sexta-feira, 18 de novembro de 2022

A Copa triste

Com a Copa do Catar, a FIFA pensou muito mais nos dólares dos sheiks do que no futebol e criou o desastre perfeito. 

O Catar é um Estado fundamentalista e autoritário. Uma ditadura que desrespeita direitos humanos e oprime muitos dos seus habitantes, principalmente as mulheres. Cada estádio construído para a Copa, assim como cada um dos suntuosos edifícios de Doha e de outras localidades têm as marcas do sangue derramado por imigrantes que os construíram em condições de trabalho escravo. O país já foi denunciado por isso em instâncias internacionais inúmeras vezes. Calcula-se que centenas desses morreram nos últimos anos.  O clima festivo em torno da Copa ficará restrito praticamente aos torcedores estrangeiros e, mesmo assim, contidos pelas rigorosas leis islâmicas.  Fora das quatro linhas, tudo parece falso nessa Copa feita como se fosse um reality show a ser visto pela TV e  gerado em um estúdio. 

Claro que, no gramado, quando a bola rolar, o fascínio do futebol vai prevalecer. Brasil, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Inglaterra e outras potências do futebol vão garantir o espetáculo. A Copa terá uma identidade triste apesar da alegria que os craques vão proporcionar. A FIFA merece cartão vermelho e nem precisa chamar o VAR. (José Esmeraldo Gonçalves).



quinta-feira, 17 de novembro de 2022

A mídia não faz essa conta...

 

A matéria é da BBC Brasil. Folha, Globo e Estadão evitam fazer essa conta. Os jornalistas de mercado (a mídia brasileira não tem mais jornalistas de economia) não fazem essa soma. Bolsonaro e Paulo Guedes estupraram o teto de gasto, a divindade desses jornais e jornalistas, mas o mercado só sente a dor da gonorréia financeira quando Lula propõe um gasto planejado para atender ao drama e à fome de milhões de brasileiros. O nome disso é canalhice. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Oito bilhões, chegamos lá!... E a coisa continua feia... • Por Roberto Muggiati

Ontem, 15 de novembro de 2022, a Terra atingiu a cota populacional de 8 bilhões de habitantes. Em 14 de julho passado, escrevi aqui algumas considerações a respeito do que batizei de “poluição demográfica”.

Blogque virou manchete - Panis Cum Ovum: Poluição demográfica: “Eu sou um de oitobilhões! ” • Por Roberto Muggiati

As discussões da COP27 no Egito só confirmam que as nações do mundo não estão conseguindo reverter o cenário de catástrofe gerados pelo aquecimento global. Seremos cada vez mais longevos até o belo dia em que pudermos afirmar: “Somos todos dinossauros...” – ou, corrigindo o tempo verbal: “Fomos todos dinossauros...”


LAMENTO NO TWITTER

Reprodução Twitter



terça-feira, 15 de novembro de 2022

Frase do Dia: Barroso humilha fascista

 "PERDEU, MANÉ, NÃO AMOLA"

(Ministro Luis Roberto Barroso, do STF, em resposta a um bolsofascista fanático que enchia o seu saco em Nova York, ontem)

Desmemória da escória

Imagem ilustrativa
por José Esmeraldo Gonçalves 

Em junho de 1985 Carlos Heitor Cony, então diretor da revista Fatos, me pediu para fazer um box para uma matéria do repórter Luiz Carlos Sarmento sobre o rumoroso Caso Baumgarten. Cony recebera informações sobre uma operação do SNI destinada a apagar determinados arquivos e registros nos órgãos de segurança. A tarefa era gigantesca. Havia anotações que a ditadura considerava "comprometedoras" não apenas no SNI, mas nas Assessorias de Segurança e Informação dos ministérios, nos Dops estaduais e nos terríveis "centros de segurança" das Forças Armadas. Através de um contato que o próprio Cony me passou, além de um nome indicado por Sarmento, obtive a confirmação de que a limpeza dos porões estava em curso desde que a Nova República se anunciara. 

Em 2012, Cony me lembrou em telefonema que um livro recém-lançado, "Memórias de um Guerra Suja", do ex-delegado do DOPS Claudio Guerra, confirmava a reportagem de Sarmento, 25 anos depois. Fiz então um registro no blog. (https://paniscumovum.blogspot.com/search?q=Claudio+Guerra

Nos últimos dias, lembrei-me dessa operação de queima de arquivos ao ler no Metrópoles, em matéria do jornalista Rodrigo Rangel, que o Palácio do Planalto havia formatado todos os seus computadores. "Formatar", no caso, igual a apagar inteiramente os conteúdos das máquinas. O processo exclui o sistema operacional dos computadores, o que significa que deverá ser reinstalado do "zero". Não restando nem backup. O Planalto, cuja credibilidade também é zero, afirmou que um "vírus" havia atacado a rede de dados da Presidência. 

Em 1985, um militar definiu a operação 'abafa' dos remanescentes da ditadura, em 1985, como "frenética". 

Imagino como deve estar vertiginosa nas sombras do Planalto a "higienização" do governo Bolsonaro, uma espécie de "solução final" para mensagens, vídeos, documentos, recadinhos, gravações, anotações de conversa de fim de tarde, boletos, memórias de celulares, sites pesquisados, históricos, Google Maps, agendas e registros não republicanos acumulados nos últimos quatro anos. Por enquanto, não há informação se, como o seu mentor Donald Trump, Bolsonaro levará pilhas de documentos secretos para o seu condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.              

República: como vai se chamar a nova era?





A Alegoria da República segundo o brasileiro Manoel Lopes Rodrigues.
A representação é tão caricata e feia
quanto a representada. 

A Efígie da República do Brasil: um toque romano na terra do pau-brasil


O pintor Roque Carneiro retrtatou a República portuguesa de topless.
Belos seios, pelo menos. Não por acaso, reúne uma multidão de admiradores.


A "mãe guerreira" Marianne representa a República Francesa
na visão de Delacroix na tela "A Liberdade guiando o Povo".

Em seus conturbados 133 anos de República, o Brasil tem vivido espasmos alternados de totalitarismo e democracia. A República Velha – que não foi nenhuma beleza – foi derrubada pela Revolução de 30, que abriu caminho para a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas. A redemocratização do pós-guerra não chegou a durar 20 anos e acabou atropelada pelo Golpe de 1964. Ao período de 21 anos de ditadura militar seguiu-se a Nova República, iniciada em 1985 com a eleição indireta de Tancredo Neves (e a posse de Sarney). 

Tivemos então 31 anos de altos e baixos, marcados pelo impeachment (mais que justificado) de Collor e pelo impeachment (injustificado) de Dilma, na verdade o mal dissimulado Golpe de 2016. 

A partir de 2018, o sofrido povo brasileiro foi brindado com quatro anos de negacionismo e neonazismo. 

Um novo período começa em 1º de janeiro de 2023 e está a pedir uma nova denominação. O blog Panis Cum Ovum – que já se aproxima do seu Ano XV – pede a seus leitores que contribuam com sugestões. Um veterano jornalista da revista Manchete já arriscou o seu palpite: Terceira República, inspirado pelo fato de que Luiz Inácio Lula da Silva é o único Presidente da história eleito para um terceiro mandato. 

Por enquanto, si non è vero è ben trovato...

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Mídia - "Caaaaalada! - Eliane Cantanhêde quer que Janja se manifeste apenas no quarto do casal

Janja no palanque. Foto de Ricardo Stuckert


por José Esmeraldo Gonçalves 

Ontem a Rede Globo exibiu no Fantástico uma entrevista com Rosângela da Silva, a Janja, casada com o presidente Lula e com participação destacada na campanha presidencial. 

Provavelmente, a entrevista foi gravada antes dos comentários machistas e preconceituosos que Eliane Cantanhêde lançou contra a socióloga. O protagonismo de Janja incomoda a jornalista. Autêntica, simples, sem a afetação que, aliás, a Cantanhêde transmite nas suas intervenções na TV, a entrevista de Janja foi uma resposta elegante ao ataque em estilo Século 19 que recebeu na Globo News. 

No fim quem restou exposta e obsoleta - e tem recebido milhares de críticas nas redes sociais - foi a jornalista. 

Afinal, o que a Cantanhêde quer para as mulheres brasileiras? Que vivam em "prisão domiciliar" enquanto os maridos não chegam do trabalho? Que usem uma tornozeleira afetiva?  

O humorista Chico Anysio interpretava um personagem, o Nazareno, casado com a coitada da Sofia. Cada vez que ela interferia em uma conversa, o marido disparava o bordão "caaaaalada!". 

"Ela não é presidente do PT, não é líder política”, disse a Cantanhêde. Para a jornalista, a socióloga "ocupa excesso de espaço". No mesmo comentário, ela definiu os únicos metros cúbicos nos quais Janja pode se manifestar: o quarto do casal. 

A Cantanhêde imita a famosa frase que Ciro Gomes disse sobre a função de Patricia Pilar, com quem estava casado: dormir com ele. 

Ciro se deculpou. A Cantanhede ainda não. 

Durante a campanha Janja recebeu muitas ofensas e foi vítima de fake news nas redes sociais. Ela verá, ao longo do mandato de Lula, que será um alvo de parte da mídia. Não falha. Dilma foi capa de revista por ser "nervosa", foi criticada até pelo "jeito de andar". A jovem Tereza Goulart, que fugia ao figurino conservador de "primeira-dama" (título deplorável, a propósito) era caluniada pelas "senhoras de Santana". 

Já Iolanda Costa e Silva, Scyla Médici, Lucy Geisel e Dulce Figueiredo só recebiam elogios. 

Em todo caso, democracia é melhor. Na sala, no quarto, no trabalho, nas ruas, na estrada, no morro, no asfalto...            

sábado, 12 de novembro de 2022

Dois momentos de mídia - Quando o mercado lamentou a criação do 13° salário e o fim da escravatura

 

Reproduções Twitter


A elite brasileira é a responsável histórica pelo atraso do Brasil e pela péssima distribuição de renda que o país ostenta. Isso explica o ódio contra Lula demonstrado no mercado e nos editoriais da mídia que o representa.

 A página do Globo em 1962 tem o mesmo espírito canalha da nota no Diário do Brazil em 1888, que lamentava os prejuízos que a abolição da escravatura causava no mercado.  A elite também foi contra o voto feminino e as férias remuneradas. Hoje é contra a universidade pública e pretende que a previdência seja exclusivamente privada.

Na maior parte da história, o Brasil foi governado por uma elite corrupta. A Velha República era o PCC das classes altas.  Sempre que o povo reagiu foi combatido a bala, como nos anos 1930, ou na crise fabricada contra Getúlio Vargas em 1954; no golpe de 1964, que resultou em uma sangrenta ditadura que durou 21 anos; no golpe contra Dilma Rousseff em 2016. 
A eleição de Bolsonaro foi possível graças às manobras ilegais da quadrilha da Lava Jato, que impediu a candidatura de Lula. Essa foi a mais recente manobra da elite sempre com apoio das oligarquias da mídia.

A mesma elite que sonega, que se beneficia de subsídios, que se apropria de verbas públicas, que financia deputados e senadores - as tais bancadas que defendem seus interesses- ficou histérica nos últimos dias ao levantar o estandarte do "teto de gastos" e do "equilíbrio fiscal quando Lula deixou clara suas prioridades: combater a fome, investir para criar empregos, tirar o Brasil da paralisia que não o deixa crescer mas que não abala a especulação financeira. Porque a especulação não precisa de pontes, de estradas, de casas populares, de escolas, de hospitais e postos de saúde. A especulação se alimenta dela mesma. 
 Curiosamente, essa mesma facção elitista ficou quieta quando foi "sodomizada", na boa, por Bolsonaro que estuprou o "teto" várias vezes.

O que a elite brasileira não quer é que o povo tenha uma vida digna. Quer o atraso porque o atraso lhe faz bem.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Gal em turnê, segundo o pai da Mônica

 

Reprodução Twitter 



Do Jornalista & Cia - Ricardo Gontijo: a boa prática do jornalismo e a arte de fazer amigos nas redações onde bilhou

 

Reprodução Jornalistas & Cia. Clique na imagem para ampliar.

O relatório do patriota flopou

 

Reprodução de charge de MOR
publicada hoje na Folha.

por José Esmeraldo Gonçalves 

O chargista MOR, da Folha de São Paulo, deu a melhor e genial resposta 
ao "relatório" do Ministério da Defesa. 

Tenho dúvida se o tal "documento" passaria numa prova do Enem pela inconsistência das frases, pela dissolução embriagada e vacilante e evasiva da ideia central da redação. Além disso, sujeitos e predicados estão corrompidos pelo bolsonarismo mentiroso.

E usa subterfúgios para sustentar a mentira. 

O tosco relatório admite que não encontrou indícios de fraude nas eleições, mas diz que "não exclui essa possibilidade" . A assertiva pode ser usada para tudo. "Meu avô acaba de morrer, mas não excluo a possibilidade de estar vivo". "Não roubei verba do orçamento secreto, mas não excluo essa possibilidade". "Não comprei Viagra superfaturado, mas não excluo essa possibilidade". "Não sabia que o avião da comitiva presidencial levava cocaína, mas não excluo essa possibilidade".

Parece claro que o "relatório" foi escrito pelo "patriota do caminhão enquanto fazia sua viagem para o nada grudado como um marisco na boleia da carreta".

Uma perguntinha: quando gastaram para gestar o rato que a montanha verde-oliva pariu.

   

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

A FRASE DO DIA: O nome, para sempre, é Gal

 

“É preciso estar atento e forte/ Não temos tempo de temer a morte!”


GAL COSTA, cantando Divino Maravilhoso.

 

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Mídia: capa do Extra homenageia Bolsonaro



Na primeira página do Extra, trio de bolsonaristas é diabólica coincidência. São "homens e mulher de bem". Só faltou a camisa da seleção.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Frase do dia

Dita hoje na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas - COP-27


Estamos numa estrada para o inferno climático, com o pé no acelerador.”

ANTÓNIO GUTERRES, Secretário Geral da ONU na COP27

domingo, 6 de novembro de 2022

O enterro do golpe

Reprodução Folha de São Paulo


 

Marcelo Adnet e despedida de Jair - "Não aprendi a dizer adeus".

 


Veja o vídeo no link

https://twitter.com/BernardoMF/status/1588939057996115968?t=UPHhXfm2ClC5gwO5sfxdhQ&s=03


A ameaça do sol negro nazista

 


Em 2021, apenas Estados Unidos e Ucrânia votaram contra resolução da ONU que condena o nazismo, racismo e a xenofobia. Em 2022, 52 países rejeitaram a mesma resolução. Isso quer dizer que o fascismo e o nazismo estão em processo de reabilitação no mundo. Os Estados Unidos alegam que votaram  contra em nome da "liberdade de expressão". A resolução foi aprovada por 105 votos a favor, 52 contra e 15 abstenções.

No Brasil, que  votou a favor da resolução, ocorre um grave fenômeno. Células nazistas se espalham principalmente no Sul do país e são naturalizadas em muitos grupos nas redes sociais e pela impunidade, mesmo quando flagradas. Em 2023, o Senado e Câmara receberão políticos com ideário fascista levados a Brasília pelas últimas eleições.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Memepost - A carreta dos insensatos diverte o Brasil

Fascista que não  sabe que é fascista tenta deter carreta. Dizem que o "herói" bolsonarista vai receber de Bolsonaro a Ordem do Cruzeiro do Sul.
Reprodução Twitter

por O.V.Pochê

Cientistas renomados mostram interesse em estudar a mente dos bolsonaristas. 

Não querem saber da ideologia dos biltres, estão curiosos diante dos sinais de involução que demonstram a cada dia. 

 
Reprodução Twitter 

Por exemplo, um da espécie tocou fogo no próprio carro, o único que tinha para trabalhar, o que significa que era um "pobre de direita". Em vídeo, ele diz que vai  embora para o Paraguai por não suportar Lula. Claro, não iria para Mônaco nem Luxemburgo. Boa viagem. 

Teve o senhor revoltado que chutou a traseira de uma camionete. Fudeu a perna, o utilitário saiu ileso.

Outro subiu em um caminhão para obrigar o motorista a parar em um bloqueio. Esqueceu que estava no Nordeste. O motorista acelerou na estrada levando o manifestante pendurado no capô. A cena virou meme recordista. A certa altura, o bolsonarista pede arrego. Terá sido para trocar a cueca? O caminhoneiro aceita parar desde que o idiota desça e se mande sem encher o saco. 

Bolsonaristas caem em pegadinhas

Uma das diversões do país foi entrar em grupos bolsonaristas e mandar fake news. Eles já comemoraram nas barricadas a "vitória" de Bolsonaro, a "prisão" de Alexandre de Moraes e a "saída de tanques" de unidades militares em direção à casa do Lula para prendê-lo. 

Mas pelo menos uma ação bolsonarista beneficiou alguém. Em Brasília,  sem- tetos revezaram uma camisa amarela e descolaram um rango na cozinha financiada pelo agronegócio. Era só entrar na fila gritando "mito" ou "Lula não" que ganhava um pf de carne, arroz e purê de batata.

Calcinha vencida 

Corre a fofoca de vizinho de que alguns maridos deixaram as mulheres em casa para se engajar nas milícias rodoviárias. O resultado é que já há notícias de "ricardões" apartidários rondando lares abandonados. Bom, eles assumiram o risco. 

Na Castelo Branco, um ambulante empreendedor sacou que as bolsonaristas deviam estar com calcinhas vencidas e faturou uma grana oferecendo refil no bloqueio. Cueca ele não vendeu porque bolsonarista raiz não troca cueca nem toma banho.

Acabei de ver nas redes sociais que lojistas bolsonaristas querem entrar em lock out e, em protesto, deixarão seus estabelecimentos fechados até que Lula seja destituído do cargo. Vão em frente. 

Iwo Jima é aqui

Outro gravou vídeo informando que fechou a própria empresa. A concorrência adorou.

Em um dos bloqueios um fanático contou que chorou quando Roberto Jefferson foi preso.  Ele pensa em passar uma lista de contribuição para financiar um monumento ao cara "que enfrentou o sistema a bala". Jefferson vai aparecer com um fuzil na mão ao lado dos zero um, dois e três, hasteando uma bandeira do Brasil em Coronel Feliciano ao estilo do pavilhão norte-americano em Iwo Jima.

Enquanto os  bravos heróis bozorocas  enfrentam chuva e frio, o "mito" está cuidando do seu futuro: já descolou a promessa de um cargo remunerado no PL e tenta com deputados e senadores que o apoiam uma blindagem contra os processos que enfrentará na justiça comum. 


Conclusão dos cientistas: os bolsonaristas são o primeiro carinha agachado na escala evolutiva de Darwin. 

E descendo...

Então é isso. Vou ali rever O Grande Ditador, do genial Charles Chaplin.

Mídia - Christiane Pelajo pede demissão da Globo

 

Reporodução 

Com que roupa!

 

Reprodução 

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

O nazismo sai do armário do bolsonarismo

Nazismo assumido. 

Bolsonaristas fazem a saudação nazista em São Miguel do Oeste, Santa Catarina. As embaixadas da Alemanha e de Israel repudiam a manifestação. No comunicado, os dois países pedem que as autoridades tomem medidas contra esse ato "ultrajante". 
Não há registro de condenação da manifestação nazista da "Reichsparteigelände" caipira catarinense por parte do Palácio do Planalto ou do governo estadual. No seu pronunciamento, quarta-feira, Bolsonaro disse que "a direita surgiu de vez no país". Era isso?


FOTOGRAFIA - A ALTIVEZ E A SORDIDEZ

 

1968: Vanja Orico se ajoelha pela liberdade.Fotos de Gervásio Baptista/Manchete

 
2022: De joelhos, Cássia Kiss reza pela volta da ditadura.
 Imagem reproduzida do You Tube


por José Esmeraldo Gonçalves

Ontem, bolsonaristas foram à sede do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, para pedir que as Forças Armadas promovam um golpe e reinstalem uma ditadura do Brasil. 

Em meio à gangue golpista uma figura patética se destacou: a atriz Cássia Kiss ajoelhou-se para fazer uma "oração contra o comunismo". Na prática, ela estava lá para atacar a democracia. Na ação política, a atriz sequestrou o espírito cristão e rezou uma Ave Maria, que é uma oração na qual o fiel se admite como pecador. Faz sentido. Cassia Kiss está em Travessia, na Globo, novela da também bolsonarista Glória Perez, e desfruta momento de alta exposição. É possível que ela tenha feito um combo e rezado para a novela decolar, o que está difícil segundo os colunistas de TV.

A imagem da Kiss devota do golpe lembrou outra atriz, Vanja Orico, que em cicurstâncias opostas se ajoelhou para defender a democacia e a liberdade. 

Em outubro de 1968, uma manifestação de estudantes contra a ditadura militar foi reprimida à bala. O ataque matou o estudante Luiz Carlos da Cruz e feriu outros seis jovens. No dia seguinte, uma multidão se dirigia para o enterro do estudante assassinado, no Cemitério do Caju, quando ocorreu um novo ataque. Mais dois jovens foram mortos. 

Entre outros artistas, Vanja Orico participava da passeata. Em certo momento, para tentar deter a brutalidade, ela se ajoelhou diante das viaturas policiais. A atriz foi presa. Liberada três dias depois, Vanja passou a receber ameaças de morte. A decretação do AI-5 - que tornou a tortura política de Estado e sequestrou e assassinou brasileiros, Vanja foi obrigada a deixar o Brasil dois meses depois.  

Foi graças à luta de pessoas como Vanja  Orico que a democracia renasceu no Brasil após uma longa noite. É por isso  que tristes figuras como Cássia Kiss podem se postar diante de um quartel para pedir livre embora ilegalmente que os militares lancem os tanques contra a Constitução.     

Jamil Chade - o testemunho de um jornalista sobre a volta do Brasil à civlização

Reprodução Vídeo Instagram
de Jamil Chade


DIRETO DE GENEBRA: 

"FOI MUITO LINDO SER PARABENIZADO PELO RESULTADO DA ELEIÇÃO NO BRASIL" 

 CLIQUE AQUI



por Ed Sá 

Veja o vídeo acima postado no Instagram pelo jornalista e colunista Jamil Chade. A imagem do Brasil no mundo já está em recuperação. Um fato que simboliza a reaproximação com o mundo democrático é o convite que presidente Lula e Marina Silva receberam para participar - antes mesmo da posse da pçosse do governo democrático -  da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27), que acontecerá entre os dias 6 e 18 de novembro em Sharm El Sheikh, no Egito

As eleições resgataram a democracia e a dignidade do país. É reconfortante, mas fiquemos atentos: o Brasil que pensa venceu a gangue fascista, mas haverá muita luta pela frente. A arma dos bolsonaristas contra a democracia, como demonstraram nos últimos dias, é e será o terror.    

A diferença...

 

Reprodução Twitter

Torcidas desfazem bloqueios e mandam o gado fascista pastar.


Gaviões, presente. Foto: Reprodução/Twitter


A Galoucura, do Atlético Mineiro, desfez bloqueios.
 Foto Reprodução Instagram


Questão de múltipla escolha circula nas redes sociais. 

Dizem que no próximo Enem vai cair essa pergunta:

"Quem desobstruiu as rodovias federais após as eleições de 2022?"


A) PRF

B) TSE

C) PF

D) STF

E) PM

F) GAVIÕES

G) GALOUCURA


 por Ed Sá 

A caminho de São Paulo, a torcida do Atlético Mineiro deu início aos desmonte dos bloqueios ilegais dos fascibolsonaristas. Foi na BR-381. Torcedores desceram dos ônibus a mandaram a turba cair fora. Imprissionou a velocidade com que caminhoneiros ligaram suas carretas e aceleraram na estrada. 

A Galoucura não usou armas, ganhou no grito. "Ninguém impede nós (sic) de ver o Galo. Vamos apagar tudo. Pode passar todo mundo" - disse um dos torcedoresda Galoucura. 

Os manifestantes fugiram como ratos desesperados para entrar nos bueiros. A torcida do Corinthians, que se dirigia ao Rio, também rompeu bloqueios na Marginal Tietê e na Dutra. Os corintianos da Gaviões expulsaram os bolsonaristas e retiraram faixas contra a democracia.  

Houve reação também de motoqueiros e entregadores, que romperam pelo menos um ponto de bloqueio em área urbana.Um grupo de motoboys furou uma barreira. Alguns bolsonaristas tentaram agredir dois motoqueiros e receberam respostas contundentes. O bloqueio foi desmontado já que outros motoboys avisados por celular se aproximavam para reforçar a ação dos companheiros. 

Torcedores e motoboys mostraram que, apesar do que foi apregoado, não seria difícil para as forças de segurança desmontarem os atos ilegais e antidemocráticos. No início faltou vontade e as barreiras se multplicaram. 

Sem tiros, só de morteiros, eles mandaram o gado pastar.     

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Memórias de um sargento de malícias... • Por Roberto Muggiati

 

Redação da Manchete, 1978, agosto. Foto; Arquivo Pessoal

Nascemos no mesmo ano de 1937, eu em 6 de outubro, ele em 28 de outubro. Deixei passar em nuvens não tão brancas como reza o clichê os 85 anos que teria completado poucos dias atrás. Alberto Carvalho nos deixou em 2014 e, se chega a ser um consolo, posso garantir a ele que não está perdendo grande coisa... 

Éramos almas irmãs, o carcamano curitibano e o carioca da gema do Catumbi, apesar das origens tão diferentes. O que conta no caráter de um homem não é o local onde nasce, mas o espaço que constrói para si mesmo, onde quer que esteja. 

Alberto e eu resistíamos à opressão do trabalho usando como arma o humor, aquele humor irônico e imaginativo que só a raça das redações é capaz de criar, de improvisar a cada momento. 

Esta foto foi feita no Russell em agosto de 1978, eu editor da Manchete, Alberto meu factótum, ambos com uns quinze anos de Bloch já nos costados. O mundo estava pegando fogo: no Vaticano João Paulo I morria misteriosamente com apenas um mês de papado; o fanático Jim Jones levava a um suicídio em massa 918 seguidores de sua seita; os aiatolás preparavam a queda do Xá do Irã e a instauração de uma ditadura religiosa que dura até hoje; na Itália, o ex-Primeiro Ministro Aldo Moro era assassinado pelos guerrilheiros das Brigadas Vermelhas. Tudo isso passava pelas páginas da Manchete, mas nada daquela instabilidade se reflete em nossos rostos. Alberto e eu parecemos longe, muito longe deste insensato mundo, degustando a última abobrinha dos corredores blochianos.

A seguir, duas matérias publicadas no Panis que dão uma dimensão do humor e da grandeza humana de Alberto de Carvalho: seu talento genial para dar apelidos e as memórias que alinhavou sob o título autobiográfico de Eu, Tura.


https://paniscumovum.blogspot.com/2017/09/a-melhor-da-galaxia-era-uma-fabrica-de.html



FÓRUM 21 - "Precisamos de esperança"

 

Foto de Ricardo Stuckert








Vinte anos depois de sua primeira eleição para a Presidência, o garoto nordestino, filho de Eurídice Ferreira de Melo, dona Lindu, voltou a esperançar o Brasil.

Vamos conjugar o verbo em todas as pessoas, em todos os tempos.

 Esperancemos, precisamos de esperança.

 Lula foi eleito com o maior número de votos que um presidente jamais teve em toda a história do Brasil.

Esse número fala por si. Fala de nosso desamparo, de nossa necessidade vital de esperançar.

O Brasil vive há seis anos sob o signo da destruição e do retrocesso. Desde 2016, quando um pesadelo começou a destruir a frágil democracia brasileira.

 Vamos pegar nossas pás e nossos tijolos com cimento… e mãos à obra. Tem muita terra arrasada, a começar pela Amazônia, passando pelos direitos trabalhistas, pelo orçamento secreto que tem que ser revelado à luz do dia, pelos sigilos de 100 anos para esconder todas as falcatruas do desgoverno do inominável, pelo isolamento do Brasil na cena internacional.

 Vamos fechar os parênteses dos 6 anos de inferno que esse país alegre e acolhedor conheceu. Foram seis anos de trevas. O Brasil precisa voltar a brilhar no mundo.

 Foram milhares de rostos gritando ódio, homenageando torturadores dentro do Congresso Nacional, sem punição.

Foram quase 700 mil mortos na pandemia de Covid, sem punição dos responsáveis. Foram milhares de brasileiros jogados nas calçadas com frio, sede e fome, sem punição para o responsável que ainda negava a existência da fome no país. E imitava pessoas morrendo de falta de ar. A perversão não tinha limites.

 Desde a deposição de uma presidente sem crime de responsabilidade, foram seis anos de descida ao inferno. Dante não o descreveu mais terrível, mais assustador.

 É hora de reconstruir.

 Mutirão de pedreiros de todas as idades, vamos ser todos chamados a reconstruir. A bordar alianças. A superar divergências que são apenas detalhes diante da maior tarefa: reconstruir uma democracia sólida, para todos os brasileiros, sem distinção de cor, etnia, religião, crença. Todos são bem-vindos neste mutirão.

 O presidente Lula será o maestro que vai dirigir a maior orquestra do planeta, de 215 milhões de almas, tocando a partitura mais bonita jamais ouvida. Reconstruir, refazer, refazendo o país.

 A Amazônia deve parar de queimar. Árvores em pé nos dão vida, deitadas são todo um ecossistema assassinado.

Precisamos parar a destruição da Amazônia em nome da Vida. Precisamos respirar, precisamos dos animais que garantem aquela biodiversidade, precisamos do regime de chuvas que a floresta garante em equilíbrio perfeito.

O Brasil precisa, o planeta precisa da Amazônia.

 « O mundo precisa de Lula », dizia um grande cartaz luminoso em um prédio de Nova York na véspera da eleição.

Precisamos costurar o tecido social esgarçado, como a costureira numa roupa que esgarçou.

O fio e a agulha somos nós.

 Todos nós.


ACESSE O FÓRUM 21 

AQUI


A MÍDIA E A PERFÍDIA

 

Bolsonaro bate em retirada depois de um curto pronunciamento

por José Esmeraldo Gonçalves

Bolsonaro não fez um pronunciamento digno do nome após a derrota. Leu algumas linhas preguiçosas como ele ao longo do mandato. O texto é curto mas o infame levou dois dias para escrevê-lo e conseguir encaixar várias mentiras (comentários do blog assinalados em vermelho na transcrição do texto, abaixo). 

Ao fim da leitura das mal traçadas linhas, ele bateu em retirada, esquivando-se de responder a qualquer pergunta dos jornalistas. Pelo menos dois repórteres gritaram suas perguntas. Bolsonaro fingiu que não ouviu. Na imagem vê-se que alguns assessores e militares da boquinha chegam a parar e olham para os jornalistas. Pensaram em reagir? Se pensaram, logo amarelaram. Nunca saberemos porque eles também picaram a mula de volta aos comes e bebes do Alvorada. 

   

A Fala da Besta 

"Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro (Infelizmente, o total divulgado pelo TSE não exclui a compra descarada de votos, os efeitos da dinheirama do orçamento secreto e do auxílio, os votos amedrontados de funcionários de empresas bolsonaristas ameaçados de demissão, os eleitores pressionados pelas milícias, os que se assustaram com os bloqueios da PRF e desistiram de votar, os fieis que foram assediados e até ameaçados por pastores bolsonaristas).  

Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. (Essa é a mentira que ele repete há anos. Diz, sem nunca apresentar provas, que a urna eletrônica possibilita fraude. Já colocou até as Forças Armadas para "investigar" o sistema eletrônico. Os militares não encontraram nem a tecla 'num lock' do computador).  

As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda (Aqui não cita os "métodos" do bolsonarismo, os assassinatos por parte de apoiadores, agressões, a prepotência de quem saca pistolas e fuzis contra opositores), que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir. (Aqui, ele não faz condenação explícita aos bloqueios antidemocráticos e que pedem intervenção inconstitucional das Forças Armadas)

A direita (Ele quis dizer extrema direita) surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. (Aqui repete o lema nazifascista, que os integralistas brasileiros copiaram de Hitler e Mussolini e o bolsonarismo de extrema direita adotou). 

Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. (Bolsonaro não enfrentou o 'sistema'. Como presidente, ele foi o sistema. Um mau sistema. Boicotou compra de vacinas, pregou uso de remédios ineficazes, desprezou a máscara, seu governo não fez campanhas educativas, debochou dos mortos pela covid, tolerou corrupção nas compras de insumos para a saúde), 

Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. (Outra mentira: Bolsonaro participou de manifestações públicas golpistas e de ameaças ao STF, o que a Constituição proíbe, controlou parte da mídia através da distribuição de verbas publicitárias que privilegiaram as redes Record, SBT, RedeTV e JovemPan, entre outros veículos da direita, e agrediu verbalmente vários jornalistas, especialmente mulheres). 

Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. (Desrespeitou tanto a Constituição que provavelmente jamais a leu)

É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa (Jamais se manifestou contra a perseguição às religiões de matriz africana por parte de evangélicos que depredam templos e agridem umbandistas e candomblecistas) e, a liberdade de opinião, a honestidade. Seu governo foi corrupto em várias áreas, somou inúmeros escândalos e vários casos estão sob apuração da Justiça mesmo com a PGR aparelhada bloqueando várias investigações. Não por acaso, Bolsonaro decretou sigilos de 100 anos em documentos relacionados a irregularidades) as cores verde-amarela da nossa bandeira.

Muito obrigado."


VEJA NO VÍDEO A REAÇÃO DOS JORNALISTAS QUANDO BOLSONARO FOGE DE PERGUNTAS.  CLIQUE AQUI

Pra não esquecer quem pariu Bolsonaro

 

Reprodução Twitter 

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Bolsonaristas estão tensos



Os bolsonaristas ainda não se recuperaram da derrota. Bolsonaro passou dois dias recluso, trancado no Alvorada. Hoje deu as caras para fazer um pronunciamento tão curto que mais pareceu um post do twitter. Entre os assessores havia, o responsável por Assuntos Estratégicos parecia tenso. Em alguns segundo ele roubou a cena ao lado do púlpito. À esquerda na reprodução, Ciro Nogueira morde os lábios;  Eduardo Bolsonaro olha para o nada.

O controle (dos microfones) da mídia segundo Bolsonaro



Nos pronunciamentos de Bolsonaro, como o de hoje, há uma regra para a colocação dos microfones na "área nobre" do púlpito. Globo e GloboNews não entram.

Em pronunciamento anterior: na primeira fila, só as redes amigas.

A assessoria de comunicação de Bolsonaro não tem muito o que fazer. Para o quase ex-presidente, falar com a imprensa é dizer bobagens no "cercadinho" ou nas "lives". Para fugir do ócio, uma das principais tarefas do staff de comunicação é arrumar os microfones do púlpito presidencial para os pronunciamentos. Mas até nisso parecem não ter autonomia. Há uns regra bolsonarista para a posição dos microfones. A Globo e a GloboNews, alvos do ódio do elemento, nunca ocupam a área vip do púlpito onde os logotipos das redes ganham visibilidade. As TVs amigas como Record, SBT, RedeTv, CNN Brasil (essa tem momentos críticos) Jovem Pan (essa parece estar agora higienizando a equipe e se livrando dos jornalistas de extrema direita) geralmente têm lugar na fila de cima, ao lado da TV Brasil, do governo. No pronunciamento de hoje, Bolsonaro disse que não controla a mídia. Errado: controla os microfones e manipula a distribuição de verbas publicitárias para os veículos "amigos".


Mídia: Ciro Nogueira enrolou Gerson Camarotti

 

Gerson Camarotti, da GloboNews, ouviu de Ciro Nogueira que Bolsonaro não cumprimentou Lula pela vitória porque em 2018 Haddad, então candidato derrotado, não o cumprimentou. Camarotti acreditou e veiculou a mentira. Haddad desejou sorte a Bolsonaro no seu mandato como se vê acima. 

Neymar ficou no vácuo?

Reprodução Twitter 

 

Titia fascista quer ir pro exílio

 


Bloqueio de estradas e o ataque ao "Capitólio" caipira

 



A PRFcontribuiu para dois ataques à Democracia, agiu como linha auxiliar do bolsonarismo. 

Um, durante a votação do segundo turno, quando montou bloqueios em centenas de vias em todo o Brasil. Isso, claro, demandou autorizações superiores, planejamento e um enorme custo em horas extras para os policiais (mais de 3 milhões de reais, segundo divulgado).

O segundo ataque se deu durante a onda de bloqueio. Quando as milicias políticas bolsonaristas intrerromperam a circulação em rodovias de 22 estados, em um ato ilegal minucionamente planejado e financiado, integrantes da PRF foram flagrados em vídeo confraternizando-se, trocando abraços com os bolsonaristas e apenas assintindo aos bloqueios. De resto, aparentando  compactuar com um crime. Ação política, sem dúvida.  Até porque não se trata de manifestação legítima tudo aquilo que vai contra a Constituição. 

Os milicianos bolsonaristas, como sempre, estão pedindo um golpe militar.  Isso é flagrantemente criminoso.

As autoridades do governo em extinção, o do Bolsonaro, na prática tiveram como prioridade preservar a manifestação antidemocrática e desprezaram as agressões, danos e prejuízos que eles causaram à população de 22 estados. 

O fechamento de estradas brasileiras é um ensaio de uma ofensiva semelhante à invasão do Capilólio, em Washington, promovida por Donald Trump e suas gangues políticas. Se esses dois atos não forem investigados e seus mentores punidos estará aberta a possibilidade de invasões de prédios públicos e tumultos durante a posse de Lula. 

Quanto à PRF entrou finalmente em ação efetiva graças à determinação do STF para que o conjunto de polícias militares dos estados entrassem em campo.

Não apenas a postura da PRF deixou os bloqueios se espelharem pelo país como seu líder, Bolsonaro, permaneceu inerte. Este, omiziou-se no Alvorada e ficou em silêncio diante de toda a situação. 

A expectativa era que o presidente derrotado saísse do bunker hoje para algum pronuciamento. 

Ou não. 

Não tem mais tanta importtância.   

Registre-se que a Federação de Agentes da Polícia Rodoviária Federal divulgou documento em que crítica a direção da PRF, faz uma ligação dos bloqueios com Bolsonaro e afirma a compromisso dos agentes com a Democracia.