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sábado, 15 de dezembro de 2012

Massacre de Newtown: sangue respinga nos defensores do self service e do delivery de pistolas e fuzis

por JJcomunic
O sangue derramado na escola primária de Newtown, pequena cidade em Connecticut, respinga nos políticos americanos - especialmente os ferrenhos defensores da liberação das armas para todos -, e em parte da opinião pública que é a favor dessa política da morte. O massacre que agora deixou 26 mortos é o quinto só este ano. O total de vítimas já ultrapassa o cifra 50. Ou  ponto 50, como eles gostam. A tragédia deve servir de alerta ao Brasil que por pressão da opinião pública adotou controle de venda de armas. Mas vale prestar atenção: há no nosso Congresso suspeitos projetos que amolocem esse controle. O Brasil paga seu preço pela liberaçaõ de venda de armas nos Estados Unidos: boa parte das pistolas e fuzis que abastecem bandidos por aqui vem de lá em fluxo continuo. Os jornais noticiam que a mãe do assassino de Newtown, também morta na chacina, foi quem comprou uma das pistolas utilizadas, além de um fuzil poderoso. Simples assim; escolheu, botou as armas no carrinho de compras, providenciou bastante munição e abasteceu o arsenal que vitimaria crianças e adultos. O lobby das armas é tão forte nos Estados Unidos que o país, após o 11 de setembro, criou ínúmeras formas de controles dos cidadãos na guerra contra o terrorismo mas não foi capaz de impôr obstáculos à venda aberta de armas leves e até de grande calibre. Obama, que se emocionou ao comentar a tragédia na TV, insinuou que é hora de mudar esse quadro. Na última campanha, ele pouco tocou no assunto. Fabricantes de armas são grandes financiadores de políticos de todos os estados. Apertar o cerco implica em perda de votos.  Mercadores de armas tamém por força do poderio financeiro recebem apoio de boa parte da mídia, com destaque para jornais regionais. É um nó difícil de desfazer. Custará muitos massacres e muitas vidas ainda.