quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Norma Bengell: a estrela diz adeus

Norma Bengell em Os Cafajestes. Divulgação

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Com Jece Valadão no mesmo filme. Divulgação 

Com Odete Lara no filme Noite Vazia


Norma estampou...

...inúmeras capas da...

...Manchete ao longo de uma carreira que...

...começou no teatro de revista nos anos 50.
por JJcomunic
Na madrugada desta quarta-feira, o Brasil perdeu uma das suas grandes estrelas: morreu Norma Bengell, aos 78, vítima de problemas respiratórios em decorrência de um câncer no pulmão. Norma entrou para a história do cinema brasileiro por ter feito o primeiro nu frontal, no filme Os Cafajestes, em 1962. Atriz, vedete, cantora (ela foi uma das primeiras a gravar canções de Tom Jobim), fez carreira internacional no cinema italiano. Lá atuou em I Cuori Infranti, Il Mito, entre outras produções. Foram 64 filmes desde a estréia em O Homem do Sputnik, ao lado de Oscarito, em 1959. Além da célebre cena de Os Cafajestes, foi foco de polêmica em Noite Vazia, de Walter Hugo Khoury, em uma ousada cena de cama com Odete Lara.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

RioFilme homenageia Vanja Orico e pede sugestões para celebrar outros nomes do cinema.

A placa colocada no lugar da antiga casa de Vanja Orico
A atriz na capa da Manchete nos anos 50
Reprodução
por Alberto Carvalho
Já comentei aqui no blog que autoridades batizam logradouros públicos com nomes de ilustres desconhecidos, como o Marquês de Sapucaí e outros. Parece que a coisa está mudando.  Li no O Globo, do dia 6 de outubro, que o Circuito RioFilme - Patrimônio Cultural Carioca, em parceria com o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, homenageou a atriz Vanja Orico com uma placa na saída do túnel  da rua Sá Ferreira, em Copacabana, onde  ela morou quando criança. A foto mostra a atriz, aos 84 anos, no local da inauguração. O programa vai mapear outros locais e colocar placas de personagens do cinema como Vanja e até locais onde foram gravadas cenas emblemáticas do Rio. Os motivos da escolha da atriz estão no fato de ela estar no elenco do filme "O Cangaceiro", de Lima Barreto, premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e no filme Mulheres e Luzes, de Federico Fellini onde ela canta "meu limão, meu limoeiro" , clássico da MPB dos anos 50.
Os internautas poderão escolher os próximos homenageados no site do RioFilme. Eu já tenho os meus favoritos:  Oscarito, Grande Otelo e Wilson Grey. 
Vote AQUI    

É proibido proibir. Inclusive biografias

por Eli Halfoun
Biografias de artistas e personalidades são, assim como as caricaturas e as imitações, uma forma de homenagear ídolos populares do país. Por isso mesmo soa estranho que alguns artistas tentem aprovar um projeto que lhes permita proibir a circulação de uma biografia, se não a tiver sido autorizada. Entendo que quando uma biografia denigre a imagem do biografado e invada sua intimidade sem pudor, a biografia pode sim ser proibida, embora nenhum tipo ditatorial de proibição tenha nada a ver com a democracia que tentamos viver no país. Artistas alegam que os biógrafos querem ganhar dinheiro e nesse caso os biografados também deveriam receber. Ganhar dinheiro não é o principal objetivo dos biógrafos (geralmente excelentes jornalistas). É claro que devem ser pagos por seu trabalho, mas o objetivo maior é homenagear o biografado e se esse não gosta de homenagem já é outra história porque não deve gostar de sua própria vida e carreira. Biografias escrevem a história cultural de um país e impedi-las sem mais nem mesmo é simplesmente colocar uma mordaça na história à qual o povo deve ter acesso. É proibido proibir disse Caetano Veloso em música, mas ele parece não acreditar muito no que cantou já que é um dos mais ferrenhos defensores da proibição de biografias. Muitas vezes os biógrafos não ganham nada, trabalham muito e quando recebem é pouco. Já o lucro dos biografados é imenso e eterno: com livros eles entram definitivamente para a história cultural e política do país. Quem quer democracia não pode lutar por nenhum tipo de proibição. Afinal, é ou não proibido proibir. (Eli Halfoun)

Manifestantes do Rio estão livrando Pezão de uma fria

por Eli Halfoun
O governador Sergio Cabral, do Rio, está vivendo um inferno astral que parece não tem fim. Nas redes sociais ele tem sido alvo de muitas críticas, mas nas ruas não está mais sozinho como alvo. Primeiro havia cartazes dizendo “Fora Cabral”. Agora os cartazes incluíram um “Fora Pezão” que, como se sabe, é o nome preferido de Cabral para sucedê-lo no governo do estado. Pezão devia agradecer aos manifestantes que o estão livrando da fria de ser governador do Rio e o que é pior depois de Cabral. (Eli Halfoun)

Calotes deixam o Brasil na ora veja das Dívidas Ativas da União

por Eli Halfoun
As chamadas Dívidas Ativas, ou seja, aquelas cobradas judicialmente por órgãos do governo, não significam que o Brasil terá de volta os saldos devedores de empresas e pessoas físicas ou jurídicas. Calcula-se que cerca de 71% do total de R$ 1,3 bilhões de créditos que estão em Dívida Ativa da União dificilmente retornarão aos cofres públicos. O cálculo estima que o calote será de R$ 996,4 bilhões, o que representa o dobro dos R$ 557,4 bilhões investidos até agora no PAC. Pelo visto o único Plano de Aceleração de Crescimento que realmente cresce no país é o da verdadeira indústria do calote. Quem não paga continua livre, leve e solto para gastar mais do que nem é dele. (Eli Halfoun)

Vamos gritar diferente: manifestações viraram armas para a violência de vândalos. Ruas não são praças de guerra

por Eli Halfoun
Precisamos encontrar urgentemente uma maneira de protestar sem que continuemos sendo usados como desculpa e arma para os vândalos que transformam as ruas do Rio e de São Paulo em verdadeiras praças de guerra. As repetidas e justas manifestações parecem só servir mesmo para que os mascarados assassinos entrem em cena com uma violência desmedida que arrisca todos os cidadãos de bem. O que aconteceu segunda-feira no Rio e em São Paulo não é conduta digna de nenhuma manifestação democrática. É ditadura da violência - violência que destrói, apavora e não permite que se caminhe livremente pelas ruas do centro para chegar pacificamente em casa depois de um cansativo dia de trabalho. Professores, bancários e todas as classes trabalhadoras têm o direito constitucional de protestar, mas precisam começar a se perguntar se as manifestações surtem realmente algum benefício concreto. Nem o concreto aguenta as manifestações porque está sendo depredado sem a menor cerimônia. É hora de repensar os protestos, o que não significa absolutamente parar de manifestar-se e de protestar. O que não se pode mais permitir é que qualquer classe trabalhadora que busca as ruas para gritar pacificamente contra as injustiças seja a arma que os baderneiros precisam para punir a população de uma forma geral, como se ela já não fosse punida pelos absurdos desmandos governamentais. De todos os tipos de governos, ou melhor, desgovernos. Se enfim encontrarmos uma maneira de não precisar ir às ruas para gritar e reivindicar não poderemos mais ser usados pelos vândalos que se apossam de nossas justas reivindicações pacíficas para fazer da democracia uma guerra. Mais uma ditadura da violência. (Eli Halfoun)
LEIA A NOTÍCIA NO G1, CLIQUE AQUI

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Confraternização: Feijoada amiga no Restaurante e Bar Ernesto, na Lapa, vai reunir mais uma vez colegas que trabalharam na Bloch Editores


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Encontro dos colegas da Bloch Editores, Restaurante e Bar Ernesto, 2011

A turma reunida no Restaurante e Bar Ernesto em 2011

Restaurante e Bar Ernesto, Lapa, 2011
2013 aponta para a reta final e, com isso, vem a oportunidade de um novo encontro festivo dos companheiros da Bloch Editores. 
A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) encaminha ao blog o convite abaixo.
Prezados Colegas,
Após novas conquistas, como o recebimento de parte da correção monetária das indenizações trabalhistas e dois anos após o nosso último encontro, realizado no RESTAURANTE E BAR ERNESTO, decidimos nos reunir mais uma vez para rever os amigos, colocar nosso papo em dia, criar oportunidades comerciais e profissionais, relembrar fatos que "viraram Manchete", e, o mais importante, manter nossa amizade viva. Decidimos por escolher novamente o RESTAURANTE E BAR ERNESTO, por ser um local maravilhoso, simpático, aconchegante, sem dúvida a nossa cara, para o nosso principal objetivo: descontração e muito calor humano. Como sabem, o Restaurante e Bar Ernesto está situado no melhor local do Rio,  de fácil acesso, e próximo ao metrô, na Lapa.
O endereço: LARGO DA LAPA, 41
O dia: 09 DE NOVEMBRO - sábado - A PARTIR DAS 13 HORAS
O prato, aprovado no encontro anterior – é o mais carioca..........Uma deliciosa Feijoada.
O preço - depois de pesquisado, é o menor possível...R$ 39,00 por pessoa, livre, quantidade à vontade.
Obs.: para aqueles que preferem um prato light, o Ernesto poderá atender com outras opções - carne, frango ou massa.
A bebida - consumo com cartela, cada um bebe quanto puder, o que quiser, e cada um paga o seu, muito prático e justo, por sinal.
A música – ambiente, à nossa escolha.
Queremos rever você e seus amigos, reenvie essa mensagem para outros colegas de sua lista, multiplique os convidados, queremos ter novamente a casa cheia.
Leve a(o)  esposa(o), filho(a)  e seus amigos. O preço é igual para todos.
Mas para isso, precisamos ter a confirmação antecipada de cada um de vocês para passar esta informação essencial ao nosso amigo "Ernesto".

Prazo para confirmação: até 05/11. 
Por favor, encaminhe sua mensagem confirmando presença para Nilton Nessin Rechtman no endereço abaixo:

rechtmannn@brturbo.com.br

Torcedor deve ser tratado como a grande estrela do futebol. Ele é

por Eli Halfoun
“É um crime o que se faz com o torcedor brasileiro” - foi o desabafo de Luciano do Valle ao ver o tumulto formado na partidas entre o ABC de Natal e o Palmeiras pela série B. Em nome da arrecadação colocou-se a vida de milhares de pessoas em risco. Resumindo: o torcedor foi jogado às feras, desrespeitado e tratado como se não tivesse a menor importância para o espetáculo que, afinal é ele, torcedor, quem banca. Mais do que um desabafo o que Luciano do Valle enxergou com sua experiência de melhor locutor esportivo da televisão foi mais uma atitude criminosa contra o torcedor. Não há uma única entidade esportiva e nenhum clube que se comporte com decência junto ao torcedor. O apaixonado admirador de um time é sempre tratado com indiferença e exploração: cobram-lhe os olhos da cara por um ingresso, superfaturam até no preço de um simples cachorro quente, enfim fazem de tudo para espantar a fundamental presença das torcidas nos estádios. E ainda quem que o torcedor não seja irracionalmente violento, o que no fundo é uma reação ao irracional comportamento dos clubes e entidades esportivas que sempre pensam muito mais em arrecadação do que no bem estar da torcida. Não dia em que o torcedor convencer-se de que o comparecimento aos estádios deixou de ser diversão para ser um risco e deixar de dar o ar de sua graça os clubes sentirão no bolso. Aí talvez passem a respeitar aqueles que os sustentam. (Eli Halfoun)

O que seria lógico não tem lógica na política

por Eli Halfoun
É difícil (na maioria das vezes quase impossível) entender o jogo de interesses que envolve a política e evidentemente a maioria dos políticos. Agora mesmo, por exemplo, ficou difícil entender o que levou a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva a filiar-se ao PSB, mesmo que não venha a concorrer a nada na próxima eleição presidencial. Confesso que não votarei em Marina enquanto ela continuar tentando fazer com que a religião (a dela) e a política andem pelo mesmo caminho no qual realmente não cabem juntas. Marina também quer mais mulheres no poder e se assim é não seria mais lógico e eficiente se ela tivesse se filiado a um partido que lhe permitisse ser vice na chapa de Dilma Roussef. Aí seriam duas mulheres no comando e maiores as possibilidades de colocar nos eixos essa desarrumada casa chamada Brasil. Até entendo que politicamente essa união não interesse nem para Dilma e nem para Marina, mas se o que está em jogo é o interesse pelo Brasil não seria mais importante unir forças? O fato é que política e políticos não se entendem e o Brasil é que continua pagando o pato, ou seja, nós. (Eli Halfoun)

Programas de culinária precisam aprender a ensinar a aproveitar as sobras

por Eli Halfoun
Embora parte dos brasileiros ainda não tenha condições de colocar na mesa diária o simples e fundamental feijão e arroz cresce a cada temporada o interesse dos telespectadores por programas de culinária, que se não enchem a barriga enchem pelo menos os olhos de quem não pode ainda alimentar-se farta e diariamente. Segundo levantamento da “Folha de São Paulo”, dos 52 atuais programas da televisão pelo menos 20 são de culinária com um cada vez maior interesse de homens (ganham cada vez mais espaço na cozinha que já foi território só das mulheres). O sucesso desse tipo de programa está principalmente no fato de mostrarem que cozinhar é fácil quando se faz com prazer e sem buscar requintes que só cabem em cozinhas profissionais. Esses programas têm mostrado que não é preciso ser exatamente um chef para ser bom piloto de fogão. Cozinhar é, além de prover alimentação, agradar ao paladar especialmente dos amigos. A alquimia na mistura de temperos e sabores é sempre uma descoberta mágica. Pode-se até dizer que atualmente não deve haver um único homem que não saiba se virar na cozinha e que as mulheres estão cada vez maisa caprichosas até na hora de preparar um simples arroz. Não existe estatística mas é quase cerrto que a audiência dos programas de culinária tem nas classes pobre e média o maior número de telespectadores. Ninguém quer ser um fabuloso chef francês, embora muitos cheguem bem perto disso. Cozinhar bem é cozinhar com simplicidade e nesse caso me parece que os programas especializados ainda não perceberam que para agradar à maioria do seu público é preciso levar em conta a possibilidade de utilização de material de baixo custo, mas que nem por isso pode deixar de ser aproveitado muito bem em qualquer cozinha e por qualquer cozinheiro. Faltam a esses programas receitas mais simples que possam ensinar a aproveitar ao máximo todos os alimentos e, por exemplo, reciclar, digamos, as sobras. É sempre possível recriar do feijão, por exemplo, mais do que um tutu. Sem dúvida, o público que busca inspiração nesses programas teria muito a aprender e a economizar se lhe fosse dada a oportunidade de saber como reaproveitar o que sobrou do jantar da véspera. Afinal, em um país em que parte da população ainda passa fome, é didático evitar o desperdício. (Eli Halfoun)

Não há espaço que chegue para tantos talentos musicais

por Eli Halfoun
Uma das mais constantes reclamações em relação a programação da televisão é a da falta de programas musicais e da abertura para os novos talentos. Reclama-se de barriga cheia: não faltam musicais e muito menos oportunidades para novos talentos. O que acontece é exatamente o inverso: são tantos os cantores e cantoras que buscam mostrar seus talentos que o espaço realmente fica pequeno. Por mais que se aperte é impossível acomodar muitas pessoas em um espaço no qual só cabem poucas pessoas. É o que acontece com os musicais: todos os programas de variedades (e não são poucos) abrem espaço para a música e uma obrigatória atração sempre faz parte do digamos cardápio: a apresentação de calouros. Ocorre que temos tantos e excelentes talentos nesse país musical que é muito difícil apresentar tudo e todos. Temos programas de calouros em todas as emissoras, casos do “The Voice” na Globo e do “Famoso Quem?” no SBT que também tem no “Programa Raul Gil” um especialista em revelar talentos musicais. Repare só que não há calouros repetidos, o que mostra a versatilidade musical desse povo que espanta os males e as crises cantando e dançando. Mais do que o inegável talento da maioria dos calouros o que impressiona e até comove neles é a luta que enfrentam em busca de um sonho. É claro que todos querem ficar famosos e ricos, mas é fácil perceber que a maioria procura esse tipo de programa pelo simples prazer de cantar e evidentemente ganhar um pouco de visibilidade para um trabalho que mesmo sendo ótimo nem sempre é reconhecido. É injustiça afirmar que a televisão não abre espaço para nossos muitos e novos talentos musicais: abre sim, mas o brasileiro tem tanto talento musical que o espaço sempre será pequeno para tantas pessoas em busca de seus sonhos. Pode ser difícil, mas a vida nos tem mostrado que os sonhos, quaisquer que sejam sempre se ralizam. É só não correr da luta. (Eli Halfoun)

domingo, 6 de outubro de 2013

Com Messi afastado, a bola do Barça está com Neymar

Neymar começa a conquistar a torcida do Barcelona. Com Messi afastado or contusão, o brasileira tem comandado o time.Ontem, marcou um gol na vitória de 4x1 contra o Real Sociedad, e deu passe para outro. Neymar está na primeira páginas dos jornais, como esse, o Mundo Deportivo.

Ministério da Justiça acusa a Devassa de sexismo e racismo

A Departamento de Proteção ao Consumidor processa a Kirin, fabricante da Devassa, por este anúncio acima reproduzido. A peça foi veiculada em 2011. A denúncia sobre a conotação racista da propaganda partiu do Procon do Espírito Santo.A condenação pode resultar em uma multa de seis milhões de reais.

O escândalo do "Escândalo do Propinoduto"

A Justiça tanto acelerou no julgamento da Ação Penal 470, aquela que "mudou o Brasil", que esqueceu alguns escândalos. Além do mensalão tucano emperrado, não se fala mais no propinotudo do governo Garotinho, no Rio de Janeiro. Matéria do Estadão informa que, de tanto esperar, a Suiça ameaça devolver aos acusados cerca de 28 milhões de dólares que estão bloqueados em contas de políticos. O processo está no STJ, já passou por cinco relatores, e não foi apreciado.
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Um e-book lançado pela Vanity Fair conta, por trás das câmeras, a história do seriado The Sopranos


Nas entrelinhas... e o mensalão tucano vai dormir em paz nas gavetas do STF?

Deu no Globo, hoje. Joaquim Barbosa diz que dá por encerrada sua participação no processo do mensalão e vai cuidar do Conselho Nacional de Justiça. Como o STF se dedicou no último ano, em postura inédita, à Ação Penal 470, há numerosos processos parados. Entre estes, o do mensalão tucano, o pioneiro. Deve subir ao pódio lá pra depois das Olimpíadas. Se subir.

Sexo na BBC: segundo The Telegraph, dossíê aponta favorecimentos em troca de uma visita à cama do chefe...

Uma jornalista entrou em licença maternidade e a BBC contratou uma substituta temporária. Mas a frila acabou efetivada depois de aceitar um convite do chefe para uma alegre noitada. A denúncia consta de um dossiê preparado pelo Sindicato Nacional dos Jornalistas britânico. O documento, chamado Bulliyng e Assédio na BBC, tem 119 páginas. Em um dos trechos, transcreve mensagens de texto de cunho sexual enviadas por um gerente às mulheres da sua equipe. Uma jornalista contou que um diretor havia lhe oferecido uma promoção caso concordasse em sair com ele para beber e acabar a noite em uma casa de campo. Ela não aceitou. "Mas uma colega topou e foi efetivada/', disse ela. A cúpula da BBC, que tem 17 mil funcionários, recebeu o dossiê e afirmou que vai apurar e rever procedimentos internos para coibir os abusos.

Globo precisa ajudar André Marques a emagrecer.

André Marques. Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Afastado depois de treze anos da apresentação do “Vídeo Show”, André Marques está sem rumo na Globo. Para que, segundo se noticia, possa ser aproveitado em um novo projeto, a emissora o obriga a enfrentar um novo desafio: emagrecer. A exigência da Globo com apenas um dos seus contratado faz mesmo parecer que a emissora não tem planos imediatos para André e não apenas porque ele seja (esteja) gordo. Se gordura literalmente pesasse nisso a mesmo exigência deveria ser feita com Jô Soares e Fabiana Carla, dois dos mais simpáticos e talentosos gordinhos (gordões) da Globo, caso também de Léo Jaime.

Gordura também é desleixo alimentar, mas na maioria das vezes é uma doença grave que leva provoca outros males físicos e psicológicos. São muitos os motivos que levam uma pessoa a engordar tanto e por isso mesmo a primeira atitude para quem quer e precisa emagrecer é procurar ajuda da medicina, hoje muito avançada também nesse aspecto. Nesse momento talvez a melhor exigência da Globo em relação a André Marques seja a de incluí-lo no “Medida Certa” do Fantástico, que pode não ajudá-lo a emagrecer tanto quanto precisa, mas sem dúvida o fará perder alguns incômodos e desnecessários quilinhos, além de ensiná-lo a descobrir uma nova conduta diante da gulodice da qual nenhum gordo está livre. (Eli Halfoun)

Corrida eleitoral do Rio é uma terrível perspectiva de futuro

por Eli Halfoun
A corrida eleitoral no Rio para a sucessão de Sergio Cabral está tão confusa quanto o atual governo que já não goza de nenhuma credibilidade e que, a cada dia, queima ainda mais o governador Cabral que também está indeciso quanto ao seu futuro político: pretendia ser ministro de alguma coisa caso Dilma Roussef seja reeleita, mas a possibilidade de ganhar um ministério está longe, muito longe, dos planos da presidente. Assim tudo indica por enquanto, Cabral poderá sair candidato ao Senado, mas é certo que ele pretende cumprir seu mandato até o final seguindo um conselho de Lula. Cabral tinha planos de deixar o governo antes do prazo previsto para entre outras coisas dar mais visibilidade a candidatura de Luiz Fernando Pezão que, segundo analistas políticos não tem pelo menos no momento, nenhuma chance de eleger-se.
Oficialmente não há ainda nenhum candidato, mas entre os prováveis concorrentes o que aparece com mais destaque é Lindbergh Faria, provável candidato do PT. Só que Lindebergh não contava com as possíveis candidaturas de Anthony Garotinho e de Miro Teixeira, ambos com forte apelo popular no Rio. Garotinho parece ser o preferido: desde que seu nome passou a ser comentado assumiu a liderança nas pesquisas de intenções de votos. De qualquer maneira o Rio não tem boas perspectivas para o futuro que pelo visto não será nada melhor do que o  presente. (Eli Halfoun)


Um elenco que nos enche de amor e de vida

por Eli Halfoun
Não é necessário ser especialista em televisão para saber que a escolha do elenco é fundamental para o sucesso de uma novela. No caso de “Amor à Vida”, o autor Walcyr Carrasco acertou na mosca com todos os atores e seus respectivos personagens. Walcyr fez algumas apostas que só sua experiência teatral permitiriam fazer com tanta certeza, como são os casos de Mateus Solano e Tatá Werneck que fazem de Felix e de Valdirene os destaques de uma novela repleta de bons atores e bons trabalhos. Entre os bons trabalhos não podem deixar de ser citados os de Elizabeth Savalla, grande atriz, que criou uma Márcia (Tete para-choque paralama) que desenvolveu seu jeito e personalidade a simples com perfeição, fazendo com que a ex-chacrete seja realmente apaixonante mesmo com todos os micos que é obrigada a pagar com os vizinhos e vendendo hot dog na rua 25 de Março, São Paulo, que é o maior e mais variado shopping a céu aberto do0 mundo. Outro trabalho bastante expressivo é o de Anderson Rizzi com o palhaço Carlito, que não tem vergonha de chorar por amor e por esse amor ultrapassa tudo o que a família e a vizinhança pensa sobre ele, sabidamente um corno, mas um corno assumidamente apaixonado. Agora a novela foi buscar um tema sempre e cada vez mais atual: o amor entre idosos, a nos mostrar que como se diz popularmente, amor realmente não tem idade e pode (deve) ser vivido de forma inteira em qualquer tempo. Aliás, o amor na terceira idade como o que tem marcado os personagens Bernarda e Lutero é o mais doce e completo que se pode encontrar e vivenciar. É um amor que prioriza a amizade, o carinho e principalmente o respeito trocado e dividido por um casal que não tem outra preocupação a não ser o de compartilhar para espantar a solidão e fazer renascer a vida. Como é bom ver os intensamente doces momentos de dois maravilhosos atores como Nathália Timberg e Ary Fontoura, que são sem dúvida patrimônios da ate brasileira de representar.  (Eli Halfoun)

A vida como ela não devia ser...

por Alberto Carvalho
Num país da África Central, o sujeito, acompanhado da esposa, se dirigiu ao pronto-socorro de um hospital se queixando de fortes dores na perna. Na recepção, preencheu uma ficha e depois  ficou esperando por quatro horas para ser atendido. O homem já não aguentava mais de tanta dor. Finalmente foi chamado e encaminhado ao médico.  Examinado superficialmente, o médico solicitou um exame de sangue e uma radiográfica da perna lesionada. A enfermeira colocou ele numa maca e se dirigiu ao laboratório para a coleta do sangue.  Isso feito, conduziu-o à sala de recepção do raio-x para ser feita a radiografia.  O radiologista, depois de duas horas, apareceu e pediu a enfermeira para buscar no almoxarifado uma caixa de filmes, pois ele havia usado o último num paciente anterior. O almoxarifado ficava apenas um andar abaixo. Uma hora depois, a enfermeira voltou dizendo que estava faltando a assinatura do médico no pedido. Pediu ao homem para aguardar mais um instante (?). Esse "instante" levou mais de duas horas. Finamente chegou a bendita caixa. O exame foi realizado.  O pobre homem ficou no corredor do hospital esperando o resultado, junto com mais  outros vinte pacientes. O analgésico que havia tomado não fizera nenhum efeito. Já faziam mais de oito horas desde a sua entrada no hospital. A esposa, ansiosa para receber notícias e ninguém informava nada.
O diagnóstico do médico foi estarrecedor. Chamou a esposa, que ainda aguardava na recepção, e informou que teria que amputar a perna do marido devido ao câncer que já tinha se espalhado por toda a perna. A mulher ficou desesperada!  Era um caso urgentíssimo. Ele ficou internado e a operação só ocorreu 15 dias depois. Quando ele voltou para a enfermaria, após a operação, foi constatado que a perna amputada não era a mesma pela qual ele dera entrada no hospital com fortes dores.  A mulher botou a boca no trombone!  O caso foi parar nos tribunais e justiça daquele país, puniu o médico e toda sua equipe a 12 anos de prisão, em regime fechado, e mais uma indenização à família que seria paga pelo hospital.  
Será que essas coisas acontecem por aqui?... (Alberto Carvalho)

Escândalo tucano desaparece da mídia de direita. Se quiser saber a quantas anda a denúncia, leia na ISTOÉ Independente - Brasil. Clique no link

Aécio é o maior derrotado com alian ça entre Marina e Campos. Leia em Conexão Jornalismo. /clique no link

Assim funciona a privataria. Leia na Folha de S.Paulo - Mercado - Sem entregar obras, OHL retirou lucros - Clique no link

sábado, 5 de outubro de 2013

Para concorrer, Marina Silva deixa de lado a rejeição a partidos tradicionais anunciada na formação da sua Rede e adere a quem lhe abriu espaço para 2014

por JJcomunic
Marina Silva tem todo o direito de concorrer à presidência, claro. A pré-candidata anunciou hoje que aderiu ao PSB e topa até ser vice de Eduardo Campos. A postura é no mínimo incoerente - ela, ao tentar fundar seu partido não quis nem que este se chamasse partido. Mas vai movimentar a campanha. Parte do acordo incluiria uma estranha mecânica: aliados de Marina vão se filiar ao PSB e, mais tarde, quando a Rede for criada, mudarão de partido. Ou seja, o PSB aceitou ser uma espécie de "barriga de aluguel" política. Coisa inédita nas maleáveis transações partidárias desse Brasil. Por enquanto, vão ter que explicar ao eleitor a engenharia política da mudança. Algo assim: "Estamos no PSB mas só um pouquinho, só a cabecinha, não concordamos com o programa do partido e já, já, saimos".
Nas eleições passadas Marina funcionou na prática como linha auxiliar do PSDB ajudando a levar a disputa para o segundo turno. Há muito o que acontecer até os candidatos se lançarem oficialmente. Ontem, alguns aliados desabafaram publicamente ao afirmar que Marina não aceita críticas e é meio caótica no processo político. Há também a questão do fundamentalismo religioso que a leva a posições conservadoras e a misturar política e questões de Estado. Hoje, na coluna de Ancelmo Goes, no Globo, é citado um episódio ilustrativo do modo de pensar e agir a ex-senadora. Leia abaixo. Fica a pergunta: e se, eleita, Marina tiver que obedecer ao apelo divino para renunciar? Seria uma nova Jânio movida por forças ocultas?



Zanetti é ouro no Mundial de Antuérpia!


por JJcomunic
O brasileiro Arthur Zanetti, medalha de ouro nas argolas na Olimpíada de Londres, confirmou seu favoritismo e é o novo campeão mundial da modalidade. Zanetti era o atleta a ser batido na Antuérpia, Bélgica, que sedia o Mundial. O atleta brasileiro cravou a nota 15,800, superando o russo Aleksandr Balandin e o americano Brandon Wynn. O campeão tem 23 anos e é uma das esperanças de medalha para o Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.
Veja o vídeo, clique AQUI

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A América parou. ISTOÉ Independente - Mundo. Clique no link

Elite porcalhona. Leia no Jornal do Brasil - Rio - Milionário joga esgoto de sua mansão em galeria fluvial. Clique no link

Morreu Giap, o general vietnamita que venceu a França e os Estados Unidos

Morreu hoje em Hanói, o general Vo Nguyen Giap. Considerado um dos maiores estrategistas militares do século passado, ele comandou os vietnamitas na vitória contra os franceses, na Guerra da Indochina, nos anos 50, e contra os americanos, nas décadas de 60 e 70. Giap tinha 101 anos, era professor de história até 1941 quando ingressou no movimento separatista do Vietnã do Norte e passou a liderar milícias armadas. A reputação de Giap se fortaleceu durante a luta contra os franceses, que durou nove anos. Suas táticas confundiram os generais adversários e levaram a França a uma derrota humilhante na batalha de Dien Bien Phu, em 1954. Os franceses, muito mais numerosos e bem armados, cercaram as tropas vietnamitas e tentaram atraí-las para uma guerra convencional com o objetivo de neutralizar as táticas da guerrilha. Giap mobilizou 250 mil pessoas, entre civis e militares que, a pé ou de bicicleta transportaram armas leves e até peças de artilharia e surpreenderam os franceses que viram-se cercados por todos os flancos. O general tinha a fama de virar o jogo em situações difíceis. Por isso, Ho Chi Minh o convocou para planejar a Ofensiva do Tet, na guerra contra os Estados Unidos, em 1968. Chocados, os generais americanos viram Giap levar a guerra até às ruas de Saigon, a capital do Vietnã do Sul, então fortemente protegida com divisões equipadas com os mais modernos armamentos da guerra. Pela segunda vez na sua carreira, ele  vencia e colocava de joelhos uma superpotência ocidental. Depois de Ho Chi Minh, Giap é a personalidade mais admirada pelos jovens vietamitas, segundo recentes pesquisas dos jornais de Hanói.

Hora de pensar nas próximas eleições

por Alberto Carvalho
Essa greve dos professores está infernizando a vida das pessoas que precisam se locomover para se dirigir ao trabalho e voltar para as suas casas. Os alunos, os mais pobres, que precisam se preparar para o Enem e tentar ingressar nas faculdades, são os mais prejudicados. O caos está generalizado e as autoridades (políticos) que poderiam resolver essa situação não fazem nada. O movimento é mais do que justo. As passeatas e manifestações são direitos constitucionais, desde que sejam pacíficas. Todos nós sabemos, mas é aí que a coisa pega. Os aproveitadores de plantão se infiltram no movimento para desestabilizarem o governo, que há muito já está desestabilizado, quebrando tudo, danificando o patrimônio público e privado. Como disse o meu amigo J.A.Barros, dinheiro, eles tem. Então, porque não resolvem logo essa situação?  Passa governo, entra governo e o povo continua sofrendo: baixos salários de todas as classes trabalhadoras; aposentados vivendo com salário, que se comprarem remédios, não comem; a saúde, a educação e a segurança estão à léguas de distância do povo, direitos esses que a Constituição também prevê. O primeiro artigo da Constituição diz: - "O Poder emana do Povo...". O povo elege seus representantes para os poderes executivos e legislativos, e, depois, o que eles fazem? Na hora em que eles têm que agir, se escondem em seus luxuosos apartamentos e nas suas majestosas mansões e não estão nem aí para os anseios do povo. Gente!, vamos parar pra pensar e nas próximas eleições não renovar os votos desse políticos e de outros que já demonstraram não serem dignos de nos representarem. (Alberto Carvalho)    

Mais uma truculência? Barbosa quer afastar servidora porque é casada com repórter. Federação Nacional dos Jornalistas protesta


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Eike Batista na capa da Bloomberg: pelo jeito, vai se candidatar ao bolsa família...

Do G1 - O ex-homem mais rico do Brasil já pode ter perdido toda a sua fortuna, segundo o editor do ranking de bilionários da "Bloomberg", Matthew G. Miller.
"Ele pode valer alguns milhões de dólares se você somar tudo e ele tiver algum dinheiro guardado, ou ele pode ter patrimônio negativo a esse ponto", disse Miller, em vídeo disponível na internet (clique aqui para assistir, em inglês).
Segundo o editor, houve uma "venda exagerada" por parte de Eike: "ele conseguiu fazer subir todas as ações prometendo aos investidores mais assets, mais petróleo, mais ouro, do que realmente tinham (...). Ele prometeu demais e entregou pouco e os investidores foram prejudicados".
Ironia
A capa da revista "Bloomberg Businessweek" ironiza a perda de US$ 34,5 bilhões da fortuna de Eike Batista em um ano. A publicação aponta que a derrocada do empresário deve ser "um dos maiores colapsos pessoais e financeiros da história, se não o maior".
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Pietra Príncipe: apresentadora do canal Multishow é capa da Playboy de outubro


Beatles: imagens raras mostram o grupo se preparando para a famosa foto que foi capa do álbum Abbey Road

Foto Iain Macmillan/
Divulgação
Foto Iain Macmillan/
Divulgação
Foto Iain Macmillan/
Divulgação
Foto Iain Macmillan/
Divulgação
por JJcomunic
Em setembro de 1969, os Beatles lançavam o álbum Abbey Road. Pouco antes, foi feita a famosa foto que mostra John, Paul, Ringo e George cruzando a faixa de pedestres na rua do mesmo nome, em Londres. Somente agora, 44 anos depois, são resgatadas as imagens que mostram o grupo se preparando para a pose, antes de cruzar a rua. São as "sobras" do material de divulgação do fotógrafo Iain MacMillan, autor da capa do disco que virou um clássico.

A atriz Scarlett Johansson se esborrachou na calçada. Claro, havia um celular atento que filmou a cena. O flagra ganhou versões e virou "meme" na rede

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Taí uma boa ideia! Deveria virar lei em todo o Brasil

Já passou da hora de substituir os nomes dos generais torturadores que nomeiam logradouros públicos do Brasil por vítimas da ditadura. Pontes, viadutos, ruas e até cidades continuam celebrando anos de terror, assassinatos e corrupção generalizada (devidamente escondida e omitida pela imprensa censurada ou adesista)
LEIA MATÉRIA NA FOLHA DE SÃO PAULO. PORTO ALEGRE DÁ O EXEMPLO. CLIQUE AQUI

São Paulo: Exposição em homenagem ao centenário de Vinicius de Moraes mostra interpretações livres da Garota de Ipanema

Israel Maia/Divulgação
Kleber Nakamura/Divulgação
Fernando Garroux/Divulgação
Gabriel Marques/Divulgação
Jota Batista/Divulgação
Karen Hofstetter/Luciana Elaiuy/Divulgação


por JJcomunic
Uma exposição comemorativa do centenário do poeta Vinicius de Moraes apresenta criações que interpretam, cada uma no seu estilo, a Garota de Ipanema. Um concurso selecionou as melhores imagens. A mostra foi aberta no dia 1° de outubro e fica em cartaz até no dia 12 do mesmo mês. Está na  Urban Arts - rua Oscar Freire, 156, Jardins, zona oeste, São Paulo, SP. Tel: (11) 3081-6142. Seg. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 10h às 18h. Entrada gratuita



Trabalho infantil é uma vergonha em todo o mundo

por Eli Halfoun
Aquela velha afirmação repetida em um antigo programa humorístico segundo a qual “criança sofre” não está longe da verdade quando se toma conhecimento que existem hoje no mundo 168 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos obrigados a trabalhar. O Brasil colabora com essa triste estatística com mais de 7 milhões de crianças trabalhando. Esse número representa 8,6% do total da população infantil brasileira. A situação fica mais grave quando se sabe que as verbas federais para a erradicação do trabalho infantil estão diminuindo a cada ano: dos R$ 412,5 milhões destinados pelo governo só foram pagos até agora R$ 155,7 milhões. Enquanto isso crianças que deveriam brincar e estudar trabalham como escravos. Êta país que não olha para o futuro. (Eli Halfoun)

Corra (e corra muito) que a polícia vem aí

por Eli Halfoun
Em recente capítulo da reprise vespertina da novela “O Cravo e a Rosa”, a personagem interpretada por Leandra Leal diz para e empregada que não tem medo de ladrão porque desse o guarda da rua cuida. Os tempos mudaram mesmo: hoje não se pode confiar que o guarda da rua (nunca tem polícia em rua nenhuma) cuide do ladrão. Ainda se corre o risco do ladrão maior ser o próprio guarda da rua. A polícia perde cada vez mais a confiança e a credibilidade do povo que antes chamava o guarda a para perseguir o ladrão. Agora o povo também corre da polícia. (Eli Halfoun)

Estamos todos com o “Pé na Cova” de uma realidade que parece ficção

por Eli Halfoun
Foi boa, apesar do horário, a audiência do primeiro episódio de “Pé´na Cova”, mais uma criação de Miguel Falabella, que é, sem dúvida, um dos mais versáteis de nossos artistas: ele escreve, produz e dirige e faz tudo isso às vezes ao mesmo tempo e com uma correção invejável – a correção que só os profissionais apaixonados conseguem ter e mostrar. Boa parte do público pode estranhar alguns dos personagens criados por Falabella, mas não há muito que estranhar: são todos personagens que fazem parte do cotidiano que construímos e que ainda assim insistimos em não enxergar. A ficção de Falabella em “Pé na Cova” É apenas a revelação de uma foto que preferimos ver apenas no negativo. A vantagem maior de “Pé na Cova” é que Falabella não permite que seus personagens tenham mordaças: dizem o que é para ser dito e não parecem ter a menor preocupação com o tal do politicamente correto que, aliás, tem manipulado nossas condutas: para não ser incorretos politicamente já não dizemos o que realmente pensamos e assim estamos criando para nós mesmos uma censura e mentiras diárias que já não no permitem ser como realmente somos ou queremos ser. Não compactuo com a teoria de que os personagens de “Pé na Cova” venham a provocar um desconforto no público, mas se isso acontecer será na verdade o desconforto de nos aproximar mais do estranho mundo que estamos fazendo girar – girar cada vez mais depressa e loucamente. “Pá na Copa” é um bom seriado com personagens que fazem parte do cotidiano visto pela sempre bem humorada visão do autor que vai buscar nas ruas, através de sua sensibilidade, personagens reais e que de tão reais podem acabar parecendo apenas personagens de ficção. (Eli Halfoun)