuar como técnico nos jogos que estão para serem realizados, alguns, me parece, ainda este ano, enquanto o novo técnico não for convocado, se houver convocação, se houver novo técnico.
Quem vai gostar muito desse novo "coordenador" serão os grandes opositores – da Mídia falada, televisiva e escrita – do Dunga, personificada na Imprensa, principalmente, nos comentaristas de futebol do jornal O Globo.
O "coordenador" vai ganhar por mês os 300 a 500 mil dólares por mês, sem trazer nenhuma novidade técnica e tática para o futebol da Seleção, seguindo estritamente as convocações de jogadores recomendadas por esses comentaristas de futebol e as suas linhas de trabalho: quer dizer portas abertas para as Fátimas Bernardes da TV Gobo.
Profissionais do Jornal do Brasil merecem respeito. E aplausos
por Eli Halfoun
Tenho lido e ouvidos algumas criticas feitas em relação à qualidade do Jornal do Brasil, que deixa de circular a partir do dia 1º de setembro e passa a ser o primeiro jornal inteiramente virtual implantado no Brasil. Se bem que é um pioneirismo imposto pela crise financeira. Estou convencido que outros jornais, mesmo que continuem expostos nas bancas, acabarão seguindo esse inevitável novo caminho que é a internet. Isso não significa que a mídia impressa acabará. A mídia impressa sempre terá sua enorme importância e seu lugar. Será sempre e cada vez mais importante (simplesmente não se “deleta” o que está impresso), embora menos rápida, do que a mídia virtual. O que mais me chama a atenção no momento é a covardia de alguns falastrões, entre os quis vários jornalistas, que se fazem donos da verdade em torno da qualidade que o JB vinha apresentando. É cruel essa mania de tentar pisar mais em quem já está caído. O JB e toda a sua turma precisam, agora mais do que nunca, de apoio nesse momento de transição e, portanto, de medo do novo (as novidades sempre nos assustam inicialmente). Além do mais, é injusto dizer que o Jornal do Brasil não vinha sendo um bom veiculo. Dentro das limitações impostas pela falta de dinheiro, o jornal comportou-se com dignidade jornalística e fez boas coberturas. Deu “furos”. Não perdeu o foco jornalístico em momento algum. Os profissionais que mantiveram o Jornal do Brasil nas bancas merecem aplausos e acima de tudo respeito.
Tenho lido e ouvidos algumas criticas feitas em relação à qualidade do Jornal do Brasil, que deixa de circular a partir do dia 1º de setembro e passa a ser o primeiro jornal inteiramente virtual implantado no Brasil. Se bem que é um pioneirismo imposto pela crise financeira. Estou convencido que outros jornais, mesmo que continuem expostos nas bancas, acabarão seguindo esse inevitável novo caminho que é a internet. Isso não significa que a mídia impressa acabará. A mídia impressa sempre terá sua enorme importância e seu lugar. Será sempre e cada vez mais importante (simplesmente não se “deleta” o que está impresso), embora menos rápida, do que a mídia virtual. O que mais me chama a atenção no momento é a covardia de alguns falastrões, entre os quis vários jornalistas, que se fazem donos da verdade em torno da qualidade que o JB vinha apresentando. É cruel essa mania de tentar pisar mais em quem já está caído. O JB e toda a sua turma precisam, agora mais do que nunca, de apoio nesse momento de transição e, portanto, de medo do novo (as novidades sempre nos assustam inicialmente). Além do mais, é injusto dizer que o Jornal do Brasil não vinha sendo um bom veiculo. Dentro das limitações impostas pela falta de dinheiro, o jornal comportou-se com dignidade jornalística e fez boas coberturas. Deu “furos”. Não perdeu o foco jornalístico em momento algum. Os profissionais que mantiveram o Jornal do Brasil nas bancas merecem aplausos e acima de tudo respeito.
Coisas do Brasil... É ou não é moleza?
Só aqui. Empresas privadas exploram a saúde pública e não pagam. São grandes financiadoras de campanhas eleitorais da "bancada da saúde". Pergunta do Mané Contribuinte: será coincidência?
É folclórico...
Na verdade, o tal do Indio é puro folclore. Ouvido na praia: "Esse 'mauricinho' não lembra o Collor?"
domingo, 18 de julho de 2010
La Braga
por Gonça
No embalo do post de Eli Halfoun, logo abaixo, confiro o já famoso baú do paniscumovum e encontro um livro de fotografia, provavelmente esgotado, lançado em 1982 pelo fotógrafo Antônio Guerreiro que, além de grande profissional, era, em certa época, um especialista em Sonia Braga. Mais do que isso. O livro tem dois ilustres prefácios, em um deles Jorge Amado entrega: "Sonia e Guerreiro andaram transando por uns tempos. Das transas dos dois resultou esse livro belo e humano". No outro, Nelson Rodrigues declama: "Eu me arriscaria a profetizar que daqui a duzentos anos os historiadores irão falar dos nosso dias como a época de Sonia Braga. Ela representa, sim, um determinado tipo de beleza. Os idiotas da objetividade irão rosnar: "Mas é gordinha". Não importa. Nada importa, só importa apenas a sua plasticidade como a voluptuosidade que dela emana."
Sobre o comentário de Sonia Braga ao não liberar suas fotos para o livro comemorativo dos 50 anos da Playboy (contados a partir da primeira edição americana), um lembrete: em 2005, a Playboy lançou um livro semelhante para festejar os 30 anos da edição brasileira. La Braga está lá. (Acima, duas reproduções do livro "Sonia Braga", do fotógrafo Antonio Guerreiro. O famoso cartaz do filme "A Dama do Lotação" e uma foto de uma série feita especialmente para a capa da Manchete. Ambas as imagens de autoria do Guerreiro.)
Sonia Braga não mostra seu passado nu na Playboy
por Eli Halfoun
Quem acha que verá todas as atrizes que passaram nuas pelas páginas da Playboy na edição especial que está sendo preparada para comemorar os 50 anos da revista, sentirá pelo menos uma forte e bela ausência: a atriz Sonia Braga vetou a utilização de qualquer de suas fotos sem roupa. Sonia, que também foi uma das pioneiras da nudez no teatro (quando participou da montagem de “Hair” em São Paulo), não tem medo de qualquer tipo de comparação entre o ontem e o hoje (ainda exibe uma bela forma), mas acha que em mais de 40 anos de carreira sua foto mais representativa não pode ser nua. Não pode, mas sempre será. Até mesmo para aqueles que reconhecem sua qualidade como atriz.
Quem acha que verá todas as atrizes que passaram nuas pelas páginas da Playboy na edição especial que está sendo preparada para comemorar os 50 anos da revista, sentirá pelo menos uma forte e bela ausência: a atriz Sonia Braga vetou a utilização de qualquer de suas fotos sem roupa. Sonia, que também foi uma das pioneiras da nudez no teatro (quando participou da montagem de “Hair” em São Paulo), não tem medo de qualquer tipo de comparação entre o ontem e o hoje (ainda exibe uma bela forma), mas acha que em mais de 40 anos de carreira sua foto mais representativa não pode ser nua. Não pode, mas sempre será. Até mesmo para aqueles que reconhecem sua qualidade como atriz.
Leia o blog de Ricardo Kotscho sobre a volta de Parreira à Seleção
"Parreira de volta? Estão de brincadeira". Clique AQUI
Na contramão
por Gonça
Parece a cartilha do atraso. Sempre que é aprovada uma lei em benefício da população em geral, entidades empresariais que representam setores atingidos fazem um auê, conseguem espaço para isso na mídia comercial e entram na justiça, protestam, colocam-se como vítimas. Preferem o neoliberou geral. Foi assim no caso das leis anti-fumo, da proibição de venda de bebidas alcoólicas à margem das estradas, da "lei seca", da lei que tentou obrigar produtos de origem transgênica a alertar os consumidores na embalagem, das normas que tentam proibir o abuso do telemarketing, do próprio Código de Defesa do Consumidor, e várias outras Brasil afora. Agora, a bola da vez é a lei que tenta coibir ou pelo menos diminuir ou disciplinar o uso de sacolas plásticas. Sabe-se que, tanto quanto as garrafas pet, o plástico polui, entope bueiros, rios e canais e, jogado na natureza, leva um século para se decompor. O presidente de uma das entidades na sua cruzada contra a lei chega a sugerir que a sacola plástica deveria ser cobrada. O preço, de preferência razoável, inibiria, na argumentação do tal empresário, o consumidor a usar as tais embalagens. Ou seja, o seu sonho de consumo é transformar uma lei de utilidade pública em fonte de lucro. Consciência social é isso aí.
Parece a cartilha do atraso. Sempre que é aprovada uma lei em benefício da população em geral, entidades empresariais que representam setores atingidos fazem um auê, conseguem espaço para isso na mídia comercial e entram na justiça, protestam, colocam-se como vítimas. Preferem o neoliberou geral. Foi assim no caso das leis anti-fumo, da proibição de venda de bebidas alcoólicas à margem das estradas, da "lei seca", da lei que tentou obrigar produtos de origem transgênica a alertar os consumidores na embalagem, das normas que tentam proibir o abuso do telemarketing, do próprio Código de Defesa do Consumidor, e várias outras Brasil afora. Agora, a bola da vez é a lei que tenta coibir ou pelo menos diminuir ou disciplinar o uso de sacolas plásticas. Sabe-se que, tanto quanto as garrafas pet, o plástico polui, entope bueiros, rios e canais e, jogado na natureza, leva um século para se decompor. O presidente de uma das entidades na sua cruzada contra a lei chega a sugerir que a sacola plástica deveria ser cobrada. O preço, de preferência razoável, inibiria, na argumentação do tal empresário, o consumidor a usar as tais embalagens. Ou seja, o seu sonho de consumo é transformar uma lei de utilidade pública em fonte de lucro. Consciência social é isso aí.
José Saramago está vivo em livro com sua última entrevista
por Eli Halfoun
José Saramago está vivo e falando (escritores nunca morrem - ficam vivos eternamente através de suas obras): essa semana chega às livrarias “A última entrevista de José Saramago: que é a reprodução da longa e última conversa que o Nobel da Literatura teve com José Rodrigues dos Santos em uma entrevista para a rede de televisão RTP. O livro no qual Saramago fala sobre vários assuntos é um lançamento da editora carioca Usina de Letras. Nessa época em que qualquer ex-garota de programa se diz escritora e até faz sucesso de vendas, uma conversa com Saramago é no mínimo gratificante.
Veja vídeo de José Rodrigues dos Santos que lançou "Conversa de Escritores", incluindo o brasileiro Paulo Coelho, em Portugal. Clique AQUI
José Saramago está vivo e falando (escritores nunca morrem - ficam vivos eternamente através de suas obras): essa semana chega às livrarias “A última entrevista de José Saramago: que é a reprodução da longa e última conversa que o Nobel da Literatura teve com José Rodrigues dos Santos em uma entrevista para a rede de televisão RTP. O livro no qual Saramago fala sobre vários assuntos é um lançamento da editora carioca Usina de Letras. Nessa época em que qualquer ex-garota de programa se diz escritora e até faz sucesso de vendas, uma conversa com Saramago é no mínimo gratificante.
Veja vídeo de José Rodrigues dos Santos que lançou "Conversa de Escritores", incluindo o brasileiro Paulo Coelho, em Portugal. Clique AQUI
Assinantes do JB só podem ler o jornal pela internet. Quem pagou, dançou
por Eli Halfoun
Hoje, domingo, os assinantes do Jornal do Brasil estão recebendo junto com a publicação entregue em suas portas uma carta assinada por Humberto Tanure, diretor de administração e tecnologia do JB, que não fala em devolução de dinheiro aos que pagaram adiantadamente para receber o exemplar impresso em casa, mas comunica outras supostas vantagens. Entre outras coisas, a carta diz que o assinante “continuará a desfrutar do conteúdo do Jornal do Brasil e de recursos que permitirão muito mais do que uma simples leitura”. No trecho final da carta, depois de informar que o assinante será procurado para receber todas as informações relativas à migração, a carta diz: “Além de navegar por todo o JB, o assinante poderá compartilhar matérias por e-mail, salvar digitalmente e imprimir o que for de seu interesse. Um serviço à sua disposição 24 horas por dia, sete dias por semana, para você acessar de onde quiser, na hora que você quiser”. Em outras palavras: quem quiser ler o qualquer matéria impressa terá que gastar tinta e papel para imprimir, além de tempo e energia elétrica. E ainda dizem que isso é vantagem. Pelo andar da carruagem, certamente qualquer leitor que quiser navegar por todas as páginas terá de pagar. Logo agora que o conteúdo jornalístico via internet está ficando de graça no mundo inteiro.
Hoje, domingo, os assinantes do Jornal do Brasil estão recebendo junto com a publicação entregue em suas portas uma carta assinada por Humberto Tanure, diretor de administração e tecnologia do JB, que não fala em devolução de dinheiro aos que pagaram adiantadamente para receber o exemplar impresso em casa, mas comunica outras supostas vantagens. Entre outras coisas, a carta diz que o assinante “continuará a desfrutar do conteúdo do Jornal do Brasil e de recursos que permitirão muito mais do que uma simples leitura”. No trecho final da carta, depois de informar que o assinante será procurado para receber todas as informações relativas à migração, a carta diz: “Além de navegar por todo o JB, o assinante poderá compartilhar matérias por e-mail, salvar digitalmente e imprimir o que for de seu interesse. Um serviço à sua disposição 24 horas por dia, sete dias por semana, para você acessar de onde quiser, na hora que você quiser”. Em outras palavras: quem quiser ler o qualquer matéria impressa terá que gastar tinta e papel para imprimir, além de tempo e energia elétrica. E ainda dizem que isso é vantagem. Pelo andar da carruagem, certamente qualquer leitor que quiser navegar por todas as páginas terá de pagar. Logo agora que o conteúdo jornalístico via internet está ficando de graça no mundo inteiro.
sábado, 17 de julho de 2010
Lindsay Lohan vestida de freira vai matar e virar “Machete”
por Eli Halfoun
O cartaz promocional do filme “Machete” (lançamento confirmado para o próximo dia 3 de setembro) está causando a maior polêmica antes mesmo da estreia. A igreja não gostou nada de ver a atriz Lindsay Lohan vestida de freira e lambendo um revólver. O hábito nada tem a ver com religião: é usado pela atriz para interpretar uma justiceira conhecida como "A Irmã". O filme desenvolve seu roteiro através da história de um ex-agente federal mexicano (vivido por Danny Trejo) que tem a missão de assassinar um senador americano interpretado por Robert De Niro. No elenco de “Machete” também estão, entre outros, Jessica Alba, Michelle Rodriguez e Steven Seagal.
"Nova memória" vai para museu

Recipientes de argila, pontas de flecha, utensílios romanos, objetos pré-colombianos, tudo isso ajuda a contar a história dos povos que nos antecederam. E a tralha da nossa história, quem vai preservar? Já tem gente preocupada com isso. Sem preconceitos, o Washington's Smithsonian National Museum of American History adquiriu para o seu acervo, recentemente, antigos trajes de astronautas no entendimento de que são itens representativos de um época: a do começo da corrida espacial. Agora, o museu focaliza determinados momentos da publicidade e acaba de receber as roupas e os bonecos de uma famosa e pioneira campanha sobre segurança do trânsito. Além de "modelos" nos comerciais de TV, durante décadas, os bonecos Vince e Larry pegaram no pesado como cobaias da GM em testes de equipamentos destinados a apefeiçoar dispositivos de segurança de automóveis. Não está na hora de os museus brasileiros de história sacudirem a poeira e incorporarem elementos mais recentes que ajudarão a preservar e contar a nossa história, gostos, preferências e comportamentos? Alô, acadêmicos, tudo é cultura, tudo é antropologia.
Quer ver o vídeo de Vince e Larry? Clique AQUI
Barrigas falantes. Parece anúncio pré-computação. Já viu?

Nova campanha do sal de frutas Eno Guaraná. Estreia amanhã. É da Ogilvy. São três divertidas barrigas falantes. Em tempo de tantos efeitos de computação, tem um ar de anúncio retrô. Confira. Clique AQUI
Como assim?
O comandante morreu e foi exonerado? Não.. O jornalista quis dizer, mas não disse, que após morte de menino por bala perdida, o comandante do batalhão da área foi demitido. Ah, bom.
Joss Stone é bond girl


É mentira, Terta?
A tradicional Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro diz que o Globo mentiu. E divulgou nota sobre isso. Leia:
"INFORME DA DIREÇÃO DA ECO
Caros colegas, estudantes e técnicos da ECO/UFRJ
Em Matéria mostrando apenas aspectos negativos da UFRJ, publicada no jornal O Globo de 11/07/2010, busca-se desqualificar os recentes investimentos do governo brasileiro em centenas de concursos públicos para professores, técnicos-administrativos, a expansão de vagas e as inúmeras obras em andamento nas Universidades Federais. Investimentos sem paralelo na história das Universidades públicas e gratuitas, apoiado por Universidades Federais de todo o país.
Como relata a professora Leda Castilho da COPPE/UFRJ (ver carta para O Globo abaixo), trata-se de matéria com calendário fixo: "todos os anos, quando se aproxima o período de inscrições nos vestibulares, O Globo publica matérias extremamente negativas sobre nossa universidade, influenciando pais e alunos".
Em relação à Escola de Comunicação a matéria (num exemplo de jornalismo editorializado e parcial) cita apenas que: "Na comunicação, das 12 câmeras fotográficas, seis estão quebradas". Não sabemos quais as fontes dessas informações, a matéria não informa, por exemplo, que as câmeras estão em manutenção.
A matéria prefere pinçar essa informação parcial do que informar, por exemplo, que a Escola de Comunicação recebeu entre 2009 e 2010, 20 (vinte) vagas para novos Concursos Públicos permanentes e que só agora em 2009 irá realizar 9 Concursos públicos para professores permanentes, que resolvem problemas estruturais da Escola, além de outros investimentos em equipamentos, obras, no Salão Vianninha, etc.
Também na matéria são mostrados (com uma foto inclusive) pequenos sacos de cimento empilhados, informando que são "para obra de prédio [da CPM2]", outra informação errônea, pois são simplesmente sobras de um pequeno reparo no espaço de convivência ao lado da CPM. A Direção da ECO, a Coordenação da CPM, a direção administrativa, seus professores e técnicos não foram ouvidos. As informações mínimas sobre a ECO não foram checadas.
A obra para a CPM2, prevista pela Reitoria da UFRJ para ser realizada na ECO, está no momento suspensa após análise do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico) que autoriza ou não construções nas imediações do Palácio Universitário, bem tombado pelo Patrimônio Histórico e com restrições em relações a novas edificações em seu entorno. Processo que a Direção da ECO está acompanhando e pressionando para que uma solução seja dada, seja autorizando a construção (para a qual a UFRJ dispõe de recursos) seja apontando outra solução que beneficie a ECO.
A UFRJ e a ECO fazem parte de uma gigantesca e complexa comunidade acadêmica com um projeto do qual nos orgulhamos de universidade pública e gratuita, e tem evidentemente uma série de problemas e desafios enormes a serem enfrentados, que encaramos (gestores, professores, estudantes, técnicos) diariamente no cotidiano da nossa Escola e para os quais é preciso um esforço coletivo continuo, colaboração, reivindicação, criticas e também reconhecimento dos avanços.
Uma matéria como essa fere o que entendemos como um jornalismo crítico, não editorializado, com fontes diversas, que mostra os "dois" lados (e os diferentes lados) da questão.
Citamos a professora Leda Castilho da Coppe: "Por que o jornal não publica matérias extensas sobre a UFRJ também em outras épocas do ano? Por que o jornal não relata a preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ?"
Ainda nos entristece particularmente o fato dessa matéria ser assinada por ex-estudantes da Escola de Comunicação da UFRJ. Sabemos que matérias são editorializadas, servem a interesses eleitorais, de um grupo, de uma elite, de uma corporação e muitas vezes vem pautadas de antemão para "demonstrar", "desqualificar" ou "consagrar" uma instituição ou pessoa.
Não é esse o jornalismo ensinado na Escola de Comunicação da UFRJ, cuja excelência é reconhecida pela próprio mercado que dá preferência e contrata estudantes formados na UFRJ, mesmo que seja para desqualificar esta mesma instituição, pública e gratuita, mantida por toda a sociedade, e que tem entre seus valores a ética pública e o pensamento crítico.
Ivana Bentes, professora e diretora da ECO/UFRJ"
"INFORME DA DIREÇÃO DA ECO
Caros colegas, estudantes e técnicos da ECO/UFRJ
Em Matéria mostrando apenas aspectos negativos da UFRJ, publicada no jornal O Globo de 11/07/2010, busca-se desqualificar os recentes investimentos do governo brasileiro em centenas de concursos públicos para professores, técnicos-administrativos, a expansão de vagas e as inúmeras obras em andamento nas Universidades Federais. Investimentos sem paralelo na história das Universidades públicas e gratuitas, apoiado por Universidades Federais de todo o país.
Como relata a professora Leda Castilho da COPPE/UFRJ (ver carta para O Globo abaixo), trata-se de matéria com calendário fixo: "todos os anos, quando se aproxima o período de inscrições nos vestibulares, O Globo publica matérias extremamente negativas sobre nossa universidade, influenciando pais e alunos".
Em relação à Escola de Comunicação a matéria (num exemplo de jornalismo editorializado e parcial) cita apenas que: "Na comunicação, das 12 câmeras fotográficas, seis estão quebradas". Não sabemos quais as fontes dessas informações, a matéria não informa, por exemplo, que as câmeras estão em manutenção.
A matéria prefere pinçar essa informação parcial do que informar, por exemplo, que a Escola de Comunicação recebeu entre 2009 e 2010, 20 (vinte) vagas para novos Concursos Públicos permanentes e que só agora em 2009 irá realizar 9 Concursos públicos para professores permanentes, que resolvem problemas estruturais da Escola, além de outros investimentos em equipamentos, obras, no Salão Vianninha, etc.
Também na matéria são mostrados (com uma foto inclusive) pequenos sacos de cimento empilhados, informando que são "para obra de prédio [da CPM2]", outra informação errônea, pois são simplesmente sobras de um pequeno reparo no espaço de convivência ao lado da CPM. A Direção da ECO, a Coordenação da CPM, a direção administrativa, seus professores e técnicos não foram ouvidos. As informações mínimas sobre a ECO não foram checadas.
A obra para a CPM2, prevista pela Reitoria da UFRJ para ser realizada na ECO, está no momento suspensa após análise do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico) que autoriza ou não construções nas imediações do Palácio Universitário, bem tombado pelo Patrimônio Histórico e com restrições em relações a novas edificações em seu entorno. Processo que a Direção da ECO está acompanhando e pressionando para que uma solução seja dada, seja autorizando a construção (para a qual a UFRJ dispõe de recursos) seja apontando outra solução que beneficie a ECO.
A UFRJ e a ECO fazem parte de uma gigantesca e complexa comunidade acadêmica com um projeto do qual nos orgulhamos de universidade pública e gratuita, e tem evidentemente uma série de problemas e desafios enormes a serem enfrentados, que encaramos (gestores, professores, estudantes, técnicos) diariamente no cotidiano da nossa Escola e para os quais é preciso um esforço coletivo continuo, colaboração, reivindicação, criticas e também reconhecimento dos avanços.
Uma matéria como essa fere o que entendemos como um jornalismo crítico, não editorializado, com fontes diversas, que mostra os "dois" lados (e os diferentes lados) da questão.
Citamos a professora Leda Castilho da Coppe: "Por que o jornal não publica matérias extensas sobre a UFRJ também em outras épocas do ano? Por que o jornal não relata a preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ?"
Ainda nos entristece particularmente o fato dessa matéria ser assinada por ex-estudantes da Escola de Comunicação da UFRJ. Sabemos que matérias são editorializadas, servem a interesses eleitorais, de um grupo, de uma elite, de uma corporação e muitas vezes vem pautadas de antemão para "demonstrar", "desqualificar" ou "consagrar" uma instituição ou pessoa.
Não é esse o jornalismo ensinado na Escola de Comunicação da UFRJ, cuja excelência é reconhecida pela próprio mercado que dá preferência e contrata estudantes formados na UFRJ, mesmo que seja para desqualificar esta mesma instituição, pública e gratuita, mantida por toda a sociedade, e que tem entre seus valores a ética pública e o pensamento crítico.
Ivana Bentes, professora e diretora da ECO/UFRJ"
Gisele Bundchen viaja na história da moda com suas fotos. Ela faz parte dessa história
por Eli Halfoun
Livros não são apenas para ler, servem também para ver e de uma forma ou de outra sempre nos enriquecem culturalmente. Bibliotecas do mundo inteiro estão recheadas de livros visuais, geralmente com imagens belíssimas e históricas. Agora um novo volume conquistará espaço nas prateleiras: é o livro que conta através de fotos os 40 anos de carreira do estilista Roberto Cavalli. O estilista faz uma viagem no tempo e na história da moda com todas as suas criações e tem como companhia uma ilustre passageira: nossa Gisele Bundchen foi a escolhida, com três fotos, para ilustrar a capa. A outra viagem visual pelo mundo da moda acontece com as fotos do americano Sante D’Orazio, que selecionou para a nova edição italiana da revista GQ os que considera como os melhores “cliques” de seus 30 anos de carreira. D’Orazio se fez famoso com fotos sensuais moda com celebridades. O material ganhou capas e páginas de revistas de todo o mundo e a partir da publicação na GQ pode também acabar virando um livro. (Reproduções/Divulgação)
Livros não são apenas para ler, servem também para ver e de uma forma ou de outra sempre nos enriquecem culturalmente. Bibliotecas do mundo inteiro estão recheadas de livros visuais, geralmente com imagens belíssimas e históricas. Agora um novo volume conquistará espaço nas prateleiras: é o livro que conta através de fotos os 40 anos de carreira do estilista Roberto Cavalli. O estilista faz uma viagem no tempo e na história da moda com todas as suas criações e tem como companhia uma ilustre passageira: nossa Gisele Bundchen foi a escolhida, com três fotos, para ilustrar a capa. A outra viagem visual pelo mundo da moda acontece com as fotos do americano Sante D’Orazio, que selecionou para a nova edição italiana da revista GQ os que considera como os melhores “cliques” de seus 30 anos de carreira. D’Orazio se fez famoso com fotos sensuais moda com celebridades. O material ganhou capas e páginas de revistas de todo o mundo e a partir da publicação na GQ pode também acabar virando um livro. (Reproduções/Divulgação)
A ficha é suja, mas não podemos deixar que a barra fique limpa
por Eli Halfoun
Basta dar uma rápida olhada na lista de candidatos que voltam a pleitear uma vaga na política para ficar na dúvida se essa lei da “ficha limpa” vale pra todo mundo e se irá realmente funcionar (a melhor maneira de fazer a lei valer é não votar nos candidatos sabidamente fichas sujas). Paulo Maluf, por exemplo, volta a ser candidato (sempre é) e, segundo informa o jornalista político Leandro Mazzini declarou uma conta no exterior com R$ 5 milhões, além de um Porsche na garagem de sua casa em São Paulo e bens que somam R$ 35 milhões. Paulo Mazzini diz ainda que “Paulo Maluf tem ordem de prisão da Interpol e do FBI m 181 países, por evasão de divisas”. Se isso não é ficha suja (sujíssima) é o que?
Basta dar uma rápida olhada na lista de candidatos que voltam a pleitear uma vaga na política para ficar na dúvida se essa lei da “ficha limpa” vale pra todo mundo e se irá realmente funcionar (a melhor maneira de fazer a lei valer é não votar nos candidatos sabidamente fichas sujas). Paulo Maluf, por exemplo, volta a ser candidato (sempre é) e, segundo informa o jornalista político Leandro Mazzini declarou uma conta no exterior com R$ 5 milhões, além de um Porsche na garagem de sua casa em São Paulo e bens que somam R$ 35 milhões. Paulo Mazzini diz ainda que “Paulo Maluf tem ordem de prisão da Interpol e do FBI m 181 países, por evasão de divisas”. Se isso não é ficha suja (sujíssima) é o que?
Deu no Globo...
Não deve ser fácil ser o Serra... Candidato de oposição obrigado a fazer média com um presidente com altos índices de aprovação de governo e popularidade recorde. Tucano em sInuca de bico.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Terceiro round de Lula X Globo...
Agora o alvo é o trem-bala. Tucanos, quando no poder, já demonstraram que não gostam de obras. Durante oito anos, pararam o país. Não deixaram currículo de grandes iniciativas em infraestrutura - e não negam, achavam que empresas privadas cuidariam de construir estradas, hidrelétricas, saneamento, linhas de tranmissão de energia etc. Até aí, sem novidades. Mas o título é a terceira estocada na guerra aberta entre o jornal e o presitende. A campanha eleitoral promete. Aguardem grandes emoções...
Segundo round da guerra...
Lula diz que a Manchete do Globo reproduzida no post anterior é "vergonhosa". O Globo ironiza a falta de conhecimento do presidente em "geografia, geologia, ecologia, política, economia e história". É guerra eleitoral braba.
Globo X Lula: começou assim...
Obviamente, o Globo não acredita nisso. Sabe que o mundo, mesmo em função do desastre da BP, não vai abrir mão da produção de petróleo em águas profundas. Aproveitou a notícia para alfinetar o Lula e criticar o pré-sal ao aifrmar que o Brasil está na "contramão"
Na tela: imagens históricas dos antigos festivais
por Gonça
No próximo dia 30, estreia o filme "Uma noite em 67", de Renato Terra e Ricardo Calil. A era dourada dos grandes festivais de música popular chega aos cinemas. A Record Entretenimentos, em parceria com a Videofilmes, de Walter e Joao Moreira Salles, garimpa cenas histórias nos arquivos da TV.
Veja o trailer. Clique AQUI
Lei Seca diminui o número de acidentes com vítimas fatais
por Eli Halfoun
Excessos sempre criam problemas para quem os comete, o que no caso do consumo de bebidas alcoólicas mostra que a questão maior não é beber, mas sim não saber comportar-se diante de um copo e uma garrafa. Nesse aspecto, não se pode negar que a Lei Seca, embora ainda muito e burramente burlada, tem obtido ótimos resultados como mostram os mais recentes dados do Grupamento de Socorro do Corpo de Bombeiros. Os números: em junho, a Lei Seca reduziu em 2,6% o número de acidentes de trânsito no Rio. Ainda segundo os bombeiros desde março do ano passado a Lei Seca evitou 5.129 acidentes. Portanto, o problema no trânsito não é só aprender a dirigir, mas sim aprender a beber e a não dirigir quando o consumo do álcool (o humano e não o do carro) passa da medida.
Excessos sempre criam problemas para quem os comete, o que no caso do consumo de bebidas alcoólicas mostra que a questão maior não é beber, mas sim não saber comportar-se diante de um copo e uma garrafa. Nesse aspecto, não se pode negar que a Lei Seca, embora ainda muito e burramente burlada, tem obtido ótimos resultados como mostram os mais recentes dados do Grupamento de Socorro do Corpo de Bombeiros. Os números: em junho, a Lei Seca reduziu em 2,6% o número de acidentes de trânsito no Rio. Ainda segundo os bombeiros desde março do ano passado a Lei Seca evitou 5.129 acidentes. Portanto, o problema no trânsito não é só aprender a dirigir, mas sim aprender a beber e a não dirigir quando o consumo do álcool (o humano e não o do carro) passa da medida.
O novo Diário de SP
O Diário de S.Paulo mudará de tamanho - ficará entre o formato do "Expresso", por exemplo - e do atual "JB". Passa a ser todo em cores. Mas a principal mudança virá no editorial. Deixa de ser apenas noticioso e adota o conceito pós-noticioso. Em vez de repetir notícias que já foram veiculadas, especialmente na internet - meio rápido e de alcance cada vez mais avassalador -, vai investigar o contexto do fato, o que está por trás. É aguardar e conferir.
Agência bancária muda vida de uma das mais violentas favelas da América do Sul
por Eli Halfoun
Vistas sempre e apenas como ‘fábricas de bandidos’, as favelas brasileiras também começam a ser analisadas em outros aspectos pela mídia internacional: em reportagem intitulada “Em busca do Eldorado” a revista “The Economist” dedica em sua última edição um bom espaço para a favela paulista Eldorado, que fica em Diadema. A favela Eldorado (o nome significa um lugar sonhado e cheio de riquezas) é considerada uma das mais pobres e violentas da América do Sul, mas a revista diz que as coisas “estão mudando por lá”. Segundo a reportagem a mudança se deve a instalação de uma agência do Banco Bradesco. A reportagem mostra que hoje a Eldorado paulista tem dois cabeleireiros, três pizzarias, uma costureira, uma loja de artigos para festa, uma igreja evangélica na qual diz a reportagem “acontecem cerimônias de exorcismo”, dois supermercados e diversas lojinhas com “um grosseiro comércio”. A revista publica também a informação de que “a renda mensal per capita na Eldorado (nem tão eldorado assim) é de R$ 245, um quarto do rendimento médio nacional e um terço do da chamada grande Diadema, onde até a inauguração da nova agência bancária, era a única opção para movimentos financeiros. Os lícitos é claro.
Vistas sempre e apenas como ‘fábricas de bandidos’, as favelas brasileiras também começam a ser analisadas em outros aspectos pela mídia internacional: em reportagem intitulada “Em busca do Eldorado” a revista “The Economist” dedica em sua última edição um bom espaço para a favela paulista Eldorado, que fica em Diadema. A favela Eldorado (o nome significa um lugar sonhado e cheio de riquezas) é considerada uma das mais pobres e violentas da América do Sul, mas a revista diz que as coisas “estão mudando por lá”. Segundo a reportagem a mudança se deve a instalação de uma agência do Banco Bradesco. A reportagem mostra que hoje a Eldorado paulista tem dois cabeleireiros, três pizzarias, uma costureira, uma loja de artigos para festa, uma igreja evangélica na qual diz a reportagem “acontecem cerimônias de exorcismo”, dois supermercados e diversas lojinhas com “um grosseiro comércio”. A revista publica também a informação de que “a renda mensal per capita na Eldorado (nem tão eldorado assim) é de R$ 245, um quarto do rendimento médio nacional e um terço do da chamada grande Diadema, onde até a inauguração da nova agência bancária, era a única opção para movimentos financeiros. Os lícitos é claro.
Assinar:
Postagens (Atom)