sábado, 10 de abril de 2010

Solidariedade mora nas áreas de risco. Ainda bem

por Eli Halfoun
Dói de chegar às lagrimas ver através da televisão a tragédia que matou e deixou quem está vivo ainda está sem rumo e sem nada. Ao mesmo tempo em que nos comovem essas tragédias, que embora cada vez maiores, não são novidades no Rio, nos mostram que essa solidariedade da qual tanto falamos ou escrevemos também mora nos locais atingidos pelas tragédias. Os heróis bombeiros e a Defesa Civil estão sempre lá no local se desdobrando para minimizar uma situação que é uma grande dor para a qual por mais que se faça não há solução imediata: só o tempo - e não o meteorológico – curará as feridas dessa tragédia, mas sem dúvida deixará medo e cicatrizes para sempre. Repare só como são as próprias vítimas que juntam toda a dor para transformá-la em solidariedade. As pessoas que não tem materialmente mais nada é que se desdobram, para ajudar quem ficou com menos ainda. Essas pessoas - verdadeiros heróis de um povo heróico - ficam sem nada, mas não perdem o amor próximo e em consequência a solidariedade. Não me lembro de algum dia ter visto nas classes melhor favorecidas exemplo tão intenso de ajudar. Fica claro que a tal da solidariedade da qual falamos muito da boca pra fora existe sim, mas mora nas chamadas áreas de risco. Ainda bem que mora lá. Do contrário as tragédias seriam sempre maiores.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Das várzeas brasileiras para os gramados do Cazaquistão

deBarros
Afeganistão, Curdistão, Cazaquistão.
O Brasil nos seus tempos coloniais exportou "ouro", em toneladas para Portugal. Depois, com o esgotamento das suas reservas de ouro passou a exportar "açúcar" para a Europa. Com a Revolução Industrial entrou de cabeça na exportação de "borracha"na sua forma primária em bolas de látex. O Brasil, se tornando um país agricola, investiu nas plantações de café e logo se fez o maior exportador de "café" no mundo. Hoje, não é mais o grande exportador dessas matérias. Perdeu o café para a Colômbia e países da África. A borracha para os campos de plantação das seringueiras na Ásia. O ouro deixou para a África. Mas, como um grande jogador, que sempre tem uma carta escondida na manga, passou a exportar o que?: jogador de futebol. Matéria essa sem grandes custos. São arregimentados nas várzeas e campos de futebol praticados por meninos de rua, Nas escolinhas de futebol e nos times de acesso nos grandes clubes de futebol do Brasil afora.
Não há time de futebol hoje, na Europa, que não tenha em seus quadros um ou dois – até gêmeos –pretensos craques de futebosl "made in Brazil".
Mas, o Brasil não se conformou só com a Europa. Era pouco para ele. A Ásia se tornou o seu objetivo final. O último país seria aquele que nunca – nenhum brasileiro vivo – conheceria ou ouvira falar: Cazaquistão. Alguma vez um jogador brasileiro pensou em sair do morro do Alemão e ir jogar futebol no Cazaquistão?
Pois bem, a internet está noticiando a morte de um brasileiro, jogador de futebol, "Made in Brazil", ao fazer o aquecimento antes do jogo de um time do Cazaquistão. Ele morreu e foi retirado do campo e o seu time empatou com o adversário, por 0x0. Parece que ele fez falta.

Contas e cartas

deBarros conta
Neste mês fui obrigado a pagar juros de mora de três contas que me chegaram atrasadas, – além da data de vencimento – causando com isso prejuizo financeiro para as minhas pobres economias. O importante, nesse caso, é entender, como um empresa de tamanha responsabilidade, como os Correios e Telégrafos, pois a seu cargo fica a correspondência entre os cidadãos de um país, correspondências essas que trazem nas suas cartas esperanças no presente e no futuro. Declarações de amor e de paixões. Passagens tristes nas suas vidas. Passagens alegres de carinho e de amizade sincera. Ao mesmo tempo, cartas de ódio e de rancores. Promessas de retaliações e de cobranças. Enfim, pedaços de vidas que são externadas em simples cartas mas que não são entregues aos seus destinatários por essa empresa, neste infeliz país, que vive sob o regime de uma empresa estatal.
Será essa modalidade de estatal que candidatos a cargos eletivos querem para esse país? É esse o modelo de Estado Forte preconizado e desejado por políticos do Brasil? Se é esse, amigos, teremos um Estado falido sem mesmo antes de começar.
Pobre Estado Forte que não consegue, por pura incompetência, entregar aos seus destinatários as cartas, tão queridas, enviadas pelos seus remetentes aos seus amores afastados em campos de batalha, em trabalhos em outros paises, em hospitais internados por qualquer motivo ou em leitos de morte recebendo as últimas palavras de amor e de dor.
Estado Forte, foi o de Hitler e de Mussolini sem falar no Estado terrivelmente Forte de Lênin de Josip Stalin. Será esse Estado Forte desejado pelos postulantes a cargos eletivos?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A chuva de volta...

...por enquanto de leve.

O sol de volta

Thereza Collor faz mídia com livro de fotografias

por Eli Halfoun
Thereza Collor já ocupou muito espaço na mídia com vários assuntos (alguns que ela nem gosta de lembrar), mas agora faz a mídia com o lançamento de “Alagoas, um olhar”, seu primeiro livro de fotografias. Foram seis anos de trabalho para mostrar em 420 páginas a cultura, história e o povo de Alagoas. Foi Thereza quem concebeu, criou, produziu, fotografou e editou o material para “quem deseja conhecer a região e as particularidades de Alagoas além das informações encontradas nos guias de turismo”. O lançamento do livro que tem apoio do governo de Alagoas será no próximo dia 14 no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. O livro pode até não ser bom para ler, mas certamente é ótimo pra ver.

Experiência de idosos não pode ir para a lata de lixo

por Eli Halfoun
Não demora muito a população brasileira (e talvez mundial) de idosos será maior do que a de jovens. Vários estudos comprovam isso, assim como mostram que é possível ter longevidade até na saúde e na força física. Mesmo assim os idosos continuam sendo alijados, principalmente por aqui, do mercado de trabalho, de atividades sociais e muitas vezes até da vida como se já estivessem sobrando. Os velhos ainda podem ser muito úteis em vários setores e se não tem mais (mas isso só depois, às vezes bem depois, dos 80 anos) a mesma capacidade física para desenvolver alguns tipos de trabalho podem ser muito úteis como, por exemplo, excelentes e experimentados conselheiros e apaziguadores em um mundo cada vez mais desagregado e incompreensível também no sentido de um jovem não querer ouvir e muito menos entender outro jovem. Uma vez mais é a ciência quem garante que pessoas mais velhas “são mais sábias e sabem administrar conflitos humanos”.
O estudo avaliou 247 pessoas e foi feito pela Universidade de Michigan, Estados Unidos. A pesquisa diz que “não se trata de quantos fatos um pessoa conhece ou da capacidade de operar um controle remoto universal, mas da capacidade de lidar com desentendimentos”. O estudo conclui também que “os mais velhos têm maior probabilidade, na comparação com jovens e pessoas de meia-idade, de perceber que as pessoas podem ter valores diferentes, reconhecer incertezas, aceitar que as coisas mudam e reconhecer outros pontos de vista”. “O efeito da idade - diz ainda o estudo  – na sabedoria se mantém em todas as classes sociais, níveis de educação e de pontos de vista”.
Fica claro uma vez mais que tratando nossos velhos como estamos fazendo jogamos fora a sabedoria de quem já viveu muito para também ensinar muito. Idosos podem, sim, trabalhar e ser excelentes conselheiros para qualquer tipo de empresa. Experiência e sabedoria não precisam de força física. Só de vida vivida.

Ser oposição é...

...combater a ferro e fogo até o aumento dos aposentados.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Rio triste

foto/reprodução TV Globo

Uma pausa "fofa" no meio do dia de caos no Rio de Janeiro


por Jussara Razzé
Só um intervalo básico para descansar de tanta notícia ruim na cidade hoje...
Não dá vontade de ser gato numa hora dessas?

Lixo da história

por Gonça
Hoje, uma estátua do ditador Francisco Franco, que ensanguentou a Espanha, foi retirada de um quartel. Uma recente lei impede homenagens ao antigo regime dos fascistas espanhois. E o Brasil? Este ainda mantém cidades, pontes, escolas e viadutos batizados com os nomes dos generais-ditadores. Ainda bem que, na maioria dos casos, o povo vai nos apelidos muito mais legítimos e respeitáveis: a ponte é Rio-Niterói, o viaduto em SP é Minhocão... Que assim seja até que alguma lei jogue a memória desse pessoal na fossa da história.

O luxo está ficando um lixo. Quem diz é Ocimar Versolato

por Eli Halfoun
O estilista Ocimar Versolato, que durante muitos anos foi o nome brasileiro da moda mais respeitado em Paris, está morando agora na Itália, onde lança os produtos de sua linha de cosméticos. Sem papas na língua, Ocimar abriu o jogo em entrevista para Heloísa Tolipan sobre o sucesso da moda brasileira no exterior e garante que nossa moda não é respeitada em outros países, com exceção da moda praia “que tem um certo reconhecimento”. Ocimar acha que essa coisa de luxo ficou fora de moda de tanto que usaram a palavra indevidamente. Fala aí, Ocimar: “Primeiro a palavra luxo no Brasil virou arma de publicitários para vender conceito aos clientes. Tudo virou luxo. Temos vendedor de loja dando curso de luxo, temos marcas de tudo com versão luxo, então, agora, vamos inventar o novo luxo, como se luxo mudasses dependendo a que ele é associado. São piadas essas frases de efeito em época de crise, uma anedota. Luxo é luxo, novo luxo é frase de marqueteiro que deveria estar bem longe disso tudo, pois, quem não sabe o significado não deveria chegar perto”.

Fernanda Motta na capa

A bela modelo e apresentadora do "Brazil's Next Top Model", o reality show do canal Sony, é capa da Vogue Homem que está nas bancas. 

Publicidade também faz sua festa de prêmios

por Eli Halfoun
O Brasil distribui prêmios de montão (afinal, tudo aqui é motivo para festa) e a publicidade não poderia ficar de fora dessa fartura de troféus, diplomas e medalhas. A  Associação Brasileira de Propaganda entregará no dia 6 de maio o Prêmio Comunicação 2009 ao governador Sergio Cabral, do Rio, escolhido como Personalidade do Ano, para a agência Borghierhlowe, para o anúncio da TIM e para a Rede Record, eleita como o Veículo do Ano. A festa promete também homenagem especial ao projeto Olímpico Rio 2016. Tomara que a festa seja tão criativa como costumam ser nossos anúncios e não apenas um entra-e-sai de premiados com seus discursos geralmente demagogos.

Assalto milionário enriquece o nosso cinema

por Eli Halfoun
Se depender da violência, o cinema nacional não ficará sem assunto e inspiração. São tantos os episódios diários de uma violência cada vez mais inacreditável que muitos filmes podem ser produzidos “baseados em fatos reais”. O próximo terá como tema o assalto ao Banco Central de Fortaleza, em 2005, quando os ladrões levaram 164 milhões de reais através de um túnel de 78 metros e 70 cm de altura. O filme tem confirmadas as participações de Lima Duarte e Eriberto Leão com direção de Marcos Paulo e custará bem menos do que os ladrões roubaram na época ou no mensalão

Para anotar no seu caderninho de eleitor...

por Gonça
A parceria entre o público e o privado é geralmente suspeita e, nesse embate, o público quase sempre dança. Dois exemplos para você anotar no seu caderninho de eleitor e refletir bem sobre os efeitos danosos da entrega sem critério de funções públicas a empresas, a  esperta política do fim dos anos 90 que ainda implica em prejuízos para nós, usuários, as vítimas de sempre. Agora virou moda "renovar" as concessões de trens, metrô, estradas e outras. E renovar por mais 20 ou 30 anos. Quando o menos oneroso e mais benéfico ao usuário seria leiloar essas concessões ao fim dos prazos e buscar no mercado preços e serviços melhores.
No Rio, as mesmas empresas que fornecem os pardais e embolsam um percentual do dinheiro das multas também participam das juntas que julgam recursos contra as mesmas multas. É ilegal. Mas e daí? Em outra ponta, o Tribunal de Contas do Município contesta a renovação por mais 25 ou 40 anos da concessão da Linha Amarela. E, como se fosse um mero detalhe, descobre-se que a concessionária continuou cobrando dos usuários a CPMF, aquela mesma que foi extinta em 2007. Pergunta imbecil: isso não é um crime de apropriação indébita previsto no Código Penal? Alguém vai ser punido? Não, pelo jeito, vai ser premiado. Alô, eleitor! Anote os nomes de quem fez ou faz essas lambanças. Daqui a pouco batem à sua porta pedindo votos.

Tsunami na internet

por José Esmeraldo Gonçalves
Qual a mídia que mais cresceu no Brasil no ano passado? A internet. Qual a mais democrática, onde circulam notícias e opiniões diversificadas? A internet.
Agora, confira estes números: em 2009, 67.452 milhões de brasileiros acessaram a rede. Um aumento de 25,2% em relação ao ano anterior. A informação é do Ibope. Tais números afetam a cada dia, em modo crescente, a mídia tradicional. Jornais e revistas parecem ter de duas opções diante desse fenômeno irreversível de comunicação: aderir ou sucumbir. Quase todos estão aderindo, criando sites e lançando braços nas redes sociais. Mas, aparentemente, essa estratégia se volta excessivamente para o meio, a "ferramenta", e esquece do conteúdo. Não apenas o volume do conteúdo, mas a qualidade e, principalmente, a diversidade que blogs e sites transportam. Internet é território de opiniões, de livre informação. O que a mídia tradicional costuma omitir ou manipular, por interesse comercial ou ideológico, acaba mostrando sua cara em milhares de sites, blogs e twitter. Significa que essa alternativa, só por ser alternativa, tem total credibilidade e isenção? Não. Mas a mídia tradicional também não se sai bem nesse quesito. E, quem sabe, diante da diversidade de opiniões e informações da internet, você não construirá melhor sua própria posição em torno de um tema do que simplesmente se submetendo às idéias de um "formador de opinião" da mídia tradicional? Uma outra pesquisa, esta da PRWeek/PR Newswire Media entre profissionais americanos, indica que twitter, blogs e sites de rede social mudaram a maneira como os jornalistas trabalham: 46% usam blogs para pesquisas e 33% usam redes sociais com o mesmo objetivo.
Já o Ibope diz que os brasileiros de 16 anos ou mais de idade estão acessando a internet em qualquer ambiente (residências, trabalho, escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros). Os 67, 5 milhões de leitores de hoje crescem a uma razão de cerca de 1,7% a cada trimestre. Sai da frente. Isso aí é ritmo de tsunami.

Te cuida, celebridade

por JJcomunic
As celebridades reclamam da "invasão de privacidade". Não demora muito vão achar que isso é refresco em vista do que pode vir por aí. Nos anos 30, havia nos Estados Unidos revistinhas tipo Carlos Zéfiro que usavam a imagem das estrelas de Hollywood. Para disfarçar, mudavam o nome: Marlene Schmidt (em lugar de Dietrich), Carmen Banana (em vez de Miranda), por aí. Até o Gordo e o Magro foram "dublados" nesses quadrinhos pornôs. Agora, os fabricantes de bonecas infláveis resolveram apelar e fabricar clones de famosas & gostosas. Uma das mais vendidas é a boneca chamada "Ela não é Beyoncé". E se a moda pega por aqui?

A chuva inesperada que todos esperam. Menos as autoridades

por Eli Halfoun
Tudo bem que essa chuvarada toda foi um “castigo” da natureza que nós, que a estamos violentando, bem merecemos. Choveu água e choveram palavras com, como sempre, desculpas das autoridades dizendo uma vez mais que foi “um temporal inesperado” e que “nunca choveu tanto assim no Rio de Janeiro”. Inesperado como se vira e mexe as mesmas autoridades vêm a público falar de um “inesperado” que eles não esperam porque não querem? Esse ano mesmo, o inesperado bateu em nossas portas mais de uma vez e, portanto, não é uma visita surpresa. A verdade é que nós sempre esperamos que as autoridades façam obras e tomem outras providências que não contribuam para continuar nos deixando nesse mar de incompetência pública que cada chuva forte deixa boiar em sua superfície quando transforma a cidade em um rio inavegável. Tem, sim, culpa nossa também: precisamos aprender com urgência que encher as ruas de lixo que correm para os ralos e esgotos é encher nossas vidas de perigo toda vez que chove. As chamadas autoridades precisam resolver problemas de escoamento que se arrasta faz muitos anos. Nos temos obrigação de ajudar. Para nosso próprio benefício.

Cartão vermelho ameaça os interinos do futebol

por Eli Halfoun
Com o comando técnico de Gaúcho, o Vasco obteve sua segunda vitória consecutiva e parece ter afastado a crise que ameaçava o time e em conseqüência o clube. Crises no futebol são comuns em todos os times: vão e voltam com as vitórias e as derrotas e na maioria das vezes nem chegam a ser crises, a não ser nas páginas esportivas dos jornais. É até possível entender quando falta assunto mais “quente”. O que me parece muito difícil compreender em futebol, além da presença de cartolas que de nada sabem, é essa coisa de “técnico interino”. Isso lembra muito anúncios que oferecem vagas somente para quem tenha experiência. Como ter profissionais com experiência se lhes é negada a oportunidade de adquirir a exigida experiência? O “técnico interino” é um profissional com experiência em futebol dirigindo as chamadas divisões de base e, portanto, são eles, os interinos, que revelam os grandes jogadores. Um “técnico interino” só ganhará mais experiência para comandar o time principal quando não mais estiver ameaçado pela contratação de um técnico que, convenhamos, também já foi interino. Tem mais: é difícil, muito difícil, dirigir um time sabendo que é uma função ameaçada sempre pelo mesmo nome: interino. Os interinos de agora têm se mostrado muito mais competentes do que os técnicos renomados e no Vasco, Gaúcho parece ser um deles, como Andrade foi no Flamengo.

Charmoso hotel do Rio está entre os 480 melhores do mundo

por Eli Halfoun
Não é preciso ter a orla marítima como atração e cenário para ser um hotel charmoso, sofisticado e com serviço de primeira qualidade. Essas são três das características que fizeram com que o Hotel Fazenda Santa Tereza seja o único carioca entre os três brasileiros, a fazer parte da exigente relação do guia Relais & Chateau, considerado a bíblia mundial da hotelaria. Instalado em uma área de 4 mil metros quadrados de ex-fazenda de café do século 19, o Hotel Santa Tereza o hotel está agora entre os 480 de todo o mundo indicados no exigente guia que tem também os brasileiros Pousada Estrela D’Água, de Trancoso, Bahia, e o Resort Ponta dos Ganchos, de Santa Catarina. O charmoso Hotel Santa Tereza conquistou reconhecimento graças ao conceito de adotar 5 “cês” em seu funcionamento: cortesia, charme, caráter, calma, culinária. Para os orgulhos proprietários do novo indicado do guia Relais & Chateau o importante foi perceber que “hoje os hóspedes em férias não esperam aquela idéia de ostentação, brilhos e muita pompa e circunstância. A palavra de ordem do momento é requinte, acompanhado de um certo despojamento, atendimento personalizado e muita, muita personalidade”. Se os hotéis precisam de tudo isso, aos hóspedes basta ter dinheiro. Muito dinheiro. Tudo isso custa muito caro com a vantagem de que realmente vale o que custa e cobra.

E as águas de março chegaram em abril...

Imagem/Câmera da CET-Rio

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Luiza Brunet deles...





por Omelete
"Toujours en forme", assim a edição de abril da revista L"Officiel define a ex-modelo Cindy Crawford. Aos 44 anos... (Reproduções da edição com fotos de Peter Wetherell)

Integrantes do CQC querem mais humor para os paulistas

por Eli Halfoun
A boa turma do CQC pode até tentar fazer graça com artistas, políticos ou qualquer outro tipo de celebridade, mas não faz graça com o próprio sucesso e o dinheiro que vem com ele. Rafinha Bastos e Danilo Gentilli, dois dos repórteres-comediantes do programa decidiram investir os bons resultados financeiros de suas participações na televisão em uma casa noturna especializada na comédia em pé (stand up) que é aquela em que o comediante fica sozinho palco e tenta fazer o público rir, o que muitas vezes até consegue. A boate com 300 lugares recebeu o nome de Comediana, fica localizada na Rua Augusta em São Paulo e tem inauguração prevista para agosto. A idéia dos comediantes, que certamente subirão ao palco na noite da inauguração, é que o novo espaço “sirva de palco para humoristas nacionais e internacionais”. Resta saber se o que eles chamam de humoristas internacionais são aqueles que em pé ou sentados são verdadeiros comediantes atuando em Brasília.

Denúncia sem critério perde credibilidade

por Gonça
Alguns jornais denunciam hoje que a TV Brasil contratou uma produtora para fazer um série de programas por 2 milhões e tantos de reais. Pode até haver alguma irregularidade, que as autoridades investiguem, mas a própria matéria não mostra onde está a mutreta e admite que houve licitação legal para a contratação. Licitação, aliás, iguais àquelas que fundações ligadas a grande editoras participam e, muitas e muitas vezes, ganham. Várias empresas de comunicação têm projetos e lucrativos negócios com os governo municipais, estaduais e federal. Critério e isenção em denúncias veiculadas pela imprensa são bons quesitos e o leitor agradece.

Lula, um bom desempenho também nas entrevistas

por Eli Halfoun
Se tivesse todos os diplomas que se exige dele e não fosse o “analfabeto” que se quer fazer crer que é, Lula, ou seja, o presidente Luís Inácio da Silva, talvez não se saisse tão bem nas entrevistas que começa a conceder quase ao final de seu mandato, como se estivesse dando um até logo para seu entusiasmado e agradecido eleitorado. Na conversa que manteve no último domingo com os competentes jornalistas da Rede Bandeirantes, Lula deu uma aula de simpatia, de simplicidade e de como governar um país tão complicado como o nosso. Não dá para analisar tudo o que Lula falou (e falou bem), mas deu para perceber em cada um de seus interlocutores o respeito e a admiração que tem com Lula e com seu trabalho que, se ainda merece críticas (afinal, oposição é para isso), certamente as merece bem menos do que seus antecessores. Importante é que em suas entrevistas Lula joga limpo. Tão limpo quanto sempre jogou em sua vivência sindical e política. Lula está deixando o governo e está deixando também, como revelou na entrevista, um projeto pronto para ser realizado. Tomara que quem vier a substituí-lo não fuja da raia e não jogue no lixo, como costuma acontecer, um trabalho que só beneficiará o país e, portanto, seu povo. Não importa de quem seja a idéia, mesmo porque a idéia maior é continuar colocando esse país pra frente.

Crime anunciado

Viu o caso do menor que já foi detido 15 vezes, em São Paulo, por roubo? E não fica nem abrigado, como chamam? A justiça deve estar esperando que ele cometa um assassinato...

Isso não é relativo: genialidade de Einstein ganha exposição

por Eli Halfoun
A desculpa do almoço de Páscoa permitiu que você tomasse todas no fim de semana e agora é hora de variar. Tá afim de um bom programa cultural? Anote aí: nessa quarta-feira, dia 7, começa no Museu Histórico Nacional uma exposição sobre Einstein, o criador da Teoria da Relatividade (a teoria foi confirmada no Brasil com um eclipse solar em Sobral, Ceará, em 1919) e que é considerado um dos maiores símbolos da genialidade no século XX. A exposição chega ao Brasil com boas referências: já foi vista por mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo, desde que foi criada pelo Museu de História Natural de Nova York. Mais do que esmiuçar a obra do gênio o objetivo da exposição é “despertar a atenção do visitante sobre a obra de Einstein”, o que pode ser feito nas 10 seções durante as quais o visitante é apresentado à vida, à obra ao legado do cientista, com instalações que incluem tecnologia de ponta e recursos audiovisuais. No Brasil, onde Einstein esteve em 1925, aos 85 anos de idade, a exposição ganha mais atrações: 11 artistas foram convidados para representar o gênio utilizando diversas técnicas como grafite, pintura a óleo e colagem, entre outras. Depois desse genial banho de cultura, o visitante é quem certamente sairá com a língua de fora, como na foto que imortalizou a imagem de Einstein.

Palmas para os 119 anos do Jornal do Brasil

por Eli Halfoun
Talvez o Jornal do Brasil já tenha sido o mais lido, acreditado e respeitado em todo o país e especialmente no Rio, onde é editado e impresso. Credibilidade e respeitabilidade o Jornal do Brasil jamais perdeu - perdeu sim leitores, não exatamente por falta de qualidade informativa, mas sim por conta de uma concorrência que atingiu vários veículos, com exceção de O Globo, que se mantém em uma tranquila e merecida liderança de vendas e, é claro, de leitores. Quem é do meio (e até quem não é) é sabe que o Jornal do Brasil enfrentou e enfrenta uma grave crise financeira e que o esforço de seus profissionais jamais permitiu que o JB deixasse de circular por um único dia. O Jornal do Brasil é e sempre foi guerreiro e renovador: renovou na diagramação e na visão dos segundos cadernos (os de entretenimento) e mesmo em crise renovou no formato com o qual circula agora e que não tenho dúvidas acabará mais cedo ou mais tarde sendo adotado por todos os jornais brasileiros e talvez do mundo onde, aliás, muitos já circulam nesse formato de, digamos, tablóide gigante. O Jornal do Brasil está completando 119 anos - um aniversário que não pode deixar de merecer o entusiasmado parabéns de todos nós jornalistas que mal ou bem ainda temos no velho e sempre novo Jornal do Brasil um mercado de trabalho, além de uma importante trincheira em luta da democracia e, portanto, da fundamental liberdade de imprensa.

Revista diz Hola aos brasileiros a partir de junho

por Eli Halfoun
Quem gosta (e como tem gente que adora) de aparecer em fotos de revistas de celebridades, pode começar a ensaiar novas poses: confirmado para 15 de junho o lançamento da edição brasileira da revista espanhola Hola que nos últimos 50 anos tem feito a alegria das celebridades mundiais. O lançamento acontecerá com uma grande festa provavelmente com uma competição de pólo, já que Claudemir Siquini, o concessionário brasileiro da Hola é também editor da revista segmentada Pólo. Com a ex-Caras Andréa Dantas como diretora de redação, a Hola brasileira terá 60% de conteúdo tupiniquim e 40% com celebridades de fama mundial. Esse é o esquema que a Hola usa nos países em que circula.

sábado, 3 de abril de 2010

Lennon, perseguido e espionado nos Estados Unidos

por Gonça
Já está nos cinemas o documentário "Os EUA x John Lennon", de David Leaf e John Scheinfeld, que a face política do beatle John Lennon entre 1966 a 1976 e mostra como o governo norte-americano tentou silenciá-lo e expulsá-lo do país. No governo Nixon, em meio aos movimentos contrários à Guerra do Vietnã e ao preconceito racial, Lennon foi monitorado e perseguido. O filme utiliza fotos e vídeos de arquivos e entrevistas com testemunhas da época como Yoko Ono, Walter Cronkite, Carl Bern stein e Gore Vidal. (Foto:Divulgação) Veja o trailer. Clique AQUI

Dunga promete jogar um bolão na ABL

por Eli Halfoun
A Academia Brasileira de Letras também entra no jogo e se rende ao futebol realizando o primeiro dos seminários “Brasil, brasis” que terá como tema, claro, “Futebol e literatura”. A idéia de Marcos Villaça, o criativo presidente da ABL, é abrir cada vez mais as portas da sisuda Academia para o povo e os temas populares. O primeiro encontro está marcado para o próximo dia 8 e já tem confirmada a presença de um convidado muito especial: o técnico Dunga, que apesar da torcida contra está realizando um bom trabalho no comando da seleção brasileira e se convidado a falar promete cruzar a bola e não jogar na retranca.

Deu na Época...

por Gonça
Segundo Paulo Moreira Leite, "estava tudo certo no encontro de Fernando Henrique Cardoso com o eterno cacique do Distrito Federal Joaquim Roriz".
Menos o fotógrafo. Diz o colunista que "por razões compreensíveis" (que razões são essas que Paulo Moreira Leite tanto compreende?), os tucanos queriam manter o encontro em segredo. O PSDB não gostou. O encontro, para eles, tudo bem, nada que lhes incomode a ética, mas precisava o Brasil inteiro saber que FHC foi beijar a mão do polêmico Roriz para pedir voto pro Serra? Com foto e tudo? Hummmm? Bom, nenhuma supresa, FHC já se juntou a essa tropa nos seus mandatos e mais ainda na supeitíssima aprovação da emenda da reeleição. Mas eu, que votei no Lula, não achei que estava tudo bem quando ele se agregou a Jáder Barbalho, Sarney...  

Duzentos milhões de dólares para mais uma guerra no cinema

por Eli Halfoun
Os produtores de cinema e de seriados brasileiros, que costumam fazer verdadeiros milagres com a pouca verba de produção que conseguem a duras penas, podem morrer de inveja: 200 milhões de dólares foi quanto Steven Spielberg, Tom Hanks e Gary Goetzman gastaram para produzir o seriado de TV “The Pacific”. Filmado inteiramente na costa australiana, o seriado, com estréia prevista na HBO para o próximo dia 11, conta as batalhas entre soldados americanos e japoneses numa região distante na costa do Pacífico. O roteiro foi baseado numa história real. Aliás, episódios verdadeiros das guerras podem municiar o cinema por longos e longos anos, inclusive com fatos recentes. Infeliz e burramente o mundo continua em guerra. (Foto. Cena do Seriao "The Pacific"/Divulgação)

Pelé bate bola com Madonna e Zidane em campanha publicitária

por Eli Halfoun
Quem é rei nunca perde a majestade. Pelé que o diga: mesmo afastado dos campos de futebol há anos e perto de completar 70 anos de idade continua sendo solicitado garoto (?) propaganda. Seu mais recente trabalho publicitário é a campanha dos novos lançamentos da grife francesa Louis Vuitton. Tendo como companheiros de cena o também ex-jogador Zidane e a cantora Madonna, Pelé participa de vários comerciais e em um deles aparece em um bar ao lado dos dois companheiros de campanha tomando chope e cercado de malas e bolsa (da Vuitton, é claro) por todos os lados. Os mais engraçadinhos não perdem a oportunidade de fazer piadinhas de mau gosto e dizem que os três garotos propaganda devem estar escolhendo as novas malas e bolsas de viagem para ir até uma casa de repouso de idosos. Nem tanto, gente.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Revistas brasileiras não enxergam mulheres fora do "padrão"


por JJcomunic
Alô, editoras, vale dar um olhada na capa da Elle. E deixar de fingir que não enxergam modelos não-anoréxicas. A última edição da revista francesa tem uma matéria com Tara Lynn, de 27 anos, americana e dona de um restaurante. Tara é tamanho 46, plus-size, como as editoras de moda classificam. Mas aqui plus-size ainda é tabu nas principais publicações. Curioso é que há muitas editoras, digamos, gordinhas. Mas são estas que geralmente detonam as semelhantes. Vá entender. (Reproduções/Elle)

Chegou o jornalista-robô. Literalmente...

O robô do seriado Perdidos no Espaço...
...se multiplicou nos humanoides do filme "Robôs".

Os simpáticos R-3 e D-2 de "Guerra nas Estrelas".
por JJcomunic.
Escritores - como Ray Bradbury - e o cinema - dos filmes B dos anos 50 a séries como "Perdidos no Espaço" e produções como "2001 Odisseia no Espaço" e "Guerra nas Estrelas" - já fantasiaram sobre um mundo dominado por robôs ou controlado por inteligência artificial. Cientistas japoneses parecem ter uma fixação nessa busca. O império do sol nascente produz protótipos de robôs para múltiplas funções: faxineiro, garçom, um dançarino performático, recepcionista etc. Mas agora os japas partem para uma investida mais ousada. Um tiro tecnológico que pode abater jornalistas já abalados com o fim do diploma e a virtual desregulamentação da profissão que o fim do canudo trouxe no embalo. Vem aí o jornalista-robô. E robô mesmo, não do sentido de submisso, classificação que a máquina sugere e muitos incorporam. Cientistas do Laboratório de Sistemas Inteligentes da Universidade de Tóquio anunciam o jornalista do futuro. Esse cyberrepórter, montado sobre a estrutura de um segway, é capaz de observar ambientes, relatar fatos, filmar, fotografar, gravar áudios, fazer entrevistas e até pesquisa na internet já que trabalha conectado à rede. Escreve e publica direto na web. Será ideal para uso em guerras e situações de risco.
No últimos 20 anos, especialmente, é forte o impacto da tecnologia na produção de notícias. Expressões como lauda (a folha de papel formatada para texto), pasta de pesquisa (os recortes de jornais e revistas que eram o "google" do passado. A Manchete, no prédio do Russel, reservava um andar inteiro para fileiras de estantes com essas pastas que davam suporte aos repórteres e redatores). Os plantonistas, em um tempo sem celulares, coisa inimaginável para as novas gerações, se comunicavam com bips (o aparelhinho que avisava que a redação estava querendo falar com o repórter e sinal de que ele teria que ir ao telefone público mais próximo). Laptops, máquinas digitais, Iphones, banda larga... mudaram o modo de fazer jornalismo. Agora, o avanço da tecnologia ameaça deslocar o próprio jornalista. Diante de tudo o que está escrito acima, não duvide de que eles chegam lá. Te cuida, William Bonner (e Fátima Bernardes). Vocês podem ser substituidos na bancada e levar um "boa noite" das versões sofisticadas de D-2 e R-3.

Veja o trailer do novo filme de Angelina Jolie

O filme estreia no Brasil só no dia 30 de julho mas você já pode ver aqui o trailer de "Salt" com Angelina Jolie no papel de Evelyn, uma agente da CIA que é amante de um agente russo. (Foto Divulgação/Columbia Pictures). Clique AQUI