quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Barbosa: Férias na Europa...Deu no Estadão

(da redação da JJomunic)
Está nas folhas, como se dizia antigamente. Na mídia, como se fala hoje. De férias na Europa, Barbosa receberá R$14.142,60 de diárias. A matéria está no Estadão. Depois de ver que a notícia pegou mal, o STF lembrou de informar que o ministro receberá a grana porque vai interromper as férias para dar duas palestras. Curiosamente, em uma delas ele falará apenas por 30 minutos, o suficiente para dar um "ôba" e um "olá". Não se diz aqui que é o caso do Barbosa (certamente mais e mais consistentes explicações virão para justificar o gasto), mas autoridades em viagem costuma encaixar "eventos" ditos oficiais (nem sempre fica claro se o tal "evento" interessa ao país ao ponto de o contribuinte bancar a coisa com os seus tostões) para justificar as tais diárias. Isso vale para vereadores, deputados e senadores que incluem até visita a monumentos como "oficiais". Vale lembrar que houve uma autoridade que incluiu na agenda de viagem um encontro religioso para poder creditar diárias na sua (no caso, dela) sacolinha. O STF ainda não esclareceu se as palestras citadas serão pagas ou não. Normalmente, esses circuitos de palestras remuneram o palestrante. Que o digam FHC e Lula. Ressalte-se que os dois ex-presidentes, no momento, estão perfeitamente livres para isso já que não exercem cargos públicos.
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Memórias de papel... no lixo

(da redação da JJcomunic)
A mensagem abaixo, de dezembro de 2013, está circulando no Facebook e foi repassada por email a muitos colegas que trabalharam na Rede Manchete e na Bloch Editores. Leia: 
"Uma história triste!!! Outro dia, alguém me ligou querendo saber o que eu poderia fazer em relação ao seguinte assunto: moradora do Flamengo, todo
dia de manhã essa pessoa sai de casa para caminhar pelo Aterro. Ao passar em frente ao Edifício Manchete deparou com três caçambas. Em uma delas, ou nas três, viu algo que lhe chamou a atenção. Tratava-se de grande
quantidade de documentos referentes às extintas Editora e Rede Manchete de Televisão. Tinha de quase tudo ali: sinopses, laudas de artigos, scripts de programas, horários de programação, memorandos... 
Praticamente um pouco da história daquelas duas instituições tão preciosas à memória de nossa cidade. Se essa pessoa viu tudo isso num dia, imaginemos, então, o que está sendo jogado fora nesses meses todos em que o prédio, projetado por Niemeyer, está passando por uma reforma? Gente, que loucura. Eu frequentei aquele prédio. Privava de relativa amizade com o Adolfo Bloch. Não dá pra imaginar a indigência em que se transformou a memória daquele império !!! Passei à pessoa que telefonou alguns e-mails e pedi para que entrasse em contato. Se ela o fez, não tenho, por enquanto, como descobrir... (Luis Antonio)
Nota da Redação: A Bloch Editores e a Rede Manchete não deram muita sorte em matéria de preservação das suas respectivas memórias. O acervo fotográfico que pertenceu às revistas da Bloch Editores está virtualmente desaparecido e não se sabe se ainda existe. São milhões de imagens que registraram a vida brasileira, em todos os seus aspectos, durante quase meio século. Por sua vez o banco de imagens da extinta Rede Manchete também tomou destino incerto. Algumas novelas foram vendidas para outras redes, mas não há pistas das fitas com material jornalístico, documentários, shows, programas musicais, políticos, ecológicos, entrevistas, coberturas de Copas e Olímpíadas entre outros temas. 
Muito da história da Editora e da TV está, pelo menos e menos mal, registrada em livros de autoria de ex-funcionários e colaboradores. Seguem alguns títulos: "'Aconteceu na Manchete, as Histórias que Ninguém Contou" - coletânea, vários autores, organizada por José Esmeraldo Gonçalves e J.A. Barros (Desiderata); "Memórias de um Sobrevivente, a Verdadeira História da Ascensão e  Queda da Manchete, de Arnaldo Niskier (Nova Fronteira); "Os Irmãos Karamabloch, Ascensão e Queda de um Império Familiar", de Arnaldo Bloch (Companhia das Letras); "Seu Adolpho, uma Biografia em Fractais", de Felipe Pena (Vermelho Marinho/Usina de Letras);  "O Pilão" - autobiografia de Adolpho Bloch (Editora Bloch); "Rede Manchete, Aconteceu Virou História", de Elmo Francfort (Imprensa Oficial, São Paulo).

Carnaval 2014: Nilton Rechtman aquecendo o ritmo na Grande Rio

Nilton Rechtman em Caxias (RJ) na quadra da Grande Rio.

(da redação da JJcomunic)
Salgueirense de coração, Nilton Rechtman conciliou, durante muitos anos, o desfile na Furiosa, a lendária bateria da escola tijucana da qual era um dos integrantes, com o trabalho na megaoperação de circulação das edições especiais de carnaval de Manchete, Fatos&Fotos e Amiga, quando chegar rapidamente às bancas era decisivo para quebrar as vendas recordes, ano a ano. O samba da extinta Bloch atravessou mas Nilton não perdeu o ritmo. Enquanto aguarda pelas datas dos desfiles dos blocos (no ano passado ele esteve, entre outras, na bateria do Imprensa Que Eu Gamo, dos jornalistas cariocas) e pelo Desfile das Escolas de Samba na Sapucaí, deu uma esticadinha até Caxias e curtiu com a bateria do mestre Ciça na Grande Rio.

Ninguém quer apostar em filme sobre Marina Silva

por Eli Halfoun
A ex-ministra Marina Silva, que não ainda não sabe oficialmente se será vice na chapa presidencial de Eduardo Campos, não está mais com essa bola toda: tem sido muito criticada por adversários políticos e até por eleitores que até já comentam que “a única coisa que Marina quer é tentar atrapalhar a vida política de Dilma Rousseff”. A mais recente rejeição ao nome de Marina vem do empresariado que em nenhum momento mostrou disposição de participar financeiramente do filme que a cineasta Sandra Werneck planeja fazer com base na biografia de Marina. Inicialmente, o filme está orçado em R$ 6 milhões e deveria ter as filmagens iniciadas em 2012, mas foi obrigado a mudar os planos por absoluta falta de patrocínio, que, aliás, não conseguiu até hoje. Não há previsão para o início das filmagens e há quem acredite que a cineasta acabará deixando essa idéia de lado. A diretora Sandra Werneck concorda quer esse não é o momento para fazer um filme sobre Marina Silva e acredita que a dificuldade em conquistar patrocínio “é porque Marina é oposição e de alguma forma o empresariado fica reticente”. Não é bem assim: ninguém quer investir em produto que não tem muita chance de sucesso nas bilheterias. Mesmo que como tudo que inclui política seja sempre uma comédia. (Eli Halfoun)

BBB estréia mostrando que começa a perder espaço no gosto do público

por Eli Halfoun
Pesquisas de audiência revelam que a estréia do BBB 14 obteve uma das piores audiências na história do programa no Brasil.  Os primeiros números não significam que o chatíssimo programa será um fracasso, mas evidenciam que o tal do BBB á deu o que tinha de dar. O programa ainda divide opiniões (esse é o objetivo principal). Está claro que tem um cada vez maior número de telespectadores preferindo fazer coisas bem melhores. Dentro da mediocridade que oferece o BBB é bem cuidado (como tudo na Globo), bem produzido e bem dirigido, mas ainda assim tem uma fórmula repetitiva e depende da empatia dos “prisioneiros” com o público para conseguir seguir em frete com sucesso. O BBB tem servido principalmente para tapar com lucro um buraco da Globo no período de férias da programação e se o negócio é lucrar ficará no esquema de férias da Globo por ainda muito tempo. Resta torcer para que um dia a Globo melhore a sua visão de férias e nos dê férias definitivas do programa.
De qualquer maneira o novo BBB vai roubar audiência do seriado “Amores Roubados” que foi empurrado para mais tarde e tirou de boa parte do público (a que continua acordando cedo para trabalhar) o prazer e a possibilidade de continuar vendo a melhor atração que a Globo mostrou em todas as suas programações de férias. Talento não precisa entrar em férias e férias não servem para empurrar qualquer coisa na goela do telespectador, como a televisão tenta fazer o ano inteiro. (Eli Halfoun)


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A Tribuna, de Santos, publica sequência de fotos impressionante feita pelo fotógrafo Rogério Soares: o dramático momento em que uma turista é atingida por um raio

Reprodução de página do site de A Tribuna

Foto de Rogério Soares/Reprodução do site de Tribuna

Foto de Rogério Soares/ Reprodução do site de A Tribuna

Foto de Rogério Soares/Reprodução do site de A Tribuna
por Omelete
O repórter-fotográfico Rogério Soares, de A Tribuna, de Santos, circulava pelas imediações da Praia da Enseada, no Guarujá, na tarde de ontem, captando imagens gerais da orla quando um grupo lhe chamou a atenção, especialmente porque desembarcava de uma camionete branca estacionada na areia, o que é proibido. Além disso, chovia forte e o fotógrafo, segundo contou ao jornal, achou "extremamente perigoso eles ficarem ali".  Do carro de reportagem, protegendo-se da chuva, ele começou a clicar o grupo, usado uma teleobjetiva. Nas imagens, a turista Rosangela Biavati, 36, aparece abrindo os braços ao se encaminhar para a água. Em seguida, segundo o relato do fotógrafo, ouve-se um forte estrondo. A câmera capta a linha traçante do raio. A turista recebe uma descarga elétrica e é retirada do mar por pessoas que tentaram reanimá-la, em vão.

LEIA A MATÉRIA ORIGINAL EM A TRIBUNA. CLIQUE AQUI


Veja no You Tube: Hitler agora está irritado com os rolezinhos nos shoppings paulistas

por Omelete
Virou moda em SP a invasão de shoppings por jovens da periferia. A turma entra correndo, zuando, e a branquelada tucana se assusta. Muitos confundem a manifestação com arrastão. Há preconceito e exageros na reação contra os "rolezinhos". Hitler, por exemplo, está enfurecido.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

Neymar já bate bola com os melhores do mundo

A emoção de Pelé ao receber a Bola de Ouro, ao lado do presidente da Fifa Joseph Blatter. Foto Fifa/Divulgação, Getty Images

por Eli Halfoun
Nenhuma surpresa com a escolha de Cristiano Ronaldo como o melhor jogador do mundo em 2013. O craque português brilhou praticamente em todas as partidas e mostrou que sua relação com a bola e o campo de jogo é realmente uma relação de amor, como foi a de Eusébio. Messi, o papão da Bola de Ouro, não assustou dessa vez: esteve afastado de campo por contusão, jogou pouco e não chegou a surpreender em nenhum momento, se é que um craque como ele ainda precisa nos surpreender com alguma coisa. O que mais me chamou atenção foi ler na “Folha de São Paulo”, que o nosso Neymar ficou em quinto lugar entre os melhores do mundo. Não é uma colocação surpreendente (o garoto é bom de bola), mas mostra que Neymar está muito perto de ganhar uma, duas, três, quatro bolas de ouro. Faz pouco tempo que ele começou a jogar na Europa e sabemos que os olhos da critica esportiva internacional estão voltados inteiramente para o futebol europeu. Ainda assim Neymar chegou bem perto. Não há mais dúvidas de que poderá ser (e será) o próximo melhor do mundo. O brasileiro melhor de todos os tempos, Pelé, estava lá. Ganhou merecida homenagem que foi a mais importante de sua premiada carreira. Pelé chorou e mais uma vez fez o Brasil chorar de orgulho e de emoção. (Eli Halfoun)

Porque a elite defende o "mercado" acima de tudo

CLIQUE NO TEXTO PARA AMPLIAR (ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO DE 11/01/2014)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Novelas também podem e devem divulgar livros

por Eli Halfoun
O espaço comercial nos intervalos de programas de televisão é praticamente proibido para que editoras e escritores possam anunciar seus livros: nem as grandes editores e muito menos os escritores podem pagar os valorizados preços dos importantes espaços comerciais. Por isso mesmo a promoção de livros fica restrita ao trabalho de divulgação na mídia impressa, que também não costuma abrir muito espaço para a literatura. Assim é muito importante quando no “Domingão” o apresentador Fausto Silva abre sua estante para falar de livros. A televisão tem muitos espaços para falar (e recomendar) de livros em diversos programas como o autor Walcyr Carrasco está fazendo na novela “Amor à Vida”. Outros autores já fizeram isso em outras novelas. Carrasco é escritor e sabe muito bem as dificuldades enfrentadas por quem escreve para promover (e vender) suas obras. Ao recomendar, através de personagens, os livros que acha bons Carrasco presta excelente serviço pra a literatura e para os telespectadores, que podem se encaminhar às livrarias sabendo exatamente o que comprar. (Eli Halfoun)

"Trapaça": filme sobre escândalo político-sexual nos Estados Unidos dos anos 70 será lançado aqui em fevereiro. Alô, cineastas, o Brasil tem muito material para produções do gênero... Até "musas" da corrupção nós temos..

Jennifer Lawrence e
Amy Adams em "Trapaça". Foto Sony/Divulgação

Jennifer Lawrence é Rosalyn, a esposa traída que denuncia a trama e derruba políticos e empresários. Foto Sony/Divulgação

Amy Adams vive Sydney Prosser, "musa da corrupção" em escândalo político dos Estados Unidos na década de 70. Fotos Sony/Divulgação, 
(da redação da JJcomunic) 
O marido vigarista tem uma amante e ambos se envolvem em escândalo político de pagamento de propinas e chantagem. A esposa do "colarinho branco" joga tudo no ventilador e denuncia o esquema de corrupção. Conhece essa história de algum lugar? Isso mesmo, o Brasil tem vários escândalos com esses ingredientes explosivos e "musas" curvilíneas. Só que essa é a trama do filme "Trapaça" ("American Hustle"), que mergulha em um caso dos anos 70 e conta a história de Irving Rosenfeld (Christian Bale), que, junto com sua amante, Sydney Prosser (Amy Adams), é forçado a trabalhar para um agente do FBI, Richie DiMaso (Bradley Cooper). Cabe à mulher de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence) denunciar a jogada. O filme, dirigido por David Russell, o mesmo de "O Vencedor" e "O Lado Bom da Vida", é inspirado no escândalo Abscam (operação do FBI para investigar crimes do colarinho branco e compra de políticos). No caso da vida real foi flagrada uma empresa de fachada montada apenas para pagar propina a políticos. Na época, prefeitos e senadores americanos caíram na rede criminosa. Um dos pontos em comum com o Brasil nesses escândalos que assolaram e assolam PSDB, PT, o DEM e outros partidos é, quase sempre, além do propinoduto, a presença de uma mulher, amante ou musa que denuncia a quadrilha. Que a corrupção nacional impulsionada pelo jogo bem combinado entre certas empresas e certos políticos daria bons filmes, ninguém tem dúvida. Mas um incrédulo comenta aqui na redação que o cinema brasileiro depende de patrocínio privado e renúncia fiscal para existir. Alguém vai se habilitar a financiar um cineasta destemido? Não? Enquanto isso, curta "Trapaça", um retrato "importado" da vida por trás dos personagens de um escândalo político. 

Craques da fotografia em mostra no Rio - Evandro Teixeira e Walter Firmo: cada um na sua (exposição)


FOTO DE EVANDRO TEIXEIRA/ DIVULGAÇÃO DA MOSTRA NO CCJF, RIO.
(da redação da JJcomunic)
Duas exposições atualmente em cartaz no Rio são imperdíveis para quem gosta de fotografia ou do registro preciso de épocas e momentos do cotidiano. "Tempos de chumbo, tempos de bossa: os anos 1960 pelas lentes de Evandro Teixeira" fica até 27 de fevereiro no Centro Cultural da Justiça Federal. Reúne trabalhos do fotógrafo que fez história no Jornal do Brasil. São imagens que contrapõem flagrantes da repressão nos tempos da ditadura a cenas da praia, da música popular e da moda. No CCJF, de terça a domingo, das 12h às 19h.

LEILA DINIZ  EM FOTO DE EVANDRO TEIXEIRA/ DIVULGAÇÃO DA MOSTRA DO CCJF, RIO. 


FOTO DE WALTER FIRMO/ DIVULGAÇÃO DE EXPOSIÇÃO NO OI FUTURO IPANEMA, RIO
O Instituto Oi Futuro, em Ipanema, apresenta a exposição "Brasil em Preto e Branco, do fotógrafo Walter Firmo, um dos expoentes da Manchete, onde fez parte da sua brilhante carreira. Como Firmo é conhecido como um grande especialista em cores, a mostra que fica em cartaz até 2 de março (entrada franca, de terça a domingo, das 13h às 21 horas) focaliza o preto e branco, formato menos divulgado do fotógrafo. São 60 trabalhos. Na inauguração da exposição foi lançado o primeiro aplicativo (para iPad) dedicado a um fotógrafo brasileiro onde é possível ver as fotos e seus bastidores e um vídeo em que Firmo comenta as imagens. 


CONHEÇA O SITE DE EVANDRO TEIXEIRA - CLIQUE AQUI 





CONHEÇA O SITE DE   WALTER FIRMO - CLIQUE AQUI


Perigo no ar 1 - Piloto folgado faz vôo rasante em praia da Paraíba. Foi parar na Polícia Federal

(da redação da JJcomunic)
São dois exemplos expressivos em que a midia tradicional reproduziu conteúdo da midia social. E completo: com fotos, vídeos e informações. É ou não é um novo jornalismo que cada vez ocupa mais espaço? Confira nestes dois posts posts em sequência (Perigo no ar 1 e Perigo no ar 2) As cenas estão bombando na rede social. Banhistas que estavam na Praia do Seixas, em Cabedelo, na Paraíba, filmaram os vôos rasantes que um piloto irresponsável fez sobre centenas de pessoas que aproveitavam o domingo. Vídeos e fotos foram postados on line enquanto o Piper ainda fazia manobras no local. Em um dos vídeos, logo após o avião passar poucos metros acima da sua cabeça, ouve-se um banhista dizer: "Filho da puta!". Com licença da senhora sua (dele) mãe, mereceu...
Reprodução Facebook

Reprodução You Tube
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Perigo no ar 2 - Passageiro de avião filma o momento da queda no mar (e ainda faz foto 'selfie' com o aparelho acidentado ao fundo)

(da redação da JJcomunic)
À bordo, com uma câmera GoPro, que é própria para captar imagens de esportes radicais, o passageiro Ferdinand Puentes teve sangue frio suficiente para filmar a queda do avião em que chegava ao Havaí. Em pane, o Cessna da Makani Kai Air, fez um pouso forçado no mar. Ele não deixou de captar imagens mesmo enquanto vestia o colete salva-vidas. Filma também a água invadindo o corredor. Já no mar, fez uma foto selfie com avião ao fundo. Um passageiro morreu no acidente. A Guarda Costeira recolheu os sobrevivente, incluindo Puentes, que postou as cenas no Facebook logo ao chegar em terra.
Reprodução Facebook
Reprodução /ABC News

Reprodução Facebook
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domingo, 12 de janeiro de 2014

Carnaval: Nayara Justino é a nova Globeleza

por Omelete
Nayara Justino é a nova Globeleza, a gata que ilustra as chamadas da Globo, um tradição do marketing de Carnaval. A campanha já está no ar.
Foto Estevam Avellar-TV Globo/Divulgação

Foto Estevam Avellar-TV globo/Divulgação



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Justiça do futebol se faz em campo. Não no tapetão sem critério

por Eli Halfoun
Qual é o critério adotado pela Justiça para fazer justiça? Essa pergunta intrigante não teria sentido se o “fazer justiça” tivesse sempre os mesmos critérios, ou seja, o mesmo peso e a mesma medida em todas as questões e todos os julgamentos. Infelizmente não é assim que funciona. No futebol acompanhamos agora um rolo em que nem a Justiça se entende e se encontra. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva devolveu (por enquanto) o Fluminense para a série A do campeonato brasileiro, mas a chamada justiça comum (toda justiça deveria ser comum a todos) está fazendo o Fluminense retornar para a segunda divisão e dando para a Portuguesa a oportunidade de disputar na primeira divisão um direito adquirido em campo. O Flamengo também retomou na justiça comum os pontos que o STJ lhe havia tomado, mas pode sofrer outro tipo de punição já que, como se sabe no mundo esportivo, a Conmebol não gosta de incluir na Taça Libertadores clubes que procuram a justiça comum. É duro para quem gosta de futebol ver o nosso mais popular esporte envolvido em absurdas discussões que nada tem a ver com o esporte. Fica claro uma vez mais que o tapetão não orgulha a camisa de ninguém. (Eli Halfoun)

A ficção de um amor roubado alimentada pela fofoca da vida real

Isis Valverde e Cauã Raymond em "Amores Roubados".
Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Junte um elenco de talento e afiado a um bom texto, locações interessantes e direção caprichada e acertada para ter a receita quase perfeita de seriado para a televisão. A fórmula é simples e parece receita de bolo da vovó, mas pra que ganhe sabor é preciso ter boas mãos para misturá-la. Essa mistura quase mágica fez o bolo crescer, aparecer e ganhar um sabor especial para mostrar com qualidade os “Amores roubados” na temporada de férias na televisão. O seriado dirigido por Luiz Carlos Villamarim e com um elenco de primeira reunindo Patrícia Pillar, Dira Paes (em ótimo momento), Osmar Prado, Murilo Benicio. Cassia Kis Magro, Isis Valverde, Cauã Raymond garante mais uma boa audiência para a emissora que parece ter encontrado a fórmula para não sentir falta de seus programas habituais nos meses de descanso para todos, ou seja, televisão e telespectadores.
Mas é com uma questão que nada tem a ver com o seriado propriamente dito que “Amores roubados” mais chama atenção: o suposto e exageradamente noticiado romance entre Cauã Raymond e Isis Valverde serviu de alavanca para promover o programa, fazendo o público alimentar-se de uma fofoca nunca confirmada, mas que para o grande público se confirma nos encontros quentes entre os personagens de Caiuã e Isis.

 Não é sempre que o público consegue separar os personagens e a vida real. Quase sempre grandes fofocas mesmo as inventadas são usadas para promover filmes, peças, programas de televisão e de rádio, livros e qualquer tipo de produtos. Fofoca ainda é uma grande peça promocional na ficção e na vida real. (Eli Halfoun)

Ipanema, cedo, meio vazia, antes da abertura dos portões...

Foto JJcomunic

sábado, 11 de janeiro de 2014

Se não for verdade 'nóis' inventa?

Reprodução TV
(da redação da JJcomunic)
O gráfico acima está sendo compartilhado por muitas pessoas no Facebook. Mostra a estranha proporção das colunas que indicam a inflação. Foi  exibido na Globo News. Um internauta deu-se ao trabalho de traçar uma linha pontilhada onde ficaria hipoteticamente a marca de 4,5%, pouco acima da coluna verde que indica  4,31%. Ok. Agora veja a distância dos 4,5% até os 5,91%, inteiramente fora da proporção, assim como as outras faixas. Os dados estão corretos, são do IBGE. Mas eita grafiquinho safado. Foi feito na escolinha do Professor Raimundo? Vai ver que foi produzido pelo "estagiário" - coitado, não tem culpa - apenas para impressionar visualmente e deixar evidente a tese da inflação descontrolada e enlouquecida que vai levar o Brasil brevemente à República de Weimar, aquela da desvalorização galopante da moeda onde o sujeito tinha que rebocar um carrinho de dinheiro para comprar o pão e, na manhã seguinte, só com dois carrinhos de cédulas podia adquirir a mesma mercadoria.
A CBN também publicou no seu site um gráfico sobre a inflação com os mesmos índices do IBGE. Foi mais correta. Veja abaixo.
Gráfico reproduzido do site da CBN

Globo lança GShow, novo site de entretenimento

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Viu isso? Recrutas do exército de Israel aprontam de novo

por Omelete
Recentemente, algumas recrutas do exército de Israel (aliás a Israel Defense Force, IDF, tem cada gata em suas em suas fileiras) foram punidas por postar no Facebook um vídeo não muito "militar". Agora, outras meninas repetem a dose. Espero que não sejam punidas. Não sei estão prontas para a guerra mas não há dúvida de que estão em forma. São divertidas e, talvez, façam mais pela paz do que muito "rambo". Um amigo me diz que, em hebraico, uma delas promete que vai pôr o vídeo no Facebook. Prometeu e cumpriu.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

Novos tempos nas novelas para colocar e discutir as relações de amor

por Eli Halfoun
São realmente novos tempos de aceitação e compreensão, o que permite que pela primeira vez uma novela (no caso “Amor à Vida”) discuta as relações homoafetivas com clareza e sem hipocrisia. O foco dado para a união entre Nico (Thiago Fragoso) e Eron (Marcelo Anthony) foi o mesmo que sempre se deu para um casal normal. Por normal entenda-se o que a sociedade estabelece e aceita sem questões ou discussões, ou seja, um casal formado por homem e mulher, o que convenhamos não é mais a verdade absoluta das relações afetivas desses tempos modernos. A relação entre Nico e Eron teve tudo o que envolve um até então considerado casal normal, como se amor não fosse permitido para todos. O amor entre Nico e Eron entrou em cena completo com sonhos, planos, desavenças e até traições porque mesmo que um casal seja formado por pessoas do mesmo sexo não deixa de ser uma união afetiva e que sempre envolve as mais variadas emoções. As relações homoafetivas de “Amor à Vida” foram colocadas desde o início com naturalidade, o que permitiu maior aceitação do público que, aliás, até pediu que Nico e Felix (Mateus Solano) e Felix acabem juntos e felizes como prêmio ao amor, como costuma acontecer em qualquer novela e com qualquer casal formado por homem e mulher. O público também pediu que Eron encontre um novo amor: isso acontecerá quando ele conhecer o novo cirurgião-chefe do Hospital San Magno e que será interpretado por Eriberto Leão. Também pela primeira vez o público torce pelo final feliz de um casal (no caso dois) formado por homens. É sem dúvida um grande avanço da televisão e principalmente da sociedade. Desde o início

Desde o início “Amor à Vida” coloca a discussão do amor em primeiro plano: outra relação considerada normalmente e preconceituosamente complicada é a que envolve um casal formado por um não autista e uma autista. A relação entre o advogado Rafael (Rainer Cadete) e Linda (Bruna Linzmeyer) mostra que o amor é normal, inteiro e intenso para qualquer casal não importa a condição social, física ou comportamental. O importante é que seja acima de tudo (e de preferência de tidos) amor. Nesse aspecto O autor Walcyr Carrasco está fazendo de “Amor à Vida” uma novela que ficará na história não só pelo sucesso, mas sim e principalmente pelos temas que colocou em discussão sem hipocrisia e com clareza. Como devem ser todas as discussões. (Eli Halfoun)

Caso Schumacher: a "notícia" que ninguém apurou...

LEIA O ARTIGO DE LUCIANO MARTINS DA COSTA 
NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA. 
CLIQUE AQUI

O chef de cuisine está temperando a comida dos presidentes da França com Viagra?

(da redação da JJcomunic)
É bom investigar. Tudo indica que o chef de cuisine do Palais de l'Élysée, residência oficial dos presidentes franceses, está colocando Viagra no camembert e na baguette. Só pode. Olha só o currículo amoroso dos últimos chefes-de-Estado da terra de Asterix.
* François Mitterrand se dividia entre duas famílias: uma com Danielle Mitterrand, com quem tinha três filhos, e outra com Anne Pingeot, com uma filha, um affair que permaneceu secreto por muitos anos.
* Jacques Chirac teve um caso com uma jornalista  do Le Figaro. E não teria sido o único, já que o ex-presidente ganhou dos assessores o apelido de "monsieur trois minutes", por ser chegado a uma "rapidinha" do tipo "vou ali e já volto/'.
*  Sarkozy se separou no início do seu governo (no caso, a mulher dele pediu divórcio) mas logo deu a volta por cima, e que volta, descolando ninguém menos do que a ex-modelo Carla Bruni. Um site francês chegou a publicar que ambos, Sarkozy e Carla, tinham vale-night, ou seja, dariam suas escapadas.
* Agora, a revista Closer publica em sete páginas detalhes de um suposto caso do atual presidente, François Hollande, com a atriz Julie Gayet. Hollande se separou da ex-candidata presidencial Ségolene Royal e tem um relacionamento, ou tinha até a semana passada, com a jornalista Valérie Trierweiler. Segundo a revista, Hollande costumava sair do palácio na carona de uma moto de um dos integrantes do seu staff rumo a um apartamento nas vizinhanças do palácio. Na manhã seguinte, o motoqueiro gente boa levava alguns croissants especiais para o casal. E aí morava o perigo: o croissant tinha pílula azul embutida na massa folhada?
Agora falando sério, a reportagem da Closer provoca uma discussão na França sobre a privacidade. O advogado da atriz Julia Gayet pediu que fosse retirada do site da revista qualquer menção ao suposto affair. Mas a publicação impressa continua nas bancas. Segundo o jornal The Telegraph, a revista Closer argumenta que decidiu publicar a história porque já é conhecida e comentada nos meios políticos e considera que o povo francês tem o direito de saber o que acontece com a principal figura pública do país.

Musical: Elis no palco (com Manchete)



por Nilton Rechtman
Prezados, para quem gosta de curtir a um excelente musical... e sendo de Elis Regina, não pode deixar de assistir  "Ellis, a musical" (Texto de Nelson Motta e Patricia Andrade. Direção de Dennis Carvalho. Com Laura Garin, Felipe Camargo, Claudio Lins e outros. Em cartaz no Oi Casa Grande, no Rio).Simplesmente maravilhoso, sobre a trajetória da cantora, seu título no festival da canção, seus shows no Brasil e no Exterior, seus casamentos com Ronaldo Bôscoli, e Cesar Camargo Mariano, mostrados de forma 
espetacular, a ditadura, o exército. Lindo, emocionante mesmo, três horas de show, com intervalo. Tudo isso sendo mostrado no palco através das páginas da nossa revista Manchete, em três cenas... saudades. É isso aí, quem assistir vai gostar muito. 

Enquanto isso, na Capitania Hereditária do Maranhão

por Gonça
Em meio à tragédia que abala o Maranhão, a governadora Roseana Sarney disse na TV que o estado tem mais violência porque está mais rico. Soou como deboche. Estatísticas mostram o Maranhão com um enclave de miséria: seu PIB per capita é quase um terço do índice brasileiro. É onde reinam há 50 anos os Sarney. O eleitor, claro, tem culpa, mas a comunicação, a chave do cofre e a caneta que nomeia na Capitania de São Luís são dominadas pelo clã poderoso. Sarney, o sênior, aquele que para infelicidade do país começou tudo, tem, politicamente, a consistência da gelatina: adapta-se à panela nacional. Prestou serviços à ditadura e, quando esta quis passar o bastão, subiu no bonde da Nova República. Tancredo foi-se, e o dono da capitania ganhou cama e mesa no Planalto. Entregou o governo a Collor, mas este foi tão curto que logo o autor de "Marimbondos de Fogo" embarcou na campanha do impeachment e, em seguida, agregou-se a Itamar. Na sequência, abraçou Fernando Henrique, Lula e Dilma. Fez ministros em todos esses governos. Não há dúvida: todos são culpados pelo caos social do Maranhão. Aviso aos brasileiros: o clã não vai se aposentar. Papai Sarney já disse que Roseana vai ser presidenta do Senado. Se o "coroné" afirma isso, quem é o povo para contestar?

Memória: Globo Esporte homenageia craques que foram lendas e que de titulares passaram a reservas na Copa de 1958

Joel e Castilho na Manchete Esportiva

Nilton Santos e Dida

Mazzola
por Alberto Carvalho
O Globo Esporte, que vem diariamente após o RJ-TV, prestou uma bela homenagem a ídolos  do passado que deram muitas alegrias ao futebol brasileiro: Castilho, goleiro do Fluminense, Quarentinha, atacante do Botafogo e Dida, do Flamengo. Castilho foi brilhante mas não deu sorte quando convocado para a seleção. Foi reserva do Barbosa na Copa de 50 e titular em 54. Somente como reserva de Gilmar em 58 e 62 sagrou-se bicampeão mundial. Quarentinha foi convocado algumas vezes para amistosos da seleção, mas foi no Fogão que ele se destacou. Dida, o segundo maior artilheiro do Flamengo, depois do Zico, foi convocado para a seleção de 58  junto com seus companheiros de ataque Joel, Moacir e Zagallo. Apenas o centroavante Henrique não foi convocado. O Brasil estreou nessa Copa com uma vitória  fácil sobre a Áustria por 3XO.  A linha era formada por Joel, Didi, Mazolla, Dida e Zagallo.  Dida não comprometeu. Foi duramente marcado por conta de sua fama de goleador. No segundo jogo, no empate de 0X0 contra a Inglaterra, não entrou em campo.  Foi substituído inexplicavelmente pelo Vavá. Dizia o ditado que "time que está ganhando não se mexe". Ele não se contundiu, então por que apenas ele foi substituído?  Esse empate preocupou a comissão técnica liderada por Vicente Feola, e alguns jogadores mais experientes, como Didi e Nilton Santos resolveram fazer uma revolução na escalação. Tiraram Dino Sani, Joel e Mazzola. Apostaram em Zito, Garrincha e Pelé. Zito era um desconhecido. Pelé uma promessa e Garrincha uma incógnita. Deu certo!   Dida teve o gostinho da estreia mas foi compensado pelo primeiro título mundial na Suécia, onde  o Brasil deu início ao pentacampeonato.  

Nota da redação - Um registro: a Manchete Esportiva, que era semanal, foi nos anos 50 a revista que mais fotografou o futebol daquela época, acumulando um valioso arquivo de fotos de uma geração brilhante de ídolos e craques. Não custa lembrar que esse acervo único está virtualmente desaparecido. Desde que foi leiloado pela Massa Falida da Bloch Editores, o arquivo que pertenceu à Manchete e a mais duas dezenas de publicações da extinta editora foi levado para lugar incerto e não sabido. Fotógrafos que trabalharam na Bloch entraram com ação para tentar informações sobre o estado de conservação de cerca de 10 milhões de cromos, negativos e cópias. A ação não obteve sucesso até agora. As principais instituições culturais públicas e privadas que deveriam existir para cuidar da memória nacional foram procuradas pela Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores mas não se interessaram em pelo menos tentar um contato com o atual proprietário para buscar uma solução que pudesse preservar um patrimônio de valor incalculável.   

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Vamos praticar mais: só os preços dos motéis caíram no ano passado

por Eli Halfoun
Não foram poucos os aumentos que o IBGE registrou no ano passado. Os aumentos foram liderados pelo aluguel residencial que subiu 11,7%, seguido pelos aumentos de transporte escolar (9,65%), estacionamento (12,32%), médico (11,73%, fisioterapeuta (11,38%), tratamento de animais (10,6%) e mensalidades de clubes (13,12%). O levantamento revela um dado curioso. Só os motéis fizeram subir outras coisa,mas não os seus preços. Pelo contrário o preço da rotatividade caiu 9,38%. Não é muito, mas não deixa de ser um incentivo a mais para os casais. (Eli Halfoun)

Terno não é cartão de visita para ninguém. Muito menos nesse calor infernal

por Eli Halfoun
Em alguns momentos da vida pessoal e principalmente profissional, a roupa faz diferença: durante os muitos atos que fui repórter em vários jornais era obrigatório que os repórteres usassem terno e gravata porque na época a roupa impunha mais respeito diante do entrevistado, embora, como ainda hoje, muitos entrevistados de terno e gravata não merecessem o menor respeito. O calor foi aumentando, as épocas se modernizando e o terno acabou saindo de circulação nas redações que já permitiam o uso de roupa esporte. Houve um tempo em que o uso do “safári” (calças leves e camisas leves da mesma cor) foi usado pelo Presidente da República, Jânio Quadros, que varreu os austeros paletós para o fundo do baú do qual muitas vezes o próprio Jânio parecia ter saído pendurado em uma vassoura.

Estamos em um escaldante início de 2014 e é um absurdo que algumas profissões ainda acreditem que o uso do terno é que lhes dá força, credibilidade e respeito. Políticos, pior exemplo, se obrigam a usar o tal traje completo, que muitos deputados estão sendo obrigados a trocar por uniformes de presidiários. Não faz sentido em um país tropical como o nosso usar roupas de países que vivem m climas mais amenos. São trajes que esquentam o corpo, fazem suar a camisa e não mais do que isso. Um bom profissional não precisa estar engravatado (praticamente enforcado) para desempenhar seu trabalho com seriedade e competência. Advogados, por exemplo, deviam poder (pelo menos nesse período de caldeira do diabo) frequentar o Fórum em traje esporte, como reivindicam OAB. Na atual moda, ternos não custam mais do que boas calças e boas camisas. Pelo contrário: um terno pode ser adquirido baratinho - até porque não será a roupa que mudará a conduta de ninguém. Sofrer com o calor é que pode mudar o comportamento e o humor das pessoas. Está mudando: agora mais do que nunca suamos a camisa para sobreviver. (Eli Halfoun) 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

MMA: quando sangue é dinheiro e hemorragia é aplaudida...

Artigo no Globo traz reflexões e revelações importantes sobre polêmica em torno de um "esporte" ou "show" violentíssimo como o MMA. Você poderá ler o texto de Flávia Piovesan clicando no link abaixo.  Dizem que o MMA vende jornal, revistas, pay per view e dá audiência à TV aberta. Daí, o forte apoio da mídia à prática. Como marketing, as chamadas celebridades brasileiras também são cooptadas para divulgar alegremente a porradaria do MMA. Enquanto que aqui não se discute nem se as lutas devem ou não ser transmitidas pela televisão ao alcance de crianças (o grotesco "espetáculo" da perna do lutador Anderson Silva foi consumido entre pipocas, ketchup e coca-cola) ou mesmo a proibição das lutas,  França e Tailândia já proibem o MMA. Em Nova York, desde 1997, são vetadas competições de MMA. O Canadá estuda banir a luta do país. Entre os argumentos, além do sangue correndo no octógono, as mortes por hemorragia cerebral dos lutadores Douglas Dedge, Sam Vasquez,  Michael Kirkham e Dustin Jenson, centenas de outros episódios de lesões graves e casos como a morte de uma criança espancada pelos dois irmãos mais velhos quando "brincavam" de lutar. No Brasil já há registros de conflitos de crianças em escolas de primeiro grau com meninos aplicando "mata-leão" em outros. Costuma-se rotular gerações de tempos em tempos. Já tivemos a "geração perdida", a "geração baby-boomer", a "geração beatnik e, agora, forma-se a "geração porrada". E houve a "geração amor livre", lembram? Essa última, a propósito, não era muito mais interessante do que a pegação hemorrágica no octógono? Bom, há gosto pra tudo.



LEIA O ARTIGO DA PROFESSORA E PROCURADORA DO ESTADO FLÁVIA PIOVESAN, DE SÃO PAULO, NO GLOBO DE HOJE. CLIQUE AQUI

Mulher tem orgasmo de três horas e vai parar no hospital. E essa notícia não é gozação...

Reprodução Internet
por Omelete 
O pacato casal ao lado esconde o jogo. Ambos têm cara de quem acabou de sair do chá beneficente da igreja mais próxima ou que participava de eventos do gênero "Fogo de Abraão" ou "Maratona do Mar Morto". Mas as aparências enganam. Eles são do ramo. Identificada como Liz, a americana de Seattle foi parar no pronto-socorro para "curar" um orgasmo que já durava três horas. O autor da performance interminável foi o careca da foto que atendia pelo nome de Eric (agora os amigos o chamam de "Grande Eric"). Como não conseguia tirar o pino da tomada elétrica, Liz encarou a neve que entope as ruas nos Estados Unidos e se mandou para o hospital tremelicando de frio e de prazer. O hospital não revelou como "curou" a mulher, mas os médicos demoraram a entender do que se tratava já que ela mal conseguia falar a não ser "Oh, God", "Yes, yes"... A dúvida agora é se o caso vai entrar para o Guiness. E o blog informa: essa nota não é gozação. Ou melhor, é.

Jornalistas cariocas lançam a coletânea "1973, O Ano que Reinventou a MPB". Será no dia 23 de janeiro, na Livraria da Travessa, Shopping Leblon

(da redação da JJcomunic)
A Sonora Editora lança o livro "1973, o ano que reinventou a MPB". A noite de autógrafos acontecerá na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, Rio, dia 23 de janeiro, às 19h. Trata-se de uma coletânea que reúne textos de 50 jornalistas especializados. Vamos lá. Até porque entre os autores há vários que, como funcionários ou colaboradores, passaram pelas redações da Rua do Russell, na Manchete, Ele Ela, Fatos & Fotos e outras revistas que estão no DNA deste blog. Confira: entre os autores estão feras como Roberto Muggiati, Célio Albuquerque, Antonio Carlos Miguel,  Regina Zappa, Vicente Datolli e Silvio Essinger.

Viviane Araújo: começou a temporada da musa do Carnaval. Salve!

por Omelete
É uma tradição. Vira o ano e começa a merecida temporada de reinado de Viviane Araújo. Pois aí está a rainha do Salgueiro, fotografada por Cleomir Tavares. No fim da tarde de ontem, ela participou da gravação do programa Samba de Primeira, de Jorge Perlingeiro. Que o reinado da musa do Carnaval seja eterno enquanto dure. Evoé!.




FOTOS CLEOMIR TAVARES / MURAL A AMA/DIVULGAÇÃO

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Não apedrejem o pedreiro!

por Roberto Muggiati
        O nome do ano, na mídia, nos palcos e nas passeatas, foi o de um modesto pedreiro, Amarildo Dias de Souza, torturado e morto por policiais na mesma favela da Rocinha onde nasceu há 47 anos. O movimento Onde está o Amarildo? teve até repercussão internacional, com o apoio das Mães de Maio argentinas e do Anistia Internacional.
         E o ano fechou na praia de Copacabana com uma tragédia rodrigueana que teve como pivô outro pedreiro, Adilson Rufino da Silva. Tomado por uma crise de ciúmes, tentou estrangular a mulher Josilene e, quando a polícia chegou, tomou a arma de um PM e deu início a um tiroteio que transformou a Princezinha do Mar num autêntico OK Corrall.
          Revendo por acaso o repertório de outros carnavais, topei com O pedreiro Valdemar, um clássico de Roberto Martins e Wilson Batista, que fez sucesso em 1949 na voz de Blecaute, o “General da Banda.” Reparem como a crítica social das marchinhas carnavalescas, sem nenhuma firula, dizia tudo, direto para o povo:
Você conhece o pedreiro Valdemar?
Não conhece, mas eu vou lhe apresentar.
De madrugada toma o trem da Circular,
Faz tanta casa e não tem casa pra morar (bis).
Leva a marmita embrulhada no jornal.
Se tem almoço, nem sempre tem jantar.
O Valdemar, que é mestre no ofício,
Constrói um edifício e depois não pode entrar.

Passaram-se 64 anos, mas só uma coisa mudou: não fazem músicas de Carnaval como antigamente...
Ouçam no YouTube: